EM SÍNTESE|"Sexually Transmitted Electricity" – Lobster
By:
Rui Dinis
Bocejo? Como, se não há tempo?
Põe-se a rolar “Sexually Transmitted Electricity”, novo disco dos Lobster, e imagina-se o suor estampado nos rostos de Guilherme Canhão (guitarra) e Ricardo Martins (bateria). Chega a ser aflitivo só de imaginar tal explosão, pensar em parar tal torrente sonora, quase diabólica, crua como a carne mais vermelha, que emerge do som produzido pela dupla; puro e duro – no seu verdadeiro sentido. Genericamente, a guitarra contorce-se, distorce-se, enrola-se pela bateria enlouquecida, cavalgante, estonteante – às vezes, até numa estranha serenidade. Pelo meio, fica uma dose de loucura e alguma insanidade especialmente bem vinda. Os quase famosos power-rangers , cavaleiros de um asfalto em brasa, servem-nos em “Sexually Transmitted Electricity” uma imprescindível aventura de noise-rock.
O disco foi produzido por Paulo Miranda e Rodrigo Cardoso, no AMPstudio.
Põe-se a rolar “Sexually Transmitted Electricity”, novo disco dos Lobster, e imagina-se o suor estampado nos rostos de Guilherme Canhão (guitarra) e Ricardo Martins (bateria). Chega a ser aflitivo só de imaginar tal explosão, pensar em parar tal torrente sonora, quase diabólica, crua como a carne mais vermelha, que emerge do som produzido pela dupla; puro e duro – no seu verdadeiro sentido. Genericamente, a guitarra contorce-se, distorce-se, enrola-se pela bateria enlouquecida, cavalgante, estonteante – às vezes, até numa estranha serenidade. Pelo meio, fica uma dose de loucura e alguma insanidade especialmente bem vinda. Os quase famosos power-rangers , cavaleiros de um asfalto em brasa, servem-nos em “Sexually Transmitted Electricity” uma imprescindível aventura de noise-rock.
O disco foi produzido por Paulo Miranda e Rodrigo Cardoso, no AMPstudio.
Ouvir o novo single de “Sexually Transmitted Electricity”
.
“Sexually Transmitted Electricity” – Lobster
(Bor Land, 2007)
Rock Experimental
www.wearelobsters.com
www.myspace.com/wearelobsters
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