Crítica | A Ilha – Nicolas Cage volta INTENSO em Suspense da Netflix

Nicolas Cageé aquele docinho da festa que uns amam, outros odeiam. Com uma carreira recheada de sucessos e fracassos, é difícil definir exatamente em qual categoria ele se enquadra. Fato é, entretanto, que o ator hollywoodiano está de volta e com tudo, estrelando um longa atrás do outro seja nos cinemas, seja nos streamings, trazendo ao público tanto novos trabalhos quanto alguns não tão recentes assim, como o filme ‘ A Ilha’, de 2019, mas que recém chegou à plataforma da Netflixe, desde então, não sai do Top 10mais assistidos pelos usuários.

Buddy( Luke Benward, de ‘ Dumplin’) está precisando de grana. Jovem, com uma esposa que não trabalha e uma filha recém-nascida, ele precisa prover o sustento da casa, e está buscando qualquer tipo de serviço. Quando um colega o indica para consertar a cerca de um cliente, Buddynão pensa duas vezes, afinal, isso significaria dinheiro vivo na mão e, quem sabe, garantiria uma noite de sexo com sua esposa, que anda insatisfeita com a própria vida. Porém, um furacão está a caminho da cidade, e Buddynão consegue acabar o conserto a tempo, ficando, assim, preso na casa do casal Fancy( KaDee Strickland) e Walter( Nicolas Cage). O problema é que, embora cheios da grana, esse casal esconde segredos muito sombrios…

Gravado em Grand Isle, Louisiana, ao sul dos EUA (aliás, este é o nome original do filme), o título de ‘ A Ilha’ não faz o menor sentido em português, uma vez que em nenhum momento deixa parecer que a trama se passa em alguma parte de um arquipélago. Além desse problema básico de marketing, o roteiro de Rich Ronatcom Iver William Jallahé por muitas vezes confuso, especialmente no início e no fim. É como se os dois tivessem tido uma grande ideia (vamos botar um sujeito comum preso na casa de um casal psicopata cheio de armas) e não soubessem muito bem como desenvolvê-la, arrumando um início fraco para justificar as atitudes do protagonista (como a informação gratuita de que a esposa não sente vontade de fazer sexo com ele há seis meses tão somente para autorizar que Buddytenha relações sexuais com outra pessoa mais pra frente na história), e um final ainda mais confuso, com um personagem que se diz ex-marinheiro mas que no fim aparece com um uniforme que não é nem da Marinha, nem do Exército, nem de lugar algum.

Mas se tirarmos de lado a motivação e a resolução, o meio de ‘ A Ilha’, que é o suspensepropriamente dito, é um bocado envolvente, e faz a gente meio que esquecer o que levou o protagonista até lá e querer descobrir o que rola naquela mansão de horrores. Stephen S. Campanellidirige um filme que entrega certo nível de tensão, mas que se cerca de tantos elementos aleatórios, que acaba confundindo a gente. Curiosamente, o diretor alega que algumas cenas foram, inclusive, gravas com iPhone!

Entre excessos e faltas, ‘ A Ilha’ é um suspense dramático irregular que vale por um Nicolas Cagecanastrão e psicótico, que agradará tanto aos fãs quanto aos haters, entregando uma atuação que nos faz lembrar dos clássicos papéis de sua carreira.

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