Crítica | Cemitério Maldito: A Origem SURPREENDE com bons sustos e história inédita

O autor Stephen Kingnunca sai de moda na indústria hollywoodiana. Após o sucesso estrondoso de ‘ It – A Coisa‘, que se tornou a maior bilheteria da história para um filme de terror (US$ 700 milhões mundialmente), mais adaptações do autor começaram a ser produzidas.

Seus livros trazem histórias impactantes, densas, complexas e extremamente difíceis de adaptar. Quando a transição é bem sucedida, temos filmes brilhantes – vide ‘ O Iluminado‘, ‘ Conta Comigo‘, ‘ À Espera de um Milagre‘, entre vários outros.

Considerado um dos livros mais assustadores de King, ‘ Cemitério Maldito‘ (Pet Sematary) já havia sido adaptado aos cinemas pela diretora Mary Lambertem 1989, em um filme de baixo orçamento que se tornou um cult no imaginário dos fãs – e traz uma das cenas mais chocantes do cinema (muitas pessoas têm pesadelos até hoje com a cena do bebê sendo atropelado pelo caminhão, inclusive esse que vos escreve).


Em 2019, tivemos um remake um pouco menos assustador que o original, mas ainda assim assistível. Apesar do péssimo final e dos efeitos especiais duvidosos, o filme rendeu alguns bons sustos e atuações decentes.

Eis que agora a Paramount+ investe na pré-sequência ‘ Cemitério Maldito: A Origem ‘, feita direto pro streaming.

O roteiro, escrito por Lindsey Anderson Beer(‘ Sierra Burgess é uma Loser ‘) com ajuda do diretor do remake ( Jeff Buhler), pega um pequeno trecho do livro de Kingaonde Jud Crandall conta a tragédia do seu amigo Timmy e o expande para uma história maior, adicionando novos elementos que não estavam no original.

A história volta para 1969 para contar a história do jovem Jud Crandall, interpretado por Fred Gwynne na adaptação original, e por John Lithgow, no remake de 2019.

Ele sonha em deixar sua cidade natal, Ludlow, Maine, para trás, mas logo descobre segredos sinistros enterrados e é forçado a enfrentar uma história familiar sombria que o manterá para sempre conectado a Ludlow.

Juntos, Jud e seus amigos de infância devem lutar contra um antigo mal que tomou conta de Ludlow desde a sua fundação e, uma vez descoberto, tem o poder de destruir tudo em seu caminho.

Não deixe de assistir:

Estreando na direção, Lindsey Anderson Beerconsegue criar uma atmosfera tensa e assustadora, aliada por vários Jumpscares que realmente funcionam e me fizeram pular na sala do cinema.

O Cemitério Maldito, que no remake era tomado por uma neblina feita em CGI totalmente tosca, dessa vez é mostrado à luz do dia enquanto descobrimos mais detalhes sobre sua origem e como a cidade de Ludlow foi construída em torno dele. E o interessante é que, para mim, essa história de origem funcionou bastante – principalmente por ser algo original.

Entre remakes e sequências, é gostoso ver uma história inédita nunca antes contada – ainda mais na franquia, que já sugou tudo o que podia do livro do Stephen King.

Mas nem tudo são flores: com diálogos por vezes superficiais e uma edição picotada, Cemitério Maldito: A Origem ‘ funciona melhor mesmo como um telefilme, e consegue usar seu baixo orçamento a seu favor com efeitos práticos bem feitos e uma maquiagem realmente realista. 

Se você procura bom sustos sem grandes pretenções, Cemitério Maldito: A Origem ‘ é uma boa pedida! 

  • Assistido durante o Fantastic Fest 2023 em Austin, no Texas!

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