Crítica | Desaparecido para Sempre – Minissérie de Harlan Coben para Netflix é um intricado suspense conspiratório

Harlan Cobenhá anos é sinônimo de best-seller, e agora é também sinônimo de sucesso internacional. O escritor estadunidense é autor de dezenas de thrillerscujos direitos de tradução foram adquiridos por diversos países. Há pouco tempo Harlan Coben(que é apaixonado pelo Brasil) fechou contrato com a Netflix, que vem aos poucos adaptando sua obra no formato de sériese minisséries. É assim que chega agora à Netflixa minissériefrancesa ‘ Desaparecido para Sempre’, a quarta parceria entre o autor e a plataforma de streaming.

Guillaume Lucchesi( Finnegan Oldfield) é um jovem estudante de Administração em 2010 quando ouve um barulho estranho na casa de sua namorada, Alice( Mila Ayache), que é sua vizinha. Ao chegar lá, a vê afogada na piscina da casa, ao mesmo tempo em que vê um homem misterioso ( Tómas Lemarquis) perseguir seu irmão, Fred( Nicolas Duvauchelle), que leva um tiro e cai no mar, ficando desaparecido para sempre. Sete anos se passam e, apesar desse trauma no passado, Guillaumese tornou um assistente social com um coração enorme, que dedica seu tempo a ajudar jovens imigrantes em Nice, na França. Porém, quando sua atual namorada, Judith Conti( Nailia Harzoune) desaparece, ele decide revirar o país de ponta cabeça para descobrir o paradeiro da mulher que ama, e, para isso, contará com a ajuda de seu chefe e grande amigo, Costa( Guillaume Gouix).

Dividido em três tempos diferentes – 2010, 2017 e dias atuais – ‘ Desaparecido para Sempre’ consegue contar uma história redonda e intrigante em apenas cinco episódios de mais ou menos quarenta minutos de duração. Essa é uma característica de Harlan Coben, que constrói suspensese thrillersmirabolantes cheios de elementos, que partem do sujeito comum que de repente se vê envolvido em uma intrincada rede conspiratória que o força a sair de sua zona de conforto em prol de sua própria sobrevivência e/ou de sua família. Embora seja uma construção bastante comum em histórias de ação, por exemplo, o diferencial de Harlan Cobené centrar o protagonismo no sujeito comum, fora do estereótipo do vingador brucutu de um filme/história de ação.

Isto dito, o roteiro de David Elkaïme Vincent Poymiroconsegue fazer uma boa adaptação do livro homônimo, costurando o quebra-cabeças bem devagar, à medida que o próprio protagonista vai descobrindo as informações. Entretanto, esse vai e vem no tempo dá uma cansada (funciona melhor no livro), e talvez pudesse ter sido melhor trabalhada para não haver tanto corte. Outro ponto que sobra na trama é o desvio para contar o background de um dos personagens, envolvido com um grupo de supremacia racial. Não precisava. Ainda assim, as peças finais do enredo são colocadas de maneira catártica, satisfazendo toda a curiosidade do espectador – mérito compartilhado com o diretor Juan Carlos Medina, que encontrou saídas para segurar o ritmo da história e manter o espectador interessado até o fim.

Ainda que as atuações não entreguem grande carga dramática, a produção francesa ‘ Desaparecido para Sempre’ conquista pela ótima história conspiratória, que cumpre a missão de nos entreter. Para quem curte um bom suspense, é uma boa dica de minissériemaratonável que dá nó na cabeça e que só se esclarece literalmente no fim.

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