Crítica | Indecente – Suspense sensual de Nora Roberts ganha PÉSSIMA adaptação na Netflix

Nora Robertsé uma best-sellerestadunidense cuja carreira e o sucesso não são mais discutidos: há décadas publicando romances amorosos, a maioria dos quais centrados em protagonistas femininas, a escritora já vendeu milhões de cópias no mundo inteiro, e é uma das que mais vende aqui no Brasil. O que nem todo mundo sabe é que, além de escrever romances românticos, a autora também possui um pseudônimo, J.D. Robbs, através do qual se dedica mais a escrever histórias de suspense policiale, às vezes, de sobrenaturalurbano. Eventualmente, as duas assinaturas da autora se cruzam em uma mesma temática, como podemos ler no livro ‘ Virtude Indecente’ ( 2017), cuja adaptação ao audiovisual acaba de chegar à plataforma da Netflixsob o título ‘ Indecente’.

Grace Miller( Alyssa Milano, a Phoebede ‘ Charmed’) é uma famosa escritora de romances policiais, especialista em construir e desvendar perfis de assassinos. Tudo isso na ficção, claro, porque na vida real Graceé apenas uma mulher solteira. Quando recebe a ligação de sua irmã, Kathleen( Emilie Ullerup), pedindo urgência para que fosse vê-la, Gracenão pensa duas vezes e vai até a casa de Kat. Enquanto passa um tempo na casa da irmã, Graceconhece Ed( Sam Page), vizinho de Katque, por consciência, é também um investigador policial. Certa noite, enquanto os dois conversavam, um assassino cruel entra na casa de Kate a mata, e, por causa desse crime horrível Gracee Edirão se juntar para descobrir a verdadeira identidade e a motivação do assassino de Kathleen.

Apesar de ser inspirado na obra da renomada autora, ‘ Indecente’ é um filme indecentemente mal executado. O roteiro de Edithe Swensene Donald Martintraz cenas que, por mais de uma vez, não fazem conexão com o resto do enredo, ficando soltas e trazendo confusão. Exemplo disso é o clássico “vou construir uma cena no ponto de vista de outro personagem do nada só para poder evidenciar para o espectador quem é o assassino”; esse é o pior erro que um roteirista de suspense pode praticar, e é o que ocorre neste filme, para a nossa impaciência.

Também a diretora Monika Mitchellleva sua porção de responsabilidade na produção. Há uma penca de cenas em que quase é possível ouvi-la gritar “ação!” logo no início, de tão engessado que o elenco está, mostrando que a montagem e a continuidade dormiram no ponto. Quer dizer, cabia à diretora perceber essa falta de fluidez entre as cenas, inclusive de exigir mais de seu elenco – que, a ver, não é composto por atores de primeira viagem. Ainda que o casal protagonista tenha química, a desenvoltura investigativa fica bem amadora, ao ponto da escritora se sobrepor à toda força policial, tomando a frente na maioria das falas.

Muito aquém do clima envolvente das histórias de Nora Roberts, ‘ Indecente’ é uma grande frustração. De indecente mesmo só temos a produção do longa, tratado de maneira ingênua para um filme com o elenco que tem e com o aval e verba da Netflix. Com uma boa historinha de mal realizada, não é das melhores produções do gênero na plataforma.

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