Crítica | Já era Hora – Filme na Netflix procurar dar direção aos Workaholics

O tempo é o senhor do destino. Com uma proposta interessante de navegar nos caminhos indecifráveis que podem se abrir no destino, o longa-metragem italiano  Já era Hora , disponível na Netflix, através de um ótimo protagonista, nos conta uma história cheia de altos e baixos na vida de um advogado atrapalhado, consumido pelo trabalho que vê seu mundo virar de cabeça pra baixo quando percebe estar saltando de forma aleatória para o ano seguinte. Remake da produção australiana  Long Story Short , escrito e dirigido por  Alessandro Aronadio  ( Renato Sannio  também assina o roteiro),  Já era Hora  provoca uma vasta reflexão existencial.

Na trama, conhecemos o advogado Dante ( Edoardo Leo) que após uma peculiar situação, que tinha tudo para ser constrangedora, acaba conhecendo uma delicada e romântica ilustradora chamada Alice ( Barbara Ronchi). Eles logo começam a namorar e a morar juntos. Cheios de planos e aos trancos e barrancos mantendo acesa a paixão no casamento, o casal sofre com a falta de tempo de Dante, um workholic consumido pelas quase inacabáveis horas que se dedica ao trabalho. Certo dia, Dante se vê preso em uma situação angustiante, começa a perceber que está pulando de forma aleatória para o futuro, de ano a ano, o fazendo viver alegrias e tristezas como se fosse um espelho do que, daquela forma que vive o presente, seria seu futuro.

Como fazer o tempo passar devagar? O protagonista embarca em descobertas, dentro de uma espécie de paradigma sobre suas próprias convicções pessoais, Dante se vê com a possibilidade de olhar à frente mas tendo que consertar o que era no seu antigo presente através das situações que se apresentam nesse futuro que chega do nada na sua rotina. Embarcando no faz de conta, o espectador tem a chance de refletir sobre temas que podem envolver um casamento: os conflitos, as crises, a terapia de casal, a gravidez, a traição, as escolhas difíceis, a separação, a paternidade.

Já era Hora com seu ritmo eletrizante, aposta no meio, com seu desfecho indefinido, com seu início baseado no absurdo mundo da hipótese. É um projeto para se fazer pensar sobre a vida, principalmente para pessoas de meia idade, onde as crises nesse momento chave de nossa trajetória nos levam a pensar adiante, em como serão as coisas no futuro a partir das ações no presente.

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