Crítica | ‘Sobrenatural: A Porta Vermelha’ tem terceiro ato ASSUSTADOR que faz valer o ingresso

Uma das características com as quais os fãs de filme de terrorpodem se acostumar é que boa parte dos sucessos acabam se tornando franquias. Isso acontecia nos anos 1980, considerados a era de ouro dos filmes de terror, nos anos 1990, com as novas produções centradas em núcleos jovens como ‘ Pânico’ e ‘ Eu Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado’, e também acontece agora, com a hoje já consolidada franquia ‘ Sobrenatural’. Encabeçada pela BlumHouse, chega hoje ao circuito nacional o mais novo capítulo dessa história, ‘ Sobrenatural: A Porta Vermelha’.

Depois dos episódios traumáticos dos dois primeiros filmes Dalton( Ty Simpkins) e Josh( Patrick Wilson) decidem seguir adiante para viver como uma família feliz. Para tal, optam por um tratamento de hipnose capaz de fazê-los esquecer completamente os traumas que vivenciaram. Dez anos se passaram, mas, em vez de serem uma família feliz, a coisa toda meio que desandou: Joshse separou da esposa Renai( Rose Byrne) e seus filhos Daltone Foster( Andrew Astor) mal falam com ele. Uma vez que Daltonestá se mudando para a universidade na semana seguinte, Joshse oferece para leva-lo, numa tentativa de reatar os laços com o filho. Porém, o contato com a técnica inovadora de uma professora de artes irá desbloquear uma porta do subconsciente de Dalton, e muitos monstros acabarão ganhando a liberdade…

A franquia ‘ Sobrenatural’ fez muito sucesso de público especialmente porque a história era a centrada no personagem de Josh, interpretado pelo ator Patrick Wilson, que também fazia parte de outra franquia de terrorde sucesso, ‘ Invocação do Mal’. Isso ajudou a criar um vínculo com o espectador, favorecendo os filmes, que entregavam boas histórias. Em ‘ Sobrenatural: A Porta Vermelha’, o centro do enredo se desloca para o filho mais velho do casal, hoje um jovem rapaz. Até aí, tudo bem, afinal, o último filme da franquia também não foi protagonizado pelo seu próprio protagonista. A questão é que a escolha de Ty Simpkinspara o papel principal acabou conferindo ao seu principal personagem um ar bem blasé . As cenas de Daltonpintando são tão caricatas quanto as lágrimas que escorrem no seu rosto em determinada cena de impacto dramático. O problema é que mais da metade do filme é carregado por esse núcleo, do qual se salva apenas Chris( Sinclair Daniel), a nova e carismática amiga do rapaz.

Se por um lado 2/3 do filme é um embromation sem fim no drama particular de Dalton, ao menos na última parte a produção de James Wanfinalmente agrada, numa sequência imersiva no sobrenatural e no inconsciente, mostrando que os nossos piores monstros são aqueles que os psicólogos gostam de tratar. Com interessantes jump scares pontuais em seu desenvolvimento, é a reta final do filme de Patrick Wilsonque realmente faz valer a pena a sua estreia na direção.

O roteiro de Leigh Whannelle Scott Teemsnão traz nada de novo para quem viu os primeiros filmes da franquia, mas para quem está chegando no rolê agora é como se a passagem de bastão para o núcleo jovem resgatasse todos os bons momentos de terror da franquia e os apresentasse como novidade aos novos espectadores. Em suma, para quem não viu nada, o filme entretém; para quem viu tudo da franquia, ‘ Sobrenatural: A Porta Vermelha’ entendia.

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