BILIDEQUIDE
(Parte I)
Evelyn Heine

No velho oeste ele nasceu.
Bilidequide era o rei do laço, o rei do gatilho, o rei do "saloon".
Tinha um bigodão maior do que a cara.
Tinha uma paciência menor do que a pupila de seu olho.
Qualquer coisinha, Bili virava bicho.

- Chegou o vassoura! - disse algum maluco, rindo de seu bigode.
- BANG! BANG! - Bili já ia atirando.
Quem era esperto, saía de perto.
Quem era tapado, ficava furado.

Um dia, o xerife disse:
- Quero Bili vivo ou morto, aqui! Quem pegá-lo ganhará uma recompensa de mil moedas de ouro.
E o xerife nem tinha mil moedas de ouro! Mas ele sabia que ninguém ia conseguir mesmo.
- Só que Bili, além de ser o rei de tudo, também era muito sabido.
Combinou com uma de suas namoradas, Beth Rebolante, que ela iria levá-lo até o xerife. Depois, os dois dividiriam as mil moedas de ouro.

E, no dia seguinte, foi isso o que eles fizeram.

- Pocotó, pocotó! - Chegaram Bili e Beth com seus cavalos.
- Aqui está Bilidequide, xerife! - disse Beth Rebolante.
- Minha nossa! - levou um susto o pobre homem.

- Vamos! - disse Bili para o xerife - Entregue logo as moedas de ouro para a moça!
O coitado do xerife tremia feito vara verde.
- M-mas, m-mas, B-B-Bi-bili, e-eu não... não t-tenho to-todo esse di-dinheiro!

Bilidequide foi ficando vermelho de raiva! Saíam raios de seus olhos, fumaça de sua cabeça... e ele sacou a arma!

E agora? O que acontecerá com o xerife? E com Bili? CLIQUE AQUI para ler a continuação desta história.

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