Reflexões acerca do que a Bíblia revela e declara sob a ótica cristã autêntica. Nada porém substitui a leitura pessoal da Bíblia, a inerrante Palavra de Deus. LEIA A BÍBLIA! Salmos 119:105 Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.
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sábado, 2 de junho de 2018
DEUS TEM SIM ESCOLHAS!
J á a algum tempo um querido irmão, um cristão e crente inspirador, um escritor profícuo escrevera um artigo em seu blog abordando a soberania de Deus sob o aspecto estrito calvinista, é claro que discordo dele e dos reformados e calvinistas nesse aspecto, embora seja inútil mais um desgastante debate sobre o tema, e embora pudesse pela nossa amizade falarmos mais uma vez pessoalmente sobre o assunto, preferi fazer agora uma exposição pública por dizer oferecendo não um debate acalorado e emocional mas uma segunda visão do assunto.
É oportuno recordar que toda a construção teológica/filosófica de João Calvino se origina em uma pergunta sincera do mesmo a respeito do motivo pelo qual católicos da sua época e não ateus modernos vaidosos da nossa ciência contemporânea e de filósofos materialistas não entendiam e se convertiam à Salvação em Cristo. Até aí tudo bem, pergunta perfeita e cabível e uma resposta errada: "porque não podiam" e uma justificação mais filosófica que teológica totalmente bíblica, por não terem sido predestinados à salvação.
Logo na cosmovisão calvinista os salvos foram preteritamente escolhidos para ser salvos e os demais não-salvos para serem perdidos. Trata-se de um roteiro proto que apenas se cumpre desde "antes da fundação do mundo" até um fim inexistente ou perdido na eternidade. Daí tudo o que se segue teologicamente é apenas um esforço inconsciente de justificar essa premissa. Esforço que busca justificar algo que inconscientemente se sinta naturalmente insustentável à luz da racionalidade mais simples.
No referido artigo de título "Deus não tem escolhas" entre, muito bem escrito e articulado, em um estilo bastante agradável literariamente, o querido irmão defende que Deus não tem escolhas não por ser livre, mas por sempre na sua suprema perfeição só poder escolher a melhor opção de todas as opções possíveis. Mais ou menos a extrema e oposta oposição do pobre predestinado à perdição que não pode fazer a única escolha que o salvaria, a única coisa certa que seria crer em Cristo.
O irmão articulista embora em tese reconheça que a Deus todas as coisas sejam possíveis o prende e o amarra na sua própria perfeição. Deus nessa cosmovisão é refém da sua onisciência à semelhança do rei Midas cujo toque transformava tudo e ouro e que finalmente morreu só e faminto sem poder sequer se alimentar. Essa não parece seguramente ser melhor percepção de quem seja Deus e do que Ele possa fazer.
Levado para o espaço dos acontecimentos reais, os mais tristes episódios, bem como os mais felizes e louváveis, são todos, no mesmo balaio, resultados de uma pretensa melhor escolha de Deus, como se até os piores desastres tivessem um bom resultado, o melhor resultado, empurrado sempre para um futuro que escape às nossas mais imediatas e também tardias percepções.
Não é isso que a própria Bíblia nos mostra e nem tão pouco o que os fatos mais cotidianos também nos parece mostrar tão facilmente. Aliás todas as formas de determinismo, seja o cristão ou o pagão, mais antigo, parece consolar os homens falsamente pretendendo um desfecho distante e consolador que atenue a percepção da dura realidade com suas perdas irrecuperáveis e seus erros imperdoáveis.
O Deus que se autor revela na Bíblia, e isso é um ponto, notadamente importante, não um Deus filosoficamente imaginado para formar uma compreensão humana, não é um Deus preso pelos seus próprios atributos, como um ser que tenha toque e não consegue se livrar de suas manias e de seu auto condicionamento. O Deus autor revelado na Bíblia é um Deus livre!
Porém o fato de ser totalmente livre não o faz imprevisível como é o deus Alá no Corão e no islamismo, em que o mesmo criador não é confiável pois jamais se pode ter certeza do que fará. O Deus bíblico difere na sua autor revelação dos deuses das diversas mitologias presos em lutas e reféns de divindades maiores e também menores do que si mesmos. Satanás, Lúcifer não representa um dualismo opostamente correspondente a Deus mas ao que parece certamente a uma oposição mais estrita aos seres humanos, a nós. A queda humana, através de Adão e Eva é uma queda da espécie humana e não do universo ou de outros seres anteriores e posteriores à humanidade, embora o levante e rebeldia angélica seja claramente anterior à criação da Terra e da própria humanidade.
Dessa forma a revelação bíblica se destina à humanidade em um absoluto e restrito recorte da história humana dentro de um contexto muito maior que seja os Céus, todos e cada Céu e toda a realidade, certamente muito maior e além de nossa própria história e realidade do ponto de vista humano. ou seja quem Deus é e como se comporta é algo muito além do que podemos supor a partir da nossa humanidade. Uma realidade decididamente maior e muito além do recorte da existência humana já existira e existirá de algum modo além.
Logo pensar que Deus não impedira um acidente ridículo e evitável como alguém que coçara o ouvido com a chave de uma caminhoneta em movimento a alta velocidade em uma rodovia travando o volante, matado a esposa do motorista incauto, não pode ser a melhor escolha de Deus se de fato ele escolhera e determinara esse fato bizarro ( esse é um relato real de um um colega professor irmão do motorista que causou esse desastre ) é algo que escapa a uma razoabilidade e que beire a alguma insanidade. Mas é isso que um calvinista acredita em tese e finalmente e acredita como fenômeno normal e inteligível e louvável.
Poderia citar o próprio João Calvino em detalhes pouco lembrados de sua biografia: Calvino acometido de tuberculose pregou durante quatro anos em sofrimento com a doença, dois dos últimos sentados em uma cadeira, certamente contaminando outras muitas pessoas. Hoje a tuberculose em todas as suas modalidades podem ser tratadas e curadas facilmente enquanto também ateus e promíscuos podem ter suas vidas mantidas mesmo com AIDS graças aos avanços científicos e médicos. Logo uma pretensa 'melhor escolha de Deus' não pode ser a melhor explicação para esses eventos específicos e nem tão pouco para outros categoricamente imagináveis.
Mas a parte de paixões teológicas e filosóficas a Bíblia responde essas questões ou elas estão lá misteriosamente maquiadas ou de difícil achado?
Do ponto de vista prático e observável todos os acontecimentos são de uma plularidade incontável e matematicamente imaginada mas imensurável. as diversas liturgias e cultos dentro da própria igreja cristã protestante esconde as verdadeiras convicções e posições sejam denominacionais ou individuais, embora para líderes, clérigos, religiosos e fiéis seja francamente mais importante agradar aos homens que a Deus.
Não é a toa que a úncia fé elogiável pelo Senhor Jesus tenha sido justamente do Centurião romano e não de um mestre judaico fariseu. eu e você não precisamos ser "calvinistas" ou "arminianos", "pentecostal" ou "não pentecostal"... nem mesmo católico, ortodoxo ou anglicano, mas "crentes" e crentes no que a Bíblia nos revela inexoravelmente.
O Senhor Jesus já dissera claramente: " A Deus TODAS AS COISAS SÃO POSSÍVEIS". É claro igualmente que essa declaração se referia não só mas além das curas de doenças que fez e além dos menos realizados mas também grandemente realizados como as resurreições de mortos e até algo singular que escapa a nossa atenção; a longevidade de João que podeira viver, se o Senhor Jesus o decidisse, por mais de longos dois mil anos, até os dias de hoje e mais exatamente até a vinda do próprio Senhor Jesus na sua segunda vinda.
Em outra passagem das Escrituras vemos claramente que a "LOUCURA DE DEUS É MAIS SÁBIA QUE A DOS HOMENS." O interessante que fica claro nesse episódio e nessa declaração que o pensar de Deus e o pensar dos homens são independentes. Isso é perceptível igualmente quando compreendemos que desobediência é a capacidade exata de não obedecer a outrem. Somos amigos do Senhor Jesus quando fazemos o que Ele nos manda, ou seja podemos fazer exatamente o oposto e do nosso jeito. Qual foi o erro de Caim? prover um sacrifício, embora desagradável e dispendioso, já que teria que obter um animal de seu irmão, seria o certo, mas Caim criara uma teologia do seu jeito, impôs a Deus o seu culto e às suas regras e conveniência teológica.
Os defensores do determinismo teológico cristão asseveram que um "Deus" que admitisse liberdade humana e um desenrolar histórico à margem de sua rígida vontade não seria "soberano" e refém do ser humano. Entretanto vemos até os próprios deterministas fazendo "escolhas" todos os dias, seja a cor do carro, a mulher ou o homem amado, onde morar, profissão, quantos filhos ter, os nomes dos mesmos, o time de futebol, preferências musicais, o tipo de smartphone, etc, etc.
Quem escolhe tantas coisas, incluindo o que vai comer no almoço ou no lanche não pode dizer sim eu creio em Cristo?
Eles se defendem dizendo que não! que no caso específico da salvação não podem compreender as coisas de Deus por estar"mortos" e mortos não têm por esse estado, escolha! Entretanto quando o Senhor Jesus exortou seus ouvintes ao arrependimento, não pareceu estar falando a defuntos putrefatos e imóveis... ele disse claramente se eles não se arrependessem igualmente pereceriam como os acidentados fortuitamente pela queda da torre!
O arrependimento é um ato humano e ele é que exatamente separa ao longo do tempo salvos de perdidos e não nenhum determinismo teológico!
A Bíblia revela maravilhosamente que as "escolhas de Deus" não se baseiam unicamente no purismo intelectual e de conhecimento, mas no PRAZER!
Isso significa que Deus faz muitas coisas, não por serem as melhores finalmente, mas pelo prazer em beneficiar um ser humano. A fé de uma pessoa, de um ser humano, pode ser tão prazerosa a Deus que Deus intervem em favor dessa pessoa. milagre nessa perspectiva é uma exceção, uma intervenção divina que pode nem ter antecedente jurídico. Deus, dessa forma não está preso a um roteiro pré escrito sabe-se quando mas pronto a interferir em favor de alguém que lhe agradara com uma fé singular em determinado momento.
A mulher que argumentou junto a Jesus dizendo que até os cães comem das migalhas que caem das mesas de seus donos, recebeu a cura da filha... o Senhor Jesus falava exatamente de um roteiro, os judeus em primeiro lugar, a eles se oferecia as bençãos primeiramente mas pela fé da mulher estrangeira ela foi atendida na sua necessidade.
A universalmente conhecida oração do "Pai nosso" é um pedido diário para a intervenção divina diária em nossas vidas com toda a demanda e pecularidade dos desafios humanos de cada um de nós.
Deus tem sim escolhas, e a Ele todas as coisas são possíveis, independentemente do que determinada teologia cristã define, limita ou diz! creia nisso hoje e agora mesmo e se liberte das amarras denominacionais e teológicas, fique sempre com a revelação bíblica em toda a sua plenitude e eficácia!
Por Helvécio S. Pereira
domingo, 22 de junho de 2014
COMO AS PESSOAS ERAM ( OU FORAM ) SALVAS ANTES DO NASCIMENTO DE JESUS CRISTO?
A
lgo que muitas pessoas fora da igreja, não cristãos e até uma boa parcela de cristãos totalmente mal informados acerca das verdades mais basilares do próprio cristianismo, como grande parte de católicos romanos, kardecistas que se autodenominam cristãos, é exatamente o fato de uma pessoa ser salva somente através de Jesus Cristo!
Essas pessoas não aceitam ou não conseguem entender que um ser humano não é salvo por nada que faça, pelo tipo de cidadão propositivo, não criminoso, caridoso, cheio de bons ideais, pai e mãe de família exemplares, filhos excepcionais, filantropo, etc, mesmo não crendo ou negando ativamente toda a revelação acerca de Deus como é exposta nas Escrituras judaico-cristãs. Acham uma absurda injustiça! algo irrazoável!
Aceitam essas pessoas a validade de todo esforço religioso, desde que tenha como ação e efeito boas coisas. Outros, no caso dos ateus, além de negarem a existência de um Deus pessoal, questionam o fato, com certa dose de razão de tantos religiosos serem o oposto do que apregoam ou ensinam além de julgarem mitológica tudo o que a Bíblia diz sobre pecado, redenção, céu e inferno.
Outros como os espiritualistas e entre eles os kardecistas, como movimento inicialmente contra o que chamam de terrorismo cristão à época apregoado pelo catolicismo romano, a terror espalhado entre as pessoas sobre a morte e o inferno, embora a morte e o inferno com o seu terror não seja um erro católico romano, mas uma revelação bíblica, que hoje a igreja católica se negue a ensinar com ênfase a pregar aos seus fieis.
Enfim, os que não creem se esforçam em todos os níveis, em negar algo que lhes é grandemente incômodo, um Deus que julgue, que condene e que a priori não aprove coisas que aprovamos todos os dias, tanto individual e pessoalmente como em níveis mais altos na sociedade, na filosofia, na ciência, na politica e até na religião. Estamos sempre ansiosos e ativos em fazer com que o que achamos que as coisas são, segundo o nosso agrado e expectativas, prevaleça sobre uma realidade que não gostamos e não desejamos nos sujeitar, nem agora, nem no futuro, nem na eternidade.
Se já é bastante difícil aceitar o Plano da Salvação bíblica, e por parte de nós crentes, deixarmos esse plano inteligível, coerente, para que os de fora, as demais pessoas, enfim os que ainda não creem possam crer, outro problema é responder para nós mesmos e aos de fora, a interrogação de como era antes de Jesus vir e morrer na cruz para a nossa salvação?
Ou seja: mesmo para os que já creem, e essa resposta não muda nada no que diz a salvação pessoal de quem vive no presente momento e nos que nascem, viverão e morrerão em um futuro, qual será a resposta real a ser dada?
Gostaria de lembrar que todas as religiões com seus mitos, todos os credos, e mesmo dentro do cristianismo tecnicamente como religião, não há plano redentor, tanto pessoal, individual, tanto quando se pensa na humanidade toda, como o Plano Bíblico ( como é revelado nas Escrituras ) da Salvação. Todos os outros, e os desvios dentro do próprio cristianismo, são gambiarras toscas, um desejo de se encontrar uma solução mais perfeita e mais justa que a encontrada pelo próprio Deus.
A salvação Bíblica é a melhor e mais justa forma de salvar todos os seres humanos! Ninguém poderá arguir a Deus dizendo em sua defesa própria: Deus não foi justo e não me deu oportunidades justas! eu não mereci ir para um inferno, mesmo querendo ser salvo!
Voltarei a esse assunto ao final dessa postagem. O ponto agora é: como as pessoas que viveram antes de Cristo puderam ser salvas?
Para entendermos isso, devemos voltar bastante no tempo, e imaginar certas situações singulares, distinguindo certas realidades.
Simplificadamente a ciência aposta e ensina em todas as escolas, particularmente em todo o Ocidente, que a vida é uma evolução e resultado autônomo de um pressuposto desenvolvimento químico e depois biológico, de modo que uma linda e jovem mulher, piloto de caça, soldado e miss universo israelense, só é o que é depois de um longo caminho ( longo demais , milhões de anos ) com milhares e incontáveis mulheres diferentes e não tão desenvolvidas como ela é hoje em pleno século XXI. Entenderam? Isso significa direta e simplificadamente que temos ao longo da história humana, humanos tão diferentes que é bem razoável a ideia que a maioria não era como nós, dando sustentação à compreensão no século XV, por parte da Igreja Católica que negros e índios não tinham alma. Não era a ciência que dava essa base, mas hoje, incrivelmente é a própria ciência que nos sugere isso. ainda que nas entrelinhas.
O que a Bíblia diz?
A Bíblia nos diz que o primeiro homem era exatamente igual ao homem do século XXI ! Não havia diferença entre Adão e Eva e entre eu e você! Não imposta que a humana mais antiga tenha sido encontrada, ela viveu há dez, onze mil anos, em Lagoa santa, em um sítio próximo a Belo Horizonte, Minas Gerais, próximo de onde escrevo essa postagem. Pela ciência, Luzia era diferente, pela Bíblia Luzia era igual a Angelina Jolie. Claro o fundamento para o que eu digo, mesmo no campo da ciência e bastante complexo e escapa à compreensão da maioria das pessoas. Mas essa é a verdade.
Um outro ponto é que Luzia e qualquer ser humano do passado, incluindo o homem do Himalaia, encontrado congelado com suas roupas, pele, e carnes intactos, perambularam e nascera e sobreviveram até suas mortes em condições culturais, educação, e portanto cosmovisão bem diversa da nossa, mas biologicamente e espiritualmente segundo a Bíblia eram como cada um de nós. Hoje mesmo nas condições mais díspares, todos os seres humanos, segundo a Bíblia são seres com condições basilares exatamente iguais. Temos todos, segundo a Bíblia, corpos, almas e espíritos. Para a ciência somos tanto quantos os animais, atribuindo-se dignidade,valor quando se convém e abstraindo essa dignidade e valor quando se é igualmente conveniente.
Um outro ponto bíblico importante é que Adão e Eva, diferente de nós que dependemos da mediação de uma cultura, circunstância histórica e nacional, de educação formal, da ciência e de uma religião ou filosofia, algo inimaginável para a ciência até como hipótese, é que Adão e Eva conheciam a Deus! Deles até Noé, o conhecimento foi perdido, de Noé até nós ele foi preservado e várias vezes redescoberto.
Esse esquecimento de deus e das coisas de Deus é que gerou inumeráveis seres humanos nascidos e vividos à sua própria sorte, e irremediavelmente perdidos. O conhecimento de Deus deve ser passado por homens ( e nunca por anjos ) de geração para geração. Se uma geração se esquece de Deus e não repassa esse conhecimento às próximas essas estarão perdidas irremediavelmente. A culpa não é de Deus!
MAS COMO SE DAVA A SALVAÇÃO ANTES DE JESUS CRISTO?
Gostaria de lembrar que todas as religiões com seus mitos, todos os credos, e mesmo dentro do cristianismo tecnicamente como religião, não há plano redentor, tanto pessoal, individual, tanto quando se pensa na humanidade toda, como o Plano Bíblico ( como é revelado nas Escrituras ) da Salvação. Todos os outros, e os desvios dentro do próprio cristianismo, são gambiarras toscas, um desejo de se encontrar uma solução mais perfeita e mais justa que a encontrada pelo próprio Deus.
A salvação Bíblica é a melhor e mais justa forma de salvar todos os seres humanos! Ninguém poderá arguir a Deus dizendo em sua defesa própria: Deus não foi justo e não me deu oportunidades justas! eu não mereci ir para um inferno, mesmo querendo ser salvo!
Voltarei a esse assunto ao final dessa postagem. O ponto agora é: como as pessoas que viveram antes de Cristo puderam ser salvas?
Para entendermos isso, devemos voltar bastante no tempo, e imaginar certas situações singulares, distinguindo certas realidades.
Simplificadamente a ciência aposta e ensina em todas as escolas, particularmente em todo o Ocidente, que a vida é uma evolução e resultado autônomo de um pressuposto desenvolvimento químico e depois biológico, de modo que uma linda e jovem mulher, piloto de caça, soldado e miss universo israelense, só é o que é depois de um longo caminho ( longo demais , milhões de anos ) com milhares e incontáveis mulheres diferentes e não tão desenvolvidas como ela é hoje em pleno século XXI. Entenderam? Isso significa direta e simplificadamente que temos ao longo da história humana, humanos tão diferentes que é bem razoável a ideia que a maioria não era como nós, dando sustentação à compreensão no século XV, por parte da Igreja Católica que negros e índios não tinham alma. Não era a ciência que dava essa base, mas hoje, incrivelmente é a própria ciência que nos sugere isso. ainda que nas entrelinhas.
O que a Bíblia diz?
A Bíblia nos diz que o primeiro homem era exatamente igual ao homem do século XXI ! Não havia diferença entre Adão e Eva e entre eu e você! Não imposta que a humana mais antiga tenha sido encontrada, ela viveu há dez, onze mil anos, em Lagoa santa, em um sítio próximo a Belo Horizonte, Minas Gerais, próximo de onde escrevo essa postagem. Pela ciência, Luzia era diferente, pela Bíblia Luzia era igual a Angelina Jolie. Claro o fundamento para o que eu digo, mesmo no campo da ciência e bastante complexo e escapa à compreensão da maioria das pessoas. Mas essa é a verdade.
Um outro ponto é que Luzia e qualquer ser humano do passado, incluindo o homem do Himalaia, encontrado congelado com suas roupas, pele, e carnes intactos, perambularam e nascera e sobreviveram até suas mortes em condições culturais, educação, e portanto cosmovisão bem diversa da nossa, mas biologicamente e espiritualmente segundo a Bíblia eram como cada um de nós. Hoje mesmo nas condições mais díspares, todos os seres humanos, segundo a Bíblia são seres com condições basilares exatamente iguais. Temos todos, segundo a Bíblia, corpos, almas e espíritos. Para a ciência somos tanto quantos os animais, atribuindo-se dignidade,valor quando se convém e abstraindo essa dignidade e valor quando se é igualmente conveniente.
Um outro ponto bíblico importante é que Adão e Eva, diferente de nós que dependemos da mediação de uma cultura, circunstância histórica e nacional, de educação formal, da ciência e de uma religião ou filosofia, algo inimaginável para a ciência até como hipótese, é que Adão e Eva conheciam a Deus! Deles até Noé, o conhecimento foi perdido, de Noé até nós ele foi preservado e várias vezes redescoberto.
Esse esquecimento de deus e das coisas de Deus é que gerou inumeráveis seres humanos nascidos e vividos à sua própria sorte, e irremediavelmente perdidos. O conhecimento de Deus deve ser passado por homens ( e nunca por anjos ) de geração para geração. Se uma geração se esquece de Deus e não repassa esse conhecimento às próximas essas estarão perdidas irremediavelmente. A culpa não é de Deus!
MAS COMO SE DAVA A SALVAÇÃO ANTES DE JESUS CRISTO?
A resposta é através de Cristo!
Como? Tanto hoje como no passado a salvação se dá pela comunhão advinda da crença em Deus, com a diferença que o nome de Deus dado entre os homens para a salvação é Jesus ( nenhum outro nome dado aos homens para serem salvos ). Jesus é Deus, é o próprio Deus que no passado não havia se revelado. De Adão a todos, os que criam em Deus, aguardavam pela história da queda, uma redenção, ou seja a reabilitação do homem e da raça humana. Sabiam, pois aprendiam antes de qualquer religião como instituição, que Deus faria algo para lhes salvar. Todos os que sabiam dessa verdade, morreram na esperança futura desse acontecimento. Os que nasceram em lugares e em populações que negaram essa revelação e esperança morreram sem salvação.
Semelhantemente hoje, se alguém nunca ouviu de Cristo, não terá meios para crer, sem crerem não poderão obviamente serem salvos. O Plano de Deus é justo, e quando alguém se perde, se perde pela descrença dos seres humanos antes ou em volta de si, não por culpa de Deus. Fato bastante triste, é que muitos se perderão vivendo em sociedades com informação religiosa, cristã e bíblica. Enquanto tantos não tiveram oportunidade, outros as têm e as ignoram ou simplesmente as rejeitam.
Enoque andou com Deus e Deus para si o tomou. Enoque fora ensinado sobre Deus e amou a Deus. Hoje mesmo em lugares isolados e em sociedades sem a revelação bíblica, os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento as obras de suas mãos. Por sermos todos em todos os tempos iguais, por termos a eternidade em nossos corações conforme reiteram as Escrituras, qualquer ser humano pode se questionar e legitimamente dirigir seus olhos para cima de si, e falar com um Deus perceptível do modo mais imediato e simples. A um coração inquiridor e inocente que queira conhecê-lo Deus não Se omitirá. Muitos dirão, mas o pecado original, impede o homem de buscar a Deus. Não! o pecado não impede o homem de si perguntar a si mesmo sobre Deus. A própria dor e solidão da vida empurra esse mesmo homem a buscar Deus, tateando, É fato que o amor o pecado impede em boa dose que esse mesmo homem busque a Deus, pois esse homem sente que Deus não aprovaria suas más obras, essa é a diferença.Mas ninguém está predestinado ao inferno ou à salvação, eis que a salvação através da pessoa de Jesus Cristo, muitas vezes bate a porta, dependendo do dono da casa ( do coração ) que abra a porta e deixe o Salvador entrar.
"Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração" palavras de Deus ditas ao povo de Israel. Se dizemos que Deus não muda, que é total e plenamente confiável e fiel, essa verdade é prevalente a todos os homens em todas as épocas e circunstâncias. É verdade hoje e agora. A mesma Escritura afirma que "Deus resiste aos soberbos!" Toda auto-afirmação é resistida por Deus. Essa talvez a maior e mais terrível barreira para a salvação de cada um. O soberbo julga que o Plano de Deus para a salvação do homem, nem é bom, nem é justo, nem é necessário, e começa-se a duvidar de uma série de detalhes colocando-se alternativas rotas, que transformam Deus em mentiroso. O Espírito de Deus não irá indefinidamente deixar-se ser confrontado pelo homem. Quem precisa ser salvo, depende de ser salvo? Será Deus ou o simples homem?
Longe de Deus, sem o conhecimento dEle, sozinhos como na parábola do Filho Pródigo, sofrendo e a mercê de perigos e despojamentos inimagináveis, expostos a vergonha e a dor, a sofrimentos e injustiças, a privação de sonhos e de honra, à densas trevas mentais e espirituais? a não termos respostas confiáveis em todos os sentidos e de toda sorte? a si ter uma vida breve e injustificável? como não crer em tão grande salvação? Como se achar o mais sábio, mais justo, e mais engenhoso do que o próprio Deus?
Assim como os céus são mais altos que a terra, assim é a sabedoria de Deus mais sabia do que a dos homens. Não se ache sábio aos seus próprios olhos. Hoje é o dia da Salvação! Se em Sodoma e Gomorra tivessem sido feito os milagres que aqui foram feitos ( lugar em que Jesus pregava, próximo a Betsaida ) há muito teriam eles se arrependido com caco e cinza. Essa passagem fala exatamente (e dá provas ) da circunstâncias para a salvação. Uns têm oportunidade para serem salvos e não a reconhece e outros se as tivessem teriam provavelmente crido.
Uns tem oportunidade e coragem, como o homem da parábola do tesouro encontrado em um campo. outros são tímidos, têm dúvidas, são lentos em tomar uma decisão e a oportunidade se vai e não há outra. Há outros que creem mas não sobrevivem ao tempo, como na parábola do grão de trigo entre as pedras. Há outros que não guardam a fé, o que criam um dia de forma simples para a sua salvação misturada com o fermento dos fariseus se transforma em outra fé, que não corresponde a fé bíblica, simples e suficiente para a salvação, se tornando apenas religiosos, ainda que autodenominados cristãos e crentes.
Alguém pode dizer muito apropriadamente: mas eu não creio na Bíblia, no cristianismo, sou de outra religião, tenho a minhas crenças sobre esse assunto, ou até mesmo que Deus nem sequer existe. Pois bem, meu amigo e amiga, tomara que você tenha todas as condições intelectuais e morais para fazer essa objeção e mais fazer um exame de fato trabalhoso, para perceber que fora do que preconiza o verdadeiro cristianismo, todas as demais cosmovisões são fantasiosas.
E mais: se o Plano da Salvação Bíblico lhe parece estranho, digo-lhe que, é o único que quem o anuncia dá garantias e provas de que ele ( o plano da salvação só e somente em Jesus Cristo ) é verdadeiro. E convenhamos: se você não experimentou a salvação em Cristo, você não tem nada melhor, nada mais seguro, na verdade você não tem nada! Se morrer agora você sabe que segundo a sua descrença, você não tem certeza nenhuma! Que tal examinar, ouvir, entender e ter a oportunidade de crer e ser salvo? Faça isso! Ao homem está ordenado nascer e morrer uma úncia vez vindo após isso o juízo! Lembre-se ( ou leia ) a parábola do Rico e do Lázaro.
Finalmente a Bíblia diz enfaticamente que cada um dará conta de si mesmo a Deus! E aquele que está em pé tome cuidado para que não caia. Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e todas as demais coisas lhes serão acrescentadas. Que essa mensagem simples seja tão válida para nós e tão anunciada com eficiência e urgência, a todos os demais que ainda não creem e não são portanto salvos.
Que o nosso Deus nos abençoe guarde-nos na genuína fé nEle, hoje e até o dia final. Amém!
Por Helvécio S. Pereira
(*) as referências bíblicas foram omitidas para dar agilidade ao texto, você porém e deve verificá-las em sua própria Bíblia. Boa sorte, Deus o (a ) abençoe!
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Como? Tanto hoje como no passado a salvação se dá pela comunhão advinda da crença em Deus, com a diferença que o nome de Deus dado entre os homens para a salvação é Jesus ( nenhum outro nome dado aos homens para serem salvos ). Jesus é Deus, é o próprio Deus que no passado não havia se revelado. De Adão a todos, os que criam em Deus, aguardavam pela história da queda, uma redenção, ou seja a reabilitação do homem e da raça humana. Sabiam, pois aprendiam antes de qualquer religião como instituição, que Deus faria algo para lhes salvar. Todos os que sabiam dessa verdade, morreram na esperança futura desse acontecimento. Os que nasceram em lugares e em populações que negaram essa revelação e esperança morreram sem salvação.
Semelhantemente hoje, se alguém nunca ouviu de Cristo, não terá meios para crer, sem crerem não poderão obviamente serem salvos. O Plano de Deus é justo, e quando alguém se perde, se perde pela descrença dos seres humanos antes ou em volta de si, não por culpa de Deus. Fato bastante triste, é que muitos se perderão vivendo em sociedades com informação religiosa, cristã e bíblica. Enquanto tantos não tiveram oportunidade, outros as têm e as ignoram ou simplesmente as rejeitam.
Enoque andou com Deus e Deus para si o tomou. Enoque fora ensinado sobre Deus e amou a Deus. Hoje mesmo em lugares isolados e em sociedades sem a revelação bíblica, os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento as obras de suas mãos. Por sermos todos em todos os tempos iguais, por termos a eternidade em nossos corações conforme reiteram as Escrituras, qualquer ser humano pode se questionar e legitimamente dirigir seus olhos para cima de si, e falar com um Deus perceptível do modo mais imediato e simples. A um coração inquiridor e inocente que queira conhecê-lo Deus não Se omitirá. Muitos dirão, mas o pecado original, impede o homem de buscar a Deus. Não! o pecado não impede o homem de si perguntar a si mesmo sobre Deus. A própria dor e solidão da vida empurra esse mesmo homem a buscar Deus, tateando, É fato que o amor o pecado impede em boa dose que esse mesmo homem busque a Deus, pois esse homem sente que Deus não aprovaria suas más obras, essa é a diferença.Mas ninguém está predestinado ao inferno ou à salvação, eis que a salvação através da pessoa de Jesus Cristo, muitas vezes bate a porta, dependendo do dono da casa ( do coração ) que abra a porta e deixe o Salvador entrar.
"Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração" palavras de Deus ditas ao povo de Israel. Se dizemos que Deus não muda, que é total e plenamente confiável e fiel, essa verdade é prevalente a todos os homens em todas as épocas e circunstâncias. É verdade hoje e agora. A mesma Escritura afirma que "Deus resiste aos soberbos!" Toda auto-afirmação é resistida por Deus. Essa talvez a maior e mais terrível barreira para a salvação de cada um. O soberbo julga que o Plano de Deus para a salvação do homem, nem é bom, nem é justo, nem é necessário, e começa-se a duvidar de uma série de detalhes colocando-se alternativas rotas, que transformam Deus em mentiroso. O Espírito de Deus não irá indefinidamente deixar-se ser confrontado pelo homem. Quem precisa ser salvo, depende de ser salvo? Será Deus ou o simples homem?
Longe de Deus, sem o conhecimento dEle, sozinhos como na parábola do Filho Pródigo, sofrendo e a mercê de perigos e despojamentos inimagináveis, expostos a vergonha e a dor, a sofrimentos e injustiças, a privação de sonhos e de honra, à densas trevas mentais e espirituais? a não termos respostas confiáveis em todos os sentidos e de toda sorte? a si ter uma vida breve e injustificável? como não crer em tão grande salvação? Como se achar o mais sábio, mais justo, e mais engenhoso do que o próprio Deus?
Assim como os céus são mais altos que a terra, assim é a sabedoria de Deus mais sabia do que a dos homens. Não se ache sábio aos seus próprios olhos. Hoje é o dia da Salvação! Se em Sodoma e Gomorra tivessem sido feito os milagres que aqui foram feitos ( lugar em que Jesus pregava, próximo a Betsaida ) há muito teriam eles se arrependido com caco e cinza. Essa passagem fala exatamente (e dá provas ) da circunstâncias para a salvação. Uns têm oportunidade para serem salvos e não a reconhece e outros se as tivessem teriam provavelmente crido.
Uns tem oportunidade e coragem, como o homem da parábola do tesouro encontrado em um campo. outros são tímidos, têm dúvidas, são lentos em tomar uma decisão e a oportunidade se vai e não há outra. Há outros que creem mas não sobrevivem ao tempo, como na parábola do grão de trigo entre as pedras. Há outros que não guardam a fé, o que criam um dia de forma simples para a sua salvação misturada com o fermento dos fariseus se transforma em outra fé, que não corresponde a fé bíblica, simples e suficiente para a salvação, se tornando apenas religiosos, ainda que autodenominados cristãos e crentes.
Alguém pode dizer muito apropriadamente: mas eu não creio na Bíblia, no cristianismo, sou de outra religião, tenho a minhas crenças sobre esse assunto, ou até mesmo que Deus nem sequer existe. Pois bem, meu amigo e amiga, tomara que você tenha todas as condições intelectuais e morais para fazer essa objeção e mais fazer um exame de fato trabalhoso, para perceber que fora do que preconiza o verdadeiro cristianismo, todas as demais cosmovisões são fantasiosas.
E mais: se o Plano da Salvação Bíblico lhe parece estranho, digo-lhe que, é o único que quem o anuncia dá garantias e provas de que ele ( o plano da salvação só e somente em Jesus Cristo ) é verdadeiro. E convenhamos: se você não experimentou a salvação em Cristo, você não tem nada melhor, nada mais seguro, na verdade você não tem nada! Se morrer agora você sabe que segundo a sua descrença, você não tem certeza nenhuma! Que tal examinar, ouvir, entender e ter a oportunidade de crer e ser salvo? Faça isso! Ao homem está ordenado nascer e morrer uma úncia vez vindo após isso o juízo! Lembre-se ( ou leia ) a parábola do Rico e do Lázaro.
Finalmente a Bíblia diz enfaticamente que cada um dará conta de si mesmo a Deus! E aquele que está em pé tome cuidado para que não caia. Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e todas as demais coisas lhes serão acrescentadas. Que essa mensagem simples seja tão válida para nós e tão anunciada com eficiência e urgência, a todos os demais que ainda não creem e não são portanto salvos.
Que o nosso Deus nos abençoe guarde-nos na genuína fé nEle, hoje e até o dia final. Amém!
Por Helvécio S. Pereira
(*) as referências bíblicas foram omitidas para dar agilidade ao texto, você porém e deve verificá-las em sua própria Bíblia. Boa sorte, Deus o (a ) abençoe!
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domingo, 25 de setembro de 2011
CUIDADO COM UMA FALSA SEGURANÇA: VOCÊ PODE PERDER A SUA SALVAÇÃO! AVISO: VOCÊ PRECISA TÊ-LA! VOCÊ PRECISA MANTÊ-LA!
JIMMY SWAGGART E RICARDO GONDIM JUNTOS EM 1987
E ssa reflexão embora tenha esse subtítulo, como será visto a seguir, não é sobre esses dois homens, esses dois pastores, outrora tão ativos na obra de Deus, e nem tão pouco um julgamento, um juízo de suas atuais condições, mas sobre a forma como nós cristãos evangélicos encaramos a realidade da salvação na vida do crente. O vídeo, o registro, de um evento memorável a trinta e três anos atrás, é apenas prova de como qualquer um de nós de fato muda com o tempo, e muda na nossa relação com Deus e fé na Sua Palavra.
Indubitavelmente a Bíblia, as Sagradas Escrituras judaico-cristãs, a única fonte reveladora de Deus e de Sua visão das coisas, da forma de fato fiel, de como Ele vê a sua criação e nós mesmos. Ou seja, a realidade revelada na Bíblia, gostemos ou não, é de fato, repito, a única realidade, a plena verdade. E a Bíblia nos fala de uma grande salvação. Salvação de forma bem direta, é um livramento de um perigo ou desastre iminente e terrível. Se alguém é salvo é salvo de algo grande e claramente terrível. Não ser salvo quando poderia ter tido a chance de sê-lo, é um desastre maior e algo terrivelmente lamentável.
Sob esse aspecto Deus provê para nós ( e a Bíblia o declara enfaticamente através da boca de Paulo ) uma tão grande salvação. Multiplique infinitamente o maior prêmio da maior loteria do mundo ganhado por um mísero cartão de seis números, e nem assim chegaríamos tão próximo de algo que se comparasse a salvação Bíblica através da pessoa e da obra de Jesus Cristo. Quem rejeita essa tão grande salvação é no mínimo louco, néscio, autêntico suicida espiritual. Zomba de Deus hoje, mas terá toda a eternidade para lamentar um erro que poderia ser facilmente evitado, um erro a bem da verdade, impossível de ser desfeito após a morte. Basta lembrarmos da parábola contada pelo Senhor Jesus, a do Rico e do Lázaro.
A salvação é graciosa, não pode ser comprada, exigida, reclamada sob nenhum aspecto e nenhuma circunstância. O homem portanto não pode dizer a Deus: "- Salva-me por que quero ser salvo e exige que me salve, e porque você ( Deus ) não pode me condenar, pois afinal não sou ( ou não fui ) tão ruim assim, etc, etc". Ou ainda: "- Salva-me pois em tal dia fiz isso e aquilo e portanto devo ser salvo em paga por esse ou aquele ato nobre. Segundo a Bíblia a salvação é recebida e dada, e mediante uma única coisa: fé em Jesus Cristo como Deus e Filho de Deus. Nenhum conhecimento além é exigido, nenhuma formulação ou entendimento mais complexo teologicamente.
De fato trata-se de uma atitude e de um evento muito simples: um genuíno e real encontro com a pessoa viva e real de Jesus Cristo, experiência guardada e mantida pessoalmente por toda uma vida. Dessa forma, a igreja cristã, qualquer que seja ela, pode ajudar ou atrapalhar profundamente a manutenção dessa fé que salva. Não é de fato, a religiosidade ainda que cristã e legitimamente evangélica que salva, mas um encontro e uma vida em comunhão com a pessoa única e real de Jesus Cristo Deus.
De fato trata-se de uma atitude e de um evento muito simples: um genuíno e real encontro com a pessoa viva e real de Jesus Cristo, experiência guardada e mantida pessoalmente por toda uma vida. Dessa forma, a igreja cristã, qualquer que seja ela, pode ajudar ou atrapalhar profundamente a manutenção dessa fé que salva. Não é de fato, a religiosidade ainda que cristã e legitimamente evangélica que salva, mas um encontro e uma vida em comunhão com a pessoa única e real de Jesus Cristo Deus.
Contudo na história da igreja cristã, e particularmente a igreja cristã evangélica, algumas posições relevantes são adotadas para explicar apressada e tendenciosamente a segurança da salvação. Basicamente há duas situações defendidas as vezes com unhas e dentes e para sustentá-las são feitos malabarismos teológicos que contradizem a realidade e o que é declarado, não em parte, mas em toda a Escritura:
Uma vez salvo, salvo para sempre;
Salvo mas passível de uma perdição
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Os que defendem que uma vez salvo, salvo para sempre ( não relacionado à eternidade pois ninguém será expulso do céus, sobre isso não há de fato controvercia alguma entre todos os cristãos ) afirmam baseados em alguns textos e afirmações bíblicas, que uma vez salvo esse salvo jamais poderá deixar de sê-lo, por possibilidade e poder ( potência ). Isso significa que nem por acidente de percurso, nem por algum tipo de revolta indevida ou apostasia explícita, esse "salvo" poderá ser rejeitado por Deus e deixar de ser beneficiado por ato divino, de ter a vida eterna na presença de Deus.
Lembro de um exemplo mais ou menos recente de um importante pastor da Igreja Assembléia de Deus no nordeste brasileiro que hoje é um muçulmano. Esse ex-irmão foi o primeiro secretário da igreja da região, não apenas de uma igreja local mas da denominação em um dos estados nordestinos. Hoje prega em várias mesquitas pelo país e no exterior, ensina o Corão e objetivamente nega a divindade de Jesus Cristo, entre outras coisas. Continuará salvo? Nunca teria sido salvo? Ou simplesmente deixou-se enganar e vaidoso pelo conhecimento deixou-se levar por uma suposta superioridade de uma outra revelação divina? Talvez uma espécie de legalismo, de um tipo de outra qualidade religiosa? Só ele mesmo teria as respostas. Nós entretanto, só podemos atestar pelos seus atos a sua classa apostasia, negando, pervertendo e combatendo tudo o que creu, vivenciou um dia.
Lembro de um exemplo mais ou menos recente de um importante pastor da Igreja Assembléia de Deus no nordeste brasileiro que hoje é um muçulmano. Esse ex-irmão foi o primeiro secretário da igreja da região, não apenas de uma igreja local mas da denominação em um dos estados nordestinos. Hoje prega em várias mesquitas pelo país e no exterior, ensina o Corão e objetivamente nega a divindade de Jesus Cristo, entre outras coisas. Continuará salvo? Nunca teria sido salvo? Ou simplesmente deixou-se enganar e vaidoso pelo conhecimento deixou-se levar por uma suposta superioridade de uma outra revelação divina? Talvez uma espécie de legalismo, de um tipo de outra qualidade religiosa? Só ele mesmo teria as respostas. Nós entretanto, só podemos atestar pelos seus atos a sua classa apostasia, negando, pervertendo e combatendo tudo o que creu, vivenciou um dia.
Dessa forma, alguns dizem que o salvo pode se perder por abandono da fé genuína, por desvio moral e espiritual, por falta de santidade, por oposição explícita as coisas de Deus, não importando em que altura da vida tenha vivido e se mostrado como autêntico crente, fazendo a legítima obra de Deus e dando frutos espirituais advindos de uma real comunhão com o Senhor, o único e verdadeiro Deus revelado nas Escrituras.
Modernamente ( e o que é afirmado por alguns não é nenhuma novidade na história da igreja ) alguns pastores presunçosamente intelectuais, têm se envergonhado ( e essa é verdade ) da simplicidade da fé bíblica e dos milhões de crentes que embora numa fé simples guardaram a genuína fé salvívica bíblica. Achando-se descobridores da redondeza da terra alardeiam entre tantas outras bobagens que o Deus de amor da Bíblia se anula na Sua justiça e se contradiz, salvando todos ao final da história humana incluindo uma reconciliação patética com o próprio Satanás. Negam alguns deles ( e aí muda-se a ênfase e não o objeto ) a existência do inferno real e literal entre outras coisas. O pecado fica relativizado, a vida cristã é balizada agora num humanismo relacional, onde cada um faz o que quer, o que lhe faz sentir bem e compreende e aceita o outro, bem como as razões que o fazem acreditar daquela maneira e ter aquele estilo de vida independente do que Deus ache ou deixe de achar. Dessa forma se envergonham e negam a mais sincera ortodoxia bíblica.
A inabalável salvação ( enquanto crente e vivendo nesse mundo ) é defendida pelos que acreditam e defendem a eleição, a predestinação, mais exatamente a dupla predestinação. De modo lógico se alguns foram predestinados à perdição ( e não podem mudar esse destino ) e outros à salvação ( e também sua situação não pode ser mudada por nenhuma circunstância ou possibilidade ) as duas situações pré-definidas garantem que ambos, e isso objetivamente se refere aos previamente salvos, seja factualmente algo inalterado sob qualquer ponto de vista e circunstância. Aceitar a perdição do salvo seria uma classa contradição, algo irrazoável segundo essa compreensão e essa leitura da realidade espiritual do homem.
Mas e a realidade? A vida incluindo a do crente é altamente dinâmica, distante da teoricidade e estética da teologia oficial. As pessoas mudam, as vezes para melhor e as vezes para pior. Algumas mudam com o mundo a sua volta, algumas mudam solitariamente por alguma razão ligada à sua própria história. Isso é inteiramente válido para denominações, igrejas locais, famílias, pastores e crentes individualmente. A teologia defendida pró "não perda da salvação" ou "pró perda da salvação", ambas parecem acomodar mentalmente a realidade, mas nenhuma das duas posições por si só refletem o que as Escrituras expõem e nos advertem não poucas vezes a sermos sábios, cautelosos, prudentes e temerosos no que dependa da nossa fidelidade ou infidelidade às coisas de Deus.
A Bíblia nos revela um Deus plenamente confiável, plenamente imutável no Seu caráter e plenamente eficiente na Sua ação. Portanto Deus não pode nos decepcionar ( nem por possibilidade ), falhar quando somos fiéis a Ele, esquecer-se e errar em algum julgamento a nosso respeito. No que se concerne a Deus, estamos plenamente assegurados e seguros, de que se cremos conforme nos é exigido e exortados, seremos salvos finalmente. Nada e ninguém, incluindo Satanás em pessoa, pode nos fazer perder a salvação, fazer com que deixemos a condição de efetivamente salvos, herdeiros de uma vida eterna real nos céus, ainda que acidentalmente. Então qual é o problema?
Parte dos que defendem de forma geral a "não perda da salvação" se baseiam na crença de que o homem não tem escolhas. Para esses o homem não decide ser salvo, não deseja ser salvo, e não escolhe crer para ser salvo. Desse modo como poderia esse mesmo homem escolher ser perdido ou não desejar ser mais salvo? Mas a Bíblia inteira nos pinta um outro quadro: devemos escolher a cada momento a nossa posição diante de Deus, diante de Satanás e do mundo.
Não ter outros deuses diante do Senhor, amá-Lo sobre todas as coisas, com toda a nossa força e com todo o nosso entendimento, coisas que não acontecem por mesmas na vida do crente. Resistir a Satanás, não ter parte com ele, abominar as suas obras e combatê-lo. Não amar o mundo e as coisas que nele há. Na prática se um tal crente desliza em um desses três pontos, objetiva e sistematicamente, se afasta material e concretamente da vontade de Deus. Poderia continuar contabilizado no rol dos salvos inadvertidamente? Não seria uma franca contradição?
Quantos pastores notáveis e tidos como celebridades não mais defendem a mais ortodoxa fé bíblica afirmando coisas que não só negam o que a Bíblia afirma e declara e revela, mas coisas graves acerca da própria pessoa de Deus? Alguém que não mais confessa e crê que Deus seja plena e totalmente soberano como revelado nas Escrituras pode continuar a ser salvo? Não seria mais razoável ensinar o que a Bíblia, a contragosto teológico de alguns, ensina que da parte de Deus nada poderá nos fazer perder ( perder a salvação ofertada e dada por Ele a nós ) mas se inadvertidamente dermos-Lhe as costas por motivos nossos, quaisquer que sejam, estaremos jogando fora o que nos foi oferecido? Dizendo mais uma vez: "Não, não é como Tu dizes, não acho que seja assim, você ( Deus ) segundo a minha opinião agora está errado, totalmente errado...
Muitos julgam essa possibilidade uma insegurança e uma confissão de menor poder do evangelho e da salvação provida pelo Senhor. Afirmam que nenhum de nós seria de fato salvo, devido a nossa real condição de fraqueza diante da oposição e perseguição objetiva por parte de Satanás e do mundo. Negam a realidade de algo exclusivamente nosso e que não diminui a pessoa do criador em sua plenitude e soberania: a da escolha calcada no que se entenda como algo que se produz em nós, que possibilite essa liberdade e possibilidade de continuar confessando, crendo e amando a Deus ou ao contrário, abandonando-o, esquecendo-o, negando-o. Afinal os dez leprosos tiveram fé para serem curados, mas só um voltou para agradecer e desfrutar da pessoa real do Senhor Jesus diante de si mesmo. O Senhor Jesus não mudou, mas nove daqueles homens mudaram ao se sentirem e se verem curados, limpos da sua terrível doença. Da mesma forma, um crente arrependido e humilhado diante do Senhor, com os anos de ministério de pastorado, de estudos, de reconhecimento social e acadêmico pode se sentir agora um julgador das coisas de Deus e do próprio Deus e dizer presunçosamente: "- não é bem assim que as coisas são..."
Contra a possibilidade de se perder a salvação, alguns afirmam que a despeito do período de testemunho e fé, os perdidos jamais foram de fato salvos. Estabelece-se aí uma confusão ainda maior: temos então gente se comportando como os melhores crentes, pregando, testemunhando, constituindo uma família religiosa e legitimante cristã, levando outros ao Senhor, tudo falsamente? Davi não era crente, não era ainda de Deus, quando cometeu adultério e mandou matar o marido da mulher que possuiu? Ou teria sido Davi predestinado e dessa forma poderia possuir quantas mulheres fossem, matar quantos maridos fossem necessários para alcançar seus sórdidos objetivos, e ainda assim a sua salvação jamais seria afetada? Pois é exatamente isso que defendem os defensores da "não perda da salvação".
Finalmente ( essa postagem não é um tratado teológico embora o tema o seja, séria e profudamente ), assista um vídeo em que dois homens da atualidade, dois pregadores, a época juntos numa ocasião memorável e importante para a proclamação do evangelho em nosso país. A história real mostra que um deles caiu em grave pecado ( pelo menos quando se é uma pessoa pública e um religioso ativo ) por duas vezes, e por esse pecado tornado público por vários interesses incluindo de desafetos e "concorrentes", nunca mais teve o seu ministério restaurado e com o mesmo impacto espiritual do passado.
Entretanto a sua pregação é tão bíblica e, porque não dizer, ortodoxamente bíblica como o foi a trinta e três anos atrás. O outro entretanto, não se tem informação pública de um pecado ou fato imoral que o desabone, mas as suas últimas declarações ( todas públicas ) acerca da Bíblia e do Deus bíblico, são decididamente desastrosas. Escritor consagrado e conferencista renomado, o mesmo não deixa de produzi-las em profusão. Declarações essas que negam ostensiva e objetivamente tudo o que se deve crer e esperar de Deus conforme a Bíblia, conforme as Escrituras nos revelam a todos, conforme essas mesmas Escrituras terminantemente nos indicam como deva ser a nossa crença e compreensão genuínas do Deus altíssimo.
Entretanto a sua pregação é tão bíblica e, porque não dizer, ortodoxamente bíblica como o foi a trinta e três anos atrás. O outro entretanto, não se tem informação pública de um pecado ou fato imoral que o desabone, mas as suas últimas declarações ( todas públicas ) acerca da Bíblia e do Deus bíblico, são decididamente desastrosas. Escritor consagrado e conferencista renomado, o mesmo não deixa de produzi-las em profusão. Declarações essas que negam ostensiva e objetivamente tudo o que se deve crer e esperar de Deus conforme a Bíblia, conforme as Escrituras nos revelam a todos, conforme essas mesmas Escrituras terminantemente nos indicam como deva ser a nossa crença e compreensão genuínas do Deus altíssimo.
O primeiro se arrependeu pública e humilhadamente. A sua pregação, hoje aos 71 anos, é a mesma de três décadas passadas. A suas palavras e testemunho são tão claramente escriturísticos como o foram naqueles dias. O segundo, se orgulha das suas "descobertas teológicas pessoais", seus delírios e dúvidas, suas ginásticas teológicas, levando milhares de pessoas ( de crentes ) a um delírio religioso-teológico-filosófico-humanista, um caldo herético perigoso, que pode levar a qualquer um a uma posição muito distante da Bíblia e do Deus da Bíblia, que não dá nenhuma segurança, enche de dúvidas e de questões mal formuladas e mal respondidas, as quais no leito de morte podem deixar qualquer moribundo em desespero pela angústia da dúvida e da incerteza.
A seguir um registro histórico do momento em que esses dois pregadores impactavam as pessoas e eram legitimamente ativos na obra de Deus pregando o verdadeiro evangelho. Hoje estão ambos em posições diversas. Entretanto a mensagem de Jimmy Swaggart naquela noite está tão atual e viva e impactante, como fora ouvida por mais de cinquenta mil pessoas no Estádio do Morumbi em São Paulo.
Creio que muitos inconversos poderão se converter vendo-a, e muitos descrentes poderão crer, muitos pregadores poderão replicá-la e prega-la em suas igrejas para que muitas pessoas sintam a urgência em crerem no simples, direto e poderoso Evangelho bíblico, afastando-se de fábulas e discussões que não edificam a verdadeira e genuina fé no Salvador. Amém.
Creio que muitos inconversos poderão se converter vendo-a, e muitos descrentes poderão crer, muitos pregadores poderão replicá-la e prega-la em suas igrejas para que muitas pessoas sintam a urgência em crerem no simples, direto e poderoso Evangelho bíblico, afastando-se de fábulas e discussões que não edificam a verdadeira e genuina fé no Salvador. Amém.
Veja e reflita, envie a outras pessoas através das redes sociais para que muitos possam refletir nesse assunto.
Por Helvécio S. Pereira
Em Setembro de 1987, o Pr. Jimmy Swaggart
esteve no Brasil, ministrando em uma cruzada evangelistica, no Estádio do Morubi em São Paulo, traduzido pelo Pr. Ricardo Gondim
. Não os julgue pelo dia de hoje mas abra seu coração e ouça a imutável eterna e toda poderosa Palavra de Deus!
Fonte: Youtube
quinta-feira, 14 de julho de 2011
COMO AS PESSOAS SÃO SALVAS ( OU NÃO ) ?
U
ma pergunta direta e simples e para a qual exige-se uma resposta direta e também simples. Diante da multidão e variedade religiosa no mundo as pessoas ficam estupefatas diante de dois tipos de respostas ( descontando-se aí os que declaradamente se recusam em crer, ou ao menos aceitar a idéia de uma divindade criadora de todas as coisas e do homem inclusive ):
1)PODEM SALVAS MEDIANTE UMA VARIEDADE DE PROCEDIMENTOS, E MESMO ASSIM APÓS CUMPRIDAS TODAS ESSES, BEM COMO TODAS AS ETAPAS, NÃO SER TER CERTEZA ALGUMA;
2) PODEM SER SALVAS APENAS POR UM MEIO.
No primeiro grupo estão incluídos TODOS OS RELIGIOSOS e TODAS RELIGIÕES, incluídas igrejas cristãs, e as duas mais importantes religiões abraâmicas como o judaísmo e o islamismo. No segundo grupo estão os evangélicos genuínos, aqueles que confessam Jesus Cristo como Deus e Filho de Deus e Salvador e perdoador dos pecados humanos.
Essa postagem não objetiva explicar em detalhes, tanto a forma como se compreende os que tem uma experiência religiosa apreendida pelo primeiro ponto e nem tanto o segundo ponto em termos analiticamente teológicos. Objetiva sim, contrastar uma coisa com outra e responder a questão de como as pessoas são salvas, baseadas no ponto 2.
Partamos do ponto estranho a maioria das pessoas, que é aceitação que há uma SALVAÇÃO e uma PERDIÇÂO, conforme descrita nas Escrituras, na Bíblia Sagrada. Para nossa reflexão há portanto uma SALVAÇÃO e uma PERDIÇÃO, ambas bíblicas, portanto também, nos debruçaremos no COMO se concretiza essa salvação, como é o seu funcionamento.
Primeiramente pela Bíblia, a salvação é somente pela fé em Jesus Cristo e nenhuma de outra forma. É assustador, mas depois de quinhentos anos ( Reforma Protestante ) boa parte dos cristãos, excetuando-se católicos romanos principalmente, ortodoxos gregos e mais um monte, a salvação é compreendida como um ato da Graça de Deus, ou seja Deus dá a salvação a um ser humano que não a merece e que não poderia de modo algum consegui-la. Esse é um ponto importante e inarredável em sua colocação. Não é pelas obras para que ninguém se glorie diz a Bíblia claramente. Não é a igreja, ou nenhuma delas em particular e nem uma vida visivelmente cristã por si só ( práticas, liturgias, procedimentos, valores, teologia, etc. ).
Um outro ponto é que a salvação pela fé e pela graça só pode ser encontrada via pregação acerca dela, o que chamamos de ouvir e conhecer o Evangelho. Esse evangelho não tem o sentido da "evangelização católica", da "evangelização Kardecista", ou de qualquer forma de proselitismo pura e simples. Não pode ser confundido com a profissão de fé das igrejas reformadas e tradicionais e nem com o discipulado das igrejas batistas modernas ( nada contra a "profissão de fé reformada" e nem contra o "discipulado" pragmático das igrejas batistas e presbiterianas mais modernas. É que nada substitui a genuína conversão, que inclui genuíno arrependimento e genuíno desejo de novidade de vida. O pecador, o que não se importava com as questões relacionadas a Deus, como vida eterna, salvação, perdição, etc.
O sujeito tem que ouvir, tomar conhecimento da salvação bíblica, via algum meio: tv, rádio, panfleto, telefone, carta, conversa, pregação, música, culto, reunião, etc, etc. Desse modo só é salvo quem ouve, toma conhecimento e crê ( a Bíblia registra, afirma, diz isso de forma límpida e clara, inescusável mesmo ). Sendo assim, quem não ouve ( não toma conhecimento ) e portanto nem tem chance de aceitar e crêr, estará PERDIDO, biblicamente perdido! E os milhões de milhões, que não ouvem a mensagem correta em toda a história, seja qualquer que seja o lugar e época em que viveram, e não podem literalmente crer e serem salvos estarão PERDIDOS.
É Deus injusto? pode ser arguido e tido como injusto com relação a essas pessoas? Não. Biblicamente não! Pois a mensagem da salvação bíblica só pode ser transmitida via educação ( "ensina a criança no caminho em que deva andar" ) e via testemunho ( alguém que experimentou a salvação, o novo-nascimento, legitimamente é o sujeito capaz de passar essa mensagem a outro ser humano ( independentemente do poder e autoridade eclesiástico seja de qual e que igreja for ). Os anjos foram impedidos, proibidos de anunciar esse Evangelho. Portanto todos os perdidos dependem da disponibilidade dos já crentes. Não há outro modo, não há de fato nenhuma outra alternativa ou atenuante dessa condição.
Países em que a Bíblia não existe para o mais simples conhecimento, onde as pessoas não sabem nem culturalmente, coisas acerca da vida e da obra de Jesus, como no ocidente culturalmente cristão, as pessoas morrerão perdidas, sem salvação. Não há outra leitura possivel e passível dessa realidade. No nosso país, culturalmente cristianizado em que as pessoas por falta de sinais efetivos da realidade do Evangelho, se dividem e criam ou encontram novas alternativas criativas, para autoexplicarem o processo espiritual do destino do homem, como a leitura espírita kardecista, a leitura ou compreensão católico-romana e se consolam e apaziguam os seus corações com essas "teorias teológicas" se colocam em situação de risco espiritual: "hoje te pedirão a tua alma..." diz a Bíblia através das palavras do próprio Senhor Jesus.
Por outro lado, se é legítimo "sentir-se salvo". Todo nascido de novo ( e quem o é sabe e quem não é nem faz idéia do que seja...) a maioria não se "sente perdida". Ou seja a perdição não tem alarme! Um botão vermelho não se acende...não há um apito ou som de aviso! Vai-se para o inferno ( e o inferno existe sim, sem atenuante e sem opção vernacular como alguns "crentes" desocupados teológicos defendem nesciamente ! ). Milhões vão todos os dias de todos os anos, por mais diversos meios, pois esses não julgam importante essa questão em poucas ou muitas décadas de vida. Vão de forma justa ou injusta, por acidente, violência gratuíta, azar ( azar existe bem como a sorte, taí as loterias para comprovar o a que digo...rs...rs...rs...) e as terríveis notícias do dia a dia , principalmente no Brasil, esse país caótico em tantas coisas.
Você que não é salvo, o seu parente que não é salvo, o seu amigo, filho, esposa, marido, não salvo não se sente em nenhum momento " não-salvo". Esse sujeito, essa pessoa, tem que ser urgentemente informado de sua eventual perdição eterna! Esse é o papel não da igreja, mas de cada pregador em suas respectivas igrejas, congregações, paróquias, o que seja. Mas há igrejas, denominações, religiões, onde o pregador não pode pregar ( aí é outro caso, e grave, espiritualmente grave! )
E agora o que muita gente tem medo de perguntar? Muitos se omitem por medo de errar e alguns tem uma saída ilógica: o destino dos que morreram antes da vinda do Senhor Jesus a esse mundo e a concretização de Sua obra redentora?
A resposta é simples e direta: pelo conhecimento do verdadeiro Deus, do Deus de Israel e ponto final, significando que todos que não creram no Deus de Israel, e antes no Deus de Adão, Abraão, de Isaque e de Israel, adoraram e seguiram após outros deuses ( todos falsos e construídos pela fértil imaginação humana ) se perderam!
Os calvinistas crêem serem predestinados à salvação. Chega a ser patético, salvos pela graça mas predestinados por um motivo misterioso. Temos então alguns indivíduos em países que não são grande coisa nem moralmente, nem espiritualmente ( como o Brasil ) nem em um monte de coisa, e nesses países, Deus já tinha alguns nem tanto melhores e nem tanto piores ( por que calvinista depravado também não tem - ex-prostituta, ex- político corrupto, ex- traficante, etc, etc. ) e um monte de gente que habitam países mais decentes que o Brasil, só a título de exemplo ( com carnaval, exploração de crianças, pornografia na música, homossexualismo liberado e incentivado por lei, e vai por aí... ) salvos por antecipação pura e simples, só porque João Calvino quis, na sua humana limitação, algo lógico e compreensível. Para justificar isso, até os mais sinceros fazem afirmações patéticas, de corar por falta de razoabilidade ao mais lúcido incÅédulo e questionador legítimo.
A Salvação como expus até aqui só é conseguida, mediante ouvir o evangelho ( pode lê-lo direta e solitariamente claro ) e aceitá-lo ( privadamente orando em seu quarto ao Deus que te ouve em secreto).
Um excelente exemplo é do meu querido irmão Jorge F. Isah, calvinista, determinista bíblico, e porque não? Ele o Jorge, é salvo, por que nasceu de novo, teve um encontro real com o verdadeiro Deus, aliaÅ antes de ser calvinista. Há muitos calvinistas que irão irremediavelmente para o inferno, aqui no Brasil e nos EUA, pois simplesmente jamais nasceram de novo, tiveram uma experiência de conversão. A fé deles é apenas teórica, histórica, familiar. Mas há "pentecostais", "neopentecostais" que por nascerem em determinada família ligada a determinada denominação sejam salvos e não são. Há pastores sem salvação. Nos EUA há pastores ateus, que só não deixam a frente de suas igrejas e denominações, pois após décadas de serviço ministerial não se encontram preparados para assumirem novos riscos e novas profissões seculares.
A perdição é real e se concretiza no exato momento de sua morte, sem possibilidade de reversão. A salvação contudo é um caminhar, do dia da aceitação até o dia da morte física, deve-se guardar a fé, viver toda uma vida na mesma confiança do primeiro dia, em comunhão e sujeição ao Senhorio do Senhor Jesus. Portanto o crente,passando a ser apenas religioso, pode chegar sim ao limite ao cúmulo de negar a sua fé e a realidade de sua salvação. A nossa segurança é o amor e o cuidado do Senhor em real e efetiva comunhão com Ele. Afim de satisfazer uma exigência lógica de certas teologias, uma mentira perigosa tem sido implantada nas mentes de alguns crentes genuínos: uma vez salvo, salvo para sempre pura e simplesmente. Não é verdade, pois não é a verdade declarada nas Escrituras. O que a Bíblia ensina é que Deus é fiel e não nos abandonará a nossa própria sorte, em nenhuma circunstância, o que não significa que frieza espiritual, mundanismo, pecado deslavado que despreza a onisciência de Deus, heresia que negue verdades primordiais, principais feitas pelas Escrituras como a Deidade de Cristo ou institui "novidades" nem tão novidades assim, como a elevação de Maria ( mãe real de Jesus ) a quarta pessoa da "trindade" (?!?).
Portanto todas as pessoas que viveram antes de Jesus serão julgadas segundo as suas obras ( incluindo crer no Deus bíblico ) "e se abriram os livros e todos foram julgados pelo que se havia nos livros", cá entre nós, em tese com pouca chance de serem salvas e todos os demais, vivendo após a encarnação e obra de Cristo. somente se os seus nomes estiverem escritos no "livro da vida" do Cordeiro ( Jesus Cristo ).
Quem pode ser salvo hoje? Todos, qualquer um! Desde que desejem, queiram, é justamente assim e desse modo que a Bíblia ensina. Quem quiser venha e beba de graça da àgua da vida..." e "Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo."
Nenhuma igreja, nem melhor, nem mais rica, nem maior, nem mais agradável, nem mais rica, nem mais culta, nem mais moderna, nem mais coerente, nem mais teológica, nem mais espiritual, nem mais tradicional, nem mais renovada, nem mais isso, nem mais aquilo. Você pode ir para o inferno frequentando e fazendo tudo na melhor igreja possível. Pode ser igualmente salvo na igreja mais sofrível por vários aspectos. Eu, você, o irmão Jorge só podemos ser salvos, graciosamente em Jesus, crendo e tendo um encontro pessoal com Ele redundando em um novo-nascimento, e só desse modo.
A pessoa que você e eu amamos pode ser salva se:
1)Orarmos por ela sincera e insistentemente (gostaria que fosse desesperadamente!).
2) Dissermos a ela (ou a elas ) muito claramente o verdadeiro evangelho.
3) Oportunizarmos uma decisão pessoal da pessoa.
Como a conversão é um fato divino, um ato de Deus, não crie esse episódio artificialmente. Apelos para aceitar a Cristo como Senhor e único Salvador, profissão de fé, discipulado, embora legítimos e saudáveis não devem substituir a experiência pessoal de salvação, ou seja o agir de Deus.
Finalmente, uma questão poucas vezes feita, mas que há aparentemente uma resposta calcada no que a Bíblia registra:
Seria justo Deus deixar que pessoas, pequenos e grandes agrupamentos humanos, morram sem salvação durante os últimos dois mil anos e hoje atualmente?
A resposta é sim, dentro da perfeita e inerrante justiça de Deus. Veja bem, o conhecimento de Deus e em consequência da Salvação, é algo a ser transmitido de ser humano para ser humano. Anjos foram impedidos, proibidos de fazê-lo, ainda que desejando ardentemente essa ação ( é o que a Bíblia diz ), logo essa transmissão, da mensagem do Evangelho, só pode ser a partir de um ser humano para outro ser humano, simples assim. Se um homem deixou de transmitir esse ensino sua família e se várias famílias fizeram o mesmo, se comunidades inteiras se afastaram mais e mais da verdade, de tal modo que uma grande região, uma etnia inteira, uma nação, um continente enfim, é óbvio que hoje estejam, por seu isolamento cultural, geográfico, por suas leis, por sua ideologia, por sua religião, sua religiosidade, por culto a outros deuses, seus indivíduos estejam todos impossibilitados, isolados ou sem contato com a verdade da Escritura Sagrada, a Bíblia. Deus não é culpado disso. Historicamente nos desgarramos e é necessário que um ser humano por amor a essas pessoas rompa todas essas barreiras e vá a essas pessoas.
Portanto a nós, unicamente, cabe o esforço para que a casa se encha para as bodas de Nosso Senhor conforme a parábola contada pelo Senhor Jesus. Sem esse esforço essas pessoas todas se perderão. O pior é quando isso ocorre em nossas famílias, ao nosso redor todos os dias, quando no caso do Brasil, as barreiras são mínimas, são no máximo culturais, de tradição religiosa particular por um tipo de igreja cristã, nada mais.
Finalmente, uma questão poucas vezes feita, mas que há aparentemente uma resposta calcada no que a Bíblia registra:
Seria justo Deus deixar que pessoas, pequenos e grandes agrupamentos humanos, morram sem salvação durante os últimos dois mil anos e hoje atualmente?
A resposta é sim, dentro da perfeita e inerrante justiça de Deus. Veja bem, o conhecimento de Deus e em consequência da Salvação, é algo a ser transmitido de ser humano para ser humano. Anjos foram impedidos, proibidos de fazê-lo, ainda que desejando ardentemente essa ação ( é o que a Bíblia diz ), logo essa transmissão, da mensagem do Evangelho, só pode ser a partir de um ser humano para outro ser humano, simples assim. Se um homem deixou de transmitir esse ensino sua família e se várias famílias fizeram o mesmo, se comunidades inteiras se afastaram mais e mais da verdade, de tal modo que uma grande região, uma etnia inteira, uma nação, um continente enfim, é óbvio que hoje estejam, por seu isolamento cultural, geográfico, por suas leis, por sua ideologia, por sua religião, sua religiosidade, por culto a outros deuses, seus indivíduos estejam todos impossibilitados, isolados ou sem contato com a verdade da Escritura Sagrada, a Bíblia. Deus não é culpado disso. Historicamente nos desgarramos e é necessário que um ser humano por amor a essas pessoas rompa todas essas barreiras e vá a essas pessoas.
Portanto a nós, unicamente, cabe o esforço para que a casa se encha para as bodas de Nosso Senhor conforme a parábola contada pelo Senhor Jesus. Sem esse esforço essas pessoas todas se perderão. O pior é quando isso ocorre em nossas famílias, ao nosso redor todos os dias, quando no caso do Brasil, as barreiras são mínimas, são no máximo culturais, de tradição religiosa particular por um tipo de igreja cristã, nada mais.
Espero ter ajudado, mesmo que concorde ou discorde.
Por Helvécio S. Pereira
sexta-feira, 24 de junho de 2011
DEPRAVAÇÃO TOTAL OU O QUE FOI A QUEDA DO HOMEM
L
onge de dirigir as minhas próximas reflexões a uma doutrina particular ( o que de fato não é o objetivo e nem interesse ) pois de fato, a despeito do título familiar a calvinistas principalmente, vai além, e nem seria necessária uma ligação única com essa particular doutrina de um setor cristão-evangélico. Por isso, peço que caso um irmão calvinista comece a ler esse texto, vá até o fim, pois o mesmo não tem nem por intenção dirigir sua artilharia contra as suas posições teológicas, embora, pela simples abordagem não a deixe totalmente ilesa, mas o objetivo é instigar uma reflexão ampla sobre a queda, a origem do pecado, o que seja o pecado e a condição atual do ser humano. A questão é: não se trata nem de um ataque e nem um debate simplório entre duas posições teológicas.
A queda do homem é uma doutrina particular do cristianismo. Em linhas gerais o cristianismo não é a única religião que nos informa que o homem não está bem. Essa informação, essa declaração, não é original nem finalmente uma declaração particular dos cristãos. Não chega nem ser um ponto controverso quando se olha os fatos, vemos as notícias do dia a dia. De fato todas as religiões nos informa que a um "mal" a ser evitado, que existe um mal no mundo e dentro de nós. Nesse quesito o cristianismo em suas várias divisões não é original. Porém só o cristianismo, pelo menos a parte que permanece sem violar a mais predominante ortodoxia, declara que houve uma queda ( é claro que o judaísmo como mordomo da primeira revelação divina também e antes do cristianismo ).
Essa queda está relacionada ao relato do Éden, aceito e contado em detalhes diversos pelo islamismo que nega a queda e portanto o pecado "original". Esse detalhe é importante e por isso que eu pessoalmente faço constantemente uma defesa e uma exortação a se crer nos textos bíblicos considerados erroneamente mais simplórios e "míticos" pela teologia liberal muito apropriada a "cristãos" cultos e letrados, sensíveis a serem taxados como fanáticos e fundamentalistas. Afinal se parte da Bíblia é inverossimel, como ter certeza absoluta que outras afirmações e declarações das Escrituras não o sejam igualmente mentirosas? Teríamos então, como muitos nesciamente admitem e praticam um cristianismo teologicamente de conveniências. Normalmente são escritores, autores, teólogos, professores, pastores que vivem e muito bem as custas das suas denominações históricamente ricas e bem situadas socialmente. Trata-se de fato dos fariseus modernos bem relacionados com as benesses de uma império romano que lhes é contrário ( contrário a fé que dizem defender ) mas que lhes assegura um confortável reduto religioso que os beneficia socialmente bem a cima da própria competitividade mundana e secularizada.
É difícil sobremodo largar o osso numa situação tão conveniente. É de fato, fé sem confrontamento, religiosidade sem espiritualidade, só letra, razão, informação acadêmica, analítica, polêmica mas insincera, conveniente, que se alimenta convenientemente repartindo tapinhas nas costas. Uma igreja e um cristianismo inútil e patético diante de um mundo cujas necessidades poderiam e podem ser providas e supridas pelo genuíno Evangelho-evangélico com "E" maiúsculo. É verdade na América e também verdade no Brasil, onde muitos pastores só conseguiram um certo grau de verniz acadêmico graças a igreja e aos dízimos dos seus fieis, esses mesmos que agora constituem autores de não poucos "best-sellers", muitos deles frutos de seu período apóstata, e portanto totalmente inúteis. Esses que são professores, reitores, donos de escolas superiores de teologia, que já foram crentes de uma fé simples e efetiva, mas hoje são incrédulos travestidos de religiosos cristãos-evangélicos. A sua fé não é um conjunto de certezas mas de dúvidas. São cegos obstinadamente guiando outros cegos. E não me digam que falo do que não conheça, poderia citar nomes se isso não ferisse a ética e o bom senso. Não é fruto de uma opinião mas de uma constatação pessoal. E é claro que não sou o único a saber disso, nem por ser mais informado e principalmente mais sábio.
Essa queda está relacionada ao relato do Éden, aceito e contado em detalhes diversos pelo islamismo que nega a queda e portanto o pecado "original". Esse detalhe é importante e por isso que eu pessoalmente faço constantemente uma defesa e uma exortação a se crer nos textos bíblicos considerados erroneamente mais simplórios e "míticos" pela teologia liberal muito apropriada a "cristãos" cultos e letrados, sensíveis a serem taxados como fanáticos e fundamentalistas. Afinal se parte da Bíblia é inverossimel, como ter certeza absoluta que outras afirmações e declarações das Escrituras não o sejam igualmente mentirosas? Teríamos então, como muitos nesciamente admitem e praticam um cristianismo teologicamente de conveniências. Normalmente são escritores, autores, teólogos, professores, pastores que vivem e muito bem as custas das suas denominações históricamente ricas e bem situadas socialmente. Trata-se de fato dos fariseus modernos bem relacionados com as benesses de uma império romano que lhes é contrário ( contrário a fé que dizem defender ) mas que lhes assegura um confortável reduto religioso que os beneficia socialmente bem a cima da própria competitividade mundana e secularizada.
É difícil sobremodo largar o osso numa situação tão conveniente. É de fato, fé sem confrontamento, religiosidade sem espiritualidade, só letra, razão, informação acadêmica, analítica, polêmica mas insincera, conveniente, que se alimenta convenientemente repartindo tapinhas nas costas. Uma igreja e um cristianismo inútil e patético diante de um mundo cujas necessidades poderiam e podem ser providas e supridas pelo genuíno Evangelho-evangélico com "E" maiúsculo. É verdade na América e também verdade no Brasil, onde muitos pastores só conseguiram um certo grau de verniz acadêmico graças a igreja e aos dízimos dos seus fieis, esses mesmos que agora constituem autores de não poucos "best-sellers", muitos deles frutos de seu período apóstata, e portanto totalmente inúteis. Esses que são professores, reitores, donos de escolas superiores de teologia, que já foram crentes de uma fé simples e efetiva, mas hoje são incrédulos travestidos de religiosos cristãos-evangélicos. A sua fé não é um conjunto de certezas mas de dúvidas. São cegos obstinadamente guiando outros cegos. E não me digam que falo do que não conheça, poderia citar nomes se isso não ferisse a ética e o bom senso. Não é fruto de uma opinião mas de uma constatação pessoal. E é claro que não sou o único a saber disso, nem por ser mais informado e principalmente mais sábio.
Mas voltando a queda do homem. O Éden é primordial nas Escrituras, de fato está o seu registro em Gênesis, pois de fato é princípio da história humana, e as suas informações constituem na verdade sobre a nossa real e verdadeira condição hoje. Problemas sociais, de comportamento, de condução individual e nacional, de governo, de família de sexualidade ( algo tão destacado nos dias atuais, fazendo parte das agendas nacionais, no ocidente, como algo a ser priorizado ) são explicados e podem ser compreendidos a partir da narrativa do Éden. Curiosamente se aceita tantas coisas inspirativas relacionadas ao cristianismo como a misericórdia expressada em leis excessivamente brandas com os mais terríveis criminosos, algo inconcebível em nações não cristãs, que por serem islâmicas, comunistas, xintoístas, etc, as leis penais são aplicadas com expressiva dureza e nenhuma flexibilidade, aqui nega-se as verdades máximas da fé cristã como a do pecado original, por exemplo.
Para o cristianismo, todo ser humano é pecador, porque todos como descendentes de Adão e Eva, pecadores originais, herdamos o seu pecado. Nem Maria, mãe de Jesus, o mito criado pelo catolicismo romano de forma conveniente ( Maria existiu como nos registros bíblicos dos evangelhos ) nasceu sem pecado.Se a mesma tivesse nascido sem pecado, ela bastaria para ser a redentora de fato, a mediadora, a salvadora e tudo mais. Maria era pecadora como todos os demais seres humanos, pecado esse entendido como tendência, é o que veremos a seguir.
A duas posições predominantes dentro do cristianismo e pricipalmente evangélico. Uma delas não pode ser deixada de ser citada, é a afirmação calvinista, tida como uma declaração de "depravação total". Que todos, sem exceção somos pecadores é fato e ponto pacífico entre noventa e nove vírgula nove dos cristãos, incluindo católicos romanos, ortodoxos gregos, etc, etc. Entretanto, crentes calvinitas, graças a um emaranhado teológico conveniente declaram que ao homem é imposÅivel uma ação boa, por menor que seja. Isso só não é uma verdade, um fato observável, como não é o que a Bíblia diz, declara, revela em todo ( eu disse em todo ) o seu registro, através de fatos envolvendo os seres humanos e biografias completas de suas personagens. A outra posição é a que detalharei a seguir.
Após o pecado que originou a malfadada queda do primeiro casal ( que não foi comer a maçã e nem o sexo, pois não aparece a palavra que nos informe o tipo de fruto e ao casal já tinha sido dada a ordem de crescer e multiplicar-se...sem sexo, algo legítimo entre um homem e uma mulher? ) Adão e Eva se escondem e ao serem confrontados diante do novo sentimento ( o de vergonha) e do novo conhecimento ( de que estavam nus - não há conhecimento sem informação ou sem informação inata biológica colocada a parte da escolha do ser ), o casal, mas antes Adão, diz a culpa de tudo seja de Deus: " a mulher que me destes...". A mulher, Eva, atribui a culpa a serpente, essa criada por Deus e permitida ( por Deus ) que habitasse o Éden juntamente com o casal humano. Temos aí a primeira afirmação, obviamente não aceita por Deus em nenhum momento, nem indiretamente pode-se deduzir isso, de que Deus seja o culpado, por desleixo, indução ( tentação ) da queda humana. A resposta de Deus ao casal foi uma distribuição de castigos diferentes como exercício de Sua plena e perfeita justiça.
Se Deus é justo, e cremos e sabemos que é, e verdadeiro ( sincero ), se fosse culpa sua Ele teria aceito a defesa do casal humano. Aliás o único personagem que não se retratou foi Satanás pois ele sabe que Deus está sempre certo. Em toda a Bíblia Satanás põe em dúvida o homem e nunca a Deus. Mente para o homem, distorce declarações e verdades aos ouvidos dos homens. E continua assim hoje, principalmente dentro da esfera e dos arraiais cristãos-evangélicos, em todos os seus matizes, do tradicional ao neopentecostal. De fato distante de Deus, seguindo-O de longe, ninguém está numa situação segura de não ser confrontado e sugerido ao erro. Deus não é o autor do mal advindo sobre o homem. Esse é o primeiro grande ponto.
O mal é uma realidade revelada na Bíblia e da única maneira sem distorções, como em nenhuma outra expressão religiosa na história do mundo. O mal não pode ser extirpado por uma "evolução", por um "autoconhecimento", "por uma vida ascética em um monastério, por leis nacionais, só por melhores condições sociais e educacionais, pela própria religiosidade mesmo cristã e cristã-evangélica, etc, etc. O mal é algo que existe no muno e causa um estrago de proporções gigantescas todos os dias em todas as circunstâncias e áreas da vida humana. Essa é a grande questão. Se é material, étereo, uma idéia, um processo, é o que menos importa, o mal é uma trágica realidade e Deus não é o culpado do mesmo e nem é o autor do mal embora essa discussão aparentemente soe como algo elevado. O mal é o que a Bíblia diz ser em todas ( digo em todas ) as suas páginas e registros.
O mal é uma realidade revelada na Bíblia e da única maneira sem distorções, como em nenhuma outra expressão religiosa na história do mundo. O mal não pode ser extirpado por uma "evolução", por um "autoconhecimento", "por uma vida ascética em um monastério, por leis nacionais, só por melhores condições sociais e educacionais, pela própria religiosidade mesmo cristã e cristã-evangélica, etc, etc. O mal é algo que existe no muno e causa um estrago de proporções gigantescas todos os dias em todas as circunstâncias e áreas da vida humana. Essa é a grande questão. Se é material, étereo, uma idéia, um processo, é o que menos importa, o mal é uma trágica realidade e Deus não é o culpado do mesmo e nem é o autor do mal embora essa discussão aparentemente soe como algo elevado. O mal é o que a Bíblia diz ser em todas ( digo em todas ) as suas páginas e registros.
Mas o homem, o casal após a queda, eram mais do que antes conhecedores de Deus. Ficamos tão atentos a outros detalhes do Gênesis que não atentamos para algo peculiar: Adão e Eva eram crentes no melhor sentido, o de falar com Deus, ouvir Deus, argumentar com Deus. Hoje quantas vezes como evangélicos e crentes, nossas orações devocionais e na igreja são discursos elaboradamente convenientes em uma tribuna. Gente de fato , não fala com outras pessoas como algumas pessoas oram ( notem que nem estamos levando em consideração a reza, que é bem pior ). O diálogo entre Deus, Adão e Eva era algo familiar, natural, claro, inteligente, factual. Quão diferente do artificialismo em nossas igrejas e até nas orações individuais. Quantas vezes os nosso agradecimento pelo dia, pela vida, não rivaliza nem de longe com um agradecimento por coisas banais, como a alguém que nos lembra de um objeto esquecido ou caído no chão. A nossa vibração por coisas banais igualmente não rivalizam com o nosso louvor a Deus. Não conheço ninguém que vibre tão alegremente diante de Deus como num jogo do campeonato brasileiro ou copa do mundo ( falando de brasileiros ).
Adão e Eva retomaram a sua confiança nas declarações de Deus e é fácil encontrarmos tal fato nas Escrituras: Adão lamenta o castigo recebido na certeza que ele se cumpriria em toda a sua extensão, já Eva ao ter os filhos gêmeos ( Caim e Abel ) e depois outros filhos, reconhece terem sido dados pelo Senhor e na esperança que um deles seria aquele que conforme promessa de Deus "esmagaria a cabeça da serpente" proporcionando a redenção humana. Vale aí uma nota também importante: os discípulos de Jesus em sua época, cometeram um erro, que não foi exatamente um erro, mas um erro de compreensão clara, julgaram todos eles que Jesus voltaria em seus dias, algo que sabemos não aconteceu. Hoje erra-se até com mais insistência do que deveria as datas da volta do Senhor e o tal "Fim do mundo". Eva e possivelmente Adão, esperavam que tão imediatamente como a queda a redenção e a restauração ao Éden se dessem em sua própria vida e dias. Daí também, possivelmente a guarda por certo período, possivelmente até o Dilúvio, do próprio Éden por anjos "com espadas reluzentes", para que o casal e seus descendentes não voltasse ao Éden e comessem do fruto da árvore da vida e assim vivessem perpétuamente.
Mais a frente temos outro episódio, ao meu ver bastante esclarecedor, Caim e Abel já grandes, jovens mais adultos, oferecem ofertas a Deus. Educados e esclarecidos acerca do culto a Deus, que continuava a se manifestar tanto aos pais ( Adão e Eva ) após a queda como a seus descendentes e após a oferta diferenciada de cada um, Caim e a sua oferta são rejeitados ( não a oferta em si, mas o próprio Caim ). Deus parece a Caim e lhes fala ( fala a um pecador, nascido fora do Éden, e um assassino potencial ) " se fizeres o que é certo serás aceito ". Assemelha-se a dizer hoje a um assassino em potencial e talvez que nem seja primário: "não faça isso, liberte a sua vítima!". Ninguém em sã consciência argumentaria: "esqueça! ele a matará! não tem escolha!" Pois é exatamente isso que o calvinismo afirma: não tem escolha, ninguém tem escolha. Não há escolha! Na Bíblia, Deus disse a Caim, e diz-nos hoje: Há sempre uma escolha!
A queda foi resultado de uma escolha, errada mas escolha. A contra-gosto de muitos, a queda poderia não ter ocorrido, mas ocorreu. A queda mudou a nossa história em dois quesitos importantes: o nosso conhecimento e a nossa ambição. Já explico: ao invés da inocência temos conhecimento do que pode ser feito. Um homem normal ( pois há os que saem dessa condição de normalidade ) pode ajudar uma jovem, em condições pouco comuns, acidente, afogamento, parto em via pública, tocando, tirando-lhe as vestes para eventual atendimento ) mas esse homem adulto normal sabe o que seria defraudá-la, atentar contra ela. A humanidade portanto não é inocente e esse é o nosso grande dilema. Caim matou Abel, mas Abel poderia se quisesse matar a Caim. Não paramos para pensar nisso. A consciência das várias possibilidades maléficas nos fazem constantemente pecadores. As vezes se consuma, as vezes ocorre na mente apenas, mas ocorre.
Por isso Jesus era sem pecado, e justamente daí a sua diferença para nós, seres humanos em tudo descendentes de Adão e Eva. Igualmente conhecedores do bem e do mal ( Nós e Jesus ), contudo Ele ( Jesus ) sem a ocorrência dele ( do pecado ) em seu coração ( sua mente ). Muitas vezes não podemos impedir que o pássaro apenas pose na nossa cabeça, mas se o quisermos podemos impedi-lo de fazer nela um ninho. Os demais homens desejariam exercer a justiça de Deus e vingar Abel, e por um aviso misericordioso de Deus, não o fizeram certamente ( ou quem sabe o fizeram ) mas havia a possibilidade de fazê-lo pois Deus havia avisado que o castigo sobre quem matasse a Caim seria mais severo ainda. Todas as possibilidades em aberto, e tudo isso com base no que a Bíblia farta e claramente revela, mas que numa leitura apressada e desprezadora da importância real da Palavra de Deus, nos passam desapercebidos.
Por isso Jesus era sem pecado, e justamente daí a sua diferença para nós, seres humanos em tudo descendentes de Adão e Eva. Igualmente conhecedores do bem e do mal ( Nós e Jesus ), contudo Ele ( Jesus ) sem a ocorrência dele ( do pecado ) em seu coração ( sua mente ). Muitas vezes não podemos impedir que o pássaro apenas pose na nossa cabeça, mas se o quisermos podemos impedi-lo de fazer nela um ninho. Os demais homens desejariam exercer a justiça de Deus e vingar Abel, e por um aviso misericordioso de Deus, não o fizeram certamente ( ou quem sabe o fizeram ) mas havia a possibilidade de fazê-lo pois Deus havia avisado que o castigo sobre quem matasse a Caim seria mais severo ainda. Todas as possibilidades em aberto, e tudo isso com base no que a Bíblia farta e claramente revela, mas que numa leitura apressada e desprezadora da importância real da Palavra de Deus, nos passam desapercebidos.
Mas o pecado, ou as consequências da queda, não são somente retóricas, teóricas, metafóricas, filosofo-religiosas, são reais. Biologicamente algo aconteceu e não somos os mesmos, semelhantes a Adão e Eva antes da queda. Somos híbridos de uma perfeição e de uma imperfeição congênita, da qual nenhum ser humano nasce livre,nem Maria mãe do Senhor Jesus , nem José seu padastro, chamado por Deus como "homem justo ". Não se trata só de escolhas e possibilidades de erros e acertos. Um ser humano colocado no céus, em certa altura, poderia se rebelar tanto quanto Satanás se rebelou. Muitos se confundem seriamente após convertido e após anos de vida cristã-evangélica achando que anos de religiosidade autênticamente cristã nos torna melhores ou imunes, ou uma casta diferente ( em si ) de fato de seres humanos. Não somos melhores do que os demais seres humanos após convertidos. O apóstolo Paulo, com um nível de comunhão e ordenação imediata de Deus, muito além de qualquer cristão depois dele, se confessava miserável e que só podia se gloriar de fato na pessoa de Cristo. Andar de peito estufado, enfatuado, convencido de que é algo além do que de fato é, diante dos irmãos e dos incrédulos chega a ser patético e uma autêntica piada. A Bíblia diz claramente em proverbios: "Há justo que procede como injusto e injusto como justo". Muitos ateus sinceros ( acho que os há ) e incrédulos, e de outras religiões não cristãs, não se convencem do que cristãos digam e preguem, por suas públicas contradições, por seu orgulho, por sua auto suficiência aparente.
Somos salvos como? Somos selados, marcados para salvação, ou seja, uma vez em obediência ao que nos é dito nos Evangelhos, cremos em Jesus Cristo, somos marcados, selados para salvação, desse modo podemos nos considerar biblicamente salvos. Mas isso não significa que podemos sair da igreja, após a nossa profissão de fé, aceitação de Cristo, batismo, etc e dizermos ao mundo que as pessoas do mundo não são nada e que somos tudo, diferentes, perfeitos, que os supramos em tantas questões. O que acontece é que o seu e o meu passado, é esquecido por Deus e o que o futuro será guardado por Deus. Mas que as escolhas por justiça, retidão, moralidade, santidade, fidelidade a Deus, gratidão e louvor verdadeiros deverão ser implementados a cada dia, todos os dias da nossa vida. O ladrão ao lado de Cristo na cruz, que creu, viveu algumas horas, muitos de nós viveremos décadas após crermos. Em todos esses anos deveremos ser tão cuidados como nas primeiras horas de convertidos, de nascidos de novo, não há nada que nos faça infalíveis sem nenhum esforço ou responsabilidade.
Salvos pela graça de fato? Há consenso no meio evangélico e até em setores católicos romanos atualmente, que somos salvos pela graça unicamente. Nada a acrescentar, nada a justificar a salvação de fato a não ser o nome e a pessoa de Jesus Cristo, como Deus ( e não como iluminado, profeta, semi-deus vide TTJ, deus com "d" minúsculo, sábio, etc. ), Jesus é o Filho de Deus, aquele que dando a Sua vida, satisfazendo a mais plena justiça de Deus, causou a salvação de TODO aquele que nEle crer. Abraão quando de sua interpelação em favor de Sodoma e Gomorra era um tipo da intercessão de Jesus por nós. A justiça de um proporcionando o perdão de outro. O arrependimento do rei de Nínive na época de Jonas tipifica o verdadeiro arrependimento, como consciência de que se não satisfeita a exigência divina o juízo de Deus será fatalmente implementado, algo assumido dubiamente por Faraó no tempo de Moisés, ou seja o arrependimento dúbio, apenas aparente é causa de perdição irremediável.
Mas Graça é Graça, biblicamente falando, não é jogada ao vento, sem critério algum, mas dada sem arrependimento segundo um bom critério, justo, não passível de ser colocado em dúvida. Para o calvinista a Graça é tão Graça que não provém de nós e isso é bíblico, é dom de Deus, para que ningupem se glorie, dizem as Escrituras. Mas ao confundir predestinação com eleição e onisciência com determinismo filosófico as coisas se confundem. Se Deus pÅedestinasse alguns para salvação, teria que ser forçosamente sob algum critério. E que critério seria esse? Pode-se dizer: pelo pré-conhecimento, pois nos conhece antes que qualquer de nossas partes viessem a existir. Mas mesmo assim seria por "alguma qualidade" intríssica a algum ser humano, portanto deixaria de ser simplesmente "graça". Mas alguém pode dizer novamente: eu não sei porque os "eleitos" são salvos mas Deus sabe. Mas se esse "eleito" em tese descobrisse porque foi escolhido para salvação, algo real, um motivo legitimamente existente, poderia exigir a sua salvação, ou não? deixaria portanto de novamente ser a Graça autênticamente bíblica.
Há, entretanto, uma predestinação bíblica? Sim. João Batista, Moisés ( não necessariamente nessa ordem ) são alguns exemplos, mas a predestinação tem sempre a ver com uma missão, uma intervenção divina usando um agente humano na história da humanidade. Outros não foram predestinados, mas "achados", após procurados por Deus, como Isaías do qual Deus diz: "a quem enviarei e quem irá por nós?" , ou quando Jesus diz que Deus "procura verdadeiros adoradores, que o adorem em espírito e em verdade". De fato, embora seja um assunto cativante, deve ser abordado em espaço próprio. Deus criador e criativo, que faz sempre novas todas as coisas e pra quem todas as coisas são claramente possíveis não é refém de uma única estratégia. A predestinação portanto não é nunca para salvação, mas para condição e ministério ( serviço ). Isso é claro nas Escrituras a partir de uma análise mais apurada e não alinhada a uma ou outra posição teológica que só o é de fato devido as várias implicações interligadas de uma arquitetura racional, que de fato exige e fecha uma posição teológica denominaconal. Até o teísmo aberto atual não aberto coisa nenhuma, ao contrário é fechado a tudo o que a Bíblia revela de fato. Esse é o grande problema da teologia: embora leĒµítima nunca revela a Deus como Ele é revelado nas Escrituras, revela o que convém e até onde convém a cada grupo e a cada interesse.
O maior erro e nunca revelado de cara, pelo calvinismo, é dizendo direta e simplificadamente, fugindo das armadilhas dos termos teológicos, é que para o calvinista a salvação não é para todos. A Bíblia reiteradas vezes e pelas declarações do próprio Senhor Jesus, deixam claro e inequivocadamente: todo o que crer, quem quiser venha, etc. A responsabilidade é pessoal e a exortação direta: arrependei-vos e crede no evangelho. Em outras palavras: faça o que é certo. Judas foi predestinado a perdição? A resposta é não. Quando Jesus afirmara ( aos discípulos ) que não foram eles ( os discípulos ) que escolheram a Jesus, mas Ele ( Jesus ) a eles, a palavra "escolha" tem a ver com várias outras passagens bíblicas, escolha pensada. Judas foi escolhido por sua condição particular, social e de formação. Judas era para ser, curiosamente o que Saulo, transformado em Paulo foi depois. Curioso muita gente se esquece que Saulo foi o substituto de Judas nos Doze. Judas porém foi avaliado, como Pedro, que não tinha se convertido até a morte de Jesus, ou como Tomé do qual só nos lembramos de sua incredulidade como se fosse o único que tivesse esses arroubos de falta de fé. Nos três anos que Judas andou com Jesus, foi Judas avaliado e "achado em falta", e por fim Jesus disse-lhe: "o que tens de fazer, faze-o logo." Da mesma maneira a nossa vida, mesmo cristã, é um espaço de possibilidades, as quais muitas vezes somos relápsos na sua avaliação. Deixamos tudo para Deus crendo desculpadamente se algo não se efetuou é porque Deus não se interessou, não quis. Não é isso que a Bíblia sabiamente revela. Aquele que crer fará obras muito maiores do que essas ( maiores do que as Jesus fez?! a resposta assustadora é SIM! ).A Bíblia, a despeito da soberania inequívoca de Deus, não diz Ele ( Deus ) fará de qualquer jeito!
Finalmente, queda e santidade. Santidade não pode ser conseguida por aparatos, comportamentos exteriorizados, cultura adaptada, fuga, justiça própria, conceitos excludentes, etc. A santidade deve ser buscada e conseguida quando compreendida que não é um atributo humano, mas de Deus. A santidade é algo que Deus tem em Si plena e totalmente. Talvez seja aquilo que mais temos dEle e menos temos do mundo. Jesus disse sobre o príncipe desse mundo ( Satanás ): "eu nada tenho dele." Quanto menos tivermos do mundo, mais certamente teremos de Deus. Não é possível compartilhar das duas características. Aliás na queda compartilhamos o conhecimento do mal, tanto que Deus dissera sobre nós: "Eis que o homem é como um de Nós, conhecedor do bem e do mal..."o que se tornou o nosso dilema e a nossa perdição, com o qual temos que lidar todos os dias, fora e dentro de nós, levando Paulo a dizer, "miserável homem que sou, pois o bem que eu quero, esse eu não faço...
O Senhor Jesus nos ajude. Amém.
Por Helvécio S. Pereira
OBS: O presente texto ( até por imediatismo e falta de tempo ) na sua primeira publicação carece de uma revisão mais aprofudada, não de idéias mas da própria exatidão do texto, o que sempre feito várias vezes em uma revisitação. Caso as observe, por favor comunique-as em um comentário, serão muito bem vindas.
Obrigado.
quinta-feira, 28 de abril de 2011
GRAÇA E MÉRITO
E
stou avaliando discorrer sobre esses dois fatos importantes revelados nas Escrituras, na Bíblia Sagrada, e cujo pêndulo ora oscila mais para um lado do que para o outro. As idéias expostas a seguir são uma síntese dos pensamentos que culminam no reconhecimento e priorização desses dois conceitos.
Em primeiro lugar a Reforma, o Calvinismo, o Protestantismo, como se queira, relacionada ou simplificadamente destacar a grande mudança ocorrida no cristianismo institucional há cerca de cinco séculos, recolocou a Bíblia como fonte da verdade absoluta acerca de Deus e sua relação com a humanidade. A maior herança da Reforma Protestante foi a salvação unicamente pela graça, mediada unicamente pela pessoa do único Salvador Jesus Cristo, significando que nem obras, nem igreja alguma, nem sacramentos, nem orações pós-morte, nem indulgências, nada salva nenhum ser humano, perdoando-lhe todos os pecados e introduzindo-o no céu, justificado completa e plenamente.
Isso se opõe a todas as religiões humanamente constituídas, incluídas aí setores consideráveis da igreja institucionalizada como igreja cristã. Portanto o que ocorreu no século XVI e seguintes foi uma redescoberta da verdade bíblica e uma prevalência irredutível da verdade divina, absoluta e expressa claramente nas Escrituras. Contudo cristãos em toda a história, sinceramente preocupados ou maldosamente intencionados contra outros cristãos, batem de frente e constantemente contra toda condição de vida não tão recomendável e nem tão exemplar atribuída a condição de crente e de cristão ( algo plenamente legítimo ).
Quase sempre a definição do que é um cristão exemplar passa por valores temporais, fatores externos como vestimenta, adesão a valores seculares ou não, distância permitida desses valores, sem esquecer-se da relação hierárquica-eclesial, conhecimento teológico-eclesial e até pressuposta condição espiritual-sobrenatural do crente.
Quase sempre a definição do que é um cristão exemplar passa por valores temporais, fatores externos como vestimenta, adesão a valores seculares ou não, distância permitida desses valores, sem esquecer-se da relação hierárquica-eclesial, conhecimento teológico-eclesial e até pressuposta condição espiritual-sobrenatural do crente.
É engraçado e pode chegar a ser patético, se por exemplo hoje tivermos um "apóstolo ( não que não pudesse haver ) pentecostal, neocalvinista, reformado, presidente da igreja y ( preferencialmente histórica pois rivaliza e dialoga com o catolicismo romano) nobel da paz, membro da academia brasileira cristã de letras, consultor da ONU para assuntos bíblicos, doutor em divindade, pós doutor em divindade, mestre nas cartas paulinas, mestre em evangelismo e intercessão, doutor em eclesiologia, pós doutor em línguas bíblicas, profeta, com unção para curas e expulsão de demônios, casado com D. y ( repleta de títulos honoríficos ) com três casais de filhos lindos e saudáveis, escritor de dezenas de livros ( isso não pode faltar ) palestrante, cantor, compositor, arranjador, instrumentista e empresário de sucesso. Não se pode competir com esse homem, é realmente esplêndido, como não desejar ser como ele, ainda mais com um aparência que recomenda que tenha menos vinte anos?
Claro se houver um sujeito assim não serei contra ele e contra o fato de ter aproveitado todas as chances para ser e se apresentar como tal, mas o exemplo improvável acima ( por uma série de detalhes,é mais cômico que real ) é simplesmente para mostrar como a nossa visão do que meritoriamente é ser um cristão ou crente é a priori diversa do que a Bíblia e principalmente o Senhor Jesus nos mostra. Mesmo apontando inconcistências várias todos nós os teríamos em melhor conta de que um reles cristão anômimo, pobre e sem educação bancária recomendável.Isso em todas as igrejas, denominações ou grupos de tendência teológicas diferentes, seja no protestantismo ou no catolicismo, haja vista a forma da hierarquia e dos cargos na estrutura católico-romana, invejada e desejada como realidade em setores protestantes ou evangélicos.
Somos todos, do papa ( se possível for, e talvez seja ) até o mais reles cristão neopentecostal ( sem preconceito ) de alguma igrejinha desconhecida, se salvos, o são, e o somos, únicamente pela Graça. Não há nada, não pode haver, e de fato não há mesmo, nem por inferência, algo a acrescentar à salvação recebida por quem crê em Jesus Cristo e já é por isso, e só isso mesmo, salvo. É incrível, mas embora não falemos abertamente sobre isso, após a humilhação da conversão, com os anos parecemos mais fariseus seguros da sua auto condição religiosa, da nossa história, do que julgamos saber, discernir, opinar, criticar, do que ousávamos no dia da nossa conversão ou alguns meses depois. Ficamos orgulhosos, enfatuados, presunçosos, e não paramos para pensar que deixamos que isso realmente ocorresse de forma, as vezes inocente, as vezes decidida e claramente patética.
A Bíblia fala da Graça mas fala, não poucas vezes, do mérito, não para salvação, mas para o serviço ( ministério = serviço ), para reconhecimento divino e para galardão. O reconhecimento dessa verdade nos levaria ao reconhecimento de nossas falhas, estabelecimento de prioridades e nos tiraria ( a muitos de nós ) de uma letargia e de uma odiosa, e nesse caso não pura, condição de que não precisamos fazer nada e que toda iniciativa seja única e exclusivamente de Deus.
As mulheres são diferentes de nós homens, e isso não se trata ou seja uma simples retórica. De fato frente as mesmas situações a que homens são sujeitos, as mulheres reagem de uma forma que segue certo modelo, tendência, padrão, relacionado ao seu gênero. Adão reclamou que a queda foi culpa "da mulher que me destes", falando ao Senhor após a queda. De fato Eva dialogou com a Serpente, deu-Lhe ouvidos mais do que o homem usualmente daria. Após comer do fruto, de forma insidiosamente forte, deu a seu marido e esse nem discutiu com ela ( isso não significa que Adão sozinho se sairia melhor no mesmo teste, na verdade Adão portanto expressou apenas covardia e desculpa por sua responsabilidade de proteger a mulher de toda influencia maligna ). Mas diante de Jesus uma mulher se aproximou e pediu que os seus dois filhos se assentassem cada um ao lado do Senhor na glória. Deixarei que você se lembre do texto, pesquise e o releia na sua Bíblia. A mulher não tinha interesse só na salvação dos filhos, embora já tivesse certeza da salvação dela mesma, mas numa proeminência e destaque dos mesmos nos céus ao lado do Senhor. Jesus a esclareceu respondendo-a que isso não dependia dELe, Jesus, mas do Pai.
A prevalente sensação dos crentes e dos cristãos é expressa em um indolente e inresponsavel "Deus é quem sabe" . Ou seja: não faço nada de especial, não delineio nada de diferente, pois já tenho tudo, a salvação, a vida eterna, e como nada do que eu faça tem valor, para que tentar fazer algo a mais? Constrói-se apenas uma lista arbitrária do que "não se pode fazer", legalista, e mais aplicada aos outros do que a si mesmo, que uma vez porca e aparentemente satisfeita, não só dá ao sujeito uma auto satisfação como legitima o julgamento a qualquer outro que igualmente não satisfaça o seu conceito auto legalista de já salvo e com mais nada a fazer.
Há exceções, mas a grande maioria, embora afirme e creia na Graça como garantidora da sua salvação, sustenta a sua condição cristã em vários outros elementos tão temporais e patéticos que extrapolam a condição de "salvo pela graça e pelo nome de Jesus somente". Não citarei exemplos concretos nas mais diversas denominações e posições teológicas, mas se nos examinarmos, descobriremos humildemente que resvalamos sempre em algo mais do que o expresso no Evangelho. As vezes é patético e claramente confessado a partir de premissas e da forma como julgamos os demais crentes, nascidos de novo, convertidos, que amam ao Senhor e que creiam integralmente no que a Bíblia diz. Não me refiro a religiosos, mesmo protestantes que negam a Bíblia e o Deus da Bíblia, em parte ou no todo nessa comparação. Quem se diga cristão, crente, evangélico, seja o que for, e nunca nasceu de novo ( nascer de novo é uma vez só, é ou não é ) não é nem mesmo salvo ainda, quanto mais a esse não se aplica o mérito além da salvação.
Esquece-se que na Bíblia, Deus "dá nomes aos bois", não omite a condição como vê o homem. Não relativiza, se não vejamos: sobre Enoque se diz que "andou com Deus e Deus para Si o tomou". Ó como eu gostaria de ter um registro assim sobre mim. Eu não desejaria mais nada! A mulher no Éden, ( Eva ) foi muito mais humilde do que Adão. Como seu marido teve medo e se escondeu, mas Adão negou a sua condição de culpa, pelo menos inicialmente. O Senhor ordenou-lhe um castigo, com dores daria a luz, mas Lhe consolou, o seu descendente esmagaria a cabeça da Serpente, chamada Satanás. Abrão, depois Abraão, foi separada de sua gente, sua parentela e ordenado a vagar em busca de uma terra que lhe seria indicada. Abrão só conhecia a Deus pois havia sido ensinado acerca dEle. Os pais de Abrão guardaram e lhe ensinaram acerca do Deus único e criador de todas as coisas.mas Abrão tinha algo mais para ser separado deles. A Bíblia está cheia de exemplos, Jó, Jonas, Moisés, Rute, Ester, tantos e não necessariamente nessa ordem em que me lembrei só pro agora, mas gostaria de lembrar do discreto José padastro de Jesus e escolhido para ser o marido de Maria a mãe do Senhor. Registra-se sobre José, "sendo justo". José era justo. Eu gostaria de ser reconhecido por Deus, como justo. Aliás ser justo primeiro e ser reconhecido depois.
A justiça de José não era a justiça resultante da justificação que gera a salvação, mas do viver, do proceder, do agir justamente diante de um fato ou desafio novo. Muitos cristãos e crentes só são recomendáveis para negócios, convivência, no espaço da igreja, no convívio denominacional, as vezes nem isso. Há infelizmente, ateus, que pela carga e formação cristã, filosófica, humanista, são pessoas muito mais "justas" do que religiosos de carteirinha. Aliás, sobre esse assunto a Bíblia já fala muito apropriadamente em Provérbios: "Há justos que procedem como injustos e injustos como justos". Vemos que a vida de justiça nem sempre tem uma ligação de interdependência com a religiosidade até mesmo cristã e até mesmo cristã-evangélica.
Mas por que deveríamos "buscar o Reino de Deus e a sua justiça" conforme palavras do próprio Senhor Jesus? Primeiramente por que de modo nenhum entraríamos no reino dos Céus, palavras do próprio Senhor Jesus ( se a nossa justiça não exceder e em muito a dos escribas e fariseus...disse Ele ). O Reino dos Céus, no caso não é o céu, a salvação, que é gratuita e nada pode ser feito para tê-la ou algo que se necessite para acrescentá-la, mas a manifestação da vontade de Deus diante de nossos olhos. Abrão não se tornou Abraão pela graça, mas por mérito, você entende? Lembre-se de Moriá. Jacó não se tornou Israel pela graça, lembre do vale de Jaboque. Paulo não se tornou Saulo pela graça, mas pelo mérito ( a salvação de Paulo foi pela graça, sendo apóstolo, ou não sendo ), mas Jesus, o Senhor de todos nós, o havia dito pessoalmente, quando declarou claramente, que lhe mostraria o quanto deveria sofrer pelo seu nome. "Quem ( aquele que ) amar mulher e filhos mais do que a mim não é digno de mim " disse o Senhor de outra feita.
A salvação é pela graça, mas o serviço, a relevância na obra de Deus é meritória sim. Não há curas sem que alguém a deseje e busque para o seu ministério ou igreja. Não há santidade, não há manifestações sobrenaturais, não há nada de especial ou que salte a olhos vistos diante do mundo, "não há obras maiores do que essas" se alguém meritoriamente, já salva pela graça, não chegar-se com ousadia diante do trono de Deus, para que esse Deus faça na terra a Sua vontade como é feita nos céus.
Voltaremos a esse assunto se Deus assim o permitir com mais considerações. Que o Senhor nos abeçôe e ilumine o nosso entendimento acerca dessas coisas. Amém.
Por Helvécio S.Pereira
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