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rata-se apenas de uma abordagem bastante sucinta, para pontuar alguns detalhes pouco lembrados e expostos em algumas discussões. Se não veja:
( * ) Ambos os textos não são meus e encontrei-os na web e portanto republico-os no momento sem modificações e correções.ALÉM DO SOL
Não são poucas as evidências antropológicas, históricas e científicas que atestam a realidade do Dilúvio. Examinando-as, os que optam pelo bom senso logo concluem pela historicidade da inundação universal de conformidade com o relato Bíblico.
1)
Evidências arqueológicas -
Em 1852, o arqueólogo inglês George Smith descobriu entre as ruínas da Babilónia uma série de tijolinhos, gravados em caracteres cuneiformes, uma narrativa bastante similar à do dilúvio Bíblico. Se pesquisarmos detidamente as crenças dos gregos, romanos, eslavos, tupis e guaranis, etc, constataremos: quase todos os povos são capazes de reconstruir, embora de forma distorcida, a ocorrência de uma grande inundação, cujo objectivo básico foi punir a rebeldia do homem contra o seu Criador.
Os arqueólogos vêm encontrando, igualmente, cemitérios fósseis nas mais diversas regiões do mundo, indicando a ocorrência de uma repentina catástrofe geológica. A aparência desses animais petrificados é de que eles foram, de facto, sepultados de forma violenta e súbita por uma indescritível inundação.
Acerca do assunto, escreve o arqueólogo F. C. Hibben: “Há evidências de perturbações atmosféricas, de violência sem igual. Tanto mamutes como bisões foram dilacerados e torcidos como que por mãos cósmicas em fúria divina. Os animais foram simplesmente dilacerados e espalhados através da paisagem como se fossem palha e barbantes embora alguns deles pesassem várias toneladas”.
Por conseguinte, os sítios arqueológicos não evidenciam a existência de um parque de dinossauros; evidenciam a ocorrência de um dilúvio que, inesperadamente, acabou com a vida no planeta, com excepção de Noé e da sua família e dos animais que se achavam com ele na arca.
2) Evidências históricas –
Há vários relatos de aviadores, indicando a presença de um grande barco na região de Ararate, onde pousou a Arca de Noé (Gn. 8:4). em 1954, o explorador norte-americano John Liibi reportou que, na sua expedição a um dos montes de Ararate, entre a Rússia e a Turquia, ficou a menos de 60 metros da arca. Aliás, em 1917, um piloto russo, ao sobrevoar a região, confirmara a presença de uma descomunal embarcação, exactamente onde John Liibi chegaria algumas décadas depois.
3) Evidências científicas –
Alegam os cépticos que não haveria água em volume suficiente, na atmosfera, para submergir o planeta. Ignoram eles, porém, que o Dilúvio não foi causado apenas pela chuva torrencial que fustigou a terra por 40 dias e 40 noites. Houve, de igual modo, sucessivos e ininterruptos maremotos. Se um único tsunami foi suficiente para alagar o litoral de 12 países, o que não terá causado uma longa série desses fenómenos?
Argumentam ainda alguns pseudo-cientistas que seria impossível cobrir altos montes como o Everest, cujo topo ultrapassa os 7 mil metros. Todavia, a altitude média do planeta é de apenas 800 metros acima do nível do mar, ao passo que a profundidade média dos oceanos é de 4 mil metros.
Levemos em conta, outrossim, as águas que, originalmente, encontravam-se na chamada expansão aérea (Gn. 1:7). Formando um escudo aerotelúrico, essas águas impediam a acção dos raios cósmicos sobre a Terra, possibilitando um perfeito sistema ecológico. Sob tal atmosfera, era possível uma qualidade de vida excelente e uma longevidade proverbial como a de Matusalém.
No Dilúvio, porém, foi destruído o escudo aerotelúrico. Toda a água que o formava abateu-se sobre a terra, aumentando consideravelmente a área ocupada pelos oceanos. Aliás, o que os cientistas chamam de período glacial do planeta foi, na verdade, uma inundação global acompanhada de um resfriamento da terra.
Como nos dias de Noé
Outros argumentos poderiam ser apresentados sobre a historicidade do dilúvio universal registado em Génesis. Creio porém, que as evidências já mostradas são mais do que suficientes para levar os incrédulos a uma reflexão quanto à justiça divina. Pois os dias de hoje em nada diferem daqueles que antecederam ao Dilúvio conforme adverte o Senhor Jesus ( o maior e mais fidedígno testemunho acerca do Dilúvio Bíblico e Universal ).
“Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem” ( Mt. 24:38-39).
Claudionor Corrêa de Andrade
(Ministro do Evangelho, escritor, gerente do Departamento de Publicações da CPAD e membro da Academia Evangélica de Letras e da Casa de Letras Emílio Conde)
Texto extraído da revista Resposta Fiel de Mar/Abri/Maio de 2005
II
Evidência do Dilúvio bíblico nas cadeias montanhosas
No princípio criou Deus os céus e a Terra
Evidência do Dilúvio bíblico nas cadeias montanhosas
A respeito do Dilúvio, diz-nos a bíblia que os montes estiveram debaixo das águas. Se isto aconteceu, poderíamos esperar encontrar vestígios marinhos nas grandes regiões montanhosas… e é precisamente isso que encontramos.
Existem fósseis de baleias e outros animais marinhos na Cordilheira dos Andes
, na América do Sul.
Existem fósseis de tubarões e outros animais marinhos na Cordilheira do Atlas
, em Marrocos.
Existem fósseis de animais marinhos nos Himalaias
, na Ásia.
Existem fósseis de animais marinhos no Evereste
, na Ásia.
O facto de encontrarmos milhares de fósseis muito acima do nível das águas é evidência de que a terra já esteve debaixo delas. Claro que não esperem que o céptico admita que tudo isto é evidência do dilúvio de Noé. Pedro diz-nos que eles de propósito ignoram que o planeta esteve coberto de água ( II Pedro 3:5-6
). Por outras palavras, são burros de propósito!
“Elevaram-se as montanhas, desceram os vales, até o lugar que lhes determinaste” (Salmos 104:8)