Q
uando modernamente se toca na ideia o na pessoa de Deus, as bilhões de pessoas vivas no mundo vão desde a negação, à aceitação da ideia, à discussão da ideia, à análise da pessoa de Deus, à recriação de Deus, à fé em Deus, a um Deus imaginário e distante ou a intimidade pueril de um Deus tão simplório que chega a ser incoerente a presumida imaginação de alguém tão raso e, simplório. Nessa última concepção boa parte dos ateus, ou das pessoas descrentes em um Deus ou no Deus cristão, encontram justificativa para a sua negação. Não sendo necessário reafirmar que todas essas referências a Deus não são a meu ver verdadeiras, todas se distanciando de forma grotesca do que Ele realmente seja ou é.
A ciência ou o conhecimento só disponível via ciência, do mundo, da matéria, das leis físicas que regem o que em parte conhecemos deixa agnósticos, ateus e também religiosos, com a consciência que tudo a nossa volta e o modo como existimos e coexistimos com todas as coisas palpáveis, é grandioso e grandiosamente complexo. Por experiência humana, de modo singular, sabemos o quanto custa realizar obras humanas muito maior que nós mesmos e que só foram e são realizadas graças ao somatório de força, engenhosidade, intelecto e criatividade acumuladas por incontáveis gerações. Logo o universo e tudo que possa existir nele só existe por uma complexidade e uma causa muito mais complexa e poderosa.
Para os que obstinadamente, por teimosia e ativismo, ojerizam a simples ideia e menção a Deus, o confronto inegável entre a ideia de que se não há Deus, somos deuses ( entendido essa ideia como somos a única mente capaz de entender o cosmos imaterial e irracional ) e a aceitação de que se como criaturas frágeis, apreendemos toda essa grandiosidade há certamente uma mente uma entidade pessoal e viva igualmente com essa capacidade ou com capacidade com a qual nos assemelhemos de alguma forma e por pura lógica causal, infinitamente maior do que cada um de nós individualmente.
Logo se Deus existe, é ou não existe, já é um primeiro problema de pura lógica já superado. Um Deus existe, embora a humanidade não saiba quem seja e como seja!
O próximo problema é se podemos apreendê-lo, pois só somos capazes de aprender coisas através de outras coisas. Por exemplo apreendemos a vida social observando animais com vida social, e olhem que são poucos sobre a terra: as formigas em várias de suas espécies ( não todas, há formigas solitárias ); as abelhas e os cupins ou termitas. Muitos outros exemplos podem ser citados da biologia, a dança surgiu, e foi inventada nas suas diversas modalidades a partir da dança dos pássaros com vista ao acasalamento; do mesmo modo a música e o canto, em todas as linguagens do mundo, o som dos pássaros é chamado de canto, embora seja apenas a linguagem usada por cada espécie deles para comunicação. Logo a primeira ideia de Deus é ligada a ideia de alguém que tenha poder e sempre um poder mágico, no sentido de ser instantâneo e um poder que faz coisas a partir não da força do trabalho, manual e física, mas um poder que faz surgir ou modifica coisas segundo a sua vontade superior, quase ilimitada o mesmo ilimitada.
Os deuses concebidos pela imaginação humana, embora muitas vezes de aspecto e ética patética, são vivos, habitam em lugares exaltados ou separados e são servidos e obedecidos. Possuem desejos e vontades que esperam que certos fins sejam atingidos e alcançados. Tomam partido de coisas, ficam satisfeitos ou ferozes, espera-se deles que efetuem julgamentos e façam justiça, recompensando ou castigando conforme merecimento. Em maior ou menor grau possuem uma faculdade de conhecer o que é oculto aos nossos olhos e nos mostram que a condição em que vivemos nesse mundo é sempre uma condição menor.
Logo por mais estapafúrdia e tida como simplória a fé em alguma divindade é mais sábia. mais razoável, que a negação da divindade e a afirmação louca de uma onipotência humana. Essa crença não é o prova de que Deus seja uma invenção da mente humana, mas mais uma inconteste prova de que uma memória perdida sofra a tentativa de um resgate, semelhante a alguém que ao acordar após um sonho, tenta a todo custo lembrar do que sonhou. O persistente mecanismo é mais uma prova de que o homem, a humanidade no seu início soube mais do que sabe modernamente, ao menos a respeito dessa origem e de quem seja finalmente esse Deus causador de todas as coisas.
Assim como só podemos saber do nosso nascimento e da nossa mais tenra infância por afirmações e testemunhos de terceiros, assim a humanidade e o ser humano. Quando não havia nenhum de nós, somente outro ser que não fosse humano, poderia nos revelar como foram tais momentos e acontecimentos. Não há outra maneira, esse é um lugar que nenhuma ciência humana poderá chegar ou ter elementos para afirmar qualquer coisa. Deus mesmo deixa revelado esse momento e fato desse tempo.
Aí entra todas as revelações em todos os registros religiosos existentes de algum modo no mundo, porém só um, por ser distinto de todos os demais, embora alguns guardem alguns singulares resquícios e semelhanças com ele, o relato bíblico judaico-cristão leva vantagem e merece crédito por ir exatamente contra o que predominava e era moda se acreditar justamente na época em foram finalmente e definitivamente escritos, vindos de uma tradição transmitida oralmente por tanto tempo antes.
Até pouco mais de cinco ou seis décadas a ciência moderna, a mesma que é ainda efetivamente ensinada em todas a sua diversidade nas escolas fundamentais, ensinos médios, faculdades, etc, endeusada pela mídia e artes modernas, essa mesma ciência defendia e acreditava que o universo era eterno. O livro de Gênesis entretanto já afirmava atravessando milhares de anos, que no principio não havia NADA, e que Deus criara os CÉU e a TERRA!
Logo a primeira ideia acerca de Deus é de um ser CRIADOR! quem portanto é Deus? o ser que criou, fez, todas as coisas!
Eu só existo porque Deus me fez! eu não existo por mim mesmo! essa é a primeira constatação de quem Deus seja: o CRIADOR e SUSTENTADOR de todas as coisas!
Por experiência, apendemos desde que começamos a perceber as coisas e o mundo ao nosso redor: a vida tem começo e fim! a vida só se mantém sustentada, seja a vida de uma planta, de um animal, do próprio ser humano!
Nenhum ser vivo é autônomo no poder de viver! temos todos que nos alimentar e respirar! todos em diferentes escalas necessitamos de condições ideais para vivermos! nós não podemos viver no interior de um vulcão ou no fundo de um lago, ou no frio da geleira sem proteção ou no deserto sem água e sem alimento.
Logo onde haja vida nesse planeta ao qual chamamos de Terra, a vida tem que ser de algum modo preservada, sustentada, protegida. A ideia de vivermos sem ou aparte de Deus não é nem de longe razoável, é na verdade, néscia, louca, irrazoável, pouco ou nada inteligente!
Por experiência aprendemos igualmente que as coisas servem a propósitos: nada nesse planeta é sem utilidade, objetivo ou completamente a parte de outras coisas igualmente complexas a sua volta. Rochas e detritos, restos de outras coisas, areia se mostram úteis e servem a propósitos interessantes embora isoladas possam parecer despropositadas e até danosas e destruidoras: da areia se obtém o vidro ( mais exatamente de certos elementos encontrados somente nela! ), de rochas os metais, e do feio e nojento petróleo combustíveis, do fogo uma ferramenta sem a qual os elementos sólidos e líquidos ficariam sem aplicação. A compreensão da força dos ventos ou dos caminhos das poderosas águas, das cintilantes estrelas misteriosas no firmamento, até a aparência mutante da lua, passando pela mágica das pequenas sementes se transformarem silenciosamente em árvores, plantas e alimentos! Deus nesse ponto é o Deus das coisas, Aquele que fez as coisa, e nós mesmos, com objetivo! nada é casual! nada é ilógico! não há loucura na existência das coisas, ao contrário, sabedoria, planejamento!
Novamente o Livro de Gênesis, demonstra de modo simples mas não simplório, que o Deus que existe e fez, fez todas as coisas planejada e objetivamente. Ele tem poder para fazer o que fez, um poder imensurável, mas Ele é sábio e detém todo o conhecimento para fazer o que fez!
O terceiro ponto é que além de fazer, criar todas as coisas, além de fazer todas as coisa inteligentemente, de colocar esse grandioso e imenso mecanismo para funcionar, ele cria algo mais espetacular:
após criar as coisas e a vida, Deus estabelece princípios, a diferença entre o que pode ser feito e o que feito será reprovado!
Notem que não é a criação ou determinação entre coisas que podem ser feitas ( no sentido de potência ) e coisas que não serão feitas ( por impotência ) mas coisas que podem ser feitas se obedecidas fazê-las e coisas que podem se feitas desobedientemente.
Muitos cristãos objetam ( por motivos que não são primários ) a expressão livre arbítrio nas Escrituras, essa expressão não está lá!como não estão lá outras palavras que simplesmente encerrariam algumas outras polêmicas no ceio do cristianismo como a palavra "trindade" por exemplo. Mas O Deus que criara todas as coisas, que criara a vida ( que do ponto de vista estrito da física é uma impossibilidade definitiva ) criara agora o conceito de "certo" e "errado", de "válido " e "não válido", de louvável e não louvável, de comunhão e de separação.
( Do início ao fim dessa postagem, escrevo lembrando dos textos bíblicos que referenda as afirmações feitas por mim nesse texto sintético, sugiro ao leitor que o enriqueça por sua própria conta com esses textos da Escritura que são de domínio público e conhecimento universal escrevendo o seu próprio estudo do referido tema!)
É sobre fazer o que é direito aos olhos do Criador e não ao contrário, é que se baseia a ideia de um Deus pessoal, que se dá a conhecer, e através da linguagem humana Ele mesmo se comunica com esse homem. No início do Livro de Gênesis percebemos que tudo foi organizado após ser planejado e tornado funcional por causa do homem, mas o homem não foi criado para viver para si mesmo, sem um propósito fora dele. Fomos criados com um propósito dEle, de Deus, como espécie e como indivíduos. Ninguém vive para si afirmou Paulo em uma de suas cartas.
Entretanto não "sentimos" Deus... não vemos Deus... não ouvimos audivelmente a Sua voz! embora no Ocidente aprendamos sobre Ele em uma ou através das várias igrejas cristãs, só o conhecemos através de uma teologia popular e alguns havendo oportunidade de estudar mais profundamente, através de uma teologia ensinada academicamente em seminários com finalidade ministerial. Isso é importante e não é novo, é válido e louvável, mas não é tudo e nem distintivo de comunhão com Ele.
Algo mais é necessário do que um ministério, na melhor igreja, no mais correto e avançado teologicamente movimento cristão, nem como pastor, padre, fiel, beato ou membro de igreja. É necessário o novo nascimento, aquilo que acontece quando encontramos com Ele através dEle mesmo, na pessoa dEle, feito homem, quando por um ato de onipotência, Ele esteve no céu e conosco, viveu a nossa vida não para ser um reles exemplo, uma inspiração, uma referência, uma história, mas algo aparentemente incompreensível por nós em toda a sua implicação, foi feito por Ele: tomou para Si o direito sobre cada um de nós, direito que estava além da nossa compreensão nas mãos de outro ser.
Reconciliados e redimidos, recuperados de uma condição danosa, pertencemos a Ele, ao Criador novamente. Isso não é obra de uma igreja ou denominação, de algum partido teológico, de um movimento eclesial, de um líder religioso de alguma época.
Esse Deus que se torna familiar a nós pela sua obra e trabalho não é "um cara lá de cima", como reza uma canção popular brasileira destinada ao público infantil, não "o Cristo" proclamado no catolicismo em um misto de respeito e de distância... é simplesmente o Jesus que é Senhor na boca de quem o busca seja de que igreja for, de que denominação for, de que época for, ministro ou fiel, líder ou membro de igreja, "igreijado" ou solitário em uma cultura não cristã!
É intimo e inesquecível para quem O conheça, para quem nem saiba descrevê-lo como o cego curado, mas para quem foi tocado e não tem mais dúvidas que Ele seja real. Ele é amoroso, misericordioso, todo poderoso, presente, onisciente: vê e sabe todas as coisas!
Deus presente mais igualmente e tão grandioso como no dia em que todas as coisas na sua imensidão imensurável por nós foram criadas e são sustentadas!
Não importam quantas vozes de pressupostamente sábios homens, se levantem para negar o que Ele revela de Si mesmo os que o amam escolhem sempre crerem no que Ele diz. Escolhem andar por fé nEle e não por vista!
Olham para o alto e não para o mundo e suas coisas maravilhosas infinitamente menores que as coisas celestiais que Ele prometeu dar a todos que o amam!
Ele não é homem para mentir!
Ele é totalmente confiável!
A fé autentica nEle não fica sem recompensa e sem resposta!
Escolher crer no impossível é receber dEle mesmo o impossível!
Escolher não passar vergonha diante dos homens, abrir mão de esperar nEle e se acomodar com a limitação humana é perder o que Ele pode nos dar: simplesmente tudo!
Ele é o nosso companheiro, aquele que não nos deixa solitários e órfãos diante da imensidão do tempo e do espaço, das ações, dos fatos e das memórias!
NEle não nos perdemos e nem somos perdidos, esquecidos e no esquecimento.
Ele é a nossa perfeita e eficaz redenção e salvação!
Saber que Ele está ao mesmo tempo em um alto e sublime trono e com o contrito e abatido de ânimo é a firmeza da nossa esperança e que tem nome: JESUS CRISTO, o nome pelo qual, todo o que nEle crer pode e é efetivamente salvo, amém e amém!
Por Helvécio S. Pereira
Reflexões acerca do que a Bíblia revela e declara sob a ótica cristã autêntica. Nada porém substitui a leitura pessoal da Bíblia, a inerrante Palavra de Deus. LEIA A BÍBLIA! Salmos 119:105 Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.
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terça-feira, 2 de maio de 2017
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
VOCÊ NÃO PODE DEIXAR DE LER...
09 Dez 2010
Reflexões acerca do que a Bíblia revela e declara sob a ótica cristã autêntica. Nada porém substitui a leitura pessoal da Bíblia, a inerrante Palavra de Deus
. LEIA A BÍBLIA! Salmos 119:105 Lâmpada para os meus pés é tua palavra, ...
19 Dez 2010
Essa pessoa sai pensando em Deus
de um modo ou de outro, e em decisões que fatalmente terá de tomar frente ao divino. Nas prisões, após ouvir um pregador ou missionário de uma ou outra igreja, os criminosos mais terríveis param para ...
01 Dez 2010
A Bíblia é fonte inesgotável de ensinamentos dados do ponto de vista de Deus
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09 Dez 2010
Infelizmente ou ao contrário, como seres sociais e assim planejados por Deus
, só construímos conhecimento em cima de informações e conhecimentos que nos antecedem. Por isso é natural não poucos de nós repetirmos conclusões feitas por ...
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sexta-feira, 15 de outubro de 2010
UMA NOVA ABORDAGEM DE ALGO NÃO NOVO
Essa noite ,como tenho por hábito desde a minha infância,hábito esse só abandonado por períodos de excesso de trabalho, meditei mais uma vez, algo que é extremamente prazeiroso, nas coisas de Deus. Me ocupei com um dilema que assombra certos setores do cristianismo que é o determinismo às vezes mal sustentado por um pretenso reconhecimento da Soberania de Deus. Antes porém há algo a ser considerado muito seriamente que é o dilema entre simplesmente adotar-se uma doutrina ou teologia pronta e às vezes com problemas e tentar ( sim é possível ) apreender a verdade bíblica ainda que pareça a princípio um empreendimento arriscado já que muitos nessa empreitada criam os maiores desastres doutrinários e as maiores heresias.
A algum tempo tenho sido confrontado e tenho confrontado irmãos que amam ao Senhor Jesus, Senhor de todos nós, nas questões relacioandas ao determinismo, predestinação, etc, particularmente relacionadas à confissão calvinista e a arminiana, que segundo calvinistas é a única opção oposta a quem não se confessa ou se autorreconhece como calvinistas. Assevero que para mim, uma e outra posição não interfere na salvação individual ou na qualidade de vida cristã. O impacto é no evangelho e a mensagem que se prega aos não salvos, aos não crentes.
Bem a minha exposição, se bem sucedida,não é de fato uma novidade e nem pode sê-la, tem que corresponder exatamente, nem mais e nem menos a algo que já está revelado na Bíblia, na Palavra de Deus e somente no que ela, Palavra de Deus diz, se sustente. Alguns mais eruditos dirão a princípio e espero que seja só inicialmente que estou resgatando uma idéia apócrifa e secular, filosóficas e aparte do que a Bíblia revela sobre Deus e o homem, e de fato não é , espero não sê-lo.
De fato, pensando e relacionando com o que as Escrituras dizem, pus a prova cada uma das reflexões realizadas por mim e de fato dirrime o conflito aparentemente existente entre as duas posições impostas como ditadura teológica, as vezes, entre calvinismo e arminianismo.
O meu esquema, que espero não seja meu, mas uma sistematização do que a Bíblia diz, logo não é novo mas o que já está lá a muito, muito tempo, inicialmente separa a realidade em dois blocos fraternos e interrealcionados e não separados como a teologia e pensamento de São Tomás de Aquino, conhecidos como "andar de cima" e "andar de baixo".
Essa postagem é uma introdução, que espero discutir e colocar a prova com teólogos, pregadores, crentes, cristãos e termos uma resposta positiva ou negativa sobre o assunto. Na verdade não há nenhum interesse em levantar uma nova bandeira e criar uma nova teologia.
Bem inicialmente gostaria de reiterar o lugar de Deus na realidade. Deus é indubitavelmente soberano e acima de todas as coisas existentes, imagináveis ou não. Isso é ponto fechado e pronto. Contudo o Deus bíblico é antes de tudo :
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Não parece necessário no momento reiterar cada uma das definições amplamente conhecidas e bem caracterizadas pelos crentes cristãos. Porém para definirmos melhor é importante trazer a memória o que Ele, nosso Deus não é. O Deus bíblico como entidade pessoal, não se confunde com a divindade panteística ou com alguma energia primordial. O Deus bíblico e relacionável e bem diferente do Deus do islamismo por exemplo e do qual cristãos na sua concepção se aproximam bastante. Em terceiro lugar o Deus bíblico é inteligente e como tal manifesta essa inteligência nas relações com os demais seres criados por ele justamente para que essa capacidade intrísica se manifestasse e se manifeste.
Visto dessa forma, numa análise considerável e sem preconceitos e pressupostos frágeis, um Deus absoluto que é tudo em todos e cujas ações de todos são as suas próprias ações incluídas aí algo contraditório consigo mesmo, o mal, é incompatível com a realidade. Deus não pode ser a ação do estuprador e da vítima indefesa que é assassinada finalmente pela insanidade e maldade de sue algós. Não está por trás do sexo inconsequente de um homem e de uma mulher que até se prostitui, um feto e alguém que o mata ao enfiar-lhe uma agulha de tricô ao abortá-lo. Por mais bonita que seja a liturgia , a teologia e as consequências visíveis de uma igreja cristã, cristãos sinceros tem se mostrado incoerentes na sua crença e doutrina quando confrontados com esses fatos e realidades inegáveis que tem se mostrado como dilemas diante da teologia e posições cristãs. E para tal não basta repetir-se infindavelmente as mesmas afirmações que soam mais como discos arranhados que tangenciam o questionamento feito.
Portanto Deus é soberano e Ele mesmo é a sustentação ( manutenção ) de todas as coisas incluídas aí a vida e o espaço real em que ela se manifesta como a causa, a idéia, a concepção e projeto, e o objetivo final para tudo o que realiza conforme textos bíblicos serão relembrados para que tenhamos consciência dessa realidade. Por outro lado, esse mesmo Deus criou espaços, onde realidades viessem concretamente a existência, algo revelado na Bíblia e povoou esses espaços com seres inteligentes capazes de se relacionarem com Ele embora, Ele mesmo, como Deus, diferentemente das concepções não bíblicas, seja único mas não solitário. Ou seja, se Deus não criasse nada, e nem ninguém, ainda assim, seria autossuficiente em ter comunhão consigo mesmo. Nesse ponto o Deus bíblico tem comunhão com Suas criaturas inteligentes, não por necessidade absoluta, mas por exercício de sua soberania.
O Deus bíblico diferentemente do Deus do Islã, por exemplo, que é ilimitado nas suas atitudes ( elas nem precisam ser lógicas, coerentes, etc. ) e que não deve satisfação a ninguém e a nada, é limitado por Sua natureza perfeita, ou seja: potencialmente o Deus bíblico pode todas as coisas ( por poder, por força, por capacidade ) mas não pode ir contra a Sua própria e perfeitamente santa natureza. O senhor Jesus que é Deus ( e não mero homem ou profeta, mas Emanuel - Deus conosco ) podia pecar por ( potência, possibilidade- dessa forma a sua vida na terra não foi um teatro, uma fraude, uma encenação ) mas não por natureza (perfeitamente divina, perfeitamente Santa, etc. )
O Deus bíblico por ser inteligente articula o que faz, o que mostra e o que diz com a recepção e resposta de Suas criaturas. Embora diametralmente maior, incomparávelmente acima, vem de encontro as Suas criaturas e com elas fala, argumenta, ouve, etc. Esse último conceito é a base do que discorreremos a seguir e perfeitamente constatável em toda a Bíblia, em toda a Escritura, em toda as Palavra revelada de Deus e não
consiste de fato em nenhuma novidade no meio e na compreensão cristã, seja evangélica ou não.
( continua em um próxima postagem...)
Por Helvécio S. Pereira
P.S. : Especialmente sobre essa postagem gostaria de receber e-mails com comentários ( geralmente mais longos e que não são facilmente comportados pelo espaço de comentários nos posts para o e-mail helveciop1@gmail.com
terça-feira, 25 de maio de 2010
QUÃO GRANDE É O MEU DEUS ( início de uma belíssima canção de adoração contemporânea ) ou QUAL A VISÃO QUE TENHO DA SOBERANIA DE DEUS
Novamente tenho que citar o blog Kálamos, do querido irmão Jorge, e a sua última postagem ( quando você estiver lendo nem deve ser mais a última ) que acabo de ler e de dar um " pitaco", uma pequena observação lá. A postagem tem por título "Deus não tem escolhas".
O caríssimo irmão discorre habilmente acerca das definições mais ou menos contemporâneas de liberdade e de livre. Não há nada de errado em corajosamente tocar nesse tema, pelo contrário é fato bastante louvável. Corretamente demonstra e eu concordo, que as definições por ele citadas ( não são dele ) correspondem únicamente a nossa visão humana e portanto só podem ser encaixadas mais ou menos corretamente aos seres humanos e não a pessoa de Deus por razões claramente óbvias. Tudo bem , a meu ver até aí. Entretanto passa a discorrer sobre hipóteses as quais Deus poderia fazer coisas improváveis e inlógicas ( ele não afirma que Deus as faria, não é isso que o irmão postula, apenas interroga o leitor ).
Nada de mais se não gastasse bons parágrafos nessa digressão passando por possibilidades hipotéticas de Deus ter planos ruins e falíveis, fazer não tão boas escolhas, ou criar coisas imperfeitas - o caro irmão não afirma essas coisas, apenas indaga se seriam possíveis- concluindo que Deus não poderia fazê-las, ter escolhas que não fossem as que efetivamente fez, e nem ao menos antever duas ou mais possibilidades.
Quanto a construção da reflexão e colocação das idéias, trata-se de um encadeamento lógico, e uma referência a possiblidades verdadeiramente factíveis. Eu mesmo , na adolescência elaborei a minha primeira idéia verdadeiramente sincera e pessoal a cerca de Deus em uma conversa casual, descendo a Rua São Paulo, a pé com mais dois colegas, todos vindos do Estadual Central em Belo Horizonte, uma menina bonita de dar dó e um colega, o Eduardo, um afro-descendente como eu, ele de inteligência e maturidade acima da média para as nossas idades a época. Disse eu a eles: "Esse negócio de Deus não ter princípio nem fim ...antes de Deus deve ter havido um outro Deus e antes do outro, outro...etc.", aos que meus dois colegas ( coitados ) sorriram e concordaram (!!!!). Lembro-me disso até hoje, e continuei lembrando depois de minha conversão. A importância foi o fato de pela primeira vez, mesmo sendo criado e influenciado no catolicismo, Deus de fato não despertava até então a minha curiosidade. Desse modo, acho que a dúvida, o questionamento são importantes, mas eu não conhecia a Bíblia, as minhas dúvidas eram então sinceras mas soltas, sem nexo.
O que eu quero dizer então? Quero dizer que com as Escrituras em mãos não posso me dar a devaneios, dar ares a minha imaginação. Dizem as Escrituras: "o que não provém de fé é pecado". Agora não é a dúvida descarteana ( de René Descartes ) que me guia, mas a revelação das Escrituras que já tem de a muito a resposta. Não o que poderia ser,mas o que é.
Tem a Bíblia uma palavra a essas questões? Sim estão no Livro de Jó, curiosamente dadas pelo próprio Deus ao longo de vários capítulos da referida Escritura Sagrada.Logo o livro de Jó que hoje correntes teológicas convenientemente querem atribuir-lhe o status de mítico e/ou apenas literário. Porém gosto também da compreensão da única personagem elogiada no que tange a fé, em toda a narrativa dos quatro evangelhos, a do centurião romano.
¶ Tendo Jesus entrado em Cafarnaum, apresentou-se-lhe um centurião, implorando:
Mas o centurião respondeu: Senhor, não sou digno de que entres em minha casa; mas apenas manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado.
Então, disse Jesus ao centurião: Vai-te, e seja feito conforme a tua fé. E, naquela mesma hora, o servo foi curado.
Observemos então todo o texto que registra os seguintes diálogos:
Observemos então todo o texto que registra os seguintes diálogos:
5
E, entrando Jesus em Cafarnaum, chegou junto dele um centurião, rogando-lhe,
6
E dizendo: Senhor, o meu criado jaz em casa, paralítico, e violentamente atormentado.
7
E Jesus lhe disse: Eu irei, e lhe darei saúde.
8
E o centurião, respondendo, disse: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu criado há de sarar.
9
Pois também eu sou homem sob autoridade, e tenho soldados às minhas ordens; e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu criado: Faze isto, e ele o faz.
10
E maravilhou-se Jesus, ouvindo isto, e disse aos que o seguiam: Em verdade vos digo que nem mesmo em Israel encontrei tanta fé.
11
Mas eu vos digo que muitos virão do oriente e do ocidente, e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no reino dos céus;
12
E os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes.
13
Então disse Jesus ao centurião: Vai, e como creste te seja feito. E naquela mesma hora o seu criado sarou.
A fé desse homem não foi vista, encontrada por Jesus nem mesmo dentre o povo que tinha a informação e a formação legítima da revelação do que Deus era e quem era.
Esse centurião teve a visão exata ( se podemos assim dizer ) da soberania de Deus, visível e perceptível em Jesus ( Emanuel- Deus conosco). Enfim , Jesus ( verdadeiramente O Deus conosco ) podia exatamente tudo, qualquer coisa, porque, ele centurião romano,pela história sabemos, podia tudo, qualquer coisa, coisas injustificáveis, com os seus comandados. Ele centurião não tinha de dar explicações, satisfações, acerca do que decidia sobre os menores que ele hierarquicamente.
Ou seja: ele não teve dificuldades em compreender o que todos os dias temamos em complicar. Nós entretanto, cogitamos em colocar Deus em um tubo de ensaios e definir como Ele,como Ele, Deus funciona ou não funciona. Trata-se de um erro crasso e uma inversão de relacionamento, de perspectiva de como o vemos.
Há coisas que o temor e a sabedoria não nos permitem fazer pergunta, como exemplo ( pode parecer grosseiro) como foi a relação sexual entre nossos pais da qual nos originamos.Ou imagine um segundo cônjuge de alguém perguntando ao primeiro como eram as relações sexuais do casal. Só um imbecil faria tais perguntas. Há coisas que só a Deus pertencem e cogitá-las não é exatamente algo sábio.
Sobre o que Deus faria ou deixaria de fazer, é a mesma coisa. Não saberemos, não é cogitável, é SANTO,e pronto, ponto final.Por outro lado, é saudável a fé , saber que "todas as coisas lhe são possíveis", mesmo não as entendendo as todas, mesmo sabendo mínimamente as que nos são por ele reveladas, as que nos são amorosamente devidas.
Ah sobre o livro de Jó, algumas passagens relacionadas a esse tema me são especialmente preciosas. Destaco algumas:
Jó 9:1-33
1
ENTÃO Jó respondeu, dizendo:
2
Na verdade sei que assim é; porque, como se justificaria o homem para com Deus?
3
Se quiser contender com ele, nem a uma de mil coisas lhe poderá responder.
4
Ele é sábio de coração, e forte em poder; quem se endureceu contra ele, e teve paz?
5
Ele é o que remove os montes, sem que o saibam, e o que os transtorna no seu furor.
6
O que sacode a terra do seu lugar, e as suas colunas estremecem.
7
O que fala ao sol, e ele não nasce, e sela as estrelas.
8
O que sozinho estende os céus, e anda sobre os altos do mar.
9
O que fez a Ursa, o Órion, e o Sete-estrelo, e as recâmaras do sul.
10
O que faz coisas grandes e inescrutáveis; e maravilhas sem número.
11
Eis que ele passa por diante de mim, e não o vejo; e torna a passar perante mim, e não o sinto.
12
Eis que arrebata a presa; quem lha fará restituir? Quem lhe dirá: Que é o que fazes?
13
Deus não revogará a sua ira; debaixo dele se encurvam os auxiliadores soberbos.
14
Quanto menos lhe responderia eu, ou escolheria diante dele as minhas palavras!
15
Porque, ainda que eu fosse justo, não lhe responderia; antes ao meu Juiz pediria misericórdia.
16
Ainda que chamasse, e ele me respondesse, nem por isso creria que desse ouvidos à minha voz.
17
Porque me quebranta com uma tempestade, e multiplica as minhas chagas sem causa.
18
Não me permite respirar, antes me farta de amarguras.
19
Quanto às forças, eis que ele é o forte; e, quanto ao juízo, quem me citará com ele?
20
Se eu me justificar, a minha boca me condenará; se for perfeito, então ela me declarará perverso.
21
Se for perfeito, não estimo a minha alma; desprezo a minha vida.
22
A coisa é esta; por isso eu digo que ele consome ao perfeito e ao ímpio.
23
Quando o açoite mata de repente, então ele zomba da prova dos inocentes.
24
A terra é entregue nas mãos do ímpio; ele cobre o rosto dos juízes; se não é ele, quem é, logo?
25
E os meus dias são mais velozes do que um correio; fugiram, e não viram o bem.
26
Passam como navios veleiros; como águia que se lança à comida.
27
Se eu disser: Eu me esquecerei da minha queixa, e mudarei o meu aspecto e tomarei alento,
28
Receio todas as minhas dores, porque bem sei que não me terás por inocente.
29
E, sendo eu ímpio, por que trabalharei em vão?
30
Ainda que me lave com água de neve, e purifique as minhas mãos com sabão,
31
Ainda me submergirás no fosso, e as minhas próprias vestes me abominarão.
32
Porque ele não é homem, como eu, a quem eu responda, vindo juntamente a juízo.
33
Não há entre nós árbitro que ponha a mão sobre nós ambos.
e Jó 38: 1-38
1
Depois disto o SENHOR respondeu a Jó de um redemoinho, dizendo:
2
Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento?
3
Agora cinge os teus lombos, como homem; e perguntar-te-ei, e tu me ensinarás.
4
Onde estavas tu, quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligência
.
5
Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel?
6
Sobre que estão fundadas as suas bases, ou quem assentou a sua pedra de esquina,
7
Quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus jubilavam?
8
Ou quem encerrou o mar com portas, quando este rompeu e saiu da madre;
9
Quando eu pus as nuvens por sua vestidura, e a escuridão por faixa?
10
Quando eu lhe tracei limites, e lhe pus portas e ferrolhos,
11
E disse: Até aqui virás, e não mais adiante, e aqui se parará o orgulho das tuas ondas?
12
Ou desde os teus dias deste ordem à madrugada, ou mostraste à alva o seu lugar;
13
Para que pegasse nas extremidades da terra, e os ímpios fossem sacudidos dela;
14
E se transformasse como o barro sob o selo, e se pusessem como vestidos;
15
E dos ímpios se desvie a sua luz, e o braço altivo se quebrante;
16
Ou entraste tu até às origens do mar, ou passeaste no mais profundo do abismo?
17
Ou descobriram-se-te as portas da morte, ou viste as portas da sombra da morte?
18
Ou com o teu entendimento chegaste às larguras da terra? Faze-mo saber, se sabes tudo isto.
19
Onde está o caminho onde mora a luz? E, quanto às trevas, onde está o seu lugar;
20
Para que as tragas aos seus limites, e para que saibas as veredas da sua casa?
21
De certo tu o sabes, porque já então eras nascido, e por ser grande o número dos teus dias!
22
Ou entraste tu até aos tesouros da neve, e viste os tesouros da saraiva,
23
Que eu retenho até ao tempo da angústia, até ao dia da peleja e da guerra?
24
Onde está o caminho em que se reparte a luz, e se espalha o vento oriental sobre a terra?
25
Quem abriu para a inundação um leito, e um caminho para os relâmpagos dos trovões,
26
Para chover sobre a terra, onde não há ninguém, e no deserto, em que não há homem;
27
Para fartar a terra deserta e assolada, e para fazer crescer os renovos da erva?
28
A chuva porventura tem pai? Ou quem gerou as gotas do orvalho?
29
De que ventre procedeu o gelo? E quem gerou a geada do céu?
30
Como debaixo de pedra as águas se endurecem, e a superfície do abismo se congela.
31
Ou poderás tu ajuntar as delícias do Sete-estrelo ou soltar os cordéis do Órion?
32
Ou produzir as constelações a seu tempo, e guiar a Ursa com seus filhos?
33
Sabes tu as ordenanças dos céus, ou podes estabelecer o domínio deles sobre a terra?
34
Ou podes levantar a tua voz até às nuvens, para que a abundância das águas te cubra?
35
Ou mandarás aos raios para que saiam, e te digam: Eis-nos aqui?
36
Quem pôs a sabedoria no íntimo, ou quem deu à mente o entendimento?
37
Quem numerará as nuvens com sabedoria? Ou os odres dos céus, quem os esvaziará,
38
Quando se funde o pó numa massa, e se apegam os torrões uns aos outros?
ou ainda: Jó 40: 1-9
1
RESPONDEU mais o Senhor a Jó, dizendo:
2
Porventura o contender contra o Todo-Poderoso é sabedoria? Quem argüi assim a Deus, responda por isso.
3
Então Jó respondeu ao Senhor, dizendo:
4
Eis que sou vil; que te responderia eu? A minha mão ponho à boca.
5
Uma vez tenho falado, e não replicarei; ou ainda duas vezes, porém não prosseguirei.
6
Então o Senhor respondeu a Jó de um redemoinho, dizendo:
7
Cinge agora os teus lombos como homem; eu te perguntarei, e tu me explicarás.
8
Porventura também tornarás tu vão o meu juízo, ou tu me condenarás, para te justificares?
9
Ou tens braço como Deus, ou podes trovejar com voz como ele o faz?
e finalmente Jó 42:1-4
1
ENTÃO respondeu Jó ao Senhor, dizendo:
2
Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido.
3
Quem é este, que sem conhecimento encobre o conselho? Por isso relatei o que não entendia; coisas que para mim eram inescrutáveis, e que eu não entendia.
4
Escuta-me, pois, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu me ensinarás.
Creio ter sido um pouco longa essa postagem, mas espero que sinceramente seja objeto e instrumento de edificação de alguém.Que o Nosso Grande Deus nos abençôe. Amém.
Por Helvecio S. Pereira
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
QUEM É DEUS?
Acima o tetragrama em fenício ( 1100 a.C. até 300 d.C.), em aramaico (séc.10 a.C. até 0 ) e em hebraico moderno.
O nome Ehyeh ( hebraico: ×Ö¶×Ö°×Ö¶× ) vem da frase ×××× ×ש×Ø ×××× "ehyeh-asher-ehyeh" ( Êxodo 3:14), geralmente traduzida como Eu sou o que sou .
Quando eu estava no ginásio, ao descer a rua São Paulo até ao centro, conversando com um colega, O Eduardo e mais outra colega, de repente saí com uma dessa: _" Antes de Deus existir, deve ter existido um outro Deus, um outro e outro senão como seria? " Essa questão alguns anos depois, foi respondida. Algo que farei questão de voltar a ela depois.
Me faz lembrar o fato contado por uma outra colega minha, mãe de dois filhos, um casal absolutamente lindo, hoje já adultos, cuja diferença de idade chega a ser de menos de um ano. Um dia, como eram praticamente da mesma idade, a mãe atarefada dando banho nos dois ao mesmo tempo, peladinhos um diante do outro... de repente o menino começa a chorar, e aos berros diz para a sua mãe: "_ cortaram o pi-piu da "N..." ( o nome de sua irmã ). A reação do garotinho era um misto de indignação e interrogação.
Talvez não tenha sido muito claro nesses dois registro e em estabelecer a sua relação com o assunto dessa postagem. Em ambos os casos, primeiramente eu, e depois o filho da minha colega, estabeleceu-se uma indagação lógica, que claramente deduzia respostas certamente impróprias ou longe da verdade.
O valor dessas duas experiências foi em ter-se criado uma interrogação, ter se aberto uma oportunidade de se ter uma resposta. A necessidade de uma explicação concordante como que a pergunta sujeria ou outra qualquer.
Aquela mãe sorriu com o caso e deu uma explicação que satisfez ao menino. Hoje já adultos, a moça e o rapaz riem do episódio. Meus colegas, á época, eu tinha quinze anos, apenas sorriram com o ar de ascentimento e nada disseram. Não tinham, na verdade, ainda opinião formada sobre Deus tanto quanto eu, apesar da formação religiosa católica que contemplava essas questões, ainda que de forma catequética. Que infelizmente não chegava à nossas mentes e coração.
É bom termos perguntas para podermos ter respostas. Há pessoas que jamais indagam. Jamais se perguntam sob aspectos que, com certeza, seria relevantes para a vida. Parecem não necessitar de respostas. Deus parece não ser uma questão dígna de indagação, de inquietação. A idéia de um Deus, se é que existe, distante, obscuro e desnecessário à vida parece inconscientemente prevalente.
Por que contei essa história? a exemplo das duas crianças o meu raciocínio estava correto, pelo menos na elaboração de uma pergunta que poderia ter uma reposta que contemplasse a minha expectativa ou não. Se você já aceitou a idéia da existência de Deus deve se perguntar agora: Quem é Deus? A Bíblia esclarece, responde, não é omissa ao longo de seus livros, sejam eles históricos, poéticos, proféticos, etc. Nos revela exatamente quem é Deus. Não se trata de uma pálida idéia ou uma figura retratada em quadro imprencionista. É verdade que a Bíblia declara que a Deus ninguém viu, mas seus atributos são claramente revelados como sua intenção, desejo e vontade. Disponha-se a encontrar essas respostas. Será um dos assuntos a que, certamente, voltaremos em uma de nossas próximas postagens.
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