Reflexões acerca do que a Bíblia revela e declara sob a ótica cristã autêntica. Nada porém substitui a leitura pessoal da Bíblia, a inerrante Palavra de Deus. LEIA A BÍBLIA! Salmos 119:105 Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.
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domingo, 9 de julho de 2017
ATUALIZADO E REVISTO!! SERVIR A DEUS E SERVIR PARA DEUS! EIS UMA IMPORTANTE QUESTÃO!
I nicio essa minha reflexão não com uma análise minha, embora o que me arremeteu a essa análise feita por uma mulher e mãe, foi exatamente esse episódio da mãe de Tiago e João e sua reivindicação inusitada ao Senhor Jesus:
[A mãe de Tiago e João não foi uma mãe diferente de mim e de você. Para ela, Tiago e João eram:
1- os melhores filhos do mundo;
2- aqueles que mais amavam o Senhor;
3- os que agiam com mais fidelidade. E, por estas e por tantas outras boas características que eles possuíam, ela tinha em seu coração uma reivindicação a ser feita ao Senhor. Chegando bem pertinho de Jesus, ela não temeu, nem se envergonhou mas disse-Lhe:
Senhor, por favor, "dize que estes meus dois filhos se assentem, um à Tua direita e outro à Tua esquerda, no Teu reino" (Mateus 20:21).
Esta sua atitude foi de uma mulher arrogante ou de uma mulher que amava tanto os filhos e conhecia tanto seus corações que não mediu esforços para, corajosamente, fazer tal pedido ao Senhor? Para as outras mães que, por acaso, se encontravam juntas a Jesus e que também amavam seus filhos, ela era uma mulher arrogante, excessivamente orgulhosa e soberba. Talvez pensaram ...
1- "Como ela se atreve a fazer tal proposta?"
2- "Ela pensa que seus filhos são melhores e mais importantes do que os nossos?"
3- "Não acredito no que estou ouvindo!" [A mãe de Tiago e João não se importou com o que os outros iriam pensar. Ela amava muito seus filhos e sabia que eles amavam muito o Senhor. Ela conhecia seus corações e achava que eles mereciam sentar-se um à direita e o outro à esquerda do Senhor quando o reino fosse estabelecido.]*
*Copiado de:
solascriptura-tt.org/DoCoracaoDeValdenira/MaeDeTiagoJoaoUmaMulherComoEu.
A reflexão acima, como disse não é minha, acerca do texto que usarei para a minha reflexão dessa postagem, mas para uma abordagem mais ampla, e não apenas direcionada às mães e o seu amor exacerbado ( mas natural e louvável ) pelos seus próprios filhos.
A minha reflexão tem como ponto de partida o fato de nós cristãos, de qualquer igreja, denominação ou tendência teológica, se somos sinceros em por em prática o que de alguma forma ouvimos e amamos a Deus, aspiramos naturalmente em sermos aceitos pelo que e no que fazemos ( e isso não tem nada a ver com a salvação que é unicamente pela fé no Senhor Jesus e dada graciosa e imerecidamente! ) e dessa forma toda a nossa vida cristã e esforços dentro da igreja fazendo qualquer coisa é naturalmente nomeado como "servir a Deus" ou um serviço a Deus.
A Bíblia nos assevera, como a Palavra do próprio Deus em várias ocasiões, que pequenas coisas serão recompensadas mesmo que seja "um copo d'água!" "Ganhar almas" por exemplo ( entendido como levar pessoas ao conhecimento de Deus e da Sua salvação, "cobrirá multidão de pecados". Às mulheres que tiverem filhos "salvar-se ão" ( não se relaciona à salvação da alma ) mas uma condição de vida dessa mulher, de certa proteção, distinção, enfim de benção condicionada à maternidade!
Curiosamente a participação da Santa Ceia com a devida postura, de certo modo garantirá saúde bem como aos filhos que honram aos seus pais. O Dízimo garantirá prosperidade, não fato de apenas entregar como os fariseus, exatos em seus dízimos, mas o reconhecimento adjunto que tudo vem de Deus. Há outras como a alegria do Senhor, a satisfação dEle conosco, ou a nossa alegria baseada na comunhão com ele ( ou as duas coisas ) é a nossa força. O temor do Senhor é a garantia máxima de sabedoria. O Reconhecimento dEle em todos os momentos da vida é a garantia de realização e superação.
Há muitos mais promessas nas Escrituras relacionadas à vida, ou às coisas cotidianas, provando que uma "espiritualização" excessiva e falsa não tem base e nem é um modelo bíblico.
Curiosamente, a primeira reflexão mencionada acima, que não é minha, é de fato de uma mãe cristã, é de um blog de irmãos calvinista, que são deterministas bíblicos, admitindo em sua visão que tudo estaria pre-determinado e que nada, nenhum fato possa ser mudado inclusive pela oração! Aliás fazem uma ginástica hermenêutica para explicarem ( ou tentarem explicar ) que a "oração não muda nenhum fato, apenas harmoniza o nosso pensar com o que aconteceria de fato e sem possibilidade alguma de outra alternativa. É claro que nem é necessário dizer que a Bíblia está repleta de textos, fatos e menções que destroem fácil e definitivamente esse embóglio calvinista.
Mas voltemos a reflexão que intenciono fazer com os leitores:
As duas situações e possibilidades diferentes fartamente descritas, exemplificadas e fatuais nas Escrituras, na Bíblia:
1) A possibilidade de SERVIR a DEUS;
2) A possibilidade de SERVIR para DEUS;
SERVIR A DEUS
A Bíblia é repleta de expressões, nas quais nos inspiramos e reproduzimos como jargão na nossa vida cristã, como "servo de Deus", "seus servos", etc.
Qual o significado da palavra “escravo”, “servo” nos originais? N o Novo Testamento grego, a palavra mais usada é δουλος (doulos) que vem da palavra δεω (deo) que significada “atar um laço, prender, atar, prender com cadeias, lançar em cadeias.” A palavra δουλος (doulos), então, significa “escravo, servo, homem de condição servil, (metáf.), alguém que se rende à vontade de outro; aqueles cujo serviço é aceito por Cristo para estender e avançar a sua causa entre os homens. Assim, δουλος (doulos) é a palavra comum para escravo, alguém que está permanentemente em servidão, em sujeição a um mestre.
Essa palavra grega possui alguns sinônimos: θεραπων (therapon) é simplesmente alguém que presta serviço num tempo particular, algumas vezes como um escravo, mais freqüentemente como um homem livre, que presta serviço voluntário estimulado pelo dever ou amor. Denota alguém que serve, em sua relação com uma pessoa. διακονος (diáconos) também pode designar um escravo ou um homem livre, denota um empregado visto em relação ao seu trabalho. οικετης (oiketes) designa um escravo, algumas vezes sendo praticamente equivalente a δουλος (doulos).
Geralmente, no entanto, como a etimologia do termo indica, significa um escravo como um membro da família, não enfatizando a ideia servil, mas antes a relação que deveria tender a suavizar a severidade de sua condição. υπηρετης (huperetes) significa literalmente um remador inferior, e era usado para descrever um remador comum numa galera de guerra.
É então usado, como no N.T., para indicar qualquer homem, não um escravo, que servia numa posição subordinada, sob um superior.
Na LXX ocorre 372 vezes, sendo alguns exemplos: Sl. 89:50; 90:13; 90:16; 102:14; 102:28; 105:6; 105:17; 105:25; 105:26; 105:42; 109:28; 116:16; 119:17; 119:23; 119:38; 119:49;119:65; 119:76; 119:84; 119:122; 119:124; 119:125; 119:135; 119:140; 119:176; 123:2; 132:10; 134:1; 135:1; 135:9; 135:14; 136:22; 143:2; 143:12; 144:10; Pro_9:3; 30:10; Ecl 2:7; 5:12; 7:21; 10:7; Isa 14:2; 42:19; 45:14; 48:20; 49:3; 49:5; 49:7; 56:6; 63:17; 65:9; Jer 2:14; 7:25; 25:4; 29:19; 30:10; 33:21; 33:26; 34:11; 43:10; 46:26; 46:27; Lam 5:8; Eze 28:25; 34:23; 34:24; 37:24; 37:25; 38:17; Dan 3:26; 6:20; 9:6; 9:10; 9:11; 9:17; Joe 2:29; Amo 3:7; Jon 1:9; Ag. 2:23; 1:6; 3:8; Mal 1:6; 4:4; No NT ocorre 125 vezes: Mat 8:9; 10:24; 10:25; 13:27; 13:28; 18:23; 18:26; 18:27; 18:28; 18:32; 20:27; 21:34; 21:35; 21:36; 22:3; 22:4; 22:6; 22:8; 22:10; 24:45; 24:46; 24:48; 24:50; 25:14; 25:19; 25:21; 25:23; 25:26; 25:30; 26:51; Mar 10:44; 12:2; 12:4; 13:34; 14:47; Luc. 2:29; 7:2; 7:3; 7:8; 7:10; 12:37; 12:38; 12:43; 12:45; 12:46; 12:47; 14:17; 14:21; 14:22; 14:23; 15:22; 17:7; 17:9; 17:10; 19:13; 19:15; 19:17; 19:22; 20:10; 20:11; 22:50; Jo. 4:51; 8:34; 8:35; 13:16; 15:15; 15:20; 18:10; 18:18; 18:26; At 2:18; 4:29; 16:17; Rom 1:1; 6:16; 6:17; 6:20; 1Co 7:21; 7:22; 7:23; 12:13; 2Co 4:5; Gal 1:10; 3:28; 4:1; 4:7; Ef. 6:5; 6:6; 6:8; Fil 1:1; 2:7; Col 3:11; 3:22; 4:1; 4:12; 1Ti 6:1; 2Ti 2:24; Tit 1:1; 2:9; Flm 1:16; Tg 1:1; 1Pe 2:16; 2Pd. 1:1; 2:19; Jud 1:1; Ap 1:1; 2:20; 6:15; 7:3; 10:7; 11:18; 13:16; 15:3; 19:2; 19:5; 19:18; 22:3; 22:6;
( se tiver disposição e interesse leia cada um dos textos, recomendável e louvável para um estudante e pregador diligente da Palavra de Deus! )
No NT ocorre 125 vezes:
Mat 8:9; 10:24; 10:25; 13:27; 13:28; 18:23; 18:26; 18:27; 18:28; 18:32; 20:27; 21:34; 21:35; 21:36; 22:3; 22:4; 22:6; 22:8; 22:10; 24:45; 24:46; 24:48; 24:50; 25:14; 25:19; 25:21; 25:23; 25:26; 25:30; 26:51; Mar 10:44; 12:2; 12:4; 13:34; 14:47; Luc. 2:29; 7:2; 7:3; 7:8; 7:10; 12:37; 12:38; 12:43; 12:45; 12:46; 12:47; 14:17; 14:21; 14:22; 14:23; 15:22; 17:7; 17:9; 17:10; 19:13; 19:15; 19:17; 19:22; 20:10; 20:11; 22:50; Jo. 4:51; 8:34; 8:35; 13:16; 15:15; 15:20; 18:10; 18:18; 18:26; At 2:18; 4:29; 16:17; Rom 1:1; 6:16; 6:17; 6:20; 1Co 7:21; 7:22; 7:23; 12:13; 2Co 4:5; Gal 1:10; 3:28; 4:1; 4:7; Ef. 6:5; 6:6; 6:8; Fil 1:1; 2:7; Col 3:11; 3:22; 4:1; 4:12; 1Ti 6:1; 2Ti 2:24; Tit 1:1; 2:9; Flm 1:16; Tg 1:1; 1Pe 2:16; 2Pd. 1:1; 2:19; Jud 1:1; Ap 1:1; 2:20; 6:15; 7:3; 10:7; 11:18; 13:16; 15:3; 19:2; 19:5; 19:18; 22:3; 22:6;
No Antigo Testamento, a palavra hebraica normalmente usada é עבד (‘ebed) que vem do verbo עבד (‘abad) que significa trabalhar (Êx. 5:18), cultivar a terra (Gn. 2:5, 2:15), servir, ou trabalhar para outro (2Sa 16:19; Êx. 21:6), com a preposição ב se traduz “servir-se de” (Lv. 25:46), prestar serviço em um culto (Nm 3:7; 8:25), celebrar um rito – lit. la-avód et avodáh (Êx. 13:5), servir, render culto (2Rs 21:3; Ex. 3:12). — Perf. עָבַד; Impf. יַעֲבֹד; Impv. עֲבֹד, עִבְדוּ; Inf. עֲבֹד; Part. עֹבֵד ; Const.pl. עֹבְדֵי .
( novamente leia e estude todos os textos, vale muito a pena! )
Logo servir a Deus, não é fazer que mais aprecio ou agrado! claro que posso e devo diante de cada situação fazer o que certo, aquilo que claramente se depreende como a melhor vontade de Deus, nesse campo estão todas as formas de caridade, de ajuda, de misericórdia e de justiça, bem como todas as atitudes que claramente se mostrem como fujir do mal, da aparência do mal, de não proceder injustamente nem com o irmão de fé, nem com o inimigo, mas isso não significa servir a Deus como se depreende dos muitos textos e análise acima.
O fazer coisas certas, corretas pontualmente, é apenas o nosso esforço diário em melhorarmos e tentarmos fazer o que é "certo"!
Logo tocar a canção ou o hino de minha preferência não é "servir a Deus", apenas o exercício de um prazer e de algo saudável, mas que faço ou deixo de fazer pontualmente. Como pastores, escolher a melhor igreja, na melhor cidade do mundo, diante das pessoas mais pacíficas embora sem conhecimento de Deus é bem diferente e Jonas ser enviado a Nínive ou ter o conturbado ministério do profeta Jeremias. Quem desejaria tal coisa prazeirosamente? nem os dois desejaram nas suas próprias vidas! foram enviados!
No Antigo Testamento o sentido visto acima é o de executar algo necessário ( para uma coletividade ou motivo maior ) pois quem cultivava a terra o fazia para seu próprio sustento e sustento das demais pessoas incluindo o rei e os demais nobres, pessoas que por ocupação e função não podiam fazer as mesmas coisas embora necessárias.
Logo "servir", "servir a Deus", pode ser compreendido como fazer uma tarefa necessária ao Reino de Deus! Deus faz e age de várias maneiras, mas muitas coisas Ele não o fará pessoalmente, no passado bíblico, enviou anjos, enviou outras pessoas, seja para anunciar algo, seja pra curar ( veja o episódio da conversão de Paulo em que ele foi enviado a casa de alguém para que através desse servo de Deus recuperasse a visão! )
João Ferreira de Almeida, missionário reformado ( calvinista ) teve que fazer o trabalho e tradução das Escrituras para a língua portuguesa, pelo menos duas vezes, Deus não o mandou fazer, mas aceitou o seu serviço e trabalho e hoje somos todos abençoados e incontáveis pessoas conheceram, conhecem e aprendem de Deus graças ao seu também penoso e obstinado trabalho.
Logo "servir a Deus" pode significar fazer algo consciente e voluntariamente em prol do Reino de Deus! calvinistas certamente odeiam essa ideia e torcem os seus narizes para essa afirmação mas também pentecostais que exaltam o tal do "chamado", do "chamamento" pendendo para um lado oposto: calvinistas desconhecem e negam o fato de alguém poder fazer voluntariamente algo para Deus; pentecostais exaltam o fato de alguém estar fazendo algo para Deus e se tornar quase que intocável e inerrante em tal coisa que se proponha a fazer. Ambos estão errados e os fatos o demonstram: João Ferreira de Almeida, calvinista se dispôs e fez o que precisava ser feito em prol do Reino de Deus!
Um determinado pregador pentecostal que tenha fundado um igreja e alcançado milhões de pessoas para o Evangelho, mesmo errando teologicamente em alguns pontos, serviu a Deus, anunciando a Jesus Cristo, mas a sua mensagem não é de modo nenhum a mensagem irretocável de um profeta antigo testamentário e portanto irretocável e irrepreensível e modelo máximo e último de igreja! Apenas se inclui na categoria de que "quem é por mim não é contra mim", serviu, trabalhou para algo maior, contribuiu com seu esforço, ele, João Ferreira de Almeida e tantos de nós, com blogs, sites, gravadoras, composições musicais, mine-séries, livros, palestras, congressos, debates, apologética, educação, etc, etc.
Por isso, por esse leque de possibilidades, não há e nunca houve um modelo único de serviço a Deus! ao final a obra de cada um será provada pelo fogo, e o que realmente tenha valido a pena será justamente recompensado! Compreendeu agora? ao olhar todo o movimento cristão, na história e no mundo, agora faz sim sentido!
SERVIR PARA DEUS
A gora é que vem uma segunda controvérsia:
A mãe de Tiago e João, tinha observado nos seus filhos, vários elementos, características ou qualidades que os distinguia certamente de outras crianças, filhos de outras mães e portanto ela se achou no direito de com justiça reivindicar o melhor para os seus filhos. Somos atualmente mais de sete bilhões de pessoas no mundo, com características físicas diversas por etnia, por nacionalidade, por cultura, por educação, por condição social e por aparência física além de aptidões naturais ou falta delas.
A olho nu, podemos incorrer numa dura mais real seleção de pessoas para várias coisas: algumas pessoas não podem ou não devem ser cantores, instrumentistas,nem mesmo passando em uma faculdade de medicina, médicos ou médicas, nem mesmo podendo bancar o referido curso! outras por motivos claros não podem e nem devem se atrever a serem magistrados, ou professores, ou militares, ou políticos, ou religiosos, ou pilotos de aviões, ou atletas ou astronautas, agricultores, economistas, artistas, escritores, empresários, etc. Trata-se aptidão, perfil, resistência para tal tarefa, trabalho o empreendimento.
É também evidente, que boa parte das pessoas que, ou sobrevivem em funções e situações em que não sejam exatamente a que elas foram de algum modo talhadas, ou se confrontam com o vexame de serem frustradas naquilo que jamais deveriam terem almejado ou são infelizes e ineficientes naquilo que mal mensuradamente teimaram em ser ou fazer, mesmo pra Deus!
Nem todo mundo pode ser um pregador, um pastor ou pastora, um escritor, um mestre na Palavra de Deus ( falando do círculo cristão evangélico herdeiro do protestantismo e pós bendita e libertadora Reforma Protestante ) e claro, os que sem aptidão, firmeza e fortaleza necessária, com o tempo se estrepam em algum escândalo e erro grave! Não tente ser o que você não pode ser apenas porque tal função lhe trará uma satisfação pessoal e egoísta! você irá quebrar a cara e causa r algum desastre irreparável!
Servir para Deus significa minimamente dar conta de fazer o que lhe exigido pelas circunstâncias na obra de Deus! As igrejas em geral erram em enviar ou animar artificialmente seus missionários, pregadores e pastores para algo que, alguns não darão conta e as quedas e frustrações e escândalos se tornam inevitáveis! Pode parecer duro dizer isso: nem todo homem pode ser ginecologista, nem todo homem pode ser açougueiro ou abater animais, tão necessário à nossa alimentação, ou ser enfermeira (o ) ou cirurgião de olhos, ou psicólogo ou soldado em uma guerra ou presidente de um país!
Davi foi escolhido por Deus, por apresentar qualidades que nenhum de seus irmãos tinha aos olhos justos e oniscientes de Deus! Moisés após longo preparo ( quarenta anos no Egito ) e mais um hiato de mais quarenta anos do deserto, ainda era vagar com a língua e seu irmão Arão foi escolhido para falar em seu lugar ao Faraó e ao povo judeu no Egito.
Servir e não servir, ser capaz e não ser capaz!
E isso é totalmente diferente das quedas de falhas possíveis de acontecer ( algo que também calvinista são recalcitrantes em compreender e admitir ) como sucedidas e exemplificadas em toda a Bíblia como o temor e depressão do profeta Elias, de Jonas, as falhas morais de Davi ou a impaciência de Moisés só para citar algumas!
Se entre os calvinistas não há segundo a compreensão deles a mínima possibilidade do homem decidir ser útil à oba de Deus, entre os pentecostais e neopentecostais a crença de que Deus tomará um inapto completo e fará alguma coisa dele está sinceramente arraigada e simploriamente definida no jargão errôneo que Deus capacita ( do nada ) os que Ele envia! Isso não é verdade: já viram alguém com medo de altura ser paraquedista?
Só Deus sabe, mas há um mínimo desejável e conhecido somente por Ele ( Deus ) sobre o qual Ele ( Deus ) realiza o resto! Davi já era corajoso! Paulo e Lucas já eram cultos, letrados! Pedro não era, mas possivelmente não fora ele, Pedro que escrevera as suas cartas, mas as tenha ditado a uma outra ou pessoa! Possivelmente a exemplo de Moisés Deus providenciara alguém para suprir a incapacidade literária de Pedro.
Algumas pessoas podem servir a obra de ao que Deus queira realizar, outras não! Um substituto para Judas foi escolhido, aliás dois foram votados e foi finalmente lançadas sortes e a escolha final caiu sobre um homem que nunca mais é mencionado e não poderia fazer o que Paulo fez na e em prol da Igreja Primitiva. Mas não era esse homem um crente exemplar? sim, ao que parece, tanto que fora escolhido junto com mais um contemporâneo, mas essa escolha não se traduziu como a escolha do Senhor Jesus!
Peça alguém que não tenha o menor pendor musical e nem tenha sido minimamente ensinado, para cantar e veja o resultado! peça alguém que não seja ler nato para liderar e não conseguirá conduzir um grupo mínimo de pessoas!peça a alguém que seja preguiçoso para acumular informações e saber e peça para-lhe para aprender e ser mestre, e o desastre estará feito!
Judas Iscariotes fora escolhido, por sua cultura e condição social para fazer o que possivelmente Paulo fez, ao menos no mesmo nível de atividade e qualidade! Jesus escolheu Judas como seu discípulo contando com os demais onze apóstolos! é importante notar que a profecia da traição, setecentos anos antes do fato não fez de Judas o traidor, a profecia é apenas uma prova para os contemporâneos de Cristo e para todos nós hoje da onisciência de Deus e prova de que Deus conhece todas as coisas! Judas escolheu seu próprio caminho! E se Judas tivesse sido abortado, a condição dele na eternidade seria melhor do que se seguiu à sua traição e suicídio! Judas é o maior fiasco que alegoricamente nos arremete a quem teve a melhor oportunidade para ser salvo e se perdera! Hoje muitos são membros ou frequentadores da melhor igreja, da melhor denominação, ouvem os pregadores mais bíblicos, vivem na sociedade com melhor liberdade religiosa para terem comunhão com Deus e dEle testemunharem e vão para o inferno ou menos mal, têm uma vida cristã apenas medíocre!
Calvinistas afirmam que todos somos predestinados: para a salvação e para perdição, e por inferência para sermos isso ou aquilo ( eles não dizem isso abertamente, pois seria algo publicamente ridículo! ): alguns para namorarem e casarem com mulheres bonitas e outra para feias, alguns para serem ricos e inteligentes e outros para pobres e simples porém as palavras encontradas nas Escrituras para "escolha" ( predestinação seria basicamente uma escolha feita anteriormente, ou então, na visão deles algo pior, um sorteio, uma patética "loteria divina"! ) são as como vemos a seguir:
C onvém um entendimento da terminologia que Deus usa pela Bíblia no tratamento desta doutrina. Existe a palavra ‘eleito’ tanto no Velho Testamento (# 972, 4 vezes somente: Isa 42:1; 45:4; 65:9,22) e no Novo Testamento (# 1588 com raiz em #1586, 27 vezes junto com as suas variações: eleição, elegido). Não obstante onde a palavra ‘eleito’ é usada, tanto no Velho Testamento quanto no Novo Testamento, a palavra ‘eleito’ significa a mesma coisa: escolhido, um preferido, elegido - por Deus ( Strong’s, Online Bible ).
As vezes, essa palavra hebraica traduzida na maioria dos casos por ‘eleito’ em português é também traduzida, em português, umas quatro vezes, por ‘escolhido’ ( I Crôn 16:13; Sal 89:3; 105:6; 106:23). A palavra em grego traduzida por ‘eleito’ no Novo Testamento (27 vezes) é também traduzida ‘ escolhido ’, com a suas variações, não menos que trinta vezes ( Mat. 20:16; Mar 13:20, "eleitos que escolheu"; João 13:18; I Cor 1:27; Efés. 1:4, etc.). Somente por um olhar ao significado desta palavra ‘eleito’, como ela é usada pelas Escrituras Sagradas, podemos entender que a eleição é uma escolha, uma escolha feita por Deus.
A palavra ‘eleito’ em português significa como adjetivo:
1. Escolhido , preferido .
2.Como substantivo significa: Indivíduo eleito (Dicionário Aurélio Eletrônico).
Pense nos dois sentidos a um candidato político, é analisado o seu perfil e então votado pelo eleitor em certos casos por seus pares.
A própria palavra ‘eleição’ significa em português: 1. Ato de eleger; escolha, opção (Dicionário Aurélio Eletrônico). Como é claro pelo estudo das palavras usadas biblicamente para explicar a determinação de Deus, tanto em Hebraica, em grego ou em português a palavra ‘eleito’ e ‘escolha’, junto com a suas variações, significam a mesma coisa, ou seja, uma escolha de preferência.
Pela análise rápida acima ( que mais uma vez não é minha, trata-se de conhecimento e informação pública ) vemos que a escolha é feita com base em algo, logo não é graciosa, imerecida sem nexo ou razão lógica para sê-la!
Mas vejamos outra análise das palavras em hebraico e em grego para o mesmo vocábulo:
“Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos.” (Mateus 22.14.)
Esse texto, entre alguns outros é de preferência citado por irmãos de confissão ou inclinação calvinista. Mais uma vez por não cair na tentação e na incompetência de reinventar a roda, uso uma análise de terceiros que obviamente se apropriaram de informações de outros anteriores a eles mesmos:
[O versículo acima anuncia uma verdade espiritual muito séria: nem sempre aqueles que conhecem a Cristo serão aprovados por ele. Desvendando o original grego e hebraico, buscaremos meditar sobre o que é ser chamado e o que significa ser escolhido. Em grego, o termo para “chamados” é “kletos” , que está relacionado a “kello” , que significa “dar uma ordem”.
Assim, percebemos que neste primeiro momento de encontro com Cristo, recebemos dele uma ordem. Todavia, muitos não dão ouvidos a tais ordenanças, e por isso são apenas chamados, mas nunca escolhidos. Em Lucas 6.46 Jesus faz a seguinte pergunta: “Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando”. Isso é o que acontece com aquele que escuta o chamado, mas não obedece, e assim não é escolhido. Na tradução hebraica do Novo Testamento, o termo usado para “chamados” é “qara” , palavra que possui uma gama de derivações, cada uma trazendo uma verdade espiritual surpreendente. Uma dessas derivações é “qar” , que significa “frio”. Uma característica fundamental da presença de Deus é o fogo, que traz consigo o calor. O próprio João Batista anunciou que ele batizava com água, mas Jesus batizaria com o Espírito Santo e com fogo (Mateus 3.11). O Antigo Testamento possui inúmeras passagens que também associam a presença de Deus com o fogo. Quando Abraão fez um pacto com Deus, o Senhor se manifestou através de uma chama de fogo (Gênesis 15.17). Assim também Moisés teve um encontro com Deus na sarça através do fogo (Êxodo 3.2).
No deserto, saindo do Egito, o povo foi acompanhado por uma coluna de fogo (Êxodo 13.21). Assim concluímos que aquele que é chamado por Jesus, mas não atende ao chamado, permanece frio, pois não é aquecido pela presença de Deus, e acaba morrendo espiritualmente. E não se purifica, pois em grego, a palavra para fogo é “puros” , que origina o termo “purificar” (que significa literalmente “passar pelo fogo”). Outro termo derivado de “qara” é “qeriy” , que significa “oposição”. O curioso é que esta palavra aparece apenas no livro de Levítico, e sempre como uma condenação para aqueles que iniciaram uma caminhada com o Senhor, mas não deram continuidade.
Em Levítico 26.21, por exemplo, lemos: “Se andardes contrariamente ( “qeriy” ) para comigo e não me quiserdes ouvir, trarei sobre vós pragas sete vezes mais, segundo os vossos pecados” (Levítico 26.21). Assim, vemos que aqueles que são chamados ( “qara” ), mas não atendem ao chamado, acabam sofrendo oposição ( “qeriy” ) do próprio Deus, pois se opuseram a Ele. Infelizmente, a igreja acaba sofrendo com pessoas que escutaram a voz, o chamado de Cristo, mas por não terem obedecido às coordenadas do mestre, acabam por tonar-se adversários da causa do Evangelho, como ocorreu com Judas Iscariotes.
Na verdade, Iscariotes significa “homem de Queriote”. Em hebraico, “ qeriyoth ” significa “cidades”, plural de “ qiryah ” (“cidade”), termo relacionado com “qara”. Assim, o nome Iscariotes poderia significar “’ish qeriyoth”, ou seja, “homem das cidades”. Porém, se relacionarmos “qeriyoth” a “qeriy”, poderemos traduzir o nome Iscariotes como “homem da oposição”. Assim é todo aquele que escuta o chamado, mas não dá ouvidos a ele. Uma curiosidade é que a palavra hebraica geralmente usada para cidade é “’iyr”, e não “qiryah”. O termo “ qiryah ” é usado para se referir, por exemplo, à cidade de Quiriate-Arba, também conhecida como Hebrom (Gênesis 23.2), local que era governado pelo gigante Arba, que foi pai de Anaque (Josué 15.13) e antepassado dos gigantes Aimã, Sesai e Talmai (Números 13.22 e Juízes 1.10). Pode ser que o nome Iscariotes faça referência a Quiriate-Arba, cidade que abrigava os maiores opositores ao povo de Deus: os gigantes. Na verdade, o nome “Hebrom”, que em hebraico é “chebron”, vem de “cheber” que significa “encantamento”. O termo “chaber” aparece, por exemplo, em Deuteronômio 18.11 quando se fala sobre “encantador” e em Isaías 47.12, na palavra “encantamento”. Assim vemos que Hebrom, além de cidade de gigantes, era também local de intensa prática de feitiçaria.
Voltando a Mateus 22.14, a palavra “escolhidos” é, por sua vez, em grego, “ekletktos” , que significa “destacados” . O termo equivalente em hebraico é “bachar” , que significa “testar” . Isso porque somente quem passa por uma prova pode ser selecionado. Assim vemos que primeiro há o chamado, depois o teste, e então a escolha. Muitos fogem do teste, outros são nele reprovados. Todavia, o Senhor sempre concede uma nova chance, assim como fez com Abraão, que mentiu sobre sua esposa e que engravidou a criada tentando agradar a Deus. Jacó também passou por diversos testes. Sua prova definitiva foi a batalha no vau de Jaboque. Ali ele reconheceu sua fraqueza, ao tornar-se manco, e reconheceu que Deus era seu mestre. Naquele momento, Jacó foi escolhido.
Outro termo derivado de “bachar” é “ bachan” , que significa “sentinela” . Ou seja, o escolhido é aquele que vigia, que está sempre alerta, constantemente guardado os portões para que o inimigo não lhe imponha nenhum dano. Esta é a posição do escolhido: ele foi chamado para a obra maravilhosa, mas primeiro deve passar por um teste. Se ele confiar em Deus e dedicar ao Senhor sua vitória, vencerá a prova e se tornará um escolhido, um sentinela, um atirador de elite do Reino de Deus, recebendo ordens diretas do Senhor dos Exércitos. Um esclarecedor desejo bíblico expresso em Filipenses 3.14.
Leia mais: http://igrejaplenaclimabom.webnode.com.br/products/chamados-e-escolhidos/
Escolhido, eleito, predestinado, não tem nada a ver com a salvação mas com o ministério, após o conhecimento de quem é o sujeito, Deus o escolhe, o elege, o predestina para uma obra, para algo a ser feito! "Todos são chamados... mas pouco 'escolhidos' "... todos são chamados a pregar e anunciar o Evangelho, a curar enfermos, etc, mas poucos serão aprovados, escolhidos para tal serviço ou trabalho ou obra!
Claro que na Igreja, em toda a Igreja de Cristo, todos almejam os fazeres com maior visibilidade e status! quantos não desejam cantar belamente, serem reconhecidos como cantores e cantoras talentosas ou músicos. Quantos não aspirariam ser pregadores eloquentes? porém ser diáconos que fazem serviços simples e invisíveis quem aspiraria? ninguém para ser mais exato!
Se só você ou pouco siguais a você podem fazer algo para o Reino de Deus, como se desculpar e fugir a essa escolha e exigência de Deus?
A famosa parábola dos Talentos com a terminal punição aos que escondem os talentos e não os multiplicam é um texto para aterrorizar os incapazes, os despreparados, ou uma advertência a quem é capaz, poderia realizar algo e não o faz?
Claro que há também uma passagem importante e esclarecedora na escolha dos soldados de Gideão ( vale a pensa ler e observar o sentido original ) mas pela análise acima, não a única e a final, depreende-se que a "escolha" bíblica não é a predestinadora sem razão ou lógica ou justiça e que também não pode ser para a salvação, mas para o serviço, para uma tarefa, para uma missão, em prol do Reino e da vontade de Deus!
No caso dos soldados de Gideão foram observados e escolhidos ( a palavra original significa escolha por observação ) os que não se abaixavam para beber água!
Sobe Jó, o Senhor diz a Satanás: "Observaste o meu servo Jó?"
Deus nos observa e Ele sabe se 'servimos' para o 'servir' e nos omitimos ou se nos iludimos com uma pressuposta capacidade que não temos e não teremos por algum motivo singular e por vaidade nos lançamos em uma empreitada desastrosa,deixando de fazer justamente outra coisa que poderíamos fazer para a Sua obra e seríamos mais eficientes e bem sucedidos!
A Salvação é "pela graça mediante a fé e não vem de vós". O "servir" a Deus nesse segundo sentido, mais exatamente "servir para Deus", ser capaz de receber uma ordenança, uma ordem, é definida pela capacidade, pois Deus não dá a ninguém "carga maior que possa suportar", ou a "Deus não tenta a ninguém", ou a "ninguém tenta"!
Se "servimos" para determinada tarefa, Deus razoavelmente pode exigir que a façamos, se somos naturalmente inaptos a tal tarefa, Ele jamais nos pedirá para fazer algo que não sejamos capazes ou passíveis de capacitação para fazê-lo!
Qual a conclusão que devemos chegar ao final dessa reflexão?
Todos podemos fazer algo para Deus:
Primeiramente:
Voluntariamente de acordo com as demandas surgidas a cada dia e em cada situação! "Tudo o que fizerdes fazei-o em nome do Senhor Jesus"!
Uma segunda possibilidade:
Se Deus nos escolher, ou nos chamar para determinado fazer, o qual tenhamos capacidade para desenvolve-lo, que não desistamos como o Jovem Rico, que não nos omitamos, que após a escolha sejamos aprovados como Saulo e não reprovados como Judas Iscariotes.
Por Helvécio S. Pereira
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quinta-feira, 14 de julho de 2011
COMO AS PESSOAS SÃO SALVAS ( OU NÃO ) ?
U
ma pergunta direta e simples e para a qual exige-se uma resposta direta e também simples. Diante da multidão e variedade religiosa no mundo as pessoas ficam estupefatas diante de dois tipos de respostas ( descontando-se aí os que declaradamente se recusam em crer, ou ao menos aceitar a idéia de uma divindade criadora de todas as coisas e do homem inclusive ):
1)PODEM SALVAS MEDIANTE UMA VARIEDADE DE PROCEDIMENTOS, E MESMO ASSIM APÓS CUMPRIDAS TODAS ESSES, BEM COMO TODAS AS ETAPAS, NÃO SER TER CERTEZA ALGUMA;
2) PODEM SER SALVAS APENAS POR UM MEIO.
No primeiro grupo estão incluídos TODOS OS RELIGIOSOS e TODAS RELIGIÕES, incluídas igrejas cristãs, e as duas mais importantes religiões abraâmicas como o judaísmo e o islamismo. No segundo grupo estão os evangélicos genuínos, aqueles que confessam Jesus Cristo como Deus e Filho de Deus e Salvador e perdoador dos pecados humanos.
Essa postagem não objetiva explicar em detalhes, tanto a forma como se compreende os que tem uma experiência religiosa apreendida pelo primeiro ponto e nem tanto o segundo ponto em termos analiticamente teológicos. Objetiva sim, contrastar uma coisa com outra e responder a questão de como as pessoas são salvas, baseadas no ponto 2.
Partamos do ponto estranho a maioria das pessoas, que é aceitação que há uma SALVAÇÃO e uma PERDIÇÂO, conforme descrita nas Escrituras, na Bíblia Sagrada. Para nossa reflexão há portanto uma SALVAÇÃO e uma PERDIÇÃO, ambas bíblicas, portanto também, nos debruçaremos no COMO se concretiza essa salvação, como é o seu funcionamento.
Primeiramente pela Bíblia, a salvação é somente pela fé em Jesus Cristo e nenhuma de outra forma. É assustador, mas depois de quinhentos anos ( Reforma Protestante ) boa parte dos cristãos, excetuando-se católicos romanos principalmente, ortodoxos gregos e mais um monte, a salvação é compreendida como um ato da Graça de Deus, ou seja Deus dá a salvação a um ser humano que não a merece e que não poderia de modo algum consegui-la. Esse é um ponto importante e inarredável em sua colocação. Não é pelas obras para que ninguém se glorie diz a Bíblia claramente. Não é a igreja, ou nenhuma delas em particular e nem uma vida visivelmente cristã por si só ( práticas, liturgias, procedimentos, valores, teologia, etc. ).
Um outro ponto é que a salvação pela fé e pela graça só pode ser encontrada via pregação acerca dela, o que chamamos de ouvir e conhecer o Evangelho. Esse evangelho não tem o sentido da "evangelização católica", da "evangelização Kardecista", ou de qualquer forma de proselitismo pura e simples. Não pode ser confundido com a profissão de fé das igrejas reformadas e tradicionais e nem com o discipulado das igrejas batistas modernas ( nada contra a "profissão de fé reformada" e nem contra o "discipulado" pragmático das igrejas batistas e presbiterianas mais modernas. É que nada substitui a genuína conversão, que inclui genuíno arrependimento e genuíno desejo de novidade de vida. O pecador, o que não se importava com as questões relacionadas a Deus, como vida eterna, salvação, perdição, etc.
O sujeito tem que ouvir, tomar conhecimento da salvação bíblica, via algum meio: tv, rádio, panfleto, telefone, carta, conversa, pregação, música, culto, reunião, etc, etc. Desse modo só é salvo quem ouve, toma conhecimento e crê ( a Bíblia registra, afirma, diz isso de forma límpida e clara, inescusável mesmo ). Sendo assim, quem não ouve ( não toma conhecimento ) e portanto nem tem chance de aceitar e crêr, estará PERDIDO, biblicamente perdido! E os milhões de milhões, que não ouvem a mensagem correta em toda a história, seja qualquer que seja o lugar e época em que viveram, e não podem literalmente crer e serem salvos estarão PERDIDOS.
É Deus injusto? pode ser arguido e tido como injusto com relação a essas pessoas? Não. Biblicamente não! Pois a mensagem da salvação bíblica só pode ser transmitida via educação ( "ensina a criança no caminho em que deva andar" ) e via testemunho ( alguém que experimentou a salvação, o novo-nascimento, legitimamente é o sujeito capaz de passar essa mensagem a outro ser humano ( independentemente do poder e autoridade eclesiástico seja de qual e que igreja for ). Os anjos foram impedidos, proibidos de anunciar esse Evangelho. Portanto todos os perdidos dependem da disponibilidade dos já crentes. Não há outro modo, não há de fato nenhuma outra alternativa ou atenuante dessa condição.
Países em que a Bíblia não existe para o mais simples conhecimento, onde as pessoas não sabem nem culturalmente, coisas acerca da vida e da obra de Jesus, como no ocidente culturalmente cristão, as pessoas morrerão perdidas, sem salvação. Não há outra leitura possivel e passível dessa realidade. No nosso país, culturalmente cristianizado em que as pessoas por falta de sinais efetivos da realidade do Evangelho, se dividem e criam ou encontram novas alternativas criativas, para autoexplicarem o processo espiritual do destino do homem, como a leitura espírita kardecista, a leitura ou compreensão católico-romana e se consolam e apaziguam os seus corações com essas "teorias teológicas" se colocam em situação de risco espiritual: "hoje te pedirão a tua alma..." diz a Bíblia através das palavras do próprio Senhor Jesus.
Por outro lado, se é legítimo "sentir-se salvo". Todo nascido de novo ( e quem o é sabe e quem não é nem faz idéia do que seja...) a maioria não se "sente perdida". Ou seja a perdição não tem alarme! Um botão vermelho não se acende...não há um apito ou som de aviso! Vai-se para o inferno ( e o inferno existe sim, sem atenuante e sem opção vernacular como alguns "crentes" desocupados teológicos defendem nesciamente ! ). Milhões vão todos os dias de todos os anos, por mais diversos meios, pois esses não julgam importante essa questão em poucas ou muitas décadas de vida. Vão de forma justa ou injusta, por acidente, violência gratuíta, azar ( azar existe bem como a sorte, taí as loterias para comprovar o a que digo...rs...rs...rs...) e as terríveis notícias do dia a dia , principalmente no Brasil, esse país caótico em tantas coisas.
Você que não é salvo, o seu parente que não é salvo, o seu amigo, filho, esposa, marido, não salvo não se sente em nenhum momento " não-salvo". Esse sujeito, essa pessoa, tem que ser urgentemente informado de sua eventual perdição eterna! Esse é o papel não da igreja, mas de cada pregador em suas respectivas igrejas, congregações, paróquias, o que seja. Mas há igrejas, denominações, religiões, onde o pregador não pode pregar ( aí é outro caso, e grave, espiritualmente grave! )
E agora o que muita gente tem medo de perguntar? Muitos se omitem por medo de errar e alguns tem uma saída ilógica: o destino dos que morreram antes da vinda do Senhor Jesus a esse mundo e a concretização de Sua obra redentora?
A resposta é simples e direta: pelo conhecimento do verdadeiro Deus, do Deus de Israel e ponto final, significando que todos que não creram no Deus de Israel, e antes no Deus de Adão, Abraão, de Isaque e de Israel, adoraram e seguiram após outros deuses ( todos falsos e construídos pela fértil imaginação humana ) se perderam!
Os calvinistas crêem serem predestinados à salvação. Chega a ser patético, salvos pela graça mas predestinados por um motivo misterioso. Temos então alguns indivíduos em países que não são grande coisa nem moralmente, nem espiritualmente ( como o Brasil ) nem em um monte de coisa, e nesses países, Deus já tinha alguns nem tanto melhores e nem tanto piores ( por que calvinista depravado também não tem - ex-prostituta, ex- político corrupto, ex- traficante, etc, etc. ) e um monte de gente que habitam países mais decentes que o Brasil, só a título de exemplo ( com carnaval, exploração de crianças, pornografia na música, homossexualismo liberado e incentivado por lei, e vai por aí... ) salvos por antecipação pura e simples, só porque João Calvino quis, na sua humana limitação, algo lógico e compreensível. Para justificar isso, até os mais sinceros fazem afirmações patéticas, de corar por falta de razoabilidade ao mais lúcido incŕédulo e questionador legítimo.
A Salvação como expus até aqui só é conseguida, mediante ouvir o evangelho ( pode lê-lo direta e solitariamente claro ) e aceitá-lo ( privadamente orando em seu quarto ao Deus que te ouve em secreto).
Um excelente exemplo é do meu querido irmão Jorge F. Isah, calvinista, determinista bíblico, e porque não? Ele o Jorge, é salvo, por que nasceu de novo, teve um encontro real com o verdadeiro Deus, aliaś antes de ser calvinista. Há muitos calvinistas que irão irremediavelmente para o inferno, aqui no Brasil e nos EUA, pois simplesmente jamais nasceram de novo, tiveram uma experiência de conversão. A fé deles é apenas teórica, histórica, familiar. Mas há "pentecostais", "neopentecostais" que por nascerem em determinada família ligada a determinada denominação sejam salvos e não são. Há pastores sem salvação. Nos EUA há pastores ateus, que só não deixam a frente de suas igrejas e denominações, pois após décadas de serviço ministerial não se encontram preparados para assumirem novos riscos e novas profissões seculares.
A perdição é real e se concretiza no exato momento de sua morte, sem possibilidade de reversão. A salvação contudo é um caminhar, do dia da aceitação até o dia da morte física, deve-se guardar a fé, viver toda uma vida na mesma confiança do primeiro dia, em comunhão e sujeição ao Senhorio do Senhor Jesus. Portanto o crente,passando a ser apenas religioso, pode chegar sim ao limite ao cúmulo de negar a sua fé e a realidade de sua salvação. A nossa segurança é o amor e o cuidado do Senhor em real e efetiva comunhão com Ele. Afim de satisfazer uma exigência lógica de certas teologias, uma mentira perigosa tem sido implantada nas mentes de alguns crentes genuínos: uma vez salvo, salvo para sempre pura e simplesmente. Não é verdade, pois não é a verdade declarada nas Escrituras. O que a Bíblia ensina é que Deus é fiel e não nos abandonará a nossa própria sorte, em nenhuma circunstância, o que não significa que frieza espiritual, mundanismo, pecado deslavado que despreza a onisciência de Deus, heresia que negue verdades primordiais, principais feitas pelas Escrituras como a Deidade de Cristo ou institui "novidades" nem tão novidades assim, como a elevação de Maria ( mãe real de Jesus ) a quarta pessoa da "trindade" (?!?).
Portanto todas as pessoas que viveram antes de Jesus serão julgadas segundo as suas obras ( incluindo crer no Deus bíblico ) "e se abriram os livros e todos foram julgados pelo que se havia nos livros", cá entre nós, em tese com pouca chance de serem salvas e todos os demais, vivendo após a encarnação e obra de Cristo. somente se os seus nomes estiverem escritos no "livro da vida" do Cordeiro ( Jesus Cristo ).
Quem pode ser salvo hoje? Todos, qualquer um! Desde que desejem, queiram, é justamente assim e desse modo que a Bíblia ensina. Quem quiser venha e beba de graça da àgua da vida..." e "Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo."
Nenhuma igreja, nem melhor, nem mais rica, nem maior, nem mais agradável, nem mais rica, nem mais culta, nem mais moderna, nem mais coerente, nem mais teológica, nem mais espiritual, nem mais tradicional, nem mais renovada, nem mais isso, nem mais aquilo. Você pode ir para o inferno frequentando e fazendo tudo na melhor igreja possível. Pode ser igualmente salvo na igreja mais sofrível por vários aspectos. Eu, você, o irmão Jorge só podemos ser salvos, graciosamente em Jesus, crendo e tendo um encontro pessoal com Ele redundando em um novo-nascimento, e só desse modo.
A pessoa que você e eu amamos pode ser salva se:
1)Orarmos por ela sincera e insistentemente (gostaria que fosse desesperadamente!).
2) Dissermos a ela (ou a elas ) muito claramente o verdadeiro evangelho.
3) Oportunizarmos uma decisão pessoal da pessoa.
Como a conversão é um fato divino, um ato de Deus, não crie esse episódio artificialmente. Apelos para aceitar a Cristo como Senhor e único Salvador, profissão de fé, discipulado, embora legítimos e saudáveis não devem substituir a experiência pessoal de salvação, ou seja o agir de Deus.
Finalmente, uma questão poucas vezes feita, mas que há aparentemente uma resposta calcada no que a Bíblia registra:
Seria justo Deus deixar que pessoas, pequenos e grandes agrupamentos humanos, morram sem salvação durante os últimos dois mil anos e hoje atualmente?
A resposta é sim, dentro da perfeita e inerrante justiça de Deus. Veja bem, o conhecimento de Deus e em consequência da Salvação, é algo a ser transmitido de ser humano para ser humano. Anjos foram impedidos, proibidos de fazê-lo, ainda que desejando ardentemente essa ação ( é o que a Bíblia diz ), logo essa transmissão, da mensagem do Evangelho, só pode ser a partir de um ser humano para outro ser humano, simples assim. Se um homem deixou de transmitir esse ensino sua família e se várias famílias fizeram o mesmo, se comunidades inteiras se afastaram mais e mais da verdade, de tal modo que uma grande região, uma etnia inteira, uma nação, um continente enfim, é óbvio que hoje estejam, por seu isolamento cultural, geográfico, por suas leis, por sua ideologia, por sua religião, sua religiosidade, por culto a outros deuses, seus indivíduos estejam todos impossibilitados, isolados ou sem contato com a verdade da Escritura Sagrada, a Bíblia. Deus não é culpado disso. Historicamente nos desgarramos e é necessário que um ser humano por amor a essas pessoas rompa todas essas barreiras e vá a essas pessoas.
Portanto a nós, unicamente, cabe o esforço para que a casa se encha para as bodas de Nosso Senhor conforme a parábola contada pelo Senhor Jesus. Sem esse esforço essas pessoas todas se perderão. O pior é quando isso ocorre em nossas famílias, ao nosso redor todos os dias, quando no caso do Brasil, as barreiras são mínimas, são no máximo culturais, de tradição religiosa particular por um tipo de igreja cristã, nada mais.
Finalmente, uma questão poucas vezes feita, mas que há aparentemente uma resposta calcada no que a Bíblia registra:
Seria justo Deus deixar que pessoas, pequenos e grandes agrupamentos humanos, morram sem salvação durante os últimos dois mil anos e hoje atualmente?
A resposta é sim, dentro da perfeita e inerrante justiça de Deus. Veja bem, o conhecimento de Deus e em consequência da Salvação, é algo a ser transmitido de ser humano para ser humano. Anjos foram impedidos, proibidos de fazê-lo, ainda que desejando ardentemente essa ação ( é o que a Bíblia diz ), logo essa transmissão, da mensagem do Evangelho, só pode ser a partir de um ser humano para outro ser humano, simples assim. Se um homem deixou de transmitir esse ensino sua família e se várias famílias fizeram o mesmo, se comunidades inteiras se afastaram mais e mais da verdade, de tal modo que uma grande região, uma etnia inteira, uma nação, um continente enfim, é óbvio que hoje estejam, por seu isolamento cultural, geográfico, por suas leis, por sua ideologia, por sua religião, sua religiosidade, por culto a outros deuses, seus indivíduos estejam todos impossibilitados, isolados ou sem contato com a verdade da Escritura Sagrada, a Bíblia. Deus não é culpado disso. Historicamente nos desgarramos e é necessário que um ser humano por amor a essas pessoas rompa todas essas barreiras e vá a essas pessoas.
Portanto a nós, unicamente, cabe o esforço para que a casa se encha para as bodas de Nosso Senhor conforme a parábola contada pelo Senhor Jesus. Sem esse esforço essas pessoas todas se perderão. O pior é quando isso ocorre em nossas famílias, ao nosso redor todos os dias, quando no caso do Brasil, as barreiras são mínimas, são no máximo culturais, de tradição religiosa particular por um tipo de igreja cristã, nada mais.
Espero ter ajudado, mesmo que concorde ou discorde.
Por Helvécio S. Pereira
domingo, 13 de fevereiro de 2011
A GARANTIA DO INFERNO...A NÃO SALVAÇÃO
É
estranho e chega a ser cômica, a compreensão errônea dos que acham uma ofensa, ouvirem outros confessarem-se "salvos", ou seja, terem a certeza da salvação. Católicos romanos, na sua imensa maioria não praticantes, e muitas vezes mais praticantes de outra religião, o espiritismo, que tecnicamente não possui ritos como batismo, casamento e culto fúnebre, razão pelas quais espíritas também são católicos romanos, se sentem ofendidos, quando um evangélico diz com todas as letras ser um salvo.
Estranho é que se eles mesmos não se reconhecem como salvos deveriam estar muito preocupados por serem justamente ( ainda que por pura possibilidade ) perdidos. Ser um perdido ainda que no último dia, lá no Juizo Final, não é boa coisa a se pensar. Um empresário, um financista, um político, um esportista, não brinca com a possibilidade de uma situação adversa. Pergunte-os sobre o assunto e verá que nenhum deles considera algo de menor importância, ou sem importância nenhuma, o fato de perderem dinheiro, abandonarem um projeto, ficarem na miséria, perderem um campeonato ou uma eleição. Como ao se tratar da vida eterna, em um estado de perfeição, em um mundo perfeito as pessoas não considerarem a seriedade do caso?
A salvação é algo a ser obtida, pois não se a tem. Deve ser desejada e buscada, sonha-se com ela, deseja-a com paixão e ardentemente. E isso contra as opiniões superficiais de alguns, não é algo pertinente a cristãos evangélicos pois religiões não cristãs e com outra cosmovisão, a purificação, o aperfeiçoamento e a esperança de unir-se a algo ou alguém em estado de perfeição faz muito seriamente parte de sua esperança. Pergunte a um muçulmano, a um hindu que se banha no Ganges porque se sacrificam indo a Meca ou ao Ganges pelo menos uma vez na vida, e no caso dos indianos a levarem corpos de parentes ou cinzas do mesmos até as águas poluidas do rio sagrado de sue país e cultura? Por que no ocidente com base em justificativas pouco razoáveis, se zomba tão insistentente da própria consciência que assinala para a condição de carência humana, do desejo de uma vida que suplante a morte e que alcance um estado ideal em uma presumida eternidade?
Havendo um Deus provedor e dono ( sentido da palavra ou termo Senhor ) no caso de um mundo e um destino futuro, não teria esse Deus, essa divindade soberana, o direito legal de salvar quem a Ele aprove, seja por critérios por Ele definidos? Consequentemente não salvar ( e aí o perdido é a condição consequente de uma eliminação ou não aceitação, de uma não salvação ) a quem não satisfizer determinadas condições, legalmente determinadas por Ele mesmo?
Claro que sim, ainda que essas condições fossem difíceis, impossíveis a grande e imensa maioria, havendo perdição, condenação, essas seriamente determinadas deveriam ser temidas em extremo e todos deveriam mui logicamente tentar de todos os meios a elas escaparem, não ignorá-las. Se essa não salvação, esse estado de condenação não for lá assim muito grave, claro e obviamente deveriam ser aceitas com resignação, desde que fossem tão suportáveis como a média geral de sofrimentos ocorridos nessa vida. Até, técnicamente a salvação poderia até ser preterida, ou desejada apenas por alguns mais ambiciosos.
Não é isso que a Bíblia declara. Pelo que ela revela em sues muitos registros e nas palavras do próprio Senhor Jesus, a perdição é a pior coisa que pode acontecer a um ser humano. É o pior mal, o maior sofrimento possível e pior não pode ser suportada e nem resignada. É uma doença sem cura e sem final, uma dor sem alívio e sem consolo, é uma consciência que não se aplaca. É puro tormento no mais inimaginável estado de dor e sofrimento. Ninguém quer ficar miserável, doente, mudo, incapaz, solitário ( uma marca da condenação eterna, não haverá vida social no inferno, melhor consciência, aprendizado, nada! ) como então acreditar de bom grado a possibilidade plausível de uma condenação e uma perdição?
Pois é exatamente isso que a grande maioria das pessoas fazem nesciamente todos os dias, durante toda uma vida. Não se trata de religião "A" ou "B", denominação "x" ou "y", teologia "Z" mas de salvação que a Bíblia afirma e revela categoricamente ser possível apenas por um meio cuja simplicidade é desprezada e ignorada pela imensa maioria das pessoas: somente pela graça e pela fé confessada única e exclusivamente na pessoa viva do Senhor Jesus Cristo como Deus e Filho de Deus e mais nada. Quem tem o Filho tem a vida, quem não tem já está condenado.
O que todos têm assegurada e desgraçadamente é um passaporte carimbado para a perdição eterna. cada um precisas urgentemente livrar-se dele, mudar a sua condição de perdido para a de salvo, pois o dia da morte não se sabe qual é por motivos alheios a todos os seus cuidados ou por limite natural, mas a morte, o último suspiro é certo e definitivo. Se não é salvo , se a sua convicção de salvação não tem apoio nas Sagradas Escrituras, como revelados na Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus, você segundo essa mesma Palavra é um perdido eternamente, morra hoje ou morra depois.
Não há como não tocar nesse assunto tão sério e falar claramente acerca de um dilema teológico no arraial cristão evangélico. Todo crente em Jesus e em comunhão com Ele, tendo como seu único e suficiente Salvador é um salvo, perdoado, remido, purificado e herdeiro da vida eterna. Todos salvos pela única e suficiente graça de Deus dada em Cristo Jesus. Porém há os que tem a opinião de que Jesus não morreu por todos mas somente por alguns. Isso parece xique teologicamente mas é de uma maldade e insanidade tal que além de prejudicar grandemente a pregação e possibilidade da salvação dos perdidos, peca pela classa inlogicidade.
A predestinação errôneamente compreendida é loucura, embora eu não entre em questões teológicas nesse momento. Você irmão calvinista, pare para pensar um pouco, de modo claro: você é salvo porque creu e crê no Senhor Jesus e no evangelho, na salvação pela graça e segundo o seu entendimento você é um "escolhido", isso é bom e aceitável, mas segundo a sua mesma compreensão os perdidos já foram criados para se perderem não é mesmo? Nada e nem eles mesmos podem mudar essa condição pois segundo esse raciocínio além de ser uma decisão divina antes de todo o tempo, na eternidade, se Deus não lhes dá a fé, não poderão jamais crerem e claro serem salvos. como em sã consciência você pode olhar para um pai, uma mãe, uma esposa, um esposo, um filho, uma filha, uma avó , um avô, tio, tia, falando de parentes mais próximos de pessoas naturalmente muito queridas, sorrir para elas, usufruir da comunhão e amizade, respeito e gratidão e aceitar naturalmente a sua perdição?
Não precisa me responder eu conheço as respostas dadas por alguns. Responda para si. O meu modelo, a minha compreensão é melhor, e mais condizente com tudo que a Bíblia diz : todos podem ser salvos se assim o desejarem, se assim o quiserem, se assim crerem. O Senhor Jesus Cristo morreu por TODOS e TODOS os que tomarem conhecimento de SUA salvação e crerem nEle serão salvos, graciosamente, somente pela fé nELE. Por isso todos devemos testemunhar, anunciar, pregar, convidar, instar, orar, visitar, "forçá-los a entrar para que a minha casa se encha" disse o Senhor Jesus. As cartas não estão marcadas, todos os que quiserem podem vir e beberem da água da vida. Famílias inteiras, se todos, se cada um dos indivíduos crerem poderão ser salvas. Não impedimento ou restrições, só a possibilidade da fé, de livremente sentirem o terror da perdição e buscarem a sua própria salvação naquele que pode ressuscitar-nos no último dia.
Os demônios não podem ser salvos. A possibilidade oferecida aos homens os foi por justiça e por motivos aos quais ignoramos negada completamente. A nós é oferecida amorosa e insistentemente apenas com uma condição, a mediação do testemunho de outro ser humano. Anjos não podem pregar o evangelho aos homens. A salvação, a cura, a libertação só pode ser anunciada por outro ser humano. De um lado o testemunho fiel e o amor de uma pessoa anunciado a mesma graça a seu semelhante, do outro um outro ser humano que só pode crer através de um testemunho de outro ser humano igual a ele, pecador limitado. Quem ouve pode duvidar, ignorar, fugir da mensagem e não dar ouvidos a verdade presumida e permanecer perdido. É a liberdade individual, a benção e a maldição da escolha livre e responsável.
Diante do homem está pois colocada mais uma vez a benção e a maldição, a vida eterna ou perdição eterna. Lembrando que a perdição cada um já tem assegurada e carimbado o seu passaporte para o inferno. Um acidente, uma doença, a própria longevidade dão fim a oportunidade de ser salvo, a possibilidade única de salvação que depende da confissão da fé salvadora na pessoa de Jesus Cristo vivo, eternamente Deus. Ao homem é ordenado morrer uma só vez vindo depois disso o juízo. Qual a sua escolha?
Por Helvécio S. Pereira
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terça-feira, 4 de janeiro de 2011
VALE A PENA REFAZER TAIS CONSIDERAÇÕES? ACHO QUE SIM
...pois elas têm factíveis implicações como relacionarei ao final dessa postagem.
Leitor de blogs cristãos ( não tantos como anteriormente, limitando-me aos que considero propositivos, sérios, sinceramente posicionados com relação a fé confessada, etc.) captei um resumo do que seria as ponderações acerca do livre-arbítrio. No caso o blogueiro ponderou uma possível posição contrária a sua, argumentando de modo lógico e conciso, o que considera como argumentos favoráveis e incontestáveis à sua sincera posição. O que faço aqui, não contra a sua pessoa, nem tão pouco contra a sua posição doutrinária, mas comparadamente ao que fez, considerar reflexivamente os mesmos pontos. Assim posto não cito o seu nome e blog para não se tornar uma altercação pessoal, mas uma reflexão honesta de idéias apenas, útil a quem desse tema polêmico se interessar e necessitar de argumentos tanto numa como na outra posição.
Arbítrio Livre? (de volta)
arbítrio 1. Sentença de árbitro.
2. Parecer, juízo, opinião, vontade, determinação (que não dependem de regra, praxe ou lei, mas da prudência ou retidão da pessoa).
ao arbítrio: à mercê, à discrição.
Segundo o dicionário, essa é a definição do termo "arbítrio".
A maioria das pessoas (cristãs ou não), acredita que todo ser humano tem a capacidade de discernir entre o bem e o mal, e tomar decisões baseados em seu conceito de "certo ou errado".
Chamam isso de "livre-arbítrio"..
Chamam isso de "livre-arbítrio"..
Bom.., eu não acredito..
Usando ainda a definição do dicionário e adicionando um pouco de lógica, quero tentar mostrar como essa idéia não faz sentido.
1) Se tenho livre arbítrio, significa que minha vontade é livre...
Isso implica em afirmar que meus desejos não sofrem qualquer tendência ou influência, ou seja, minhas decisões são sempre imparciais.
2) Se minha vontade é livre, então somente peco quando quero...
Claro.., como minha vontade não está atrelada a quaisquer circunstâncias, pecar se torna um ato voluntário. Isso mesmo, se tenho uma vontade livre, então sempre que peco é porque quero, e posso deixar de pecar a hora que quiser.
3) Se somente peco quando quero, posso viver uma vida sem pecados..
Realmente.., se tenho uma vontade livre, então posso viver uma vida inteira sem pecar, caso queira.. Pecar é um desejo voluntário, que pode ser controlado livremente..
4) Se posso viver uma vida sem pecados, não preciso de salvação..
Obviamente.., se posso viver sem pecar, então não preciso ser salvo, mas apenas devo decidir de forma correta todos os meus passos na vida. Não tenho porquê ser salvo, basta tomar as decisões certas e então merecer o "prêmio final".
5) Se não preciso de salvação, Jesus não morreu por mim..
Sim, sim... Por ter uma vontade livre, sem qualquer tendência para o bem ou mal, sou sempre justo, e quem precisa de Jesus não são os sãos, mas sim os doentes... Se eu posso viver sem pecar, Jesus não precisaria morrer por mim...
Resumindo, a idéia de livre arbítrio dá ao homem um poder que ele não tem, que é de julgar imparcialmente as situações e de tomar sempre decisões justas.
Crer no livre arbítrio tal qual sua definição, é o mesmo que afirmar que temos o mesmo "senso de justiça" de Deus, sem qualquer influência e sempre perfeito.
Bom, com certeza não é o meu caso..
Minhas considerações:
1 ) A definição de arbítrio usada como argumento é pobre
não só em relação à nossa língua portuguesa como principalmente às línguas originais usadas para expressar toda a revelação de Deus ao homem nas Escrituras. Poderíamos aprofundar da definição mais traduzível para a nossas línguas modernas e não seria só o que o um dose mais pobres dicionários da língua portuguesa se contenta em rezar uma definição. Não arbítrio nas Escrituras, mas vontades
, vontade de Deus, vontades do homem, vontade de Satanás e vontade dos Anjos ( tudo claramente expresso em toda a Escritura , não estou inventando nada disso e nem redescobrindo a redondeza da terra- cabe até um estudo completo sobre o assunto )
2) Não se trata da maioria ou minoria dos cristãos, todos os seres humanos
( dos mais "civilizados" aos mais "primitivos" ) sabem por experiência que podem escolher entre fazer o certo e fazer o errado e se culpam justamente por serem "fracos" e fazerem justamente a escolha errada em alguma situação. Se um homem abusa de uma mulher não pode dizer em sã consciência, "fiz porque não tive escolha", ele sabe que poderia ter agido diferentemente.
3) Sou livre, peco quando quero, essa é uma verdade
. Quando alguém fuma quer de fato fumar o seu cigarro, quando bebe, o deseja fazê-lo, quando adultera também o quer fazê-lo, fornicar, roubar, mentir, etc. Se há uma luta interna pelo fato de saber que o seu ato não é aceito, é outra coisa. Um assassino não mata todas as pessoas a sua volta e um estuprador não estupra todas as mulheres ao seu redor,e um ladrão não rouba todos os objetos que vê, ambos escolhem quando e quem serão as suas vítimas ou objetos e valores surrupiados.
4) Se peco quando quero somente, poderia viver uma vida sem pecados
? Algumas pessoas pecam mais do que outras, quantitativamente de fato, mas não existe ser humano que nunca tenha pecado ou que nunca venha a pecar. Trata-se de outra situação e outra circunstância. Pecamos ativamente ( Caim matando o seu irmão ) e/ou passivamente ( Pilatos se omitindo do que poderia fazer como real justiça ) A Eva e a Adão bastou-lhes um pecado somente. Quem não tem um pecado, ainda que somente, que atire a primeira pedra, disse claramente o Senhor Jesus.
5) A salvação não é um escape referente a nosso pecado individual
, mas ao fato de pertencermos a uma raça, uma espécie condenada, decaída. Após a queda de nossos ancestrais ( sua efetiva escolha ), de nossos pais no Édem, ficamos destinados a perdição eterna. Portanto o nosso quinhão seria apenas essa vida na terra e pronto, algo dado a todo ser humano, ao que alguns chamam de "graça comum" para usar um termo teológico: uma única vida e pronto. Salvação não é prêmio pela sobrevivência, e nem recompensa por um "bom trabalho" primáriamente. Biblicamente portanto há uma clara e inequívoca distinção entre "salvação" e "galardão".
6) Logo a salvação é necessária com ou sem o pecado individual
, logo Jesus Cristo como Redentor e Salvador é uma necessidade à absoluta e perfeita justiça de Deus o Pai." Porque todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus" rezam peremptoriamente as Escrituras.
mais considerações:
mais considerações:
O que certos cristãos não entendem pois foi lhes ensinado erradamente,esse é o fato, é que ao conhecermos o "Bem e o Mal" e sermos, conforme dizem as Escrituras, como Deus é, Ele conhecedor do bem e do mal, ao invés de sermos inocentes como Adão e Eva eram antes da desobediência, é que "não sabemos a diferença entre a mão esquerda e a direita" como o povo de Nínive no tempo do profeta Jonas. Não julgamos retamente e não temos forças muitas vezes para agirmos como sabemos que deveríamos agir. Como somos seres compostos por alma e espírito, distantes de Deus, a carne fala mais alto e fica difícil, quase impossível agirmos como lá no fundo sabemos que deveríamos agir. Difícil mas não impossível. Deus falou a Caim, lhe disse que se desse lugar ao mal algo pior aconteceria, mas poderia não acontecer se ele Caim ponderasse a sua real condição. Ele não o fez e sabemos o que aconteceu a seguir.
Do mesmo modo um ateu não é ateu por ignorar a possibilidade de Deus existir, um ateu odeia a Deus e se recusa a reconhecê-Lo como pessoa a quem ele, ateu, lhe deveria alguma coisa. O ateu sabe no íntimo que Deus existe e se esforça ao máximo em negá-Lo, em matá-Lo. Ele, o ateu escolhe isso, se engaja nessa batalha e tenta se convencer e aos outros que esta é a única verdade. Um leão não se preocuparia em negar a existência de um urso polar, mas o ateu se incomoda com o Deus que de certo modo sabe que existe. Ele o ateu tem que se convencer disso a cada dia e precisa de outros possíveis ateus e crentes que decaiam da sua fé, para dar base as suas convicções artificiais e assim calar a sua consciência. É assim o homem e a consciência do pecado. Embora escolha pecar, sabe sem ninguém dizê-lo que está escolhendo o lado errado de toda a história.
Do mesmo modo um ateu não é ateu por ignorar a possibilidade de Deus existir, um ateu odeia a Deus e se recusa a reconhecê-Lo como pessoa a quem ele, ateu, lhe deveria alguma coisa. O ateu sabe no íntimo que Deus existe e se esforça ao máximo em negá-Lo, em matá-Lo. Ele, o ateu escolhe isso, se engaja nessa batalha e tenta se convencer e aos outros que esta é a única verdade. Um leão não se preocuparia em negar a existência de um urso polar, mas o ateu se incomoda com o Deus que de certo modo sabe que existe. Ele o ateu tem que se convencer disso a cada dia e precisa de outros possíveis ateus e crentes que decaiam da sua fé, para dar base as suas convicções artificiais e assim calar a sua consciência. É assim o homem e a consciência do pecado. Embora escolha pecar, sabe sem ninguém dizê-lo que está escolhendo o lado errado de toda a história.
Finalmente sem liberdade não há responsabilidade, culpabilidade, justa e inequívoca condenação. O ataque ao livre-arbítrio ( embora essa expressão seja posterior a boa parte do registro escriturístico da Bíblia e portanto não serve como argumento contrário a sua possibilidade de existência, é de fato imposto para desviar o verdadeiro foco da questão ) visa a proteger uma outra confusão entre conceitos bíblicos, entre a onisciência divina e a predestinação, duas realidades claramente expostas nas Escrituras Sagradas ( abordagem feita por mim em outras postagens e não cabível de ser retomada nessa postagem ).
A consequência é drástica:os defensores dessa sutil posição, são cristãos sinceros e salvos, que amam sobremodo ao Senhor de todos nós mas que afirmam lá no fim de todas as colocações uma terrível heresia: Jesus não morreu por todos, só por alguns. Para defesa dessa última posição torcem e ignoram não poucos textos e narrativas bíblicas, claras sobre a verdadeira relação entre Deus e o homem e sobre a interferência e interesses satânicos no destino da humanidade e de cada homem ou mulher em particular. Com essa posição negam e torcem, de modo terrível o que reza João 3:16 " Por que Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito para que todo aquele que nEle crer, não pereça , mas tenha a vida eterna."
CONCLUSÃO:
Caro irmão, você não precisa dessa enrolação para amar e ser fiel ao Senhor e a Sua eterna Palavra. Não repise erros quincentenários, você não precisa disso. Claro outros tem outros erros, não há igrejas, líderes, teólogos, doutrina cem por cento perfeitas... mas defender esses pontos claramente capengas não o fazem, por se só, melhor filho de Deus e discípulo que ninguém, que nenhum outro cristão.
Provas de que estou certo? Normalmente quando nos apropriamos de uma idéia, mesmo como cristãos e crentes e as cultivamos junto com o Senhor, temos enorme dificuldade em abandoná-las.
Esse é o perigo, preste atenção uma idéia tão grande quanto o Senhor e a Sua direção na sua vida.
Examine-se, espero que o faça. Se abandonar essa idéia em particular a sua fé parecerá ser menor?
Se sentirá de algum modo órfão e assustado? Talvez esse detalhe seja uma muleta. Só precisamos do Senhor Jesus e a Sua Palavra, teologia, doutrina,posição doutrinária, movimentos, tendências, podem ser muletas apenas, mas não constituem o cerne da nossa genuína fé.
Deus o abençoe na sua sinceridade. Amém.
Por Helvécio S.Pereira
P.S.: Esse blog se encontra a disposição de posições contrárias ao aqui afirmado, incluindo o autor das idéias usadas para reflexão, para a sua eventual e pessoal argumentação.
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domingo, 5 de dezembro de 2010
ESCOLHA QUE EVANGELHO PREGAR
Há no mundo não poucos lugares e regiões, países, povos, tribos, em que a própria inferência ao cristianismo não se faz presente. Literalmente: nunca se ouviu falar de Jesus Cristo e de sua história. Há não poucos outros lugares e povos em que a história conhecida sobre Jesus é uma história substituta e vaga, a de um profeta que fez milagres, que fugiu, se casou e morreu em determinada região longe da Palestina e de Israel. No Ocidente, da Europa para cá, temos deste um cristianismo outrora fervoroso e agora decadente até todo o tipo de acréscimo. Na África e em parte do Oriente, temos um sub-produto do cristianismo protestante-evangélico, como o fenômeno reverendo Moon e sua igreja. Na América do Sul não faltam malucos e no Brasil inclusive, com indivíduos se autodenominando o próprio Cristo e idiotices como patriarca "x" e "y".
Aos crentes verdadeiros causa tristeza, indignação e ações confusas, onde todos desconfiam de todos e criticam os resultados, no caso o crescimento de não-católicos, não-espíritas e de novos não-ateus. Alguns, na verdade, parcela considerável, chega a abominar os milhões de evangélicos surgidos de décadas para cá, número ainda crescendo. Artistas, jogadores de futebol, celebridades e suas conversões, são ora levadas pouco a sério, ou ora exaltadas além da conta, como acontecimentos de exceção. Ex-bandidos, ex-assassinos, ex-travestis, ex-gays, ex-tudo, ex-qualquer coisa são vistos ora com alegria eora como bizarrices. Há ainda excrescências como igreja evangélica ( que se use outro nome, pela liberdade de crença, reunião e culto, mas sem causar confusão ) como igreja evangélica destinada a opções sexuais diversas.
Não são na verdade poucas as inconsistências que chocam com aquilo que se projeta de uma igreja cristã evangélica modelar. E isso não tem e não terá solução. Alguns berra, esbracejam, outros esperneiam, outros se entristecem e lamentam e há os que desistem infelizmente, embora essa seja a pior e a mais injustificada alternativa. A cada exemplo citado lembro-me, enquanto escrevo de um fato concreto, documentando, público, ou pelo menos constatável na sua materialidade.
Não são na verdade poucas as inconsistências que chocam com aquilo que se projeta de uma igreja cristã evangélica modelar. E isso não tem e não terá solução. Alguns berra, esbracejam, outros esperneiam, outros se entristecem e lamentam e há os que desistem infelizmente, embora essa seja a pior e a mais injustificada alternativa. A cada exemplo citado lembro-me, enquanto escrevo de um fato concreto, documentando, público, ou pelo menos constatável na sua materialidade.
Um pastor meu colega como professor, e amigo, me contou que, acompanhando determinada igreja batista aqui na região de Belo Horizonte, em uma das convenções batista ( esse é o seu trabalho na igreja ) nessa tal igreja, o filho do pastor presidente pediu a demissão de seu pai do ministério, por esse ser gay, e não apenas enrustido ( se me entendem ) o que terminou sumariamente na exclusão e demissão do pai. O filho também pastor, tentou substituí-lo na liderança da igreja e essa o resistiu e negando finalmente o seu pedido. Isso tudo diante da igreja em um culto pela manhã de domingo. Nos Estados Unidos, uma igreja patrocina uma hora de programa ao vivo em rede de televisão, para esclarecer o fato de o seu pastor ter feito sexo a três no interior da igreja ( sua esposa, ele, e uma funcionária da igreja ). Outro fundador de uma mega-igreja com filhos grandes e mais de vinte anos de casamento revela diante da igreja que tem duas certezas na vida: ser gay e ter sido chamado para ser pastor (???) .
Com o desenvolvimento da mídia, redes sociais, internet, tv a cabo e celulares, até as celebridades evangélicas mais respeitáveis, vez ou outra, deixam escapar pérolas de incoerência e inconsistência indefensáveis. O que deveria ser opinião privada com compreensível revisão de pensamento e de opinião é tornada pública causando não poucas dúvidas e confusões. Gostaria de dizer que Deus não tomará partido nem pelos que estão aparentemente mais corretos, nem pelos destemperados, não para que tenhamos uma igreja pela qual possamos humanamente nos gloriar.
Mas o que eu gostaria de lembrar é que o evangelho permanece o mesmo e a sua proclamação tão eficiente como sempre fora. Também os seus efeitos na vida de quem o acolhe no coração, os mesmos e maravilhosos efeitos, mesmo que pela nossa avaliação algo tenha falhado e tudo pareça tão caótico. Jesus é o Salvador todoeficiente e onipotente. O Senhor é todo capaz de guiar e usar o ser humano renascido de Deus para a Sua obra ( obra de Deus ). Isso nunca mudou em nenhuma época posterior a primeira vinda do Senhor a esse mundo.
Gostaria de ressaltar, e esse é o propósito original dessa postagem e reflexão, que há dois evangelhos basicamente a serem pregados ao mundo: o que Jesus veio e deu a vida por todos e o que Jesus veio e deu a vida só por alguns, e isso não tem nada a ver com a reconciliação universal que reza que no final todos se darão muito bem com Deus de alguma forma. Nada disso.
No meio evangélico protestante há dois evangelhos ou pregação dos mesmos: há os que dizem que Jesus veio para salvar a todos os que nEle crêem e os que dizem que Jesus não veio para salvar qualquer um, ainda que esse um deseje ser salvo sentindo que o destino na eternidade sem a salvação será terrível e insuportável ( pois o será psicologicamente, se assim o podemos dizer ). As justificativas dos primeiros são de fato inconsistente e pouco ou nada razoáveis, mas isso não é perceptível facilmente dentro do enorme blá-blá-blá teológico. Não se trata de facilitar as coisas e deixar a revelação bíblica mais palatável. Também não é isso. Falo de um posicionamento que na prática tem diferenças pragmáticas concretas. Ou se assume uma ou outra posição. Ou se diz clara e inequívocamente que se trata de uma mensagem ou de outra.
Pois bem, tentarei colocar de modo mais claro e inteligivelmente possível: para esses, em nome de uma defesa da Soberania Divina, Deus escolheu sem base nenhuma alguns para serem salvos e os demais para serem perdidos, façam o que façam e que com base nesse raciocínio, Jesus Cristo morreu só por esses, por uma minoria e ponto final. Contra objeções dizem nesciamente: se Jesus tivesse morrido por todos ( como assevera João 3:16) ninguém poderia ser condenado ao inferno. De fato o número de salvos é indubitavelmente uma minoria, mas não por que Deus o desejasse, mas por consequência, mas esse é um outro assunto.
Na prática os desdobramentos são de fato terríveis e passam desapercebidos de nós todos, independentemente da posição assumida, no calor de cada debate teológico. Aparentemente alguns de nós se importam muito com cada uma de nossas opiniões particulares e posicionamentos e não com o mundo perdido diante de nós. Se você crê em Cristo e na Sua obra redentora, você é salvo, isso é bíblico e está correto. Se o outro não entende, não crê, ele é um perdido, isso também é bíblico e correto. Mas você crê porque, segundo esses, Deus o escolheu para crer nEle e ao outro não, não importa o que ele faça, ou pelo menos o quanto se sinta desesperado e perdido. Isso na sua família, esposa, pais, filhos, marido , sogra, colegas de serviço, um benfeitor seu, alguém que lhe tenha salvado a vida, médico, bombeiro, policial, etc. Há outro problema, se você e eu somos salvos, e cremos que somos, e pela graça, não vem de nós, por que fomos então escolhidos em detrimento de outros? Se fomos por algum motivo, e claro esse motivo é especial, já não é por graça mas por algum tipo de mérito, de meritocracia.
Finalmente não há de fato uma igreja em que possamos nos gloriar, e não digo isso por ser negativo e pessimista, ao contrario, ainda bem que não há. Posso e devo apenas me gloriar na pessoa bendita do Senhor Jesus Cristo, reconhecendo que como homens e mulheres, mesmo nos esforçando para acertarmos, não conseguimos sermos perfeitos em todo o tempo e em todas as situações. Do mesmo modo que a nossa história e biografia são, a exemplo das personagens bíblicas, com altos e baixos, acertos e erros. Não há uma posição doutrinária cem por cento irreprensível, e quem se apoia em uma ou outra por simpatia, está perdendo o seu tempo. Não há então uma teologia estritamente bíblica a ser apreendida? Sim há e curiosamente essa teologia e doutrina estritamente bíblica é dada a compreensão de cada um conforme possa suportar. O básico para alguns, mais para outros, mas nunca além do que possa ser colocada em prática e obedecida.
Só a título de exemplo: determinado pastor de igreja "A', "B" ou "C" com toda a sua capacidade e preparo para trazer boas mensagens dominicais calcadas na Bíblia, mensagens consoladoras e edificantes, não crê que pessoas sejam possessas por demônios e que portanto essa coisa de expulsar demônios é um embuste moderno de outras denominações apenas. Sinto muito... você não pode ser meu pastor e eu me recuso a ser sua ovelha, pois a minha Bíblia diz que demônios invadem os corpos e atormentam as mentes das pessoas e que alguns só saem com jejum e oração. Bem pelo seu peso, jejum para você é apenas uma prática oriental e depois medieval. Outro pastor pode dizer muito coerentemente que "crentes" não podem ser acometidos de possessão demoníaca...mas os fatos, e a minha Bíblia me dizem que os que crêem e conhecem a Deus podem se desviar tanto da vontade de Deus e serem usados pelos demônios sim. Você também não pode ser meu pastor. Me recuso em perder tempo em ser sua ovelha. Outro diz que o óleo citado na Bíblia para unção dos enfermos era apenas um tipo de medicação usada naqueles tempos primitivos ( sem a ciência contemporânea claro ) e portanto "ungir" e lambrecar doentes hoje é uma prática inoportuna e ignorante nos dias de hoje. Desculpe, você também não serve para ser meu pastor, e não recomendo que seja de alguém.
Há tantos exemplos concretos e reais que poderia ficar citando um a um, e se não expusesse não poucas pessoas, poderia citar nomes e igrejas. Me aterei finalmente a seguinte: Não importa os hinos tradicionais, os corinhos e canções escolhidas a dedo pela coerência bíblica, a criatividade na pregação das mensagens nos cultos e a correlação com os acontecimentos contemporâneos ( isso parece sempre agradar a plateia ), a mostra de clara erudição ( o tal fala bem, escreve bem, tem cultura, isso também agrada e nos sentimos bem em levar a igreja um parente, patrão, colega ou amigo, eles saem bem impressionados )...se o tal crê que Jesus morreu por alguns e não por todos, não concordo com o tal. Se há tantas posições e tantas reparações com relação a isso ou aquilo, o que fazer, ou que posição tomar, a mais dentro da vontade perfeita de Deus? Trata-se de uma angústia sincera dos que são crentes sinceros, legitimamente sincera.
Numa pregação, em qualquer lugar, para qualquer pessoa eu diria: Jesus morreu por todo homem, mulher, ser humano, enfim nascido nesse mundo. Se crer nisso todo o benefício de Sua obra virá sobre você. Não sei como, mas Ele fará uma obra na sua vida, que começa agora e será aperfeiçoada durante todos os dias e anos de em que você puder viver nesse mundo. Não há a menor restrição ou desculpa, pois Ele mesmo já dissera: "Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados e Eu ( Jesus ) os aliviarei".
Quanto a você que já crê, se vive encasquetado com posições doutrinárias de homens, e tem dúvidas em trocar algo "mais sofisticado" teologicamente por algo tão simples, ore a respeito, embora eu ache que em certos casos Deus não dirá nada, mas os resultados e frutos, mostrarão qual deva ser a escolha certa. Deus tem feito a Sua obra, a despeito de nossa confusão. Pessoas estão sendo salvas, milagres da parte de Deus estão sendo realizados todos os dias, para desconforto religioso até mesmo de crentes evangélicos. O crescimento numérico é real embora não nos termos aos quais nos referimos visivelmente. As portas do inferno, conforme palavras do próprio Senhor Jesus, nem resvalam em prevalecer contra a Sua Igreja.
Sobretudo, cada um de nós, só temos um Senhor, e só sob a esfera de Seu poder e direção, deveríamos nos submeter unicamente, para o serviço e para o louvor de Sua glória.
Por Helvécio S. Pereira
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
PRÉ CONHECIMENTO E PREDESTINAÇÃO BÍBLICA
Não vou pessoalmente discorrer entre esses dois conceitos bíblicos importantes e fonte de não tão pouca controvérsias. Farei isso na continuação de uma postagem anterior a qual darei prosseguimento após reflexões e estudos e conversas com vários irmãos, de mesma e de diferentes opiniões.
Dr. Vic Reasoner fala sobre o assunto no texto abaixo:
Rm 8.28-30 traça o propósito realizado de Deus pela ordem em que ele foi cumprido. Cada verbo nesta ordem de salvação está no tempo aoristo, o que refere à ação concluída. Todavia o plano de Deus pode ser anulado em qualquer ponto, exatamente como os seis passos da responsabilidade humana em Rm 10.14-17 ou a seqüência de Rm 5.3-5.
Temos escolha e devemos continuamente nos submeter ao seu propósito. Paulo “fala como quem olha da perspectiva do alvo da corrida da fé,” escreveu Wesley.
[1]
A salvação final é analisada do início ao fim, conforme vista da perspectiva divina.
Enquanto o plano de salvação é certo, a segurança do crente é condicional. Não pode ser deduzido que todos que começam irão terminar. Antes, aqueles que terminam percorrerão esta seqüência. Wesley explicou que Paulo “não afirma aqui, e nem em qualquer outra parte dos seus escritos, que precisamente o mesmo número de pessoas é chamado, justificado e glorificado. Ele não nega que um crente possa cair e ser cortado entre seu chamado especial e sua glorificação (Rm 11.22). Nem nega que muitos são chamados e nunca são justificados. Ele só afirma que este é o método pelo qual Deus conduz, passo a passo, para o céu.”
[2]
Todavia, desde o tempo de Theodore Beza, o genro de Calvino, estes cinco verbos de Rm 8.28-30 foram considerados uma cadeia inquebrável. Deus pré-conheceu, predestinou, chamou, justificou e glorificou. Em 1591, William Perkins escreveu
A Golden Chain
(Uma Cadeia Dourada), que foi dedicado a Theodore Beza e que continha “a ordem das causas da salvação e da danação.” Este livro traçava a ordem da salvação a partir dos decretos eternos até a consumação final de todas as coisas. A doutrina da dupla predestinação era central. Perkins alegava defender a doutrina calvinista que “ele [Deus] ordenou todos os homens a um estado certo e eterno: isto é, para salvação ou para condenação, para sua própria glória.”
Logo em 1612, Arminius refutou esta cadeia lógica de Perkins. Perkins afirmava que o fracasso do crente em perseverar significava que sua fé era somente temporária e portanto ele não era eleito. Arminius argumentava que sua própria doutrina não era, efetivamente, diferente da de Perkins; que o crente pode realmente “cair daquela mesma graça por meio da qual Deus o recebe para a vida eterna.”
[3]
De acordo com Perkins e Arminius, se o crente não persevera, essa pessoa prova ser um não-eleito. A diferença é que Perkins ensinava que os crentes perseveram porque foram eleitos. Arminius ensinava que Deus elege os crentes que ele sabe de antemão que irão perseverar. Dessa forma, a cadeia lógica não é determinística.
Colin Williams escreveu que a ênfase de Wesley na doutrina da graça preveniente quebrou “a cadeia de necessidade lógica” que parecia ser a conseqüência inevitável da doutrina do pecado original. Em suas controvérsias sobre a predestinação incondicional, Wesley muito freqüentemente empregava este conceito de graça preliminar, capacitante.
Todavia, apesar de que os calvinistas prosseguem ensinando que Rm 8.28-30 constitui uma cadeia dourada, que não pode ser quebrada, por sua própria definição a cadeia na verdade tem somente um elo.
Em primeiro lugar, eles confundem pré-conhecimento com predestinação. Fredrick Godet explicou que, se o “pré-conhecimento” significasse destinar de antemão, então o pré-conhecimento teria o mesmo significado que “predestinar” no v. 30. Então, a partícula “também” não carregaria a implicação de uma transição de um nível ao próximo.
John Murray tentou salvar a pressuposição calvinista declarando que havia uma distinção entre as duas palavras. Murray disse que, enquanto pré-conhecimento significa escolher, “ele não nos informa o destino para o qual são apontados aqueles que são escolhidos.” De acordo com Murray,
predestinado
supre esta informação ausente. Todavia, é ilógico defender que Deus escolheria sem algum propósito em mente. Murray não conseguiu evitar a conclusão que ambas as palavras equivalem à mesma coisa, se a definição calvinista for aceita.
Em segundo lugar, James Montgomery Boice declarou que o chamado de Deus é um pacto irrevogável. Em seu comentário sobre Rm 11.29, Boice escreveu que “chamado” é sinônimo de predestinação ou eleição. O terceiro elo na cadeia dourada é o chamado de Deus. Agora é também confundido, de forma que qualquer que seja a palavra usada, se pré-conhecimento, predestinação, eleição ou chamado, o significado continua sendo determinístico.
Em terceiro lugar, John Murray escreveu em
Redemption Accomplished and Applied
(Redenção Consumada e Aplicada) que faz pouca diferença se o chamado eficaz ou a regeneração vem primeiro. Logicamente, os eleitos foram salvos quando no conselho de Deus ele decretou sua escolha. A fé, então, é a revelação dessa eleição e ela vém
após
a regeneração. Dessa forma, o terceiro e quarto elos, chamado e justificação, são confundidos. J. Agar Beet levantou uma pergunta válida quando perguntado se a salvação era pela fé ou pelo decreto. Ele escreveu,
Alguns supõem que, embora a salvação seja proclamada a todos que crerem, Deus secretamente resolveu conceder, apenas a uma porção da raça selecionada por Ele mesmo, aquelas influências sem as quais o arrependimento e a fé são impossíveis. Se este for o caso, a salvação é limitada, não pela incredulidade do homem, mas, na verdade, pelo propósito eterno de Deus.
Finalmente, visto que o ensino calvinista sobre a perseverança dos santos afirma que a salvação ou glorificação final, o quinto elo, é incondicionalmente assegurada àqueles que são justificados, o quarto e quinto elos são confundidos.
Assim, para os calvinistas, a cadeia dourada na realidade tem somente um elo. A salvação é por decreto; predestinada aos eleitos. Também não há qualquer cadeia dourada da salvação para os reprovados. Somente um cadeado de ferro.
Tradução: Paulo Cesar Antunes
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09 Dez 2010
Reflexões acerca do que a Bíblia revela e declara sob a ótica cristã autêntica. Nada porém substitui a leitura pessoal da Bíblia, a inerrante Palavra de Deus
. LEIA A BÍBLIA! Salmos 119:105 Lâmpada para os meus pés é tua palavra, ...
19 Dez 2010
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01 Dez 2010
A Bíblia é fonte inesgotável de ensinamentos dados do ponto de vista de Deus
. As Sagradas Escrituras só não revelam o que, segundo a aprovação de Deus
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09 Dez 2010
Infelizmente ou ao contrário, como seres sociais e assim planejados por Deus
, só construímos conhecimento em cima de informações e conhecimentos que nos antecedem. Por isso é natural não poucos de nós repetirmos conclusões feitas por ...
UM ABENÇOADO E VITORIOSO ANO NOVO A TODOS! OBRIGADO A TODOS OS LEITORES E VISITANTES!
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TEOLOGIA EM DESTAQUE: DIVERSAS POSTAGENS
26 Ago 2010
Nessa postagem quero deixar claro que dentre as diversas teologias usadas ( teologia popular, teologia leiga, teologia ministerial, teologia profissional e teologia acadêmica ) a que move a igreja e faz avançar o seu ...
27 Out 2011
Por experiência entenda-se todas as comprovações factuais acerca do que se crê conforme a teologia crida, seja essa oficial, oficiosa, leiga, individual, etc. Assim posto, é necessário colocar que o que me fez tocar nesse ...
25 Ago 2010
A teologia leiga é portanto um passo além da teologia popular, na verdade uma passo acima. Quando um crente dedica-se mais sistematicamente a investigação da sua fé , buscando uma melhor forma de não só expor o ...
11 Jan 2011
Conforme postagens anteriores que esclarecem a diferença entre teologia oficial e leiga, evidentemente em todas as igrejas há, por parte de seus membros uma teologia mais popular e uma teologia pessoal. Mesmos ...
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SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS, LEIA AS PRINCIPAIS POSTAGENS
25 Nov 2010
Tenho algumas vezes, em minhas despretenciosas reflexões ( despretenciosas por não terem o tom acadêmico e muito menos professoral, são apenas reflexões ), dito que se não se crer no que o Livro de Gênesis
declara, não é necessário ...
31 Jan 2011
-A razão das atuais, ou pelo menos de predominância histórica, das condições existenciais e morais do homem têm no Gênesis
a sua satisfatória resposta. A existência de condições nem sempre e totalmente favoráveis a nosso conforto ...
11 Jan 2011
Como parte do pentateuco, o Gênesis
, depreciado modernamente graças a nossa submissão e endeusamento da ciência, que com a sua contribuição à saúde, tecnologia e construção material da sociedade, pouco ou quase nada tem a dizer sobre ...
21 Nov 2010
A religiosidade cristã moderna ou atual, de há muito tem se contentado e desprezado as narrativas de Gênesis
, precioado por parte majoritária de setores quase que totais do mundo científico e da falsa sensação de que tudo pode ser ...
O GÊNESIS, COM NARRAÇÃO DE CID MOREIRA E IMAGENS
NÃO DEIXE DE LER OS SEGUINTES POSTS DENTRE OS MAIS LIDOS...
29 Mai 2010
UM LIVRO OBRIGATÓRIO PARA CATÓLICOS E EVANGÉLICOS ACERCA DA ERRÔNEA CULTURA DO CULTO A MARIA. Recebi por indicação do irmão Jorge Fernandes Isha, um e-book gratuito, de leitura obrigatória para os evangélicos e para ...
16 Fev 2010
Judas era o mais culto, de origem e status social diverso dos demais, de outra cidade, e foi substituído não pelo apóstolo dentre os discípulos eleito pelos demais, por própria escolha de Jesus, após a morte de Estevão, Saulo, discípulo de Gamaliel, provavelmente o mais preparado ...
Melquesedeque, Maria , José, e tantos outros. Deus se dá a conhecer plenamente a cada um que o ama. O ue Ele fará na história as vezes não noscompete saber, as vezes sim. Essa é a diferença. ...
19 Mar 2010
Tal qual os fariseus, põem não poucos impencilhos que vão desde reparações a pregação simples e com pouca ligação com a hermeneutica e pregação convencionais, a música, letra das canções, a ordem do culto, forma dos apelos e ...
Essa pessoa , esse novo crente, como filho ou filha de Deus de fato, tem agora uma nova vida, como Madalena, Zaqueu, o Gadareno, o Centurião, Nicodemos,o ladrão da cruz, Marta e Maria, Lázaro ( não necessariamente nessa ordem ), e tantos outros. ...
04 Mar 2011
Nesse aspecto seria legítimo um católico cultuar Maria como N.Senhora, um muçulmano a Maomé como seu legítimo profeta, um budista como objeto de culto, e assim por diante. Todoslçegitimamente amparados por sentimentos sinceros e ...
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