Reflexões acerca do que a Bíblia revela e declara sob a ótica cristã autêntica. Nada porém substitui a leitura pessoal da Bíblia, a inerrante Palavra de Deus. LEIA A BÍBLIA!
Salmos 119:105
Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.
Em seu blog no site da Veja, o jornalistaReinaldo Azevedoescreveu um texto desmentindo o ministro da Educação,Fernando Haddadque esteve essa semana com deputados da Frente Parlamentar Evangélica e também com católicos para explicar o conteúdo do polêmico kit anti-homofobia que será distribuído nas escolas públicas.
Para Azevedo o MEC tem sim culpa nos folhetos e nos vídeos que vazaram para a imprensa e que chegou às mãos dos parlamentares trazendo indignação aos mais conservadores que prometeram não votar em nenhum dos projetos em pauta no Congresso até que esse material seja recolhido.
“Aos congressistas, assegurou que filmes e cartilhas que circulam por aí ainda não são de responsabilidade do Ministério. (…) Conversa mole, e ele sabe disso muito bem. Pode ainda não ser o produto final, mas tudo foi elaborado sob o comando do governo federal”, escreveu o jornalista.
O texto publicado na última quinta-feira, 19, também contesta os dizeres de um colunista da Folha de São Paulo que não achou certo o ministro da Educação sentar com os parlamentares que ele chamou ironicamente de “Bancada da Bíblia” para falar de um assunto que o Livro já condena.
Uma das dificuldades naturais, e que gera não poucas dúvidas, é a que se somos "protestantes" ou "evangélicos", ou até mesmo se isso tem alguma importância. Diante de semelhanças e principalmente diferenças ( por não se desejar ser confundido ou alinhado com algum outro ) igrejas autodenominadas evangélicas se pronunciam publicamente, tomando decisões de não reconhecer outra igreja como genuinamente evangélica. Alguns optam por não se autodenominarem e nem serem chamados de evangélicos, preferem termos como "crentes", "reformados" e na maioria das situações atuais rejeita-se o termo "protestante". Pior do que errar é justificar erradamente o erro como se fosse uma acerto. Para dirrimir as dúvidas vai abaixo um pequeno texto sobre esse assunto.
O QUE É UM PROTESTANTE,
O QUE É SER PROTESTANTE?
O grande e maior princípio da Reforma é o da liberdade e está explícito no talvez menor dos livros de Martim Lutero (2) e mesmo de toda a literatura reformada. Diz Lutero que o cristão é “senhor livre sobre todas as coisas e não está sujeito a ninguém”, mas completa: “um cristão é um servo prestativo em todas as coisas e está sujeito a todos”. Essa aparente contradição se resolve assim: o cristão é livre para fazer e não fazer ou, ainda, o cristão não está debaixo de nenhuma mediação e se refere diretamente a Deus pela fé, instrumento de sua salvação. A salvação é individual e sua vida religiosa é pautada exclusivamente pela Bíblia cuja leitura é direta e também não mediada. Como pontifica Dunstan, o homem é o centro de sua religião.
Em suma, o protestante é o homem que se sente liberto por Cristo, segue exclusivamente a Bíblia “como única regra de fé e prática”, cultiva uma ética racional de desempenho para contribuir para a glória de Deus e vive moralmente segundo os “10 mandamentos” e os padrões da moral burguesa vitoriana. A conversão, que no período do Grande Despertamento (3) era mais propriamente uma “reconsagração” à vida devota, reajustava o indivíduo ao modelo burguês vitoriano acompanhado da ética do trabalho apropriada à ideologia do progresso. A preguiça, a ociosidade e a falta de objetividade na vida, assim como desregramentos sexuais e desorganização familiar, eram pecados graves para os vitorianos (4).
O protestantismo, principalmente o calvinismo posterior, privilegiou as relações sociais e econômico-políticas no sentido horizontal, buscando pôr de lado todo tipo de dependência piramidal ou vertical. Em suma, uma desconfiança permanente de monarquias absolutas em favor de repúblicas democráticas. Isso ganhou muita força após a independência das colônias norte-americanas e da expansão protestante durante o século XIX (5).
Referências:
1 Como nos chama a atenção esse autor, não confundir com os evangélicos de vertente inglesa mais moderna que designam a ala conservadora do protestantismo contemporâneo e que estão sendo identificados atualmente pelo neologismo "evangelical"
2Da Liberdade Cristã, escrito em 1520 (Lutero, 2004). Ver também: Altmann, 1994.
3Grande Despertamento ou Grandes Avivamentos designam movimentos esparsos de renascimento de vitalidade religiosa que ocorreram na América do Norte a partir dos primeiros anos do século XIX.
4Quanto a isso é muito interessante ver: Gay, 2000 e 2005.
5Bastaria, neste ponto, assinalar o testemunho da missionária educadora metodista Martha Watts (1881-1908), fundadora do Colégio Piracicabano, em carta de abril de 1890, logo após a proclamação da República: “O Brasil está indo para frente, e devemos seguir com ele, carregando a religião do Evangelho […]” (Mesquita, 2001, p. 90).
Fonte: ANTONIO GOUVÊA MENDONÇA O protestantismo no Brasil e suas encruzilhadas pp 4 e 5
A fé judaico-cristã é essencialmente sobrenatural e isso pode ficar parcialmente esquecido quando o cristianismo inserido na cultura européia culta ou contemporânea em países e culturas privilegiadamente tecnológicas e de informação se acomoda deixando-se ser apenas mais um verniz cultural. Afinal uma religião em que o próprio Deus se faz homem em momento tardio da história, em que homens já solidificaram uma cultura e até bases para a ciência ( geometria, álgebra, arquitetura, ciência legal, etc ) e não se escondem mais em cavernas ou no topo das árvores e discutem filosofia e teologia e até se matam por idéias além de posses e reinos, e que milagres são feitos a luz do dia e ao céu aberto não é algo que se despreze.
Tomando como análise os dias de hoje temos três importantes blocos comportamentais:
- Um cristianismo institucional e fortemente sacramental em que a ritos para nascer, casar, morrer e outros menos usados para curas, exorcismo e consagração religiosa;
- Um cristianismo institucional teológico e único capaz de se opor ao primeiro, essencialmente bíblico, mas cujo assentimento passa pela compreensão e aceitação de suas colocações e por causa de uma relação econômica social, caminha as vezes lado a lado com a modernidade e em outros momentos se opõe a ela, proporcionalmente a medida que julga estar mais próximo da revelação bíblica, base máxima, se não única de sua experiência religiosa e que não dá lugar ao sobrenatural palpável, mas somente ao sobrenatural no âmbito e no espaço das idéias;
- Um cristianismo pragmático em que o sobrenatural se manifesta no dia a dia a como prova da fé bíblica propalada e defendida e que se importa menos com a estética das idéias e menos ainda com o que o mundo secular pensa e acha de sua fé.
Na minha opinião há cristãos sinceros nos três níveis e inconversos igualmente. A questão é exatamente qual a melhor escolha, se assim podemos colocar a situação. Fazemos as coisas e nessas inclui-se a nossa fé, da forma em que temos satisfação ou prazer. Tal fato é inegável.
Alguém é católico apostólico romano porque essencialmente tem prazer nos ritos e na forma sacramental em que o cristianismo católico se manifesta. Outro é tradicional ou reformado porque também a organização do culto, a organização teológica, a sua cosmovisão e a forma como mantém a sua fé e confissão lhe agrada. Um pentencostal ou neopentecostal igualmente tem prazer em seu pragmatismo teológico lidando no dia a dia com os seus desafios temporais e ensinando as diversas pessoas a lidarem com os mesmos e a buscarem a Deus com base nas mesmas premissas.
O cristianismo, ou a mensagem cristã mais exatamente tem dois viés importantes e igualmente inegáveis:
A fé cristã é para a vida no mundo ( não os tire do mundo, disse Jesus )
e para a vida eterna ( eu lhes darei a vida eterna, também palavras do Senhor Jesus)
Portanto é esperança para a vida e desafios presentes e para a vida terna em oposição a perdição eterna.
Visto dessa forma é tão urgente quanto o salvamento de um náufrago no meio do oceano, uma cirurgia de emergência que salva a vida de outro, um parto que dá vida a um novo ser. A salvação não pode ser vista por quem evangeliza como um luxo e deve ser vista do mesmo modo por quem ouve o evangelho.
Quanto a vida presente, o cristianismo, dá ao homem, mais do que qualquer religião pagã, não cristã, possa vislumbrar em oferecer. Intervenção imediata e mudança no curso da história pessoal é o mínimo que poderemos afirmar com base nas várias promessas bíblicas reveladas nas Escrituras. O cristianismo não prega a resignação, coisa que outras religiões fazem muito bem e até ensinam meios de como atingir tal nível de aceitação e passividade. Frente a morte o cristão pode até escolher se vai ao encontro do seu Deus ou se permanece nesse mundo, mesmo sabendo inclusive, que segundo a sua fé " é muito melhor estar com Cristo", o seu Salvador e Senhor.
Ao crente é lhe instado não só a pregar essa mensagem mas vivê-la e ser prova viva de que a sua mensagem é a única verdade e não apenas mais uma possibilidade. A chave para esse equilíbrio é a fé: "O justo viverá pela fé". Mas fé os três grupos a tem. O amor a Deus é subjetivo e só Deus conhece os diversos níveis de amor de cada um de nós por Sua pessoa. De uma forma ou de outra o cristianismo, como fé, não pode socorrer-se unicamente pela proposição de idéias, seja expostas através de uma teologia sólida e coerente, mas de manifestação sobrenatural e miraculosa como prova do que proclama. Dessa forma os desafios cotidianos, tanto aos crentes como aos que ainda não creem, são contemplados por um Deus vivo e interventor, que não abandona-nos a nossa pŕopria sorte em um cenário de em que somos vítimas em potencial de um inimigo sobrenatural esquecido e que convenientemente age através de subterfúrgios e incógnito, Satanás e miríades de demônios.
A fé cristã não é uma fé só em Deus, mas uma consciência da batalha real e não metafórica que ocorre no cenário da história humana.Tal consciência vai muito além da indisposição entre grupos denominacionais e de posições teológicas legitimamente divergentes. Fé cristã sem sinais e sem sabedoria é igualmente anêmica e impotente frente ao mundo incrédulo. Que cada um de nós encontre a saída, a resposta, o caminho, que aliás é só um: o pŕoprio Senhor Jesus e a Sua vontade.
"Senhor qual a Sua vontade? Tenho feito o que me é prazeiroso, mas fazer o que Tu queres e como Tu queres não é algo que encontremos em qualquer lugar, não é um lugar comum, algo ainda uma ideía facilmente acomodada sob o patrocínio de um grupo, instituição ou tendência.Senhor que queres que eu faça para Ti? Amém"
A fé ou crença, é o ingrediente principal e básico de toda e qualquer religião. Todo religioso, da mais diferente crença, diz para si e para os demais: eu creio. Essa crença possui uma lista pontos bem definidos, claramente ou indiretamente expostos e conforme um trabalho acadêmico feito por um irmão, pastor e teólogo, já disponibilizado nesse blog e bem lembrado, do ponto de vista de estudo, possui, quase sempre, uma teologia popular e uma oficial.
Entre cristãos ( católicos, ortodoxos,reformados,protestantes,batistas, paraprotestantes, pentecostais, neopentecostais e etc, etc.) também há divergências naturais em consequência da diferença cultural, nível de educação, país, região, formação e história dos próprios indivíduos dando como consequência diferença de compreensão e de sistematização da fé cristã. Trata-se de algo absolutamente natural e, penso, mais que compreendida e alvo da misericórdia divina. Sobre as nossas dúvidas Jesus afirmou que "naquele dia nada me perguntareis" quando todas as nossas ansiedades e compreensões truncadas serão devidamente esclarecidas.
Entretanto mais que diferenças de opiniões, de visões, que geram posições diferentes com relação a uma série de ítens, há pontos mais e menos importantes, que causam, obviamente, maior e menor estrago a fé cristã como um todo. Outro ponto é o uso dessas diferenças como armas afiadas e até preparadas contra os próprios irmãos de fé. As vezes essa diferença é diminuida em regiões e ocasiões históricas de forte perseguição a cristãos, levando-os a considerarem menos importantes esses pontos divergentes. Em situação de franco conforto e liberdade religiosa sobra energia para o litígio franco e para a disputa por espaço e supremacia.
Outro caráter das diferenças de crença é o da novidade ou da reafirmação de algo já crido no passado e que foi de algum modo, por algum motivo abandonado na prática. Podemos dizer, quase que sem erro, que a razão é sempre, e até sincera de promover um aperfeiçoamento a fé, removendo arestas ou trazendo um novo brilho, conclamando as pessoas, os crentes, a uma nova postura ou ação embora o efeito seja diverso, bem como a ênfase recaia em lugares indesejáveis para a própria crença cristã.
Há os que advogam uma "fé simples", outros defendem uma "fé rebuscada" baseada em altos e profundos pressupostos, quase elitizada. Alguns reforçam o caráter visível da fé, outros advogam uma fé apenas mental, teológica por excelência. Tanto num grupo como no outro, e isso parece ser sempre verdade, os "erros" parecem ser grosseiros e pouco ou nada razoáveis. Alguns erros afetam o que aparentemente vemos na liturgia e na prática do dia a dia, outros mais dissimulados só podem ser percebidos com muito estudo e análise dos pontos em questão. Alguns, aparentemente são mais aceitos pelo censo comum do próprio grupo religioso ou fora dele, outros mais sutis são impostos e aceitos a partir de um gosto excêntrico de alguns fiéis, fato mais ligado a temperamentos pessoais ou de lideranças.
Posicionamentos diversos não excluem por simples lógica, por simples possibilidade natural, a existência e a realidade de uma crença ortodoxa correta, diria melhor, uma fé cristã estritamente Bíblica, da qual se diversa, assim sim, esta crença se faz de fato herética. Fato é que chamar a um irmão de fé de herético, é algo comumente feito com "boca cheia", como um xingamento prazeiroso, e isso na boca de crentes ( falamos agora do arraial evangélico e não dos cristãos assim denominados como um todo ). Chamar um pastor, uma igreja de herética significa descredenciá-los como crentes, como pessoas que tiveram um encontro genuíno com o Senhor Jesus e que o estejam seguindo e mantendo uma comunhão pessoal com Ele. Mesmo que , além da posição teológica diferente, haja por trás o simples desconforto da percepção de que "aquele não crê como eu creio e não faz como eu faço" chamar um irmão de herético é diminuí-lo em relação a si próprio, é julgá-lo. Isso não quer dizer que, assim como por uma análise lógica , haja a fé correta, não haja a fé incorreta beirando a irracionalidade. De fato há e julgar os pensamentos não significa julgar as pessoas com base nos seus erros teológicos que podem advir de, desde a uma incapacidade intelectual até uma consciente maldade.
Mas o que é essa heresia afinal? Um erro de interpretação Bíblica maior ou menor, um ponto de vista, ou um sintoma de distância ou de nunca, jamais, tal pessoa ou grupo, ter conhecido e de fato ter comunhão com o Senhor? Podem ser as duas coisas, ou apenas uma delas, sendo que no segundo caso trata-se de algo severamente grave comprometendo a salvação do crente.
Para nós crentes evangélicos ou a classificação acadêmica que se queira usar e abusar, a vida cristã começa com um encontro genuíno com o Senhor e que continua como vida cristã, com a promessa e a realidade de que "seríamos guiados em todas as coisas". Deus na Sua sabedoria e justiça, diferentemente providenciou um meio pelo qual, nem as diferenças culturais, econômicas, acadêmicas, de gênero, étnicas, de faixa de idade, pudessem interferir na forma como seríamos conduzidos e sustentados na nossa fé. Côncios disso deveríamos nos sentir seguros que a correta compreensão das coisas relacionadas a Deus se dariam, no plano individual sem maiores problemas. Ademais, a vida cristã, embora se confunda com a vida religiosa do cristão, não o é.
A nossa vida consiste em termos comunhão diária com o nosso Senhor e Salvador e isso também não se confunde com a prática de orações formais, cânticos de hinários, reuniões nos templos e em locais de reunião. Nada disso, embora seja, cada uma dessas coisas, partes claramente benéficas de uma prática religiosa cristã, não são de fato vida e comunhão com Deus. Jesus disse claramente que nem o ato ou ação de pregar em seu nome, expulsar demônios em seu nome e curar enfermos em seu nome significaria conhecê-Lo.
Conhecê-Lo e ter comunhão com Ele é algo que não podemos julgar no outro. Essa comunhão, penso, consiste em você viver todos os seus dias, a partir da sua conversão, como se não estivesse mais sozinho. Você dorme e sente que alguém lhe vê. Você acorda e sente que esse mesmo alguém lhe vê e o acompanha. Você sente que mesmo não sendo o melhor crente, a melhor pessoa, é ainda alvo de uma atenção especial. Mesmo quando não exatamente numa atitude "religiosa evangélica", há alguém a seu lado e você percebe que suas ações e pensamentos divergem ocasionalmente das dela. Do mesmo modo você sabe quando algo que faz lhe agrada ou que deve fazer algo exatamente naquele momento. Sua mente e seus pensamentos estão sujeitos ao molde que Essa presença proporciona. Nada na sua história é alheio a Ele.E não há nenhum momento em que Ele seja excluído da sua existência. Você sente quando é aprovado e quando seus pensamentos e ações são reprovados por Ele. Não importa onde esteja e o que esteja acontecendo ao seu redor, com ou sem igreja, com ou sem reunião e culto, com ou sem a Bíblia nas mãos, a Sua Palavra está inscrita em seu coração e na sua alma.
Sob esse raciocínio a heresia estaria impossibilitada de subsistir em uma comunhão verdadeira como Senhor Jesus, não que o crente genuíno não pudesse dar explicações contraditórias sobre um ou outro assunto ( os discípulos no tempo de Jesus, e na presença dEle, acreditavam em fantasmas ),mas que ainda que sem a compreensão correta de muitas coisas, na comunhão pessoal, Deus nos ensina o que é mais importante naquele momento. Afinal nem todos são mestres ou tem dom para sê-lo e não deveriam ter a pretenção de sê-lo.
Mas o que causa a heresia de fato à igreja institucionalizada? A heresia, tenha a sua origem onde for ( coisa que veremos em outra oportunidade ) sempre rouba algo importante e revelado claramente nas Escrituras embora tenha o caráter de novidade, de esclarecimento, de purificação da igreja visível e que obviamente foge totalmente a esse objetivo.
A heresia tolhe o evangelismoembora, aparentemente pareça promovê-lo em um primeiro momento criando uma casta de indivíduos diferentes e acima dos demais crentes por criar elementos diferenciadores e geralmente visíveis que visam e na prática marcam territórios.
A heresia só se impõe a partir da negação de uma verdade Bíblica já amplamente conhecida. Isso ela a faz de duas maneiras: dificultando ou facilitando uma declaração Bíblica. É como se o próprio satanás dissesse: "não é bem assim o que Deus disse".
A heresia surge e peca por detalhar o indetalhado. Há duas formas de se declarar alguma coisa, sintética ou analiticamente. Gênesis 1:1 é uma declaração sintética: " No principio criou Deus os céus e a terra". é bobagem esmiuçar essa declaração reveladora e simples. As heresias surgem nessa tentativa de elevar uma declaração simples a um nível mais alto ou mais profundo ( depende da visão que se tenha - dá na mesma) fazendo que o foco da mesma seja desvirtuado para um ponto secundário e menor, criando inúmeras variáveis.
A heresia não revela nada de novo, não traz exatamente luz nova sobre nenhum ponto, alimentando tão somente a vaidade natural de seus adeptos. De fato dá uma falsa compreensão sobre uma série de questões paralizando os crentes em torno dessas questões controversas e levando-os a desdenharem tudo o mais, constituindo-se esses únicos pontos uma bandeira de defesa e de luta. O herético é profundamente vaidoso com a sua descoberta, sentido-se mais ou menos "iluminado" e privilegiado. Só para lembrar, não acho que haja privilegiados mentais no reino de Deus, com revelações privilegiadas, há entretanto privilegiados para o serviço, para obras, para lugares, pra ações estratégicas, o que é outra coisa e ótimo assunto para outra oportunidade.
A heresia pode comprometer a salvação, dando aquele que a acata e ou repercute a heresia, a falsa sensação de segurança religiosa e de correção na fé. Há dois tipos de adeptos de uma heresia: o que conheceu e teve sua compreensão das coisas de Deus afetada e distorcida por uma heresia e aquele que jamais conheceu a verdade e que por causa da heresia fica da vez mais distante de conhecê-la, a verdade, por cada vez isolar-se do contato com aqueles que a conhecem e por sua proclamação pública. Esse passa a ouvir somente a sua própria voz e não mais a verdade. Isso porque a o reconhecer que está fatalmente errado teme esse um medo inconsciente de não ser capaz mais de crer. Só que a fé genuína não é um fim em si mesmo mas apenas um meio. A fé genuína é em uma pessoa e não em um modelo filosófico-teológico. Nesse caso se ama a uma pessoa: a Deus. A fé cristã não é uma fé na arquitetura teológica cristã, mas em um Salvador e Deus reais, aos quais nos relacionamos em amor,o que independe de nível cultural, social, econômico, temporal, etc.
Finalmente é possível errar-se em interpretações da Escritura e não constituir isso uma heresia? Sim. Se a vida cristã fundamenta-se na comunhão como Senhor, posso entender algo de modo errôneo hoje e ter uma melhor compreensão amanhã ou com o decorrer do tempo, isso é a genuína experiência cristã. Quem não tem sabedoria, "peça a Deus", é nos dito nas Escrituras. Há a real possibilidade de não entender algo que as Escrituras declarem e isso é plenamente natural, mas ao que se refere essencialmente, todo crente renascido terá a compreensão de quem é o seu Salvador e Senhor e da esperança e promessas relacionadas a sua salvação. O erro é antes de ter a certeza, e a partir da presunção de saber tudo, sair convencendo os outros que também não sabem, ou sabe menos do que eu, das minhas vaidosas "descobertas".
Conhecimento de Deus e comunhão com o Senhor não podem ser aferidos por uma sabatina acadêmica ou muito menos não acadêmica, mas por uma vida sincera diante do Senhor e a partir de uma comunhão real com Ele. E não há nenhum problema em assumir que não sabemos tantas coisas mesmo relacionadas com a Palavra de Deus. Lembrando ainda que o "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria. " Sejamos sábios e totalmente tementes a Ele o Senhor de todas as coisas, Perfeito e Santo.
Por Helvecio S. Pereira
FINALMENTE, VALE SEMPRE VER DE NOVO, UM EXCELENTE VÍDEO COM A CANÇÃO " O PRAISE HIM" DE DAVID CROWDER BAND QUE EXPRESSA A COMUNHÃO PESSOAL COM O SENHOR NO DIA A DIA , A VERDADEIRA BASE PARA O CONHECIMENTO DE DEUS.
De vez em quando, um ou outro anúncio completamente divergente da fé cristã evangélica é veiculado oportunamente em nosso blog. Trata-se puramente de um mecanismo do Google de incluir anúncios que se interrelacionem com o tema e assuntos abordados no blog. Trata-se algo normal, desde que aceitamos a possibilidade de adição de anúncios em troca, da gratuita possibilidade desse serviço na web que leva as nossas reflexões a milhares de pessoas. Se você é um crente saberá desconsiderá-lo.
Santo Agostinho, como teólogo, criou a arquitetura dos andares de baixo e de cima, que tem como consequência na teologia cristã católica, a completa separação entre a fé e questões a ela relacionadas, e a vida natural. Talvez daí o fato observável de cristãos católicos crerem em coisas improváveis teológicamente, mesmo com uma desejável escolaridade. As duas fontes de infomações jamais se cruzam, e a fé assim construída beira, e se confunde com superstição, pois o conhecimento natural está completamente desassociado da fé que pertence a um andar ou a uma instância separada e superior.
A experiência de cristãos evangélicos é diferente, para nós todas as coisas incluindo as menos "divinas" são santificadas e pertencem ao mesmo âmbito das celestiais. A empresa, o trabalho, o namoro, o casamento, o sexo e a reprodução, a compra de um automóvel, a profissão e o estudo, bem como o passeio, o lazer e todo e qualquer assunto. Porém a dificuldade em abordar isso na arte as vezes se torna pertinente. As canções são todas vistas como "hinos" indiferentemente. E na maioria dos casos todas tem a mesma temática ignorando, na maioria das vezes ,as experiẽncias do dia a dia.
Uma boa excessão é o grupo Catedral, que por diversas razões passou a produzir canções e discos, alguns mais focados na experiẽncia religiosa, digamos assim, outros menos focados na experiência religiosa e ainda outros abordando igualmente as duas facetas da experiência cristã. Críticas e elogios não faltaram e ainda não faltam ao grupo, que consegue independente da mídia e as vezes usando a seu favor, sem escândalos atingir o maior número de pessoas, sejam como fãs gratuitos ou crentes.
Assista a seguir alguns vídeos da Banda Catedral disponibilizados no site Youtube:
Algo de menor importância mas vale a pena que as pessoas saibam, os integrantes da Catedral, são de origem presbiteriana, portanto crentes que congregam em uma Igreja Presbiteriana e que cooperam com as demais igrejas evangélicas, sejam tradicionais, renovadas ou neopentecostais. Kim o vocalista e principal compositor da Banda Catedral é psicólogo.
Nós os que cremos nos julgamos melhores do que os que não crêem na compreensão das coisas de Deus, e do próprio Deus, e isso parece correto, já que dentre os que não crêem, há os que vão mais além em sua incomprensão, negando-Lhe até a Sua existência. Devemos entretanto aceitar a idéia que daí, o fato de compreedermos a Sua vontade, alcançarmos os Seus pensamentos, aproximarmos essa idéia do que Ele ( Deus ) realmente é, conforme revelado nas Escrituras há, de fato, há uma longa distância, muitas vezes, a despeito de nosso discurso e práticas religiosas. Vale para todos nós, cristãos de todo o tipo e crentes evangélicos, de fé mais teológicamente correta e Bíblica.
Muitas vezes nos aproximamos mais dos teólogos judáicos contemporâneos de Jesus, que cá entre nós, não ficaram com boa fama nesses últimos pouco mais dois mil anos. Calvinistas e Arminianos ( mais os Calvinistas contestando os Arminianos ) debatem a Soberania de Deus principalmente e parece "xique" dizer que tudo acontece graças unicamente a Deus, incluindo todo o mal e desgraça que a despeito do pecado e mesmo em meio a ele, temos a clara consciência de que é algo a ser renegado.
Para os Calvinistas Deus não pode delegar liberdade liberdade as Suas criaturas. Levado as últimas consequências o que dizem, um estuprador comete o estupro contra uma vítima feminina só porque Deus ( o Deus de perfeito Amor ) o fez cometer tal pecado. Não posso escolher amá-Lo simplesmente porque não tenho poder de escolha. Se O amo, se me arrependo é por um ato dEle. Ele me fez compreender, e dizer as palavras certas ( depois de ter causado muita desgraça, de todo o tipo ). Ele é o autor do roteiro completo e ainda me culpa legítimamente por isso (?!). Tudo é um grande teatro, um enorme e perfeito teatro. Esse deus calvinista ainda que aparentemente reconhecido em sua grandeza teológica não pode algo: não pode deixar de fazer essa farsa. É prisioneiro de algo que Ele mesmo cria e não pode evitar o mal que supostamente abomina. É prisioneiro de algo que fatalmente e "livremente" criou.
Cristãos que se autodenominam legítimos, negam declarações Bíblicas importantes, alegando todo o tipo de explicação que vai desde o erro dos escritores a catastróficas traduções sem deixar de dar a entender a ignorância dos antigos em contraposição a "sapiência moderna". Os crentes na suposta teoria da evolução, quando concebem a existência do Deus Bíblico ( a maioria zombeteiramente o negam ) pressupõem um Deus escravo do tempo, sem o qual nada do que faz ou cria , atinge uma maturação. Mas um tempo terráqueo baseando em nossos dias e anos. Quantos milhões, bilhões e trilhões de anos ou mais para surgir tal coisa e tal coisa e tal coisa. O funcionamento do universo é tão perfeito em meio a um aparente cáos, que se algo pequeno der errado toda a sua arquitetura entra em franco e irreversível colápso. Se alguém o fez e eu creio que foi Deus, o anteviu antes dele ( universo ) vir a existir. Daí a declaração e o registro de que "viu Deus que era bom" ( livro de Gênesis várias vezes ) não é uma constatação de que "deu certo", pois Ele como Deus , soberano e absoluto, não necessitaria dessa constatação, mas de uma registro de prazer com algo que já se saberia ser ou funcionar daquela maneira.
A evolução é uma falácia. Deus não precisa de tempo para fazer nada, embora possa , do nosso ponto de vista , dispor dele, o tempo. Como absolutamente Todo-poderoso, pode Ele dispor a Sua vontade, do tempo ou da falta dele. A maneira como Jesus fez os Seus milagres nos dão essa idéia. Voltaremos a esse assunto em uma outra postagem. O Senhor nos abençôe e nos faça entender melhor a Sua Palavra.
Visitando minutos atrás um site do qual sou informado a respeito de novidades no chamado mundo gospel, relacionadas a discos para downloads, novos ou fora do mercado e portanto não mais produzidos, literatura, vídeos e mensagens pude saber, por exemplo do primeiro disco feito em vinil ainda em 1957 gravado pelo cantor e pastor Feliciano Amaral mais mensagens de Jimmy Swaggart, Benny Hinn, e tantos outros. Há inclusive uma sinópse de cada mensagem e pude lembrar destes e de outros e de mensagens interessantes e Bíblicas que já tuive oportunidade de ver e ouvir. Lembrei-me de Caio Fábio e de mensagens e testemunhos dados por ele através de programas seus na televisão. Época particular essa nossa, tempo onde podemos ter a experiência de ver o registro de algo realizado em determinado tempo.
Embora muitas coisas mudem e homens mudem e até caiam vergonhosamente os seus bons atos em algum momento da vida permanecem e se tomados e revividos isoladamente, por se referirem à Palavra Eterna de Deus continuam tão poderosos como o forma naqueles momentos. Nada de novo pois a Bíblia registra muitas biografias semelhantes.
Não será a coragem para arriscar ser mais louvável do que um lugar seguro e cômodo, ainda que seja espiritualmente? Os Neopentecostais são reconhecidamente menos críticos com respeito a investidas corajosas na mídia, em realização de grandes eventos, em rouper com o lugar comum da tradição protestante fato odiado, para não dizer pior, pelos reformados e tradicionais em geral. Já os tradicionais olham para um passado que consideram uma referência e dele não largam o osso. Acho que não é necessário dizer que conheço muito bem os dois lados. Não parece ser necessário provar que essa reafirmação histórica não consiste por si só no evangelho do Senhor. Abandoná-la não é negar a Bíblia e reafirmá-la não significa transformar o mundo. Trata-se mais de uma reafirmação pessoal, uma posição mental que se agrada em reafirmar certos conceitos que em si só são contraditórios.
O curioso que mitos homens foram homens de Deus, no sentido de serem usados por Deus naquele momento e circustâncias, mas só naqueles momentos embora o legado do que realizaram possibilitaram o nosso estado e momento atuais. Aceraram e erraram simplesmente por suas limitações tão humanas como as que temos hoje. Se não foi por pecado, foi por compreensão de todas as coisas e principalmente coisas que transcediam o seu tempo e momento histórico. Exatametne o que nos limita hoje e nos impossibilita de fazer o que deva ser feito no nosso momento. A saida para eles e para os homens de Deus atuais ( entendido como alguém que se decide a fazer algo além para Deus em termos ministeriais ) é em pressa em julgá-los e nem condecendência. O tempo provará a obra de cada um e os reais resultados só nos céus saberemos.
Como cristãos, seja autodenominados ( na maioria das vezes ) ou definidos por uma participação religiosa em alguma igreja ou religião, seja como ministros ( padres, pastores, freiras, diáconos, presbíteros, etc.) ou mesmos leigos, sentimos que há, a partir daí, uma nova situação e um novo "status" incorporado a nossa existência social.
É justamente com base nesse fenômeno, digamos antropológico e social, que muitos cristãos se opõem a outros cristãos e os excluem baseados referencialmente em sua própria condição, presunçosamente como ideal ( não que não possa sê-lo, de fato não há nada de errado em supor que, com bases teológicas e morais, a referência seja você mesmo e que por essas mesmas bases o outro seja desclassificado como tal ). Milhares de mortes e perseguições ferozes foram movidas e ainda o são, física ou intelectualmente movidas ao longo da história com base nessas mesmas proposições unilaterais e isso não é uma particularidade cristianismo. Basta voltarmos o nosso olhar para os Xiitas e Sunitas no Iraque ou em passado bastante recente entre Anglicanos e Católicos na Irlanda, o que a ignorante ou maldosa imprensa brasileira reproduz como Católicos e Protestantes, sabe-se lá com que intenções sórdidas.
Essa mesma percepção e consciência construida ( ainda não consideramos o ponto de vista divino, do Deus vivo e real , mas apenas o ponto de vista e julgamento puramente humano ) que justifica e explica os vários títulos e hierarquias pertinentes a cada religião. Os mais polêmicos e fonte de discussões e argumentos inúteis do ponto de vista prático é justamente o de pastor, bispo e apóstolo. Os dois primeiros reconhecidos também no catolicismo romano. Todo ministro religioso católico, do padre de uma paróquia ao papa é reconhecido como pastor, como aquele que tem o dever de cuidar do rebanho de fiéis, visto no cristianismo, com base em uma parábola e outras declarações feitas pelo Senhor Jesus Cristo a seus discípulos a cerca de dois mil anos atrás.
As palavra "bispo" usada para distinção hierárquica, nada é mais do que o equivalente a palavra "pastor" que modernamente poderia ser "supervisor". Portanto bispo e pastor são palavras equivalentes e que e que originalmente poderiam ser usadas indistintamente. Já a palavra "apóstolo", também de origem grega, significa apenas "enviado" e que na época que o Senhor Jesus escolheu os seus doze apóstolos, os doze enviados, significava apenas aqueles que, diferentemente dos demais discípulos que ultrapassavam facilmente mais de quinhentos, incluindo jovens e mulheres, teriam uma missão de ir aos diversos lugares e fazer as mesmas obras de Jesus ( curar, expulsar demônios e anunciar o Reino de Deus ). Esses "enviados" ou "apóstolos" recebiam um treinamento e ensino diferenciado por parte do Senhor.
Após a morte e ressureição do Senhor, Judas o apóstolo traidor, deveria ser substituido e o critério era o de escolher alguém que tivesse convivido com o Senhor. A igreja primitiva orou e escolheu um novo apóstolo , Matias escolhido após um sorteio entre ele e , chamado Barsabás, José, o justo( Atos 1: 12-26 ) porém aprove ao Senhor Deus escolher a Saulo para ser o décimo segundo apóstolo do Senhor Jesus. Hoje modernamente, não são poucos os os pastores que por motivos hierárquicos de suas denominações, por serem fundadores de ministérios ou de igrejas, ou por fazerem parte do conselho episcopal que dirige a denominação, ou até por vaidade ( há certamente casos assim, Deus é o juiz e não nós ) se autodenominam "apóstolos" o que desperta a ira, a zombaria e a estranheza, não só de cristãos, crentes evangélicos, como o preconceito da imprensa secular brasileira, maiormente completamente ignorante no que concerne a antropologia e sociologia religiosa, grafando entre aspas as palavras "bispo" e "apóstolo" quando referentes a pastores evangélicos, principalmente pentecostais ou neopentecostais.
Tais comportamentos podem ser criticados ou compreendidos mas refletem, em última análise um ponto de vista e atribuição de autoridade, puramente do ponto de vista humanos. O título dessa postagem, " O pecado da Autoridade" não se parece com o que foi abordado até agora, apenas uma introdução ao assunto. Pensemos novamente que o processo natural de dar nomes, atribuir títulos que representam em última análise, posição, poder e "status", todos do ponto de vista humano. Marechais, generais, coronéis, cardeais, arcebispos, bispos, reverendos, missionários, sarcedotes, monges, capelães, sheikes,e o que mais você puder lembrar ou imaginar. Papas, pais e mães de santo, babalaôs, etc, são palavras que supõe-se refletir o poder e autoridade religiosa de simples homens e mulheres e na maioria das vezes não siginificam nada, absolutamente nada na forma de como Deus, o único Senhor, os vê, incluindo os títulos conferidos e atribuidos inclusive dentro da igreja cristã e no caso de nossa abordagem, dentro do arraial estritamente evangélico. Tanto pode estar enganando-se quem critica o seu irmão evangélico como a si mesmo atribui algum título aparentemente mais pomposo. Aliás o nome "evangélico" que distingue alguém de outro que igualmente se diz "católico" confere, conforme o ponto de vista de cada um, uma superioridade "teológica " e cristã a cada um deles. Mesmo dentre os evangélicos há quem despenda energia e suposta "teologia" para descrendicar outros crentes de prática e de pontos de vista divergentes acerca de um ou mais pontos. Dentre os católicos há também os que defendam que a maioria dos católicos, assim autodenominados, não são autênticamente, mas apenas "nominais".
Satanás, ao qual é negada a existência e o poder , não só por não cristãos mas por muitos que dizem sê-lo, os quais também, ou se riem e zombam ou tentam, por artifícios teológicos descredenciar a revelação Bíblica, foi o primeiro, segundo as Sagradas Escrituras, a cometer o primeiro pecado de autoridade. A Bíblia nos revela que Satanás, antigo Lúcifer ( que alguns sob pressupostos aparentemente teológicos tentam descredenciar a revelação Bíblica, negando a sua existência e poder,ou só a sua origem, para que propósitos se dão a tanto trabalho...) tinha o mais alto posto hierárquico nos céus e que justamente por esse posto, presunçosamente se achou igual a Deus e dígno de receber uma legítima honra. Notem os que não se julgou superior a Deus, consciência que óbviamente tinha dessa real impossibilidade, mas de "semelhante ao altíssimo". A antiga "estrêla da manhã" agora é simplesmente "Satanás", aquele que se opõe, aquele que vai contra Deus. O pecado de Satanás foi o pecado contra a autoridade o qual contaminou um terço das "estrelas dos céus", cerca de trinta e três por centro dos anjos de Deus.
Depreende-se também, portanto que a antiga organização angelical, permaneceu entre os rebelados. O Senhor Jesus deu a entender esse fato quando disse que nenhum reino subsiste dividido contra si mesmo,nem o de Satanás, exemplificado no caos da expulsão de demônios- palavra que em grego significa "inteligentes". Na cultura islâmica os "gênios" das lâmpadas, mitos e contos ocidentalizados, são do mal, são maus e portanto vistos como demônios. Compreendemos dessa forma a aparente especialização, divisão de tarefas e poder de influência entre os demônios e a forma como atuam no mundo. Jesus afirmara certa vez que determinada casta só saiam ( das pessoas ) com jejum e oração.
O nosso propósito é abordar o pecado contra a autoridade mas é absolutamente necessário a clareza na definição e na diferença entre a autoridade atribuída, definida, outorgada por critérios estritamente humanos, ainda que legítimos e autoridade atribuída, outorgada por crítérios divinos, na maioria das vezes não tão visíveis e portanto não tão palpáveis do ponto de vista humano. Tais diferenças e contrastes servem a alimentam não poucas divergências e incoerências dentro do cristianismo e particularmente o cristianismo evangélico.
Ainda sob o aspecto estritamente humano, antropológico, sociológico e cultural, há nas diversas religiões cristãs ou não cristãs, palavras, nomes, títulos que correspondem as diversas situações hierárquicas e de poder, muitas delas reconhecidas secularmente e por meio de legislação específica do nosso próprio país. Citemos algumas, e não só religiosas a título de melhor compreensão. No exército temos ( ou tínhamos - o último marechal brasileiro morreu recentemente ) Marechais, Generais, Coronéis, Maiores e assim por diante. Nas igrejas autodenominadas cristãs temos, citando todos misturadamente, Papas, Cardeais, Bispos, Pastores, Presbíteros, Reverendos, Missionários e Missionárias, Sacerdotes, Párocos, Diáconos, Presidentes, Superintendentes, Helders, Pais e Mães de Santos, Babalorixás, Sheikes, Apóstolos, Profetas, Pregadores, Levitas, Paranormais, Videntes, Astrólogos, e por aí vai. Dentro de cada religião tal qual numa organização militar, os nomes definem o lugar, a autoridade e a influência - poder real ou espiritual - sendo reconhecidos conforme a leitura feita secularmente, o respeito maior ou menor conferido a personagem religiosa em questão ou até segundo interesses e ênfases positivas e negativas convenientes.
Em um país historicamente e culturalmente formado sob a ótica católica, o meio secular, embora descrente, direciona mais o seu indisfarsável desdém às parcelas não católicas, particularmente aquela que aparenta se opor em número e gênero, ao perfil religioso e hierárquico católico, que é justamente a parcela evangélica. Isso se mostra mais acentuado no que se refere aos pentecostais e neopentecostais vistos ( errôeamente e com critérios declaradamente tendenciosos visto que em todas as religiões a parcela mais pobre é a maioria - isso no mundo todo ) como oriundos únicamente das parcelas menos aparelhadas cultural e intelectualmente. Para não dizer que falo sem conhecimento, Bispo Edir Macedo, é sempre com a palavra bispo em minúsculo ( o que seria correto para bispos católicos igualmente conforme regras ortográficas mais novas ) ou entre aspas, denotando ironia e transgredindo o uso correto das aspas conforme mesmas regras ortográficas. Igreja com "I" maiúsculo"é sempre a igreja católica apostólica romana, as demais são igrejas, com "is" minúsculos sempre, até mesmo as históricas e aparentemente inrepreensíveis como "igreja" Batista, "igreja" Presbiteriana, "igreja" Metodista", etc.
Que fique claro que não é o propósito no momento fazer uma defesa ( ainda que pudesse fazê-lo, trataria apenas de uma opinião pessoal ) sob mesma base de reflexão, do bispo Edir Macedo, mas o de demonstrar os critérios puramente humanos e culturais. Títulos representativos de poder, status, e de autoridade são conferidos livre a arbitrariamente por critérios legítimos e internos de cada religião ou igreja, e aceitos socialmente, com amparo legal de cada país. Muito em voga, e despertando a ira de setores dentro do próprio arraial chamado evangélico, é o título empregado por muitos de "Apóstolo", cujo significado original é o de pessoa enviada, ou simplesmente "enviado". A priori qualquer palavra antecedente ao nome de registro da pessoa no Brasil, é encarado ou compreendido como um título pomposo. A escolha parece ser preferencial como no caso do "Reverendo Caio Fábio", "Missionário R.R. Soares", tendo esse último dado os devidos esclarecimentos em uma entrevista dada ao Jô Soares na Rede Globo no ano passado, ( vídeo disponível no YouTube ) dizendo que adotou o título de "missionário R.R. Soares" por inicialmente gostar mais de ir pregando de igreja em igreja ( comportamento de missionários ) e não estar a frente de uma única igreja local. Quanto ao Pastor Caio Fábio, sem uma formação acadêmica em seminário, por ser um autodidata embora com vasta cultura teológica e geral, a que se deveria tal título que indiscutivelmente o destacava em meio aos seus pares? Tanto que quase, por pouco, muito pouco, não foi institucionalizado como porta-voz e consultor para assuntos evangélicos no país, assim como Paulo Coelho se tornou referência dos escritores (!?!) brasileiros e da produção literária brasileira, o Rev. Caio Fábio quase se tornou o ideal de pastor evangélico no Brasil, do alto de sua fleuma, sua fala agradável, sua cultura geral e sua prontidão e capacidade de articular idéias e dar esclarecimentos bem articulados fazendo revelações corretas, quando afirmou certa vez, que contrariamente ao que se entendia e se entende sobre o fato de se abrir uma igreja e se tornar pastor é ter vida boa e fácil, com bastante dinheiro, afirmou ele que noventa por cento dos pastores tinham uma segunda profissão e que tiravam de seu sustento para manutenção do trabalho evangelístico promovido em pequenas congregações espalhadas pelo país. Pastores sem formação acadêmica, com esposas e filhos, sem casa própria e que faziam a verdadeira obra de Deus.
Seria a nossa origem menor como país, a razão para essa baixa auto estima que parece só poder ser compensada por uma auto titulação? Incompreensão compartilhada desde as camadas menos intelectualizadas até as mais cultas e bem informadas? Poucos sabem que"ministro" significa aquele que serve, ministra e não alguém com todo o poder que faz e desfaz e que deva ser bajulado por todos em qualquer lugar que vá.
A questão aqui é a seguinte: o poder e autoridade definidas humanamente, ainda que legítimos e legalmente definidos e reconhecidos, podem não ser coincidentes com a autoridade outorgada e definidas sob critérios divinos. O acatamento, rebeldia, transmissão ou oposição sistemática a alguém com autoridade divina podem representar, e de fato representam, uma luta contra a vontade de Deus e a execução de sua vontade no mundo. Do mesmo modo o acatamento, a sujeição, o vínculo a autoridade errada, de uma pessoa, cosmovisão ou grupo pode representar de fato, uma obediência a autoridade errada diante de Deus. Em que medida ou sob que provas circunstânciais podem ser reconhecidas a autoridade divina outorgada circunstancialmente a alguém? Um erro nesse reconhecimento pode nos levar a nos engajarmos apaixonadamente em debates inúteis ou em acatamento de erros alheios e no apoio a anti-obra de Deus.
Comprei hoje uma pequena luminária, gambiarra com oito buraquinhos luminosos, em um tubo na extremidade de uma haste flexível, que aclopada a porta USB, garante iluminação ao teclado, agora na moda preto, que nos escuro ficaria difícil de se ver as teclas, e portanto de escrever corretamente, com iluminação apenas do monitor de LCD do meu novo Net-top. Viram um discurso verdadeiro completamente diferente dos enormes textos e reflexões usuais do meu blog.
Tudo isso para dizer, que depois de trinta e cinco anos, talvez trinta e seis ( tenho que achar o meu primeiro Novo Testamento inglês-português, tamanho grande, capa cinza, todo marcado a caneta de várias cores, dos abençoados Gideões Internacionais ) e não trinta como citei em uma postagem só de passagem, que nos últimos dois meses tive o maior desprazer ( desprazer mesmo! ), maior do que conhecer e ver durante esse tempo todo grandes asneiras, escândalos ( isso não é fenômeno moderno, recente e só da igreja reformada ou protestante ) ...maior do que conhecer e comparar os disparates das religiões pseudo cristãs, não cristãs, o ateísmo enfim... foi descobrir, graças a tecnologia da web que trás a tona tudo que existe na humanidade, com um transparência assustadora...o meu desprazer foi conhecer ministros, irmãos revoltosos por suas próprias experiências e mágoas, que se dizem "profundos conhecedores" da Palavra de Deus e "defensores da "sã doutrina", cujas palavras, pensamentos e reflexões em seus respectivos blogs e sites, por mais proriferante produção, dedicação diária, de fato não abençoa o mais ansioso pecador, aquele que urgente e desesperadamente procura uma Salvação e um Salvador. Que é claro, só há em Jesus Cristo e em nada e ninguém mais.
Não posso negá-los a realidade de serem crentes, como o fazem com desdém dos que a eles não se alinham fielmente às suas opiniões tão particulares, e na maioria das vezes, a bem da verdade, sustentadas incoerentemente. Suas armas são, quase sempre a zombaria, o desprezo, a jactância e o círculo de capichas que ficam o tempo todo puxando o saco uns dos outros. Conclamados a proclamarem os frutos para que esses mostrados, provem o erro apontado nos demais, nada dizem, e rodam a mesma roda reafirmando o mesmo círculo de baboseiras. Não que não haja nada questionável e passível de alguma reparação no meio dos chamados cristãos- evangélicos. Realmente os há, sempre existiram e continuarão a existir. Mas somente afirmação de obras, muito bem definidas pela Palavra de Deus, o que é inverossímil, que não procede de Deus será revelado e desbancado e não por léro-léro simplesmente. H´aum mundo perdido e "quem irá por nós"? quem ou quais serão aqueles que por amor ao Senhor, serão seus pés, suas mãos, sua mente e coração e "irá as encruzilhadas e forçará os perdidos a entrarem nas minhas bodas, para que a minha casa se encha, diz o Senhor?"
Não sinto nojo do perdido, do que anda em plena e totais trevas, mas sinto asco do que não reconhece o mover de Deus e se opõe com o mesmo zelo, em quantidade e grau dos fariseus e saduceus do tempo de Jesus. Se são verdadeiras as suas opiniões, se estão corretos em seu zelo, como Deus não os usa para nada que valha a pena ( talvez façam algo que só valha a pena para eles mesmos, segundo o alto padrão por eles idealizados ). Há, entre eles, exceções naturalmente, mas esses igualmente encantados pelo coro das acusações e do prazer carnal que nos faz nos alçarmos por usurpação ao patamar de juízes, se mantém juntos contribuindo muitas vezes com sua voz dissonante. Curiosamente, em um análise mais profunda, esse grupo detestável ( já que querem analisar profundamente a questão ) são como barro e cobre dos pés da estátua de Nabucodonossor, não tem liga verdadeira, e não concordam entre si , na maioria das questões.
Os julgados por eles opositores e hereges, são enganados ( segundo eles ) por demônios e ouvintes do próprio Satanás. Contudo a produção literária tecnológica que derramam diariamente na web não edifica, efetivamente não constrói, e seus julgamentos não são pelo menos justos e imparciais. Só vêem o querem ver, e só ouvem o que tem prazer em ouvir. Pastores, seminaristas que serão derramados em igrejas medíocres que históricamente se tornaram anacrônicas, membros de igrejas que se colocam acima de tudo pelo simples prazer de exalar uma opinião, e quase sempre sem o fruto da paciência, um dos frutos do Espírito. Como cavalos em loja de louça ( título de uma postagem minha anterior ) são potencialmente destrutivos.
Curioso é que Deus não os deterá, como não deterá aqueles, que na opinião deles, são os que se desviam e são hereges. Só saberemos ao final, quando a obra de cada um será provada, se palha for, certamente será completamente queimada. Esse prazer, Deus não os dará, nem a qualquer um que se colocar como juiz dos demais. Nem todo o que me diz Senhor, Senhor entrará no reino dos céus, mas o que faz a vontade do Pai. Não os julgo, mas tenho asco pela forma como se conduzem, pelo que fazem, e da forma como se gloriam presumindo que estão agradando ao Senhor.
Presumem-no, pois fazer de fato, não o fazem. Por que? ficam mais uma vez devendo a resposta. Pois pelo que vejo e revejo nas Escrituras, se alguém conhece e agrada Deus, ainda que pequeno e desprezado nesse mundo, O Senhor Deus o tomará pela mão, fará grandes coisas através dessa pessoa de tal forma que deixará confundido ( incapaz de entender e aceitar - esse é o sentido do texto - por mais aparelhada intelectualmente, ainda que esse aparelhamento seja religioso e particularmente evangélico ) não só o intelectual, o incrédulo, mas o teólogo religioso, cuja fé é prazeirosamente mental e a sua força é apenas a ética de um grupo, e não essencialmente o Senhor.
Concluindo:manter posições confortavelmente como a dos pássaros da foto acima, é o que muitas vezes nos limitamos a fazer. Ficamos onde estamos, defendendo e proclamando os nossos pontos de vistas, mais calcados naquilo que prazeirosamente acalentamos que numa verdade absoluta. A verdade imutável da Palavra de Deus é verdade e vida, produz coisas, fazendo-as acontecer no mundo real, diante de nossos olhos diferindo radicalmente das ideologias e filosofias humanas, que embora interfiram momentâneamente na história e no comportamento humano são definitivamente passageiras e basta o tempo para que se mostrem inexoravelmente superadas.
Será que um teólogo teria essa atitude final, diante de todos, em plena na rua?
Dois pastores evangélicose um motociclistamorreram num acidenteenvolvendo sete veículos, na manhã de ontem, na Rodovia do Contorno, trecho da BR 101 que liga Serra a Cariacica no Espírito Santo.Os religiosos pertenciam àIgreja Assembleia de Deuse haviam saído de Alegre, município da Região Sul do Estado, rumo a uma convenção estadual da igreja em Nova Carapina II, na Serra.
Os veículos – cinco caminhões, uma moto e um automóvel Del Rey – bateram um atrás do outro. O engavetamento aconteceu às 8h15, no quilômetro 277, na Serra. Os pastores estavam no carro.Tudo começou quando um caminhão freou por causa do intenso fluxo de carros no sentido Cariacica – Serra. Os veículos que vinham atrás dele frearam também, mas o último caminhão – de uma empresa de cerveja – não conseguiu parar a tempo. Com isso, os veículos que estavam à frente foram imprensados uns contra os outros.
Os pastores José Valadão de Souza e Nelson Palmeira dos Santos e o motociclista Jonas Pereira da Silva, 52 anos, morreram no local. Dois outrospastores, que também estavam no Del Rey, sobreviveram, e o motorista de um dos caminhões sofreu arranhões nas pernas. Nenhum dos outros caminhoneiros ficou ferido.O proprietário e condutor do Del Rey é o pastor Dimas Cypriano, 61 anos, do município de Alegre. Ele saiu ileso do acidente e teve ajuda do motorista José Carlos Roberto, carona de um dos caminhões, para sair do veículo.
Seu amigo de infância, o pastor Benedito Bispo, 72, ficou preso às ferragens. Socorristas do Serviço Médico de Atendimento de Urgência (Samu) e bombeiros fizeram o resgate dele. O pastor teve politraumatismo e foi levado para o Hospital Dório Silva, na Serra. A mulher de Benedito chegou a ver o marido sendo socorrido e teve que ser amparada por um familiar. Ela também seguia para a convenção num outro veículo. A rodovia ficou interditada durante vários momentos da manhã de ontem nos dois sentidos. O trecho só foi totalmente liberado no início da tarde.
O pastor Dimas Cypriano, que sobreviveu ileso aoacidentena manhã de ontem, no Contorno, contou que usava cinto de segurança e que ficou preso ao tentar sair. Ele dirigia o Del Rey e disse que precisou de ajuda para sair docarro. Mas depois continuou no local, acompanhando os trabalhos de resgate do colega, Benedito Bispo. Nas mãos, levava uma Bíblia que ficou suja de sangue. Mas isso não impediu que o pastor orasse durante o socorro.
O mais comovente do triste episódio, foi o relato dado por 2 pastores sobrevivente, e pelos bombeiros que tentavam tirar os pastores ainda com vida, que estavam presos nas ferragens. As testemunha citadas acima, contam que os pastores Nelson Palmeiras e João Valadão, ainda com vida e presos nas ferragens, em meio a um mar de sangue que os envolvia, começaram a cantar o Hino 187 da harpa cristã:
Mais perto Quero estar meu Deus de ti! Ainda que seja a dor Que me una a ti, Sempre hei de suplicar Mais perto Quero estar meu Deus de ti!
Andando triste Aqui na solidão Paz e descanso A mim teus braços dão Nas trevas vou sonhar Mais perto Quero estar meu Deus de ti!
Minh’alma cantará a ti Senhor! E em Betel alçará padrão de Amor, Eu sempre hei de rogar Mais perto Quero estar meu Deus de ti!
E quando Cristo, Enfim, me vier chamar, Nos céus, com serafins irei Morar Então me alegrarei Perto de ti, meu Rei, meu Rei, Meu Deus de ti!
Aos poucos suas vozes foram silenciando-se para sempre. As lagrimas tomaram conta dos bombeiros, acostumados a resgatar pessoas em acidentes graves, porem jamais viram alguem morrer cantando um hino; como foi o caso dos pastores Nelson Palmeiras e João Valadão.
Após ler mais uma postagem em mais um blog, que me desagradou grandemente, do ponto de vista de um crente, e de mais uma vez ter me pronunciado contra a opinião do dono do blog, o mesmo reagiu com a mesma dureza que ao emitir sua opinião, despertou dureza da minha parte em emitir a minha opinião.
O engraçado é que, se não fosse a tecnologia, possivelmente jamais conheceria esse irmão em Cristo, o qual não se mostrou simpático e nem eu a ele. Aliás não parece ser simpático a ninguém, o que pode ser perfeitamente natural se seu temperamento claramente colérico, não for controlado pelo espírito. Terminou assim: considero que ainda bem intencionado, o seu esforço só resulta em anti-benção, se pudéssemos criar essa classificação. O tom é de crítica pura e de denúncias reais ou fruto de prejulgamentos. A ótica é sempre a mesma, todos aparentemente estão errados, sem apresentar frutos reais do que seria aparentemente o mais teológicamente correto.
A impessoalidade proporcionada pela web, ainda que nomes e outros alguns dados, sejam parcialmente informados, como cidade, região e país, por exemplo, proprociona que as pessoas opinem, difamem e digam coisas que jamais diriam presencialmente ( ou no caso de cristãos e crentes ) se pudessem ter a chance de conhecer-se pessoalmente.
Perdi um amigo virtual, mas se ele, como colérico, se sente bem em soltar os cachororos e mandar o verbo, sua aparentemente marca registrada, eu embora tenha conhecido e provado privilegiadamente do valor e da gratificação de uma verdadeira amizade, como bom melancólico que sou, nunca sonhei e até rejeito a idéia de "ter um milhão de amigos". Dá vontade até de dizer que ele se "dane". Já é ele grandinho, que faça portanto o que achar mais correto. Disse-lhe entretanto que as nossas idéias, diametralmente opostas, se chocariam, não no âmbito da pessoalidade, mas que haveria uma voz igualmente denunciadora, não contra os outros, como crentes e cristãos que são, do que fazem, mas uma voz que positivamente reafirmasse a benção da esperiência cristã, que não permanecesse na pura retórica, que se reafirma entretanto com sinais e maravilhas.
Se um cristão não pode ser uma referência de poder advindo de Deus, ser efetivamente canal de benção, que se cale e se retire do cenário, pelo menos como referência de crente. Dessa feita, um blog, um site que se autodenomine cristão tem que fetivamente abençoar pessoas, ajudá-las a cre mais e ter uma visão psosittiva que nem tudo está perdido. Curiosamente, o blog em questão, tem um nome peculiar, e o seu conteúdo ainda que aponte tristes fatos, em grande maioria reais, dentro do seio tido como protestante e evangélico, o seu efeito é devastador ao coração daquele a quem lhe foi apresetnado um evangelho de esperança e da manifestação da vontade de Deus na terra como é feita no céus. A despeito de suas sinceras boas intenções, o conteúdo fartamente compartilhado poderia servir bem mais aos propósitos satânicos que é o de demolir a fé salvadora que alguém possa ter ao conhecer o evangelho, ou aprender a ter amor pela inigualável Palavra de Deus. Além de municionar fartamente os inimigos do evangelho e da Palavra de Deus, quantos descrentes e desviados poderá produzir com a sua eloquente "contribuição" diária?
Bem não é problema meu como não é dele, julgar e juntar-se aos difamadores. A todos nós, a mim , a ele a qualquer leitor, é nos facultada, apesar de incômodamente contra o conforto que se supõe certas teologias acomodativas, que esquemáticamente pressupõem a nulidade da liberdade humana, seja em fazer o que há de mais correto ou pior no caminho do erro. Afinal cada um dará de si mesmo conta ao verdadeiro Deus e Senhor após a sua obra ser provada pelo fogo. Se for dígna de galardão o receberá, se não, nenhum lhe será dado de fato naquele importante dia, e de nada valerão os presentes tapinhas nas costas e os elogios dos seus pares que mais satisfazem o ego de cada um, do que justiça aos seus reais méritos.
Amigo leitor, Deus não aprova e nem se compraz com o mundo como ele se mostra e é. Uma alternativa pessoal lhe é provida dentro de um grande e infalível palno divino: que você O conheça, não de ouvir falar dEle, ainda que dentro de uma esfera religiosa e um arcabouço teológico, mas de fato. Aceite a Jesus Cristo como seu único e suficiente Senhor e Salvador. Se a sua entrega for sincera, Ele mesmo virá a você e a você se revelará e transformará definitivamente toda a sua história, seja o leitor quem for, onde estiver, e sejam quais forem os impedimentos e limitações que marcaram até agora a sua existência. Após isso toda a glória será finalmente dEle e você saberá como Agar, a escrava egípcia, que o "Deus que tudo vê me vê".
Esse Deus vem a mim e a você, perdido em um imenso universo, sem nenhum valor aparente, em meio a bilhões de indivíduos que igualmente sofrem, choram, vivem assustados e ignorantes sobre a sua própria existência, e os cura, transforma, liberta, dá a eles novo rumo e nova esperança, perdoa pecados e lhes dá certeza de uma vida eterna além, no céu. Goste ou não, nada ou ninguém nesse mundo, pode oferecer e efetivamente dar, aquilo que é oferecido e efetivametne manifestado através da pessoa e do nome de Jesus Cristo e do evangelho que o revela a cada um de nós.
Essa é a oportunidade que não quero perder e nem tão pouco ouso desperdiçar, usando-a para, se possível, proporcionar que alguém creia nela e seja salvo e abençoado, e tenha efetivametne uma história de bençãos a testemunhar não só aqui e na eternidade vindora. Amém.
Reflexões acerca do que a Bíblia revela e declara sob a ótica cristã autêntica. Nada porém substitui a leitura pessoal da Bíblia, a inerrante Palavra deDeus. LEIA A BÍBLIA! Salmos 119:105 Lâmpada para os meus pés é tua palavra, ...
Essa pessoa sai pensando emDeusde um modo ou de outro, e em decisões que fatalmente terá de tomar frente ao divino. Nas prisões, após ouvir um pregador ou missionário de uma ou outra igreja, os criminosos mais terríveis param para ...
A Bíblia é fonte inesgotável de ensinamentos dados do ponto de vista deDeus. As Sagradas Escrituras só não revelam o que, segundo a aprovação deDeus, Ele mesmo por Si não quer revelar-nos.Deusnão revela coisas imposto pela ...
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Nessa postagem quero deixar claro que dentre as diversas teologias usadas ( teologia popular, teologia leiga, teologia ministerial, teologia profissional e teologia acadêmica ) a que move a igreja e faz avançar o seu...
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Judas era o mais culto, de origem e status social diverso dos demais, de outra cidade, e foi substituído não pelo apóstolo dentre os discípulos eleito pelos demais, por própria escolha de Jesus, após a morte de Estevão, Saulo, discípulo de Gamaliel, provavelmente o mais preparado...Melquesedeque, Maria , José, e tantos outros. Deus se dá a conhecer plenamente a cada um que o ama. O ue Ele fará na história as vezes não noscompete saber, as vezes sim. Essa é a diferença....
Tal qual os fariseus, põem não poucos impencilhos que vão desde reparações a pregação simples e com pouca ligação com a hermeneutica e pregação convencionais, a música, letra das canções, a ordem do culto, forma dos apelos e...Essa pessoa , esse novo crente, como filho ou filha de Deus de fato, tem agora uma nova vida, como Madalena, Zaqueu, o Gadareno, o Centurião, Nicodemos,o ladrão da cruz, Marta e Maria, Lázaro ( não necessariamente nessa ordem ), e tantos outros....
Nesse aspecto seria legítimo um católico cultuar Maria como N.Senhora, um muçulmano a Maomé como seu legítimo profeta, um budista como objeto de culto, e assim por diante. Todoslçegitimamente amparados por sentimentos sinceros e...