Reflexões acerca do que a Bíblia revela e declara sob a ótica cristã autêntica. Nada porém substitui a leitura pessoal da Bíblia, a inerrante Palavra de Deus. LEIA A BÍBLIA! Salmos 119:105 Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.
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segunda-feira, 24 de dezembro de 2018
UMA POLÊMICA QUE NÃO É RECENTE, PROJETA DOIS PASTORES BRASILEIROS DE POSIÇÕES OPOSTAS... MAS AMBAS DE SUAS DECLARAÇÕES TOMADAS SUPERFICIALMENTE ESTÃO ERRADAS! ENTENDA DA MANEIRA CORRETA AS DUAS AFIRMAÇÕES!
E stranhamente, na sociedade humana, é aparentemente mais fácil projetar-se, a sua pessoa e as suas ideias, sendo o mais errático possível. Também muita coisa, polêmicas que surgem com cheiro de novidade não o são e seus defensores em lados opostos são tidos como geniais, quando não o são.
Recebi em meu e-mail, uma postagem de um site de notícias cristãs-evangélicas que entre as suas muitas centenas de notícias concorre para mais perda de fé do que edificação, tomei conhecimento de um certo pastor, reconhecido como "coach", relativamente jovem recebendo críticas de outro pastor mais velho, também escritor, teólogo, apologéta, etc, etc.
O que temos? de um lado um pastor jovem, aculturado ou seja adaptado as mais atuais tendências de comunicação, treinamento, expressão de ideias, etc e de outro um respeitado celebrado pastor calvinista. Não é nenhuma novidade que o movimento teológico calvinista tem se mantido em evidência mais por apontar os supostos erros teológicos arminianos ocultando os seus próprios e não poucos e grosseiros erros teológicos.Claro que em outras áreas calvinistas, muitos dedicados à ciência tem capacitadamente se opostos aos ativistas marxistas dentro e fora do cristianismo. Entretanto esses muitos méritos não invalida o nega o fato de como calvinistas de cinco ou quatro pontos, estarem basilarmente errados e claro herético sem questões importantes e bíblicas.
Por outro lado, o apressadinho pastor de posições arminianas não foi devagar com o andor, caindo no mesmo erro do seu opositor: desprezando demais textos que, exatamente, negam a sua posição, não como arminiano, mas as suas declarações simplistas e decaídas até de certa teologicidade.
Antes de prosseguir, se alguém não é funcionário público, concursado e sua atividade é bancada, financiada, apoiada por alguma instituição que lhe exija algum grau de fidelidade e concordância, sua análise crítica já esta contaminada e cerceada. Desse modo um papa não tem e não terá jamis independência pra dizer nada diante de seus pares cardeais e de toda a comunidade de clérigos católicos. Se isso foi bastante verdade no passado muito mais hoje em que cada palavra é literal e biblicamente proclamada de cima dos telhados como profetizara o Senhor Jesus. Desse modo também as igrejas, seminários, institutos que os mantém jamais lhes dará plena e total liberdade de serem tão iluminadamente críticos e exatos. De um lado ou de outro há olhos e ouvidos bem atentos e prontos a lhes cortarem o sustento e fecharem as portas e negarem espaço as suas vozes, tanto do lado de um tanto do lado de outro. Portanto, não se iludam: não são isentos!
Ainda por outro lado, a polêmica de um em relação a outro não muda o giro do mundo. As coisas, as ideias prosseguirão no seu natural embate, as vezes menos, as vezes mais, até que o tempo da igreja se encerre, a pregação e a crença ou não dos que crerem ou não crerem. O real prejuízo são para os fracos na fé, os que se escandalizam, os que esfriam, os que passam a contribuir para a causa do Evangelho de maneira menos exata ou até deixem de crer, perdendo a fé pela incapacidade de digestão de tema tão cansativo, complexo e não próprio para que a imensa maioria de crentes se ocupe delas.
De um lado, o pastor Tiago Brunet, que atua como coach e escritor, dizendo que o homem pode alterar os planos de Deus através do livre-arbítrio, de outro um também pastor e líder evangélico, o pastor Renato Vargens, também palestrante e escritor.
No sermão, pregado na Comunidade da Fé Church e disponibilizado no YouTube, mostra Tiago Brunet afirmando que o homem tem capacidade de interferir na trajetória que Deus definiu para cada um: “O teu futuro não está determinado, ele está planejado; também não está escrito, ele está desenhado”, diz o pastor. Como eu disse, hoje qualquer sermãozinho ou piada medíocre pregado a uma centena de pessoas cria uma onda que pode chegar a ser um verdadeiro tsunami, para o bem ou para o mal, gerando um movimento de fãs, antagonistas, observadores de modo que nem as vezes, correções e explicações possam ser dadas, esclarecendo o que fora dito originalmente, as vezes oralmente sem algo previamente estudado mais demoradamente e escrito.
Tiago Brunet é um nome em ascensão no mercado de coaching no país. Mestre no assunto, ele foi tema de uma reportagem da Veja SP, publicada nesta sexta-feira, 21 de dezembro, destacando que o pastor não assina suas publicações com o título eclesiástico e tenta descolar sua imagem do que tradicionalmente se espera de um líder religioso: “Não uso termos bíblicos. Em vez de falar em Deus, gosto de usar a expressão ‘algo maior’ ou ‘conspiração divina’”, declarou ele à revista.
A certa altura, Brunet cita Lucas 22:42 para dizer que, na cruz, Jesus teve oportunidade de mudar o plano de Deus para a Salvação da humanidade, mas não o fez: “Essa oração eu chamo de ‘blindagem de destino’. O ‘eu quero’ já destruiu muitas vidas, mas quando se diz ‘seja conforme tu queres’ as coisas começam a acontecer de uma forma que você nunca imaginou […] Ele tomou uma decisão que garantiu o destino d’Ele e liberou o nosso”, afirma.
O foco dado por Tiago Brunet às suas palestras é a de alguém que acredita que o ser humano pode, a partir de sua liberdade de ação, mudar a “conspiração divina”, mas de quebra, comete erros teológicos, avalia o pastor Renato Vargens, membro da Coalizão Pelo Evangelho e líder da Igreja Cristã da Aliança, em Niterói (RJ).
“Tiago Brunet afirmou que Deus tem o lápis do destino e o homem a borracha das decisões, o que significa dizer que o homem pode mudar a vontade de Deus. A afirmação do pastor Tiago é um grave erro teológico. Deus é o Senhor Soberano, sempiterno, onisciente, onipotente que decreta sua vontade de forma que nada nem ninguém pode muda-la”, pontuou o pastor em sua página no Facebook.
“Afirmar que o Senhor pode ter sua vontade mudada pelas decisões do homem afronta efetivamente a doutrina da soberania de Deus. Tiago ao afirmar isso, demonstrou ignorância, desconhecimento bíblico e teológico, mesmo porque, as Escrituras ensinam que o Senhor é o grande Deus, o Soberano, o Rei dos reis, o Justo Juiz, o criador, o Todo Poderoso, que reina e governa o cosmos, cuja vontade não pode ser mudada pelo inferno, pelos anjos, pelos homens e nem qualquer criatura existente no universo”, acrescentou Renato Vargens.
Obviamente, por razões diferentes. ambos defendem as suas posições: Renato Vargens como todo calvinista vê nas declarações de Tiago Brunet, uma ameaça a sua teologia que grita a todos os pulmões que o homem não é livre, não há o chamado livre-arbítrio, que o homem não pode nem sequer crer por si mesmo, arrepender-se por si mesmo, em que todos os atos da história humana, sociológicos ou pessoais são todos regidos por Deus, que o Diabo glorifica a Deus, que Deus é o autor do mal e de todos os desastres; ou seja: tudo que representa perigo a sua propalada ( pelos calvinistas ) predestinação.
Logo o pastor Renato Varges como todo calvinista não se importa com o engano impingido às pessoas pela pregação errática do seu colega e crente Tiago Brunet. Não é uma defessa amorosa e preocupada pelo "perigo" contra a fé de alguém, pois pelas suas convicções, como calvinistas, ninguém pode escolher crer ou deixar de crer em alguma coisa, quanto mais em uma "heresia". Ele mesmo, o pastor Renato Varges ou não tem consciência da estupidez de sua posição e ativismo ou é desonesto intelectual absoluto.
Já o pastor Tiago Brunet, erra pelo simplismo e por certa implicação positiva para que ele continue a "vender o seu peixe" de uma espécie de auto-ajuda barata travestida de Evangelho! Os neo pentecostais erram por falta de conhecimento acadêmico-teológico. A Igreja Universal do Reino de Deus e outra assemelhadas, "pecam" por pouco ou falta de discurso teológico academicamente reconhecido mas eles oram e tantas vezes acontece algo. Uma fé é produzida no crente e Deus faz o resto no nível pessoal desse crente, não importando o quanto e que qualidade de entendimento teologicamente organizado esse crente possui. Já esses dois, tanto o pastor Tiago Brunet quanto o pastor Renato Vargens, nas suas pregações, artigos, defesas operam no cognitivo agrandando uma classe social com poder de análise mais coerente e filosófica das afirmações. Buscam ambos e tratam de uma adesão intelectual. Tudo ocorre no campo natural do que o ouvinte ou leitor é capaz de "entender" e "concordar" com um ou com outro. A mesma linha, mas com posições aproximadamente diferentes de um e opostas a outro, opostas a ambos, da fala enfadonha e cheia de comparações e informações do reverendo Caio Fábio. Léro-léro e blá-blá-blá!
Está tudo definido como afirma o pastor calvinista Renato Varges? não! mil vezes não! o calvinista ou um calvinista, não vê porque não quer! ao calvinista parece não ser possível manter a fé em Jesus Cristo e na Bíblia sem a tutela manca de João Calvino. É como o católico e principalmente os católicos carismáticos ( da Igreja Canção Nova ), tão atentos a Bíblia, tão próximos da fé evangélica mais renovada, não conseguem abrir mão da Mariolatria. Poderia eu repetir uma exaustiva e eficiente análise história e teológica do calvinismo mostrando o seu furo, mas já o fiz em outras postagens, indicando livros e textos contra a sua errática e danosa teologia.
O ser humano, o Diabo, os anjos ou um ser que ainda for criado, podem mudar todo o rumo das coisas ( definitivamente ) contra o que Deus aspirava, desejaria? igualmente não, nunca , jamais , de modo algum. Biblicamente Deus permite, suporta, se relaciona com suas criaturas vivas, criadas e a elas dada vontade própria ( uma característica da vida, de qualquer ser vivo ). Deus espera pacientemente, suporta, observa, fala e ouve, estabelece regras, tempos, avisa, previne, permite escolhas, oferece bençãos, avisa sobre maldições, castigos e consequências. Cobra responsabilidades, espera frutos, alegra-se e se entristece. Não se trata de um sistema fechado, não aberto a mínimas ou até maiores alterações. Se eu compreender ( ato primeiro ) e crer ( ato segundo ) dentro de certo aspecto o que eu desligar na Terra será ligado nos Céus e vice-versa. Mas há um limite de possibilidades dada a mim como ser humano e crente. Um limite pré-definido por Deus. Deus não pode ser pego em um ato falho como em uma "pegadinha"; não pode "ser passado para trás"! não pode deixar de ser Senhor Absoluto como pretenciosamente os calvinistas juram brigar pela tal "soberania divina" (acusando os seus opositores como pessoas que de fato diminuíssem a Deus, e não é a realidade! )
Na briga e na disputa pelos holofotes dessas duas "estrelas mediáticas" ficam os que desconhecem seus inconscientes e tão humanos interesses. Ambos cativam ouvintes, partidários, defensores, ganham espaço e mais do que um espaço e ativismo voluntário, em uma sociedade ocidental e mais livre, sustento, afagos, e portanto já têm "ambos a sua recompensa"!
Claro são crentes, pastores, pregam acerca do Senhor Jesus Cristo, mas não receberam nenhuma iluminação diretamente do Senhor, senão não estariam errados em suas posições e ações. Estão porque estranhamente provam que somos livres para acertos e erros e que o "conhecimento do bem e do mal" para nós é um grande e talvez o maior peso. Podemos crer e fazermos o que quisermos pelos motivos mais estranhos, inconscientes e egoístas, e se pudéssemos lançaríamos mão da árvore da vida para vivermos por nós mesmos, à nossa maneira, a nossa própria vida eterna.
Por Helvécio S. Pereira*
*graduando em teologia cristã bíblica
A ORIGEM DA POLÊMICA
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
VALE A PENA REFAZER TAIS CONSIDERAÇÕES? ACHO QUE SIM
...pois elas têm factíveis implicações como relacionarei ao final dessa postagem.
Leitor de blogs cristãos ( não tantos como anteriormente, limitando-me aos que considero propositivos, sérios, sinceramente posicionados com relação a fé confessada, etc.) captei um resumo do que seria as ponderações acerca do livre-arbítrio. No caso o blogueiro ponderou uma possível posição contrária a sua, argumentando de modo lógico e conciso, o que considera como argumentos favoráveis e incontestáveis à sua sincera posição. O que faço aqui, não contra a sua pessoa, nem tão pouco contra a sua posição doutrinária, mas comparadamente ao que fez, considerar reflexivamente os mesmos pontos. Assim posto não cito o seu nome e blog para não se tornar uma altercação pessoal, mas uma reflexão honesta de idéias apenas, útil a quem desse tema polêmico se interessar e necessitar de argumentos tanto numa como na outra posição.
Arbítrio Livre? (de volta)
arbítrio 1. Sentença de árbitro.
2. Parecer, juízo, opinião, vontade, determinação (que não dependem de regra, praxe ou lei, mas da prudência ou retidão da pessoa).
ao arbítrio: à mercê, à discrição.
Segundo o dicionário, essa é a definição do termo "arbítrio".
A maioria das pessoas (cristãs ou não), acredita que todo ser humano tem a capacidade de discernir entre o bem e o mal, e tomar decisões baseados em seu conceito de "certo ou errado".
Chamam isso de "livre-arbítrio"..
Chamam isso de "livre-arbítrio"..
Bom.., eu não acredito..
Usando ainda a definição do dicionário e adicionando um pouco de lógica, quero tentar mostrar como essa idéia não faz sentido.
1) Se tenho livre arbítrio, significa que minha vontade é livre...
Isso implica em afirmar que meus desejos não sofrem qualquer tendência ou influência, ou seja, minhas decisões são sempre imparciais.
2) Se minha vontade é livre, então somente peco quando quero...
Claro.., como minha vontade não está atrelada a quaisquer circunstâncias, pecar se torna um ato voluntário. Isso mesmo, se tenho uma vontade livre, então sempre que peco é porque quero, e posso deixar de pecar a hora que quiser.
3) Se somente peco quando quero, posso viver uma vida sem pecados..
Realmente.., se tenho uma vontade livre, então posso viver uma vida inteira sem pecar, caso queira.. Pecar é um desejo voluntário, que pode ser controlado livremente..
4) Se posso viver uma vida sem pecados, não preciso de salvação..
Obviamente.., se posso viver sem pecar, então não preciso ser salvo, mas apenas devo decidir de forma correta todos os meus passos na vida. Não tenho porquê ser salvo, basta tomar as decisões certas e então merecer o "prêmio final".
5) Se não preciso de salvação, Jesus não morreu por mim..
Sim, sim... Por ter uma vontade livre, sem qualquer tendência para o bem ou mal, sou sempre justo, e quem precisa de Jesus não são os sãos, mas sim os doentes... Se eu posso viver sem pecar, Jesus não precisaria morrer por mim...
Resumindo, a idéia de livre arbítrio dá ao homem um poder que ele não tem, que é de julgar imparcialmente as situações e de tomar sempre decisões justas.
Crer no livre arbítrio tal qual sua definição, é o mesmo que afirmar que temos o mesmo "senso de justiça" de Deus, sem qualquer influência e sempre perfeito.
Bom, com certeza não é o meu caso..
Minhas considerações:
1 ) A definição de arbítrio usada como argumento é pobre
não só em relação à nossa língua portuguesa como principalmente às línguas originais usadas para expressar toda a revelação de Deus ao homem nas Escrituras. Poderíamos aprofundar da definição mais traduzível para a nossas línguas modernas e não seria só o que o um dose mais pobres dicionários da língua portuguesa se contenta em rezar uma definição. Não arbítrio nas Escrituras, mas vontades
, vontade de Deus, vontades do homem, vontade de Satanás e vontade dos Anjos ( tudo claramente expresso em toda a Escritura , não estou inventando nada disso e nem redescobrindo a redondeza da terra- cabe até um estudo completo sobre o assunto )
2) Não se trata da maioria ou minoria dos cristãos, todos os seres humanos
( dos mais "civilizados" aos mais "primitivos" ) sabem por experiência que podem escolher entre fazer o certo e fazer o errado e se culpam justamente por serem "fracos" e fazerem justamente a escolha errada em alguma situação. Se um homem abusa de uma mulher não pode dizer em sã consciência, "fiz porque não tive escolha", ele sabe que poderia ter agido diferentemente.
3) Sou livre, peco quando quero, essa é uma verdade
. Quando alguém fuma quer de fato fumar o seu cigarro, quando bebe, o deseja fazê-lo, quando adultera também o quer fazê-lo, fornicar, roubar, mentir, etc. Se há uma luta interna pelo fato de saber que o seu ato não é aceito, é outra coisa. Um assassino não mata todas as pessoas a sua volta e um estuprador não estupra todas as mulheres ao seu redor,e um ladrão não rouba todos os objetos que vê, ambos escolhem quando e quem serão as suas vítimas ou objetos e valores surrupiados.
4) Se peco quando quero somente, poderia viver uma vida sem pecados
? Algumas pessoas pecam mais do que outras, quantitativamente de fato, mas não existe ser humano que nunca tenha pecado ou que nunca venha a pecar. Trata-se de outra situação e outra circunstância. Pecamos ativamente ( Caim matando o seu irmão ) e/ou passivamente ( Pilatos se omitindo do que poderia fazer como real justiça ) A Eva e a Adão bastou-lhes um pecado somente. Quem não tem um pecado, ainda que somente, que atire a primeira pedra, disse claramente o Senhor Jesus.
5) A salvação não é um escape referente a nosso pecado individual
, mas ao fato de pertencermos a uma raça, uma espécie condenada, decaída. Após a queda de nossos ancestrais ( sua efetiva escolha ), de nossos pais no Édem, ficamos destinados a perdição eterna. Portanto o nosso quinhão seria apenas essa vida na terra e pronto, algo dado a todo ser humano, ao que alguns chamam de "graça comum" para usar um termo teológico: uma única vida e pronto. Salvação não é prêmio pela sobrevivência, e nem recompensa por um "bom trabalho" primáriamente. Biblicamente portanto há uma clara e inequívoca distinção entre "salvação" e "galardão".
6) Logo a salvação é necessária com ou sem o pecado individual
, logo Jesus Cristo como Redentor e Salvador é uma necessidade à absoluta e perfeita justiça de Deus o Pai." Porque todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus" rezam peremptoriamente as Escrituras.
mais considerações:
mais considerações:
O que certos cristãos não entendem pois foi lhes ensinado erradamente,esse é o fato, é que ao conhecermos o "Bem e o Mal" e sermos, conforme dizem as Escrituras, como Deus é, Ele conhecedor do bem e do mal, ao invés de sermos inocentes como Adão e Eva eram antes da desobediência, é que "não sabemos a diferença entre a mão esquerda e a direita" como o povo de Nínive no tempo do profeta Jonas. Não julgamos retamente e não temos forças muitas vezes para agirmos como sabemos que deveríamos agir. Como somos seres compostos por alma e espírito, distantes de Deus, a carne fala mais alto e fica difícil, quase impossível agirmos como lá no fundo sabemos que deveríamos agir. Difícil mas não impossível. Deus falou a Caim, lhe disse que se desse lugar ao mal algo pior aconteceria, mas poderia não acontecer se ele Caim ponderasse a sua real condição. Ele não o fez e sabemos o que aconteceu a seguir.
Do mesmo modo um ateu não é ateu por ignorar a possibilidade de Deus existir, um ateu odeia a Deus e se recusa a reconhecê-Lo como pessoa a quem ele, ateu, lhe deveria alguma coisa. O ateu sabe no íntimo que Deus existe e se esforça ao máximo em negá-Lo, em matá-Lo. Ele, o ateu escolhe isso, se engaja nessa batalha e tenta se convencer e aos outros que esta é a única verdade. Um leão não se preocuparia em negar a existência de um urso polar, mas o ateu se incomoda com o Deus que de certo modo sabe que existe. Ele o ateu tem que se convencer disso a cada dia e precisa de outros possíveis ateus e crentes que decaiam da sua fé, para dar base as suas convicções artificiais e assim calar a sua consciência. É assim o homem e a consciência do pecado. Embora escolha pecar, sabe sem ninguém dizê-lo que está escolhendo o lado errado de toda a história.
Do mesmo modo um ateu não é ateu por ignorar a possibilidade de Deus existir, um ateu odeia a Deus e se recusa a reconhecê-Lo como pessoa a quem ele, ateu, lhe deveria alguma coisa. O ateu sabe no íntimo que Deus existe e se esforça ao máximo em negá-Lo, em matá-Lo. Ele, o ateu escolhe isso, se engaja nessa batalha e tenta se convencer e aos outros que esta é a única verdade. Um leão não se preocuparia em negar a existência de um urso polar, mas o ateu se incomoda com o Deus que de certo modo sabe que existe. Ele o ateu tem que se convencer disso a cada dia e precisa de outros possíveis ateus e crentes que decaiam da sua fé, para dar base as suas convicções artificiais e assim calar a sua consciência. É assim o homem e a consciência do pecado. Embora escolha pecar, sabe sem ninguém dizê-lo que está escolhendo o lado errado de toda a história.
Finalmente sem liberdade não há responsabilidade, culpabilidade, justa e inequívoca condenação. O ataque ao livre-arbítrio ( embora essa expressão seja posterior a boa parte do registro escriturístico da Bíblia e portanto não serve como argumento contrário a sua possibilidade de existência, é de fato imposto para desviar o verdadeiro foco da questão ) visa a proteger uma outra confusão entre conceitos bíblicos, entre a onisciência divina e a predestinação, duas realidades claramente expostas nas Escrituras Sagradas ( abordagem feita por mim em outras postagens e não cabível de ser retomada nessa postagem ).
A consequência é drástica:os defensores dessa sutil posição, são cristãos sinceros e salvos, que amam sobremodo ao Senhor de todos nós mas que afirmam lá no fim de todas as colocações uma terrível heresia: Jesus não morreu por todos, só por alguns. Para defesa dessa última posição torcem e ignoram não poucos textos e narrativas bíblicas, claras sobre a verdadeira relação entre Deus e o homem e sobre a interferência e interesses satânicos no destino da humanidade e de cada homem ou mulher em particular. Com essa posição negam e torcem, de modo terrível o que reza João 3:16 " Por que Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito para que todo aquele que nEle crer, não pereça , mas tenha a vida eterna."
CONCLUSÃO:
Caro irmão, você não precisa dessa enrolação para amar e ser fiel ao Senhor e a Sua eterna Palavra. Não repise erros quincentenários, você não precisa disso. Claro outros tem outros erros, não há igrejas, líderes, teólogos, doutrina cem por cento perfeitas... mas defender esses pontos claramente capengas não o fazem, por se só, melhor filho de Deus e discípulo que ninguém, que nenhum outro cristão.
Provas de que estou certo? Normalmente quando nos apropriamos de uma idéia, mesmo como cristãos e crentes e as cultivamos junto com o Senhor, temos enorme dificuldade em abandoná-las.
Esse é o perigo, preste atenção uma idéia tão grande quanto o Senhor e a Sua direção na sua vida.
Examine-se, espero que o faça. Se abandonar essa idéia em particular a sua fé parecerá ser menor?
Se sentirá de algum modo órfão e assustado? Talvez esse detalhe seja uma muleta. Só precisamos do Senhor Jesus e a Sua Palavra, teologia, doutrina,posição doutrinária, movimentos, tendências, podem ser muletas apenas, mas não constituem o cerne da nossa genuína fé.
Deus o abençoe na sua sinceridade. Amém.
Por Helvécio S.Pereira
P.S.: Esse blog se encontra a disposição de posições contrárias ao aqui afirmado, incluindo o autor das idéias usadas para reflexão, para a sua eventual e pessoal argumentação.
Marcadores: A salvação em Cristo
, a única salvação
, eleição
, Eleição e predestinação
, livre-arbítrio
, o pecado
, O pecado original
, O que a Bílbia diz
domingo, 31 de outubro de 2010
JOGANDO COM AS PALAVRAS
Eu até pensei em omitir-me de algum comentário relacionado a discussão, mas decidi não fazê-lo em nome do esclarecimento a quem possa interessar as informações para construção de um julgamento. Boa parte dos cristãos, infelizmente não todos, sabem o quanto o conceito de livre arbítrio é combatido pelos irmãos calvinistas. de fato é o calcanhar de Aquiles da doutrina calvinista e como tal fica impossível sustentá-la em todos os seus pontos, se ele, o livre-arbítrio, existir. Até aí é algo bastante compreensível, mas jogar com as palavras para convencer-nos de algo dito não seja exatamente o que é dito enfática e repetidas vezes já é demais.
Encontrei em um blog de um irmão calvinista a abordagem do assunto feito da forma descrita a seguir. primeiramente foi colocada uma frase me destaque com a seguinte informação:
"Eu creio que o homem seja livre para fazer tudo o que desejar o seu coração."
Assim posto, o autor do blog nos faz a seguinte afirmação: "nenhum calvinsta vai dizer que essa frase é falsa, todos cremos que essa frase é verdadeira." e conclui: " o que não podemos dizer, baseados nela, é que o homem tenha livre-arbítrio."
Tratou-se de fato numa articulação elaborada para trazer qualquer interlocutor para dentro de seu raciocínio e aí conduzir o seu pensamento cativo para finalmente, esse é o único objetivo, descredenciar a temida idéia do livre-arbítrio, que se for verdadeira, ou até algo próximo disso, se traduz num duro golpe a toda estrutura da eleição e da rejeição antecipada do homem por parte de Deus.
Mas não pára aí. a título de uma abertura ao diálogo convida um desavisado e descoupado de um arminiano ( para os calvnistas infelizmente os crentes se dividem em calvinistas com algumas matizes e arminianos ) para derrubá-lo em nome de todos os demais. E o bobo, por se auto denominar armeniano, por se engajar em um baralha insonça como essa cai como patinho.
A coisa prossegue, com o adoram definições de dicionários e citações em latim, tudo antes da Bíblia ( essa prevalência dos conceitos, das afirmações teológicas históricas, o culto a certos teólogos, oculto a erudição, as vezes é detestável ) e aí aoser perguntado gentilmente, depois de uma falsa e solene "paz em Cristo", faz-lhe a seguinte pergunta isca:
O irmão poderia por favor definir o que significa livre-arbítrio?
a que o outro irmão ( o arminiano ) responde
:
( ...) disse...
Caro irmão ( ... ), primeiramente obrigado pela sua participação no meu blog. Sinta-se sempre bem para poder interagir conosco.
O amado foi curto e objetivo, como também o serei.
Dividindo as palavras temos:
LIVRE = liberdade, sem estar preso a algo (seja vontade, pessoa, lugar, instituição, etc.).
ARBÍTRIO = é capacidade de arbitrar, tomar decisões, escolher, fazer julgamentos.
Logo livre-arbítrio seria a capacidade de se tomar decisões livremente, sem a interferência de ninguém e de nada.
É claro que essas escolhas muitas vezes podem vim a ser manipuladas por más informações recebidas, seja a fonte que for. Mas a escolha em si sempre recairá na liberdade que cada um individualmente detém.
É evidente também que cada escolha tem as suas conseqüências, dependendo se forem boas ou más, é o que se percebe claramente em Dt 30:15:19.
Desse modo o "arminiano" caiu que nem um patinho chegando com seu raciocínio exatamente no ponto em que o irmão "calvinista" queria que chegasse.
QUERO DESTACAR QUE AMBOS ( E ELES E QUALQUER UM DE NÓS ) CONCORDAMOS QUE DEUS SUSTENTA E DIRIGE TODAS AS COISAS, QUE SALVA, CONDENA E JULGA TODAS AS SUAS CRIATURAS. DE FATO BRIGAM POR NADA. MAS QUE NADA É ESSE? A DIFERENÇA TEOLÓGICA DESENVOLVIDA BASEA-SE UNICAMENTE A RESPOSTA FORMULADA A PERGUNTA TAMBÉM FORMULADA; POR QUE O HOMEM DIA NÃO A DEUS REJEITANDO A SUA SALVAÇÃO? CALVINISTAS AFIRMAM: PORQUE DEUS DECIDIU QUE NÃO CRESSEM. ARMINIANOS DIZEM: O HOMEM É LIVRE PARA CRER E NÃO CRER, ACEITAR OU NÃO ACEITAR, POR ISSO É RESPONSÁVEL TANTO PELA SUA SALVAÇÃO, CRENDO, OU PERDIÇÃO REJEITANDO A OFERTA GRACIOSA DE DEUS. É SÓ ISSO. TUDO O MAIS SÃO FIRULAS TEOLÓGICAS.
Bem essa abordagem foi a mais de três anos atrás, portanto em 2007. Eu pergunto: por que esses dois não vão diretamente às Escrituras e obtém lá a resposta autorizada e definitiva da pelo próprio Deus sem se aterem a um ou a outro digníssimo defunto cristão? ao que eu saiba, tanto João Calvino, quanto Jacó Armenius, liam , estudavam e fundamentaram suas opiniões divergentes nas Escrituras e a bem da verdade, ora além do que fazemos pessoalmente hoje e ora aquém do cremos e colocamos em prática hoje, por razões históricas e culturais.
Isso não é defesa do evangelho, isso não é nem sequer evangelização e o pior tem implcaões diretas no que você prega e como prega a outras pessoas, as quais pouco ou nada conhecem do que dizem as Esccrituras para serem salvas. As vezes sou comedido, considerando as pessoas sinceras as quais não quero ferir o coração e nem ser tropeço para elas, mas quando vejo os meios favoráveis, as oportunidades para a proclamação do evangelho serem usadas para o que não é efetivamente levar a alguém a conhecer a Deus, eu fico literalmente fulo, e aí dá vontade de bater realmente em quem pode apanhar.
Um dia desses vi um pastor ( vejo vários, de neopetecostais a tradicionais ) em um vídeo pregando na sua igreja. A voz era semelhante a do rev Caio Fábio no passado, quase vinte anos, a impostação de voz a construção das frases e a pontuação ao expor cada idéia. Um pregador culto, educado, bem aparelhado para pregar o evangelho de forma a conduzir a salvação os simples e os mais empedernidos graças ao status social ou a cultura acadêmica. além de previsível, o que não é exatamente um defeito, o texto escolhido foi submetido a algo secundário na sua mensagem que consistiu em uma autêntica aula acerca do que crêem os calvinistas, tudo embutido na pretensa mensagem do texto escolhido como tema de sua pregação.
É mais ou menos assim: uma testemunha de Jeová quer convecê-lo que o seu Deus nãotem nome ou está com o nome errado. Venha para a Torre de Vigia, e venha logo,pois só lá chamamos Deus pelo seu verdadeiro nome. Os adventistas querem convencer-nos que o domingo é do diabo e da igreja católica, tudo o mais é acessório. Venha para cá e como bom conhecedor da Bíblia guarde o sábado conosco.
O Calvinista radical enfatiza a eleição, tufo o mais é acessório, e tudo o mais é simplesmente para explicar e justificar uma posição desnecessária e inlógica; que o tal foi escolhido com base em nada para ser salvo e o outro com base em nada para ser perdido. Não é isso que a Bíblia revela. A graça resgatada a partir das Escrituras a 493 anos por Martinho Lutero, é graça por ser imerecida mas não inlógica.
O deus do Islã é imprevisível e suas ações injustificadamente improváveis, mas o Deus bíblico não. O Deus bíblico se baseia em Sua divina natureza que é perfeita justiça e perfeita bondade. Algo que torna as suas ações perfeitamente justas sob qualquer argumentação e consideração. Temos como consequência um enorme contingente de crentes, de cristãos, devidamente aparelhados cultural e acadêmicamente, incapazes de pregar o evangelho como deveria ser pregado e do outro lado, na outra ponta um contigente maior de despreparados por não terem tido acesso as mesmas ferramentas e meios seculares e teológicos, se esforçando para contar aos outros, de alguma forma, a verdadeira boa nova do evangelho (que é a grande boa nova ).
No meio disso tudo, milhões vão para o inferno diariamente, todos os minutos e segundos de um único dia. E o pior alguns ganham para isso: para serem exatamente pregadores do evangelho e para tal separaram toda a sua vida como religiosos, como pastores, professores em seminários, etc.
No aniversário, quase esquecido da Reforma, tiremos a lição, do que deva ser feito, em que devemos concentrar as nossas energias e conhecimento, nossa voz e meios. Detalhes há na nossa fé , na explicitação da mesma, mas alguns deveriam ser ignorados, pois não são nem verdadeiros e nem essenciais. Deveríamos dizer as pessoas somente o que elas deveriam fazer para serem salvas e só, o resto é com Deus. E isso as vezes, não poucas, para a ser um tema satélite e não central.
Por Helvécio S. Per ei ra
O HOMEM QUEM É? A ESSÊNCIA DO SER HUMANO, QUEM SOMOS DE FATO?
Muitas vezes nos debruçamos apaixonadamente sobre alguns temas, deixando de fora outras considerações importantes. Fazêmo-lo em uma outra posição, pró ou contra algum pensamento ou compreensão e as vezes nos dedicamos anos nessa empreitada e não poucas as vezes toda uma vida. São posições religiosas, filosóficas, ideológicas, etc.
A Bíblia nos dá a possibilidade de termos todas as respostas que necessitamos ter. Guardadas as proporções, Deus no seu amor e cuidado determinou que mesmo criaturas simples para nós,com o formigas, abelhas, cupins, aranhas, e todos os demais animais, soubessem tudo o que precisariam saber para as suas vidinhas. Não encontramos formigas dizendo para si ( por hipótese ) onde encontrarei comida, ou o que farei com os ovos de meus semelhantes ( outras formigas ).
A própria ciência comprovou que as aves já sabiam onde se localizavam os pólos magnéticos da terra e todos os animais marinhos as correntes marinhas do oceano. Contudo não sabem, cada um deles, nada além do que precisam saber. Uma pulga não conhece nada sobre um elefante e esse nada sobre Marte ou Vênus, mas no Pacífico esses belos animais pressentiram o Tissunami, e salvaram a si próprios e os turistas com eles.
A própria ciência comprovou que as aves já sabiam onde se localizavam os pólos magnéticos da terra e todos os animais marinhos as correntes marinhas do oceano. Contudo não sabem, cada um deles, nada além do que precisam saber. Uma pulga não conhece nada sobre um elefante e esse nada sobre Marte ou Vênus, mas no Pacífico esses belos animais pressentiram o Tissunami, e salvaram a si próprios e os turistas com eles.
Deus não Si obriga a dar respostas a questões que façamos só pela nossa curiosidade, mesmo que essas representem injustamente ( na maioria das vezes ) uma "dúvida" sobre Si ou Sua existência. Dessa forma um ateu morrerá na sua obstinada teimosia pensando que pode pressionar ( que presunção estúpida ) a Deus, colocando-O ( colocando Deus ) contra a parede até Ele dar mais provas de Sua existência e veracidade. Ele nunca fará isso. Aliás tal prova definitiva só será manifesta no último dia, no juízo final, em que toda língua confessará e todo joelho se dobrará confessando-O, reconhecendo-O ) como Senhor. Aliás sob esse aspecto não haverá nenhum ateu no inferno.
Bem, mas o que eu quero considerar é exatamente o que está na "cabeça" ou chamada dessa postagem. Há três seres humanos que diferem ou diferiram, de todos os demais seres humanos sobre a terra, segundo a Bíblia. Adão, Eva e Jesus Cristo. Adão foi feito por Deus. Segundo a Bíblia, as Escrituras, Adão não surgiu de uma névoa, mas Deus o formou ( como a um vaso ) do pó da terra. A ciência sabe que são necessários, em reais, moeda brasileira, apenas cerca de R$80,00, para adquirir-se todos os elementos químicos para "fabricar-se" um ser humano. Eva, foi feita também pessoalmente por Deus, a partir de material genético de Adão ( só hoje podemos entender um pouco melhor essa verdade ) e Jesus foi formado no ventre de outro ser humano ( Maria ) mas sem as infornações genéticas diretamente transmitidas por um pai humano. Todos os mais de seis bilhões atuais e todos os que viveram em todas as épocas, são diferentemente desses três, genéricamente iguais.
Consideremos então alguns detalhes de Adão, Eva e Jesus Cristo. De pronto percebemos que Eva, mais nova, com menor experiência com Deus, foi formada depois , não sabemos o intervalo de tempo, era mais atirada,dada a investigação e curiosa. Adão era meio apagado e as poucas falas que temos de Adão nos remete a uma pessoa de pouco destaque e personalidade covarde. Jesus como homem era extrovertido, decidido, franco, dinâmico, alegre e dado a todo tipo de enfrentamento. Há uma teoria entre dezenas ou bem mais, que eu acato como capaz de descrever as diferenças de temperamento, a dos temperamentos de Hipócrates, o pai da medicina. Por ela podemos reconhecer diferenças básicas entre uns e outros seres humanos e até prever em boa medida sua resposta e reação perante acontecimentos genéricos.
Deus criou os seres humanos, todos nós, a excessão de Adão, Eva e Jesus, todos nós os demais, somos frutos de caóticas ( não no sentido de caos, desordem, mas de infinitas possibilidades matemáticas ) relações emocionais e sexuais, com inúmeras probabilidades. A compreensão dessa realidade nos possibilita imaginar que cada ser humano que nasça é uma única e inigualável possibilidade, se considerarmos a cultura, o momento histórico e os componentes genéticos envolvidos.
Deus não é surpreendido pois o Onisciente a tudo conhece, mas Ele tem prazer em ver como esse novo ser se manifesta e constrói a sua inigualável individualidade. Além desses elementos há uma resposta, embora já conhecida por Deus, que se manifesta a cada momento, a cada situação. Na ocasião da ressureição de Lázaro, Marta e Maria, escolheu cada uma a atitude que julgava correta diante de Jesus. Individualidade, Maria a ocasião escolheu a melhor parte. Sentou-se aos pés de Jesus e o ouviu. Marta se derramava em reclamações legítimas, embora cresse e amasse a Jesus. Outro exemplo clássico foi Caim e Abel. Certos indígenas brasileiros, errôneamente, de posse desse conhecimento ancestral de Caim e Abel, matam a ambos, quando seus filho nascem gêmeos, por não saberem quem será o "bom" e quem será o "mau".
Deus não é surpreendido pois o Onisciente a tudo conhece, mas Ele tem prazer em ver como esse novo ser se manifesta e constrói a sua inigualável individualidade. Além desses elementos há uma resposta, embora já conhecida por Deus, que se manifesta a cada momento, a cada situação. Na ocasião da ressureição de Lázaro, Marta e Maria, escolheu cada uma a atitude que julgava correta diante de Jesus. Individualidade, Maria a ocasião escolheu a melhor parte. Sentou-se aos pés de Jesus e o ouviu. Marta se derramava em reclamações legítimas, embora cresse e amasse a Jesus. Outro exemplo clássico foi Caim e Abel. Certos indígenas brasileiros, errôneamente, de posse desse conhecimento ancestral de Caim e Abel, matam a ambos, quando seus filho nascem gêmeos, por não saberem quem será o "bom" e quem será o "mau".
O determinismo é tão ilógico como o é concebido nas religiões orientais, por sinal todas com uma base fatalista e determinista. Deus não fez Adão para pecar, para ser fraco na sua autoridade como cabeça da primeira família e nem Eva para ser atiradinha, curiosa e experimentadora de novidades. Porém os fez e a nós com um grau de manifestação de características únicas. Características que mesmo com o pecado latente e como tendência natural, leva a sermos mais agradáveis ou menos agradáveis a Deus. Todos nós corremos o bom risco de chamarmos atenção de Deus e o péssimo risco de não chamarmos a sua atenção por sermos únicos e diferentes.
Deus escolheu Davi, o menor de todos os seus irmãos e com o pior perfil ( em jargão atual ) para ser Rei sobre Israel, mas foi Davi o que Deus escolheu e se agradou. Por que? para os deterministas Deus determinou tal coisa antes da fundação do mundo, ok, com base em quê? Deus o viu , viu o futuro de Davi, como vê todas as coisas...Ok, vê o que Ele mesmo determinou, então não viu, Ele fêz o que bem quis e não viu o que fora da Sua vontade seria impossível de existir...outro problema. A palavra,uma delas, no AT para escolham eleição, etc, tem a idéia de "avaliação cuidadosa", a mesma avaliação na escolha dos trezentos de Josué, ou de um soldado para a guerra. Uma avaliação pela observação de um elemento, ou alguém no momento dos acontecimentos, semelhante a torre de Babel: desceu Deus para ver a obra que os homens faziam.
Saul foi sagrado Rei pela escolha de Deus e rejeitado anos depois ( Deus não se enganou e e nem se engana contudo, nem ignorava o que iria acontecer, não é isso ). Saul foi rejeitado a cada reação dite das coisas de Deus, da Sua vontade, durante anos até a sua queda completa. Outro personagem de difícil análise: Judas Iscariotes. Judas rivalizaria com Paulo, nas possibilidades humanas, de status social diverso dos demais, educação, etc, Judas ocuparia o lugar de Saulo. Deus sabia o futuro, como sabe todo o futuro, mas a profecia sobre Judas não tinha o propósito de fazer Judas o traidor, mas de quando ele traísse ao Senhor, nós após os acontecimentos identificássemos o Senhor Jesus como o Messias prometido a setecentos anos atrás. Judas foi errando,errando a cada dia, manifestando o que era, um diabo segundo palavras do Senhor Jesus, tal a sua dubiedade, mentira, dissimulação.
Essa individualidade é claramente manifesta todas as vezes que seres humanos demonstram uma fé original, particular no Senhor, arrancando elogios do próprio Deus ( Jesus Cristo é Deus e Filho de Deus, portanto os elogios de Jesus são elogios da Trindade eterna e ponto final. Não relacionarei as passagens em que esses elogios culminado com cura da pessoa ou de terceiros se concretizaram mas Hebreus 11 traz a galeria do que, "pela fé", alcançaram méritos diante de Deus.
Se somos diferentes, não somos iguais inteiramente. Em provérbios lemos: "Há justo que procede como injusto e injusto como justo", uma declaração aparentemente incoerente mas que de fato não o é. Podemos produzir ações, pensamentos, idéias e fé inteiramente individuais. Basta olharmos no mundo a diversidade de manifestações tanto no âmbito religioso como no secular e mundano. Na própria igreja como podemos inventar coisas, legítimas e bizarras. No mundo a variedade de pecados e bizarrices pecaminosas é imensamente grande. É a individualidade humana falando alto.
Deus reconhece essa individualidade e tem prazer quando acha uma fé acima das fés encontradas até mesmo em Israel. Deus amou o mundo, de tal maneira que não desistiu de nós, de nenhum de nós, de cada um de nós, e deu Seu Filho unigênito para que TODO aquele que nEle crêr , não pereça ( não seja condenado ao inferno eterno, goste você dessa idéia ou não ) e tenha a vida eterna." ( joão 3:16 ).
Deus reconhece a individualidade de cada um de nós, e se agrada profundamente mais de uns do que de outros, até abandonando alguns na sua perdição ( basta olhar a volta, pecadores pobres e pecadores e blásfemos ricos, ateus, etc. ). Contudo Deus não faz acepção de pessoas no que diz ao arrependimento.
Qualquer um, o mais emperdenido, o mais orgulhoso, o mais inimigo das coisas de Deus, se se voltar para Deus ao ouvir e atentar para a Sua Palavra, poderá e será recebido pelo pai, como na parábola do filho pródigo ( filho rico ) tendo os seus pecados cobertos, perdoados totalmente, contra toda lógica humana religiosa ou secular e será salvo e será ressuscitado no último dia. Deus não levará em conta os tempos da sua ignorância e esse será para Deus como um filho e Ele, Deus lhe será como Pai. Não há,por mais que nos esforcemos, religiosa, teológicamente para descrever de forma mais inteligível a obra salvífica a nosso favor, mas ela, a salvação em Jesus é real e efetiva, pra todo aquele que crê.
Calvinistas, renascidos são salvos pelo graça e nome do Senhor. Arminianos que amam ao Senhor e igualmente renascidos em Cristo, são salvos pelo mesmo Senhor. Podem brigar a vontade mas estarão juntos nos céus, não por mérito e sapiência, mas igualmente pela mesma graça. Católicos que não tiveram oportunidade de conhecer outra igreja mas creram na mesma verdade bíblica diluída entre tantas bobagens e se fixaram nela, repetida inúmeras vezes, que Jesus é o único Salvador, aquele que morreu pelos nosso pecados e que descansaram nessa verdade serão salvos. Os que negam o que Jesus diz de si mesmo, como os espíritas, estarão perdidos enquanto não crerem na verdade básica necessária, expressa na Palavra de Deus e romperem com toda a comunicação com espíritos, que de fato não sabem quem são, espíritos de mentiras e de negação a obra salvífica de Cristo.
Deus nos conhece a cada um de nós. Não nos enganemos. Deus lhe conhece. Quem somos eu ou você diante de Deus? O que Ele acha de você? Pense em sabê-lo. Ore a Ele agora mesmo. Busque-O e o encontrará mediado pela Bíblia, a Palavra fiel de Deus.
Por Helvécio S. Pereira
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domingo, 10 de outubro de 2010
DESVIANDO-SE DO FOCO E O NÃO DISCERNIMENTO
A arquitetura teológica é tão complexa e as vezes temos um prazer real em reconstruí-la para termos uma melhor compreensão que nos fixamos em alguns pontos que se tornam elementos a serem defendidos mais por orgulho que por primazia em si mesmos. Nos debatemos em torno de outros textos, esquecendo muitas vezes aqueles que são os fundamentais para aquela discussão e polêmica, os quais ficam de fora. Se fossem incluídos antes dos outros poderiam muito bem dirrimir toda a dúvida.
Algumas polêmicas duram séculos e nos encontramos em um rigoroso e durável dilema, praticamente sem vencedores. Outro dado é que a qualidade do discurso não é factualmente um elemento definidor da verdade. Uma mentiras, um engano, um erro pode-se, para defendê-lo, graças ao talento e capacidade construir-se um discurso praticamente irrefutável,pela forma como é construído e apresentadas as idéias e reflexões numa sequência lógica e inteligente ( notem que estou me esforçando também ). Li um artigo, muito bem escrito ( afinal não leio só o que me agrada e coisas que eu concorde com elas, e autores que expressam e espelham somente as minhas idéias ) sobre uma defesa do profeta Maomé do Islã.
Como disse tratou-se de uma análise bem escrita, bem fudamentada, que defendia o Islã e seu fundador das três principais argumentações sobre a sua fidedgnidade ou veracidade. O autor enumerou imparcialmente todas as acusações e posições dos que tem alguma ou muita resistência contra o Islã e seu profeta, aliou-as, definiu-as conforme os autores das posições contrárias, de forma polida e educada, sem omissão e respondeu segundo a sua opinião uma a uma. Dificilmente alguém ocidental e cristão nominal, com menos informação e discernimento poderia apresentar argumentos contrários. Desse modo, polida ou educadamente, muitas vezes uma posição aparentemente é ganha no grito, ainda que seja um grito educado e respeitoso.
Aí há a necessidade de um elemento decisivo nessas questões: o discernimento. O discernimento é algo que o faz detectar que algo, ainda que com um belo verniz, uma boa camada de tinta, ou um pequeno desvio não corresponde à legítima verdade. Mas não basta ser algo perfeito, essa busca parece se mostrar inútil, pois por parte de nós seres humanos não se concretizará, mas de discernir o que é fundamental e o que é acessório. A Bíblia nos fala disso, de coisas que são mais importantes e de coisas legítimas ligadas as coisas divinas, que são menos importantes.
Um exemplo disso, e é exatamente o que quero abordar nessa reflexão é a questão do famigerado livre-arbítrio. Parece que ele é potencialmente perigoso à Soberania divina, quase como uma disputa pelo trono. Se o homem é livre ainda que parcialmente, limitadamente, Deus teria que descer do trono e não ser mais Deus. Se Deus permanece no seu trono, o homem não é nada, é apenas um fantoche e todas ( disse todas ) as ações feitas pelo homem é Deus fazendo por trás, ou pior através dele ( homem ). Quem afirma isso não imagina, não vê as imagens, as ações e atos terríveis e inomináveis e Deus lá como executor dos mesmo. Nem ateus atribuem, na possibilidade de Deus existir, tal possibilidade. Quem assim pensa não está sendo honesto. Deus não é o agente de estupro com ou sem morte, de um ato de pedofilia, de homossexualismo, Deus não faz ( Ele Deus ) um travesti se transformar até se mutilar em um transsexual...e não se trata só de "escolhas" sexuais, há uma abundância de maldades em todas as áreas da existência humana, muitas inomináveis, indescritíveis e um Deus três vezes santo, não estaria legitimamente por trás de cada uma delas.
Mas a discussão persiste como se essa fosse o princípio de toda a cosmovisão na relação Deus-homem. Versículos são resgatados uns após outros na expectativa de que algum deles finalize a disputa quando a questão é de fato, ao meu ver, outra. Se não vejamos:
No Édem, após a criação de todas as coisas, Deus criou o homem e a seguir a mulher e lhes deu uma ordem, ou algumas ordens:que se multiplicassem , que sujeitassem todas as coisas e que não comessem do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Esse texto é tão conhecido, originalmente ou por citação, que todos sabem pelo menos alegóricamente sobre Adão e Eva. Religiosos cristãos ou não, letrados, cultos ou não, passam de largo pelos primeiros capítulos de Gênesis e vão em busca de coisas mais controversas. Boa parte nega-o como factual. Afinal, aparentemente não precisamos desse relato simplista para termos o nosso cristianismo seja de qual tendência for. Há no cristianismo muito mais questões importantes, as profecias, as cartas de Paulo, a organização da igreja, a pregação do evangelho para encher as igrejas e mantê-las aparentemente vivas, etc.
Pois bem. Pensemos num Deus Soberano ( e todos concordamos que Ele o seja , isso é fato ) e de repente encontramos esse mesmo Deus estabelecendo um princípio de autoridade, o primeiro da nossa história. Princípio esse tão importante que é frequentemente questionado, desafiado e destruído ( se fosse realmente insignificante quem se importaria com ele? ), o princípio da autoridade. Isso você deve fazer, não é uma opção, você fará e isso você não pode fazer ( não no sentido de potência, mas de dever fazer ). Multiplicar-se, reproduzindo-se, povoando a terra e dominando seus elementos,animais, vegetação, recursos naturais e leis físicas, foi uma ordem, expressa, a qual, todos nós, crédulos , incrédulos, religiosos ou não religiosos e até ateus a obedecemos até hoje. Comer do fruto do conhecimento do bem e do mal, não deveria ser feito jamais.
Satanás procurou Eva para corrompê-la e por consequência levar a raça humana a uma condição de queda, pois na linha de autoridade estabelecida por Deus, Adão deveria representar autoridade sobre Eva e Deus sobre Adão. Sutilmente Satanás quebrou a autoridade de Adão, corrompeu Eva que viva após comer o fruto deu a Adão seu marido o qual em consequência subverteu a autoridade de Deus o que nos separou de Deus como espécie.
Notemos que se na visão de um homem e uma mulher sem liberdade de escolha não haveria lógicas para o principio da autoridade. Seriam semelhante a robôs impossibilitados de desobediência. O interessante é que a Bíblia e não filósofos ou pensadores ateus, chamam a atitude de nossos pais de "desobediência". Ou seja eles podiam como puderem desobedecer a Deus no que ele Deus, lhes havia falado e ordenado, mesmo sem alguma tendência ao mal como estabelecido após a queda.
Após a queda, o homem sendo como Deus e anjos, conhecedor do bem e do mal , tem agora uma tendência que favoreça ao pecado, ou seja, é muito difícil não pecar,mas ainda é possível. é impossível não pecar nunca, ainda que seja um único pecado, mas é possível acertar sempre, com muito esforço e desejo de servir a Deus. Dessa forma José fugiu da mulher de Potifar como poderia não ter fugido. Pedro negou a Jesus como poderia não ter negado ( sobre o caráter da profecia ver meu outro post sobre o que é a profecia, que uma boa discussão também e que esclarece o episódio de Pedro ).
Somos pecadores mesmo sem termos pecado a primeira vez, ou se fosse possível uma única vez. Na ciência, mesmo não sendo declarações científicas fonte para comprovação de uma revelação bíblica, chama-se tendência os elementos que determinam algumas ações e comportamentos, como por exemplo a violência maior entre indivíduos machos do que fêmeas, destancando-se entre os seres humanos. Isso explica o farto de a violência social ser masculina e não feminina, embora mulheres apresentem outros tipos de animosidades.
A obra de Cristo nos confere a possibilidade de sermos restaurados e o pecado erradicado definitivamente de nossa natureza. Uma vez salvos com Cristo não haverá nenhuma, nem ao menos a menor possibilidade de pecarmos. Teremos a mesma limitação de Deus ( outro tema importante e pouco ventilado ) a Sua divina natureza. Deus "pode" tudo por potência, mas "não pode" tudo por Sua divina e Santa natureza. Com a natureza de Deus e não mais com a nossa não pecaremos jamais e teremos a vida eterna, que nos foi impedida justamente pelo pecado em nós ( para que não coma da árvore da vida e viva eternamente disse o Senhor no Édem ).
O Senhor Jesus poderia pecar, por potência, por possibilidade ( senão a obra redentora seria um teatro ) mas não pecaria pela sua natureza perfeita, como O Filho de Deus- outro assunto sensacional de ser abordado. Negar que o homem pecou por si mesmo,por um exercício de autonomia, e escolha, ainda que sob a intenção inconsciente de atribuir a Deus uma maior e total soberania leva a incorrer em graves erros de compreensão do que as Escrituras revelam como um todo, na sua unidade doutrinária.
A teimosia e tentativa em estruturar o que a Bíblia revela em cima de uma lógica humana, que no mundo ocidental se calca na cultura greco-romana, no modo como estabelecemos relações entre idéias opostas e convergentes, etc, limita a nossa aceitação do que as Escrituras simplesmente declaram e pronto. Ou seja Deus é soberano de qualquer jeito podendo descrever ou não os limites ( ?! ) dessa soberania e o homem é o agente de sua rebeldia e condição decaída. Concordo com o irmão Jorge F. Isah, no seu blog Kálamos, quando em uma de suas postagens afirmara: "Se há um absurdo é transferir para Deus a responsabilidade que nos pertence"(sic), na postagem intitulada "O Julgamento de Deus".
Embora tenha discorrido defendendo uma outra posição a sua frase e declaração enfática e clara, corresponde a única verdade. O homem é livre para aumentar em um côvado a sua estatura como advertiu-nos o Senhor Jesus? Não. Há limites para a atuação e realizações humanas, sejam boas ou más ( outro fato explicitado em toda a Escritura ), mas essas possibilidades são provas contundentes e claras da soberania de Deus determinando até onde o homem pode ir. Adão recebeu de Deus autoridade sobre todas as coisas nesse mundo mas estava submetido à autoridade de Deus.
Na inocência anterior à desobediência, o certo errado só seria sabido pela boca de Deus, outra importante lição do episódio do Gênesis. Deus era a fonte do conhecimento do bem e do mal e assim seria para toda a humanidade. Quando o homem se volta para Deus a maior virtude é exatamente essa condição de obediência a Deus, à sua Palavra. Somos filhos de Deus por obedecermos a Deus e não por nossas próprias idéias. Quanto mais submisso a Deus, à sua autoridade, mais autoridade terá esse crente para influenciar o mundo, fazendo a verdadeira obra de Deus.
Se o homem não tivesse liberdade para obedecer e desobedecer em si mesmo e fosse portanto um mero fantoche, uma extensão do decreto inflexível de Deus, o mérito da autoridade que determina e ratifica a desobediência por parte de Adão e Eva deixaria de ser e seria de fato ilógico. E mais: ficou instituída a relativa autoridade de Satanás sobre a existência humana. O homem trocou inadvertidamente a autoridade de Deus a qual deveria se submeter pela de Satanás sem supor que essa se tornaria um fardo para sua existência. Jesus convida a todos a trocar o peso que os sobrecarrega pelo Seu fardo ( de Jesus ) suave. Faça-o mesmo hoje e agora mesmo.
Na inocência anterior à desobediência, o certo errado só seria sabido pela boca de Deus, outra importante lição do episódio do Gênesis. Deus era a fonte do conhecimento do bem e do mal e assim seria para toda a humanidade. Quando o homem se volta para Deus a maior virtude é exatamente essa condição de obediência a Deus, à sua Palavra. Somos filhos de Deus por obedecermos a Deus e não por nossas próprias idéias. Quanto mais submisso a Deus, à sua autoridade, mais autoridade terá esse crente para influenciar o mundo, fazendo a verdadeira obra de Deus.
Se o homem não tivesse liberdade para obedecer e desobedecer em si mesmo e fosse portanto um mero fantoche, uma extensão do decreto inflexível de Deus, o mérito da autoridade que determina e ratifica a desobediência por parte de Adão e Eva deixaria de ser e seria de fato ilógico. E mais: ficou instituída a relativa autoridade de Satanás sobre a existência humana. O homem trocou inadvertidamente a autoridade de Deus a qual deveria se submeter pela de Satanás sem supor que essa se tornaria um fardo para sua existência. Jesus convida a todos a trocar o peso que os sobrecarrega pelo Seu fardo ( de Jesus ) suave. Faça-o mesmo hoje e agora mesmo.
E no que se refere à salvação? Se não houvesse a possibilidade de qualquer perdido se salvar Deus não seria misericordioso e a Bíblia reitera não poucas vezes que Deus é amor e misericordioso. "Todo o que quiser venha e beba da água da vida". "Vide a mim todos os que estais cansados e sob recarregados e Eu ( Jesus ) vos aliviarei ". "Quem crê em mim, ainda que esteja morto viverá" afirmação de difícil explicação mas que leva a um ponto extremo o desejo de ter vida através da pessoa de Jesus Cristo.
O Senhor Jesus lhe convida a vir a Ele, e se você não for, não se decidir a ir até Ele, ficando onde está , permanecerá perdido, pois todo homem e mulher nesse mundo já está na condição de perdido, de não salvo, e necessita daurgente salvação, da redenção, do resgate provido unicamente através da pessoa de Jesus Cristo, Deus e Filho de Deus. Amém.
Por Helvécio S.
Pereira
P.S.: Se se interessar, há uma série de três postagens minhas intituladas " O pecado contra a autoridade", para acessar uma delas, clique AQUI
NOTA: RECORRENTEMENTE POR SE TRATAR DE UM BLOG CUJA ABORDAGEM É RELIGIOSA MAS NÃO RESTRITA A UM TIPO DE RELIGIOSOS É RECORRENTE ANÚNCIOS DO GOOGLE COM REFERÊNCIA ESTRANHA A GENUÍNA FÉ CRISTÃ COMO N.S TAL, VIDAS PASSADAS, ETC. CARO VISITANTE. TAIS ANÚNCIOS APENAS REFLETEM AS TREVAS QUE O MUNDO JÁZ, E SE VOCįŗ¼ NÃO CONHECE A PALAVRA DE DEUS E NEM O SALVADOR JESUS CRISTO, CONVIDAMO-LO A CONHECÊ-LO O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL. ISSO PODE ACONTECER HOJE MESMO. A BÍBLIA TRAZ E REVELA-NOS AS RESPOSTAS DEFINITIVAS ACERCA DA VIDA, DA MORTE, E DA SALVAÇÃO ETERNA: JESUS CRISTO O FILHO DE DEUS. DEUS O ABENÇÔE!
P.S.: Se se interessar, há uma série de três postagens minhas intituladas " O pecado contra a autoridade", para acessar uma delas, clique AQUI
NOTA: RECORRENTEMENTE POR SE TRATAR DE UM BLOG CUJA ABORDAGEM É RELIGIOSA MAS NÃO RESTRITA A UM TIPO DE RELIGIOSOS É RECORRENTE ANÚNCIOS DO GOOGLE COM REFERÊNCIA ESTRANHA A GENUÍNA FÉ CRISTÃ COMO N.S TAL, VIDAS PASSADAS, ETC. CARO VISITANTE. TAIS ANÚNCIOS APENAS REFLETEM AS TREVAS QUE O MUNDO JÁZ, E SE VOCįŗ¼ NÃO CONHECE A PALAVRA DE DEUS E NEM O SALVADOR JESUS CRISTO, CONVIDAMO-LO A CONHECÊ-LO O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL. ISSO PODE ACONTECER HOJE MESMO. A BÍBLIA TRAZ E REVELA-NOS AS RESPOSTAS DEFINITIVAS ACERCA DA VIDA, DA MORTE, E DA SALVAÇÃO ETERNA: JESUS CRISTO O FILHO DE DEUS. DEUS O ABENÇÔE!
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quinta-feira, 7 de outubro de 2010
O JUÌZO DE DEUS CONTRA O REI ACABE
R
ecebi do querido irmão Mizael Reis um comentário, mais uma vez bastante inteligente e apropriado às reflexões que ora fazemos em torno da Soberania de Deus e possibilidade de alguma liberdade humana, a qual reproduzo abaixo:
Helvécio,
Eu entendo e acredito que convergimos no fato de crermos na Soberania de Deus.
Contudo, não sei se quando você pensa sobre tal soberania, pensa nas consequências que vem a reboque. Se Deus é Soberano, tudo está sob sua regência, e a tal liberdade neutra não existe. Veja um exemplo: Micaías profetizou a queda de Acabe: "E disse Micaías: Se tu voltares em paz, o SENHOR não tem falado por mim. Disse mais: Ouvi, povos todos!" [1 Rs 22.28] Ele não retornaria, sob cumprimento à profecia dada providencialmente por Deus ao profeta. Alguns versículos à frente, ele morre, de maneira aparentemente inadvertida e contingencial: "Então um homem armou o arco, e atirou a esmo, e feriu o rei de Israel por entre as fivelas e as couraças; então ele disse ao seu
carreteiro: Dá volta, e tira-me do exército, porque estou gravemente ferido." [1 Rs 22.34]
O homem lançou uma flecha ao esmo. Ele escolheu lançar a flecha, mas o caminho dela, bem
como a determinação sobre o desejo de lançá-la vinha de Deus. Logo ele foi responsável, mas não livre. Sua decisão não só fora antevista por Deus, como determinada para um plano maior. É assim, com todos os homens. Para que assim não seja, Deus não pode ser Soberano. Mas isso é impossível, logo, não somos neutramente livres. Não existem possibilidades não decretadas por Deus a fim de favorecer o homem com sua suposta liberdade à escrever uma história não escrita. Para Deus tudo está decretado, e nossas escolhas já determinadas a favor de seu misterioso plano.
Graça e paz Mizael Reis
Graça e paz Mizael Reis
Bem partirei do texto e do evento por ele muito bem relatado e fiel ao texto bíblico. Como havíamos conversado anteriormente a partir da minha recente postagem nesse mesmo blog, " CRISTÃOS MUDAM A HISTÓRIA OU NÃO ?
" em que eu alertava sobre a possibilidade real de optarmos pelos candidatos disponíveis para serem eleitos, e naturalmente sujeitos a nossa análise no último dia 3 de Outubro, fato que se repetirá no próximo dia 31 de Outubro desse ano, na qual postagem o irmão Mizael Reis apresentou com legitimidade outros argumentos.
Sobre a soberania de Deus todos os cristãos do mundo concordam que ela seja um fato, seja irretocável e imutável. O Deus criador de todas as coisas não encontra rival ou semelhante em nenhuma mitologia em que o Deus criador e sustentador, a fonte do bem tem um rival a sua altura e de força e poderes também rivais. O Deus bíblico não tem quem o ponha de fato, em poder, grandeza, sabedoria, exatamente em nada. Esse é o Deus de Abraão, o Deus dos judeus, dos cristãos e dos muçulmanos, no que concerne a Sua soberania. A diferença reside na parte do homem e por extensão as demais criaturas inteligentes criadas por Deus.
Defendi na oportunidade, que a Bíblia, as Escrituras judáico-cristãs, embora não tragam a expressão livre-arbítrio, mais tardia e de raízes e concepção filosóficas pagãs, revelam de maneira inequívoca como é essa relação: da soberania divina e vontade humana. Tal debate e reflexões acaloradas não são novas e não há, de nenhuma forma a pretensão de reinventar a roda ou descobrir a redondeza da terra. Se conseguir uma demonstração mais clara não há mérito particular nas minhas demonstrações, mas talvez por um eventual sucesso em organizar as ideias e demonstrá-las.
Partindo do texto lembrado pelo irmão Mizael, que pode e deve ser lido nas nossas próprias Bíblias vejamos:
Essa passagem é bastante complexa e mais reveladora do que parece a primeira vista. Vários profetas fazem parte dos acontecimentos e muitos falam mentiras a partir de uma permissão dada pelo Senhor para que o rei Acabe confie em seu próprio braço e caia finalmente em desgraça. O verso (I Reis 22:28) traz o registro do profeta que fala em nome do Senhor, palavra refutada pelo rei Acabe. Todos os acontecimentos seguintes fazem parte do juízo de Deus sobre esse homem, que cometeu grandes e graves afrontas diante do povo de Israel contra o Senhor. Os registros seguintes mostram, que mesmo Acabe tentando ludibriar a Deus disfarçando-se e vencer segundo a sua própria inteligência e força, sem que os Sírios soubessem onde estava o Rei ( disfarçado entre os pequenos soldados ). Uma flecha, aparentemente ao acaso, lançada a esmo por soldado sírio, o fere exatamente entre as fivelas da armadura do rei ímpio de Israel.
Bem essa passagem, esses fatos, esse registro histórico não depõe contra a soberania de Deus e nem contra a possibilidade de autonomia humana. Explico: o texto e registros em questão, com pormenores importantes apenas revelam a eficiência do julgamento divino, finalizado por ações naturais passíveis de serem testemunhadas e julgadas pela razão humana e assim apreendidas. Logicamente Deus poderia matá-lo, tirá-lo do poder, por "n" formas e maneiras, mais sutis, invisíveis e muito mais eficazes, digamos um enfarte, um aneurisma, etc. Porém a sequência de fatos produzem em todos os envolvidos um testemunho pessoal e histórico, enfim uma reflexão a ser feita por nós hoje, como grande e reveladora lição. O próprio Acabe não morrera imediatamente. A peleja durou todo o dia segundo a Bíblia e o rei sustentando o seu carro defronte os Sírios morrendo à tarde.
Os versos de 1 Reis 22:36 a 39 registram a condição de humilhação e negação de honra para um homem que conhecendo a Deus o afrontara. Aliás Acabe costumava ouvir mais de quatrocentos profetas menos um: Micaías , filho de Inlá, que segundo o rei Acabe, nunca profetizava o que era bom a seu respeito mas somente o que era mal. Acabe conhecia a Deus mas não se submetia a Ele, ao Senhor, e só ouvia o que lhe agradava o coração.
Aliás, disse anteriormente que o texto não pendia nem para um lado nem para o outro, e de fato não, no caso do objeto da nossa reflexão, mas se observarmos bem, toda a rebeldia de Acabe era voluntária, sendo até advertido por Josafá a não manifestar-se daquela maneira contra o verdadeiro profeta que trazia sempre a verdadeira mensagem do Senhor, Micaías, e que portanto deveria ser ouvido e obedecido por Acabe.
Deus não é, do ponto de vista estritamente escriturístico, refém do homem, mas com ele homem, se relaciona, de acordo com as escolhas que esse homem faz. Esqueçamos por ora, como se dá esse processo, e que nome seja mais conveniente a esse fenômeno. Acabe errou digamos, livremente, foi advertido, avisado, de que deveria agir de outro modo. A justiça de Deus se manifesta em avisar-nos de que estamos no caminho errado, agindo erradamente, e que devemos mudar as nossas ações e atitudes e rapidamente pois um juízo se instalará quase que imediatamente, quiça à próxima rebeldia. Somos instados a nos arrependermos, a crermos, a pedirmos, a irmos e fazermos o que é nos ordenado a fazer, etc.
Não seria lógico e necessário tais admoestações e exortações se já tivéssemos a disposição para fazermos exatamente o que nos é pedido, e ou até ordenado. O contrário seria igualmente verdade: se não houvesse nenhuma possibilidade de arrependimento ou mudança de atitude. Porém o Espírito do Senhor não contende indefinidamente com o homem. Chega o momento que Deus nos diz de certa maneira: o que tendes de fazer faze-o rápido. As consequências não serão para o afrontador boas e ele, ele o homem, será responsabilizado, cobrado e justamente castigado pelo tal ato e escolha.
Não seria lógico e necessário tais admoestações e exortações se já tivéssemos a disposição para fazermos exatamente o que nos é pedido, e ou até ordenado. O contrário seria igualmente verdade: se não houvesse nenhuma possibilidade de arrependimento ou mudança de atitude. Porém o Espírito do Senhor não contende indefinidamente com o homem. Chega o momento que Deus nos diz de certa maneira: o que tendes de fazer faze-o rápido. As consequências não serão para o afrontador boas e ele, ele o homem, será responsabilizado, cobrado e justamente castigado pelo tal ato e escolha.
Um detalhe: no texto em questão temos uma situação recorrente em vários outros acontecimentos bíblicos em que o homem da flecha não decidiu lançá-la, discordando eu do que o irmão Mizael Reis afirmara. Há situações em que o Senhor assume todo controle, de todas as vontades e de todos os acontecimentos e de todas as variáveis da natureza. Nem querendo o homem acertaria onde acertou com a sua flecha o rei Acabe. Foi assim nos acontecimentos que envolveram certos momentos da vida e ministério do profeta Jonas e da moeda na boca do peixe pescado por Pedro para pagar o imposto a César.
De fato o plano macro de Deus jamais, nunca é frustrado e finalmente o Senhor intervém com sua ação e julgamento. Mas até lá há espaço para as ações humanas, pelas quais somos julgados e se com a nossa fé o agradarmos, colheremos misericórdia e livramento e salvação. Há o período, o tempo, portanto de observação e julgamento, algo claro em toda a Bíblia. No julgamento nada poderá ser alterado e ninguém prevalece contra Deus. O Senhor não se deixa vencer nem pela vontade do homem ou por nenhuma vontade de nenhuma outra criatura. Por que não há misericórdia com os anjos e com relação a Satanás? Pois o período de observação para eles já é passado. Com relação a Satanás dizem as Escrituras reveladoramente: "até que foi achado nele ( Satanás ) iniquidade".
Caro irmão Mizael Reis, espero ter sido útil essa reflexão. Mas não acabou. Um grande abraço e muito obrigado pela sua participação.
Por Helvécio S.
Pereira
domingo, 19 de setembro de 2010
NOVAMENTE É MISTER UMA POSIÇÃO: PODEMOS OU NÃO PODEMOS REALIZAR COISAS POR NÓS MESMOS? TERMOS ESCOLHAS...
Em nome de uma pretensa defesa da Soberania de Deus, não por maldade obviamente, calvinistas não se cansam de dizer e repetir ( seja o nome que se queira dar, isso é o que menos importa ) que o homem não tem a mínima, de fato nenhuma liberdade, autonomia, seja o nome que se dê, para absolutamente nada.
Dizem, e já tornou-se uma bordão um jargão, na falta absoluta de argumentos diferentes ou diferentemente expostos, e de exemplos reais, argumentos dados que não resistem a lógica de que tanto gostam de exaltar, que todas as coisas são causadas e realizadas por Deus, incluindo todo e qualquer mal. O tom aparentemente mais duro usado por mim nessas reflexões, não visa atingir pessoas, mas se assim o faço, tem apenas o objetivo de deixar claro ao leitor as posições contrárias, deles e as minhas, que sem o devido contorno não apareceriam claras, e próprias às devidas comparações.
Ou a posição calvinista é a única correta, sem reparações e a única que deva ser acatada, e fim de papo. Caso contrário, as devidas considerações ainda que pareçam algo desagradável, e que na sua exposição se confunda como algo contra alguém, devem ser então substancialmetne submetidas friamente a análise e consideração de todos. Ambas não tem iomplicação só no campo teológico, mas prático, mesmo porque não há separação entre o que a Bíblia revela e a da própria vida.
Essa é uma crítica, portanto, à idéais e não a pessoas, nem põe em dúvida a qualidade cristã de cada cristão ou crente, que possa se autodenominar calvinista. A análise e o debate das idéias é, de fato, o foco dessa reflexão.
Em última análise, se estiverem certos, aquele avô que abusou de suas filhas, e teve filhos-netos com elas, durante décadas, foi Deus que fez o homem despir suas filhas, abusar delas, engravidá-las e ficar solto todo o tempo. O maníaco do parque, caso que ficou conhecido em todo o Brasil e no mundo, não só provocou dor, humilhação, antes e depois da morte das jovens e também depois quando seus corpos nus foram finalmente encontrados em posição constrangedora, que nenhuma delas mereceria. Para eles anda que façam rodeios, Deus fez isso, causou isso, produziu isso.
Digo peremptoriamente que não foi, que Deus não teve nenhum prazer nos acontecimentos. Há casos de crentes mortos ou mortas em circunsntâncias terríveis, de balas perdidas a covardia explícita. E Deus também não fez isso. Eu posso falar, pois nunca fiz isso, pela educação que tive e princípios que acreditei bem cedo, mas se um calvinista eleito, como afirma, salvo posteriormente, houver abusado de mulheres na sua adolescência, fato mais comum que andar para frente e que a maioria das pessoas sobrevivem no seu aprendizado sexual ( mesmo que nunca mais falam nisso, pelo menos as mulheres ) Deus foi o agente promotor dessa anomalia. Nós no Brasil votaremos em 3 de outubro para vários cargos eletivos e um novo presidente será eleito naturalmente, e somos encorajados a pensar em que votaremos, incluídos aí irmãos calvinistas, que nos exortam e nos animam a "escolher" um candidato. Deus não escolheria por nós, mais exatamente pelos eleitos?
A soberania de Deus não é um imenso bolo de chocolate ou de outra coisa, que se admitirmos que um simples inseto escolhe ir para a direita ou esquerda, se entra na sua cozinha ou na casa do vizinho, ou que mesmo o homem, escreva um livro, ou escolha amar uma garota, ou ela escolha entre um vestido vermelho ou preto, tirará parte da soberania divina
.
Talvez seja inútil o exemplo que darei mas tentarei. Penso que é mister fazer uma análise mais profunda calcada em exemplos reais e não ficar apenas no campo teórico e num discurso impessoal. Para um homem é amplamente fácil falar de aborto pois não faz parte do seu campo de experiência. Nós homens, tecemos facilmente os melhores discursos pró ou contra o aborto, discursos que são substancialmente teóricos e nada mais. Do mesmo modo a possibilidade ou não de decisão humana, é sempre agradável quando não se relata e não se avalia fatos, acontecimentos, histórias pessoais e relacionadas ao caráter de bondade e justiça de Deus.
Se em meu quintal prendo um cabo de aço, e nele uma longa corrente, e na ponta da corrente tenho um cão preso a uma coleira, esse cão poderá andar livremente até onde a corrente e o cabo lhe permita, mas não poderá deixar o meu quintal. É assim, exatamente assim, guardadas as proporções, da situação do homem, de Satanás e de todas as criaturas vivas. Nós não podemos tudo. Na verdade não podemos rivalizar com Deus, nem mesmo Satanás o pode. Porém podemos, dentro dos limites impostos pela sua Soberania ( soberania de Deus), fazer muita coisa, tanto para o bem quanto para o mal, ou nada,absolutamente nada.
Talvez seja inútil o exemplo que darei mas tentarei. Penso que é mister fazer uma análise mais profunda calcada em exemplos reais e não ficar apenas no campo teórico e num discurso impessoal. Para um homem é amplamente fácil falar de aborto pois não faz parte do seu campo de experiência. Nós homens, tecemos facilmente os melhores discursos pró ou contra o aborto, discursos que são substancialmente teóricos e nada mais. Do mesmo modo a possibilidade ou não de decisão humana, é sempre agradável quando não se relata e não se avalia fatos, acontecimentos, histórias pessoais e relacionadas ao caráter de bondade e justiça de Deus.
Se em meu quintal prendo um cabo de aço, e nele uma longa corrente, e na ponta da corrente tenho um cão preso a uma coleira, esse cão poderá andar livremente até onde a corrente e o cabo lhe permita, mas não poderá deixar o meu quintal. É assim, exatamente assim, guardadas as proporções, da situação do homem, de Satanás e de todas as criaturas vivas. Nós não podemos tudo. Na verdade não podemos rivalizar com Deus, nem mesmo Satanás o pode. Porém podemos, dentro dos limites impostos pela sua Soberania ( soberania de Deus), fazer muita coisa, tanto para o bem quanto para o mal, ou nada,absolutamente nada.
Assim como a soberania de Deus não pode ser diminuída, não pode ser aumentada, simplesmente Ele é o que é. Por que então bato tão forte nesses pontos, ainda que não tenha nada de pessoal contra os irmãos? Por que a adesão a uma posição ou a outra faz enorme diferença. Se Deus é tudo em todos, basta cruzarmos os braços, não há lógica que negue esse fato. Assemelha-se a uma testemunha de Jeová visitando um pastor batista ( não calvinista ): ele a ouviu atenta e educadamente, como deve ser, toda a sua exposição feita diante dele e da sua esposa em sua casa, até o ponto que o visitante afirmou que só 144.000 iriam para o céu. aí o pastor batista disse ao seu interlocutor: não é sábio o que você faz, se eu crer em sua mensagem poderei estar tirando a sua vaga do céu.
Se a posição calvinista é correta não precisamos orar, embora eles aceitem que devamos orar. Como crentes seremos empurrados, movidos, muito mais que inspirados, Deus moverá nossos braços e pernas, lábios e língua e faremos e diremos coisas, que Ele por nosso intermédio fará e dirá ( e não se trata das situações descritas nas Escrituras, de crentes presos e respondendo perante seus algozes ). Significa que o palavrão, que ainda como crente você acidentalmente (??) disse alguma vez, não foi você que o disse, foi Deus. Que o assalto ao trem pagador na Ingalterra, ou a parada gay seja Deus por tras de cada tranformista, o que ligitimaria cada atitude humana, aceita ou não aceita moralmente.
Curiosamente é essa a posição de todas as religiões orientais, animistas, do espiritismo moderno, etc. Que em certa medida todas as coisas já estão determinadas, e que todos os seres humanos, sejam bons ou maus, apenas obedecem ou seguem um roteiro pré determinado, do qual não podem fugir, seja ele bom ou mau.
Curiosamente é essa a posição de todas as religiões orientais, animistas, do espiritismo moderno, etc. Que em certa medida todas as coisas já estão determinadas, e que todos os seres humanos, sejam bons ou maus, apenas obedecem ou seguem um roteiro pré determinado, do qual não podem fugir, seja ele bom ou mau.
Não há participação humana em nada, nem nas mínimas coisas. Confunde-se, e não deveriam, confundir autonomia com permissão. No caso que envolvia Deus, Jó e Satanás, claramente as Escrituras registram e nos revelam, que Deus deu a permissão a Satanás, para que tocasse na vida de Jó, e tão somente não lhe tocasse a alma, subtendendo-se que, Satanás poderia também fazê-lo se Deus o permitisse. Quanto as fornicações a que Paulo se refere em uma de suas cartas, de que homens e mulheres trocariam as suas funções naturais, a Bíblia diz que Deus os entregou as suas próprias concupscências, ou seja, Deus permitiu que de certo modo, eles mesmos, homens e mulheres, livremente alimentassem suas próprias inclinações aberrantes, não os impedindo. Como dizem as Escrituras quem é limpo, limpe-se mais, quem é imundo, suje-se mais.
Que repercussões há na pregação do evangelho? Calvinistas e arminianos ( não me considero calvinista, sei que não sou, e nem arminiano, sou de Cristo ) amam ao Senhor e têm prazer na Sua Palavra, crêem e aguardam a concretização final de todas as promessas contidas na Palavra de Deus, são especialmente e exemplarmente zelosos. Sabem e lamentam a falta que essa bendita experiência e conhecimento, fazem a qualquer ser humano. Como todo crente verdadeiro alegram-se especialmente quando alguém passa a viver para o Senhor e crer na Sua Palavra. Mas diferentemente dos, a quem chama de arminianos (e a maioria nem sabe que é arminiano - ainda bem...) não crêem, e se dizem fazê-lo, jaz ai uma contradição, que por iniciativa própria podem pregar, e que alguém poderá crer na mensagem do evangelho da mesma forma, simplesmente porque nem crentes, nem incrédulos, são livres para absolutamente nada.
O estranho é que eles, como todos os demais seres humanos, temos em última análise poder de expressarmos o que pensamos, sempre, as nossas opiniões, como as faço nesse momento. Deus não o faz por mim, mas possibilita fazê-lo como declaração da minha fé e maor a Ele. Eu simplesmente sinto que posso me mexer, fazer algo, me pronunciar, defender algo que acredito, a nível de opinião, sobre coisas relacionadas a fé cristã-evangélica, e a práticas e posturas nossas, dos que cremos nEle.
O estranho é que eles, como todos os demais seres humanos, temos em última análise poder de expressarmos o que pensamos, sempre, as nossas opiniões, como as faço nesse momento. Deus não o faz por mim, mas possibilita fazê-lo como declaração da minha fé e maor a Ele. Eu simplesmente sinto que posso me mexer, fazer algo, me pronunciar, defender algo que acredito, a nível de opinião, sobre coisas relacionadas a fé cristã-evangélica, e a práticas e posturas nossas, dos que cremos nEle.
Discursos teológicos podem, e as vezes soam como mais palatáveis, mas podem estar distantes da realidade revelada nas Escrituras. Devemos ser livres para aprendermos com as Escrituras e até certo ponto livres de discursos teológicos convenientes. Claro que no campo religioso institucional isso tem um enorme custo. Religiosos tem um chamado "calcanhar de Aquiles", muito mais sensível que as pessoas possam ser no plano secular, eles desprezam quem os pressionam e o amor se transforma em muitos casos em aversão.
Ser convencido de algum erro é desastroso e desconfortável. E não é só isso, perde-se amigos, convivência, assunto, prazer na comunhão. No caso da igreja perde-se o ministério, o emprego, dinheiro, sustento e até a família. Não deveria ser assim mas é. A cada ruptura, deve-se procurar outra "tribo", contra congregação, outros pares. Não aprendemos ainda a conviver em torno de uma pessoa, precisamos de opiniões obsecadamente concordantes ( não falo de dógmas sobre os quais, como doutrinas máximas, não se deva abrir mão das mesmas ).
Ser convencido de algum erro é desastroso e desconfortável. E não é só isso, perde-se amigos, convivência, assunto, prazer na comunhão. No caso da igreja perde-se o ministério, o emprego, dinheiro, sustento e até a família. Não deveria ser assim mas é. A cada ruptura, deve-se procurar outra "tribo", contra congregação, outros pares. Não aprendemos ainda a conviver em torno de uma pessoa, precisamos de opiniões obsecadamente concordantes ( não falo de dógmas sobre os quais, como doutrinas máximas, não se deva abrir mão das mesmas ).
Para mim, Jesus Cristo é Deus e O Filho de Deus. Morreu por todos e não pelos eleitos ( no sentido que usam ) e isso não pode ser sustentado por uma questão de estilo literário. Morreu por todo o mundo conforme João3:16. E todo aquele que nele crer pode e será salvo. As cartas não estão marcadas embora a distinção e o limite, se o há, entre a onisciência divina, sua pré-ciência e sua soberania para nós seja um dilema, para Ele, Deus, não o é.
Posto dessa forma, calvinistas e arminianos ou qualquer um que pregar, testemunhar, orar e se doar em prol da pregação do evangelho, a tempo e fora de tempo, poderá encher mais os céus e esvaziar o inferno. Sentar-se e esperar amigos,desafetos, parentes, pais, filhos, colegas irem a um a um para o inferno é uma contradição lógica e perversidade religiosa.
Posto dessa forma, calvinistas e arminianos ou qualquer um que pregar, testemunhar, orar e se doar em prol da pregação do evangelho, a tempo e fora de tempo, poderá encher mais os céus e esvaziar o inferno. Sentar-se e esperar amigos,desafetos, parentes, pais, filhos, colegas irem a um a um para o inferno é uma contradição lógica e perversidade religiosa.
Jamais estaremos concordes sobre vários pontos acerca da compreensão correta das Escrituras, isso é um fato líquido e certo, mas podemos evitar legitimamente também os erros mais clássos.
Por Helvécio S. Pereira
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