Reflexões acerca do que a Bíblia revela e declara sob a ótica cristã autêntica. Nada porém substitui a leitura pessoal da Bíblia, a inerrante Palavra de Deus. LEIA A BÍBLIA! Salmos 119:105 Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.
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quinta-feira, 27 de julho de 2017
OS SETE DIAS DE GÊNESIS NÃO SÃO DIAS DE 24 HORAS E NEM A CIÊNCIA ESTÁ CERTA EM ZOMBAR DOS CRENTES POR DEFENDEREM ÀS ESCRITURAS, VEJAM!
U ma das maiores dificuldades que ou crente têm com relação à Bíblia diante dos ateus e dos incrédulos é certamente parte do relato encontrado no Livro de Gênesis, principalmente depois da segunda metade do século XX, com a supremacia tecnológica crescente e a afirmação da Ciência moderna..
Diante disso
H á duas atitudes a serem tomadas sabiamente por qualquer um de nós cristãos:
A primeira:
se abster de uma discussão inócua!
O motivo é simples: a salvação, a pessoa de Jesus Cristo, a conversão são reais, se você já experimentou a Conversão, a Salvação e a comunhão com Jesus Cristo vivo e Deus, o resto não importa se você sabem entende, tem provas ou não. Não é necessário provar mais nada! Saberemos o que for necessário na eternidade! não poucos néscios perdem a fá salvífica e a salvação por se empenharem em disputas intelectuais que não levam a nada!
A segunda:
se envolver em uma disputa em que os dois lados, o crente e o materialista, ateu, nenhum dos dois tem a prova conclusiva sobre o assunto, o que é no máximo uma perda de tempo!
Um incrédulo, inconverso, inimigo de Deus não se converterá pelas suas provas bíblicas! se o tal não se converter pelo Evangelho, crendo em Jesus Cristo não se converterá por nada! não se iluda!
Mesmo assim para si mesmo, quando possível e com cautela, podemos com o progresso natural da verdadeira ciência que não pode negar a realidade da criação divina, termos uma maior e contida clareza com relação a certos eventos e processos naturais da criação!
Desse modo podemos entender melhor muitas coisa e reconhecendo a complexidade de muitos deles, nós que já cremos, darmos honra e glórias ao nosso Deus!
Segundo a Ciência atual, o Universo tem em números redondos, cerca de 15 bilhões de anos, a Terra cerca de 4,5 a 5 bilhões de anos. Sobre o aparecimento do ser humano na Terra os números são absurdamente dispares: desde longos 1,7 bilhões de anos, passando por 100 milhões de anos, por 150 mil anos, 100 mil anos, 15 mil anos , 10 mil anos e uma variedade de idade e tempos entre cada um dos rapidamente listados acima. O famigerado processo de datação por Carbono 14 já foi desmitificado mas não substituído, um estudo que pude ler certa feita, diz que uma rocha poderia simplesmente em certas situações ter a aparência de ter passado determinado período londo sofrendo uma mudança quando essa foi bem mais rápida.
O estanho nisso é que sendo muito diferentes, pouco diferentes ou semelhantes a nós, como somos hoje, as mudanças em termos de organização e tecnologia, foram terrivelmente lentas considerando-se um período tão exagerado e longo de tempo e muito rápido muito o desenvolvimento mais recentemente. Por exemplo em pouco mais de um século fizemos muito mais que em toda a nossa história, e isso é muito mal explicado cientificamente, parecendo mesmo a um olhar rápido, muito pouco provável.
De uma forma ou de outra, o ser humano como somos, é o ser humano sobre o qual o livro de Gênesis fala e não sobre nenhum dos homídios possivelmente existentes nesse planeta numa condição animal antes de nós surgirmos ou nos estabelecermos no planeta!
A História do Universo, da Terra se destina unicamente a nós seres humanos, pretendida como informação única referente a um período em que nós seres humanos não existíamos e nenhum ser humano poderia em tese registrar e contar a seus descendentes. Portanto sob todo os pontos de vista, científicos ou místicos, não podemos saber desses eventos sem que outro ser inteligente nos revelasse. Ou seja: sem as Escrituras, sem crermos no que ela nos revela, não há como saber,mesmo que houvesse outra verdade além da que nela relatada, e a Ciência moderna deveria ser franca e humilde para dizer: não sabemos e jamais saberemos!
Após a existência de uma humanidade, se há algo enterrado como registro se for achado saberemos, se não jamais será sabido, nem com toda e mais desenvolvida tecnologia a ser desenvolvida! Isso porque simplesmente o passado é algo que se evaporou e o futuro não existe! o único momento real é o agora!
Na verdade sete dias literais não são problema de fato, são aparentemente para o homem moderno com a ilusão de uma verniz científico! dos mais de sete bilhões de seres humanos vivos hoje, uma pequena parcela conhece elementos e métodos científicos, são cientistas de fato, a maioria pode crer em qualquer coisa que lhes diga!
Segundo as Escrituras Deus é todo poderoso! fazer algo como passe de mágica, corrompendo o tempo e qualquer processo gradual de transformação não é nenhum problema! Deus criou o tempo segundo as Escrituras, o que diz a Bíblia! Deus esta'alem do tempo e não é submetido a ele ( ao tempo ). A quarta dimensão, a do tempo, está sob o poder de Deus. Deus criou o tempo e fixou as suas leis básicas que ainda não conhecemos, apenas imaginamos!
A questão então é:
s e Deus pode fazer as coisas magicamente, transgredindo processos, como na cura de um cego de nascença, um segundo, Deus também não precisa transgredir sempre o tempo para criar o que desejar! ou seja: Deus pode ( algo sem nenhuma dúvida ) mas Deus não se obriga ( porque não pode ser tentado a nada ) a fazer algo que não seja razoavelmente necessário. Deus portanto pode esperar naturalmente o Universo e a própria Terra amadurecer no seu devido tempo!
Logo o relato de Gênesis não tem como objetivo principal nos dar a ideia de tempo, mas de organização da Criação, do universo, da Terra, da vida e finalmente do homem. Logo e também concentrar a polêmica no tempo em que cada processo durou, mais um problema de linguística e de unidade usada para registro do mesmo tempo e período é absolutamente irrelevante porque simplesmente não é o objetivo mais importante do relato bíblico! não façamos disso um elemento de tropeço para uma discussão irrelevante!
Os ativistas ateus esbravejam que a Bíblia não é um livro de "ciência" e por tal de no máximo ser lida e receber algum crédito por suas histórias tidas como morais. Nesse ponto estaria suas histórias morais ao lado e tanto quanto inspiradoras ou passíveis de crédito ou não como toda a literatura humana, religiosa ou não que transmite uma ideia de certo e de errado, de ruim e mau, de bem e de mal.
Mas o início do Livro de Gênesis não é só "moral" embora seja também moral, é científico também se considerarmos como verdadeira ciência tudo que traz informação acrescentadora e elucida, traz luz à respostas às três grandes questões existenciais humanas que são coincidentemente as mesmas questões que a verdeira e boa ciência gasta tempo,inteligência, grau de razoabilidade e bilhões de dólares modernamente em tentar respondê-las:
De onde viemos?
Quem somos?
E para onde vamos?
O livro de Gênesis nos fornece respostas para as duas primeiras:
Somos criação de um Deus, inteligente, pessoal, anterior a tudo e que criara tudo o que vemos, experimentamos, temos consciência e vivenciamos e pertencemos a uma espécie de seres viventes que não é a única a existir ( notem que essa conversa fiada de Ets é absolutamente desnecessária e irrelevante: a modernidade quer que acreditemos, quer nos levar a crer, que sempre acreditamos sermos os únicos e que agora a "ciência moderna" muito sabiamente quer nos advertir que "não estamos sozinhos no universo", vejam só que léro-léro" quando a Bíblia diz, sempre disse, e de certa forma isso sempre foi uma verdade para a tribo mais primitiva e para a ação ou cultura mais organizada, que nunca fomos os únicos e os bambambans da existência! )
O Gênesis portanto é verdadeiro, absolutamente relevante, para nos situar em um cotexto inteiramente razoável, sem o qual nenhuma religiosidade, mesmo a judáica e a cristã sob qualquer de suas formas não teria o menor sentido!
Não há portanto, a menor possibilidade de qualquer teologia cristã ou judáica, jogar o Gênesis fora sob alguma desculpa de cientificismo presunçoso, e manter a sua comunidade religiosa, seus cânticos, suas liturgias, seus clérigos e cultos se negarem o Gênesis e suas declarações!
Se qualquer pregador, padre, pastor, bispo, cardeal, presbítero ou papa, teólogo, etc, pregar qualquer coisa acerca do cristianismo e de Cristo, jogando o Gênesis no lixo, nega toda a Bíblia!
O Gênesis descreve uma ordem
A Criação da matéria ( O Cosmos e a Terra );
A Criação da Vida ( todos os seres vivos e o homem )
A Criação da Moral ( da Ética, a consciência do que é certo e errado, uma consciência construída pelo próprio Deus )
Para economia de tempo e de espaço, ao reler o Livro de Gênesis, verso por verso, atentamente, você mesmo leitor poderá constatar essa ordem, essa organização do texto Bíblico!
Como dito anteriormente, a verdadeira ciência e suas descobertas e compreensões reais não vão contra a revelação de Deus!
Vejamos algumas provas disso:
A Bíblia nunca disse em nenhum texto que a Terra seria o centro do Universo!
A Bíblia nunca disse que a Terra seria plana!
A Bíblia do mesmo modo nunca disse que o Universo seria ou é eterno ( aliás a Bíblia revelou que ele foi criado, portanto teve um início e diz claramente que ele, o universo terá um fim, se enrolando o sendo recolhido como um tecido! a Ciência ao contrário até a cerca de cinquenta anos dizia com todas as letras, tacitamente ser o universo eterno! )
A Bíblia nunca disse que o homem veio do macaco e que poderia em tese ter evoluído de matrizes, tipos de macacos diferentes, ou seja a humanidade teria múltiplas origens, a Ciência moderna sim aventou e afirma essa possibilidade. A Bíblia afirma uma origem única, a partir de um único casal!
A Ciência moderna aventa e presunçosa se arvora em afirmar como novidade a possibilidade de haver múltiplos mundo habitáveis querendo com isso ridicularizar a Bíblia e taxá-la de simplista e reducionista. Jesus dissera: "Na casa de meu Pai há muitas moradas'"... e " Eu vou prepara-lhes lugar". Ou seja a Bíblia afirma que embora esses mundos e moradas não sejam alcançáveis por nós seres humanos, eles já estão lá há muito tempo e novos haverão!
A Ciência moderna imagina e concebe em tese a existência de múltiplos universos, Paulo testemunha que já esteve em "outros céus e viu coisas indizíveis".
A Ciência ou parte de cientistas ou comunidades que se dizem científicas, imaginam naves espaciais, recorrem a mitos antigos, para afirmarem a existência de veículos não manufaturados pela nossa humanidade tecnológica que apenas há pouco mais de cem anos tirou os pés do solo, mas a Bíblia já registrava "carruagem de fogo", as rodas cheia do olhos dos Querubins, os arcos celestes como fogo e a cidade que desce dos céus a Nova jerusalém entre outras coisa absolutamente fantásticas!
Viagens no tempo, teletransporte, não é a Ciência que mais uma vez sai na frente, no Livro de Atos, um dos discípulos viaja instantaneamente por dezenas de quilômetros, Jesus atravessa paredes e ascende por últimos ao céus diante dos olhos de centenas de pessoas.Elias é visto por Eliseu sendo levado por um carro de fogo. Um dos profetas no Antigo Testamento, Joel tem uma visão das noites das nossas grandes cidades, quando vê carros que correm como tochas!
Logo os dias literais de Gênesis, se são literais ou não, bem como a idade dos homens vivendo antes do Dilúvio são apenas incompreensões no máximo linguísticas, para mais ou para menos aos nossos olhos hoje! Não temos problemas hoje com o câmbio entre moedas, sistemas de medidas, etc?
Os Escritores registraram da maneira correta de um modo ou de outro segundo sua língua, cultura e tempo! nós podemos modernamente termos entendido errado com alguma discrepância, mas isso não é problema, pois não é o ponto principal. Isso não faz da Bíblia errática e inverossímil!
Tais escritos não foram feitos para nos dizer em primeiro lugar quanto essas pessoas viveram, mas que morreram!!! uma advertência a nós hoje, que morreremos!
A nossa compreensão e teologia erra em não poucas coisas, tanto em detalhes maiores como menores! não somos obrigados a sabermos tudo e integralmente! João Calvino em sua época condenou ao inferno a todo que creditasse ao Sol o centro do Universo e não a terra! Lutero em dado momento pregou a exterminação completa de todos os judeus! Ambos erraram, mas estavam certos sobre outras coisas mais importantes e graças a eles incontáveis pessoas creram na Bíblia, na salvação pela graça e foram salvas!
A salvação não se apoia sobre nenhuma sapiência, ainda que desejável e salutar, pois isso distinguiria e favoreceria uns em detrimento de outros: somos salvos única e somente pela graça e pelo nome de Jesus Cristo! o resto é perfume e verniz!
Só há um caminho e uma verdade: Ele mesmo Jesus Cristo!
Quer pregar para alguém que não creia? pregue Jesus somente!
Quer ansiosamente ver alguém crer em Deus? pregue Jesus somente!
O seu conhecimento teológico ou bíblico não convence o mais interessado dos ateus!
A conversão não vem pela Ciência, embora um convertido possa muito apropriadamente louvar a Deus conhecendo a Ciência, sabendo como tudo funciona bem, como são grandiosas as coisas feitas por Deus, etc. mas nunca o contrário!
Para você que já é crente, não se envergonhe daquilo que a Bíblia diz, registra e declara!
Ela está correta, nós errados!
Deus está correto, Ele é totalmente sábio, nós é que ignoramos o seu poder e nos dobramos ao conhecimento humano muitas vezes falsamente exaltado, como se devêssemos mais a homens do que ao próprio Deus!
Que esse texto seja uma benção para você meu irmão, assim como essas reflexões que fazem parte das minhas sinceras convicções me fortaleceram mais uma vez!
Amém!
Por Helvécio S. Pereira
*Um vídeo, sem dúvida interessante, apenas para atualização, que não pode ser tomado como verdade científica absoluta, são teorias elucidadoras pelo menos em parte.
domingo, 3 de julho de 2011
OS SEIS DIAS DE GÊNESIS...UM DILEMA?
T
enho em mente nessa manhã, de fato uma desde ontem em minhas meditações durante todo um dia, e uma ocorrida exatamente agora, nas primeiras horas desse domingo, mas de inúmeras revisitações anteriores. Uma é mais importante embora uma delas seja mais urgente. Essa é a menos urgente mas atemporalmente importante.
Tenho um grande irmão em Cristo, o Jorge F. Isah, participante e testemunha de uma das fases mais decisivas de minha vida inclída aí a vida cristã, tutor do blog Kálamos, nascido de novo, apaixonado pelo Senhor, o qual diverge de mim e eu dele em coisas absolutamente secundárias, mas que juntos defendemos a inerrância das Escrituras, a sua infabilidade e a sua pela atualidade. Esses três pontos defendidos objetivamente tanto nos seus blog como nos meus é, de fato, a nossa bandeira máxima e da qual não arredamos o pé.
A nossa divergência, primeira é que é ele como calvinista é determinista bíblico e eu não, mas esse é outro assunto, explorado vez ou outra, tanto aqui como lá, por razões, considero intuítivas, simpáticas e por último de informação, pois todos bebemos em fontes alheias e essa é a nossa grande limitação. Porém tanto ele como eu defendemos a supremacia e a total suficiência reveladora da Bíblia sobre todo livro, autor, teologia, etc. Tanto ele como eu estamos a qualquer momento dispostos a ficar somente com as Escrituras em detrimento de qual fonte ou influência secundária for.
Isto posto, lembro que se uma única porção da Escritura for falsa, errática, dúbia, falaciosa, acidental, toda a Escritura estará fatalmente comprometida. O problema não é então, não o que está lá e como está registrado, mas a nossa atual comprensão do que nela está registrada. Há vários textos que são atacados contínuamente pelos inimigos da religião cristã, da Bíblia judáico-cristã, e portanto do Deus bíblico, escriturístico ( embora estranhamnte aceitem um "Deus" bíblico diferente segundo seus interesses e conveniêncas pessoais e de grupo ). A bem da verdade, certos textos parecem ser o calcanhar de Aquiles das Escrituras, aparentemente mais passíveis de serem colocados em dúvida e até em certa conta desmentidos, como os episódios realtivos à criação de Adão e Eva, a tentação da Serpente, as duas árvores do jardim e de seus frutos, Jonas e o grande peixe, os frutos gigantes de Canaã ( algo já comprovado pela multidão de frutas gigantes ocorridas em várias partes do mundo, incluídas várias regiões do Brasil ).
O texto da vez é exatamente o que descreve os seis dias da criação de encontrados no livro de Gênesis. A polêmica, ou até o dilema consiste no seguinte:
1) cada dia do Gênesis era de fato um dia de 24 horas como mendimos hoje - embora amedida de uma dia não dependa exatamente da unidade usada, mas do periodo de sol e preenchido pela noite- ou não.
2) a incompatibilidade entre os assombrosos números apresentados pela ciência moderna, sempre emtorno de milhões, bilhões, trilhões, quaquilhões, etc.
3) os fósseis, embora tenha havido e haja certa manipulação de informação e até provas falsas promovidas pelo mundo científico, quando não explicam representam novos problemas e novas questões sem respostas definitivas.
4) a idéia de que em todo o tempo o universo imaginado se comporte, ou tenha se comportado exatamente como vemos as suas leis físicas prevalecerem hoje.
Do ponto de vista da suposição de quem Deus seja ( Todo poderoso ) não seria nenhum problema, pois Aquele que criou e sutenta todas as coisas inclúidas as chamadas leis naturais estaria completamente livre para não se sujeitar a elas mesmas ( sob esse aspecto se vê o milagre hoje biblicamente - porque para Deus todas as coisas são possíveis ). Mas Deus não'é um louco varrido, um incoerente, irrazoável, inlógico. Ou seja embora possa TUDO, não fará jamais TUDO sem uma alto grau de coerêcia e razoabilidade. O louvor a Ele devido é exatamente o reconhecimento da excelência de sua perfeita obra. Se fosse diferente o louvor seria algo decididamente inapropriado.
Posto isso, ao lado do que conhecemos parciamente detalhes do mundo e do universo, com o nosso conhecimento científico atual, podemos afirmar que a Bíblia não erra em seu relato ecônomico acerca da Criação dos céus e da terra. O problema é o tempo gasto para tal criação. Sabemos, por experiência, que um bolo de determinado tamanho em um forno a tantos graus demora tantos minutos para assar. Pelas condições gerais de clima, pressão atmosférica, etc, etc, nãohá comoser muito diferente. Se alguém dissesse que um bolo de mesmo tamanho possa estar totalmente assado e saborodo em trinta segundos ou menos será alvo de riso e desafiado a provar tal feito. No caso da criação do mundo não há como repetir-se a experiência por se tratar de fato único e de nós, comoseres humanos estarmos incluídos como elementos do referido objeto de experimentação. Simplificadamente, para entendimento de todos, é exatamente isso que a ciência faz. Conhece-se detalhes do cozimento geral de um bolo, logo o tal bolo em trinta segundos é inconcebível.
Outro ponto é a utilidade. Para que alguém eterno como Deus é e com todo o tempo do mundo ( O tempo foi por Ele criado como grandeza junto como espaço ) precisaria se apressar e criar o mundo apressadamente, repito, quase a "toque de caixa"?
Penso que o problema seja outro: não o de dar uma cronologia, ou uma medida de tempo em que a obra da criação foi feita ( quanto tempo durou ) mas a ordem inteligente da criação ( que cá entre nós, coincide exatamente com a ordem "descoberta" e suposta pelo mundo científico atual. As palavras manhã, tarde e noite seriam subdivisões do período maior "dia".
"Dia", mais do que o período iluminado pela luz solar, significa "perído de atividade " enquanto "noite" período de repouso. Logo a atividade feita no "dia" frutificaria a "noite" e no"dia" seguinte uma nova sequência de atividades seria iniciada, curiosamene nova e só passível da compretude da primeira.
Há de se notar que não poderia ser "um dia" de vinte e quatro horas, pois a criação da Luz, das estrêlas, da terra, são anteriores ao emprego da palavra "dia". Ou seja o dia terráqueo ainda não existia com temos hoje e portanto não passível de referência. Leia em sua Bílbia, qualquer versão e língua ou ouça a excelente narração de Cid Moreira em um vídeo maravihoso no início desse mesmo blog.
O sétimo dia, foi um período de tempo em que nenhuma nova atividade aconteceu, descansou Deus de toda a sua obra que tinha feito. Notemos também que não há registro e nem inferência de "oitavo dia", "nono dia" ou mesmo um início de uma nova semana, o que seria natural e esperado. O que se depreende muito possivelmente que o sétimo dia seja exatamente o "dia" em que vivemos hoje, em que toda a história humana e todos os seus eventos ocorrem. O próximo dia portanto será " O dia do Senhor", claro isso é uma simples inferência e,por favor, ninguém transforme isso em uma bandeira ou algo a ser defendido com maior destaque. Trata-se apenas de uma compreensão pessoal e momentâneamente legítima, e que não afeta a desejavel e muito mais importante compreensão objetiva da Escritura e a que ela de fato se propõe.
Dessa forma o ataque às declarações e registros do Gênesis com objetivo de conseguir uma libertação moral de tudo o mais que as Escrituras, como a Palavra de Deus, nos trazem é inutilizada. Logo, os dias da criação não são dias de vinte e quatro horas ( embora Deus pudesse fazê-lo exatamente assim ) mesmo porque essa medida de tempo não constitui, pelo relato escriturístico, a informação mais relevante do texto, de fato é bastante secundária, e como tal não acrescenta algo objetivamente relevante. Relevante é a ordem dos fatos, intrínsicos e encadeados entre si e expressivamente lógicos.
Obviamente essa postagem não é pretensiosamente uma palavra final, no máximo uma opinião pessoal, um exercício meditativo legítimo acerca dessa importante porção das Escrituras e uma confissão de uma fé irrestrita no que ela revela acerca do único e eterno Deus, acima de todas as ficcioneiras construções pseudo-divinas bem limitadamente humanas, em toda a sua história.
Gênesis nos revela não só uma força inigualável e portanto originadora de todas as coisas, mas de um Deus ( um ser supremo ) pessoal, inteligente, relacional e objetivo naquilo que se propõe a fazer. Não existimos soltos de uma lógica e plenamente livres de um padrão a ser alcançado. Não existimos por nada e para nada e não podemos conceber a nossa existência, algo palpável e factual por simplesmente existirmos, a partir de nossos próprios critérios e apontamentos. Sob esse aspecto a nossa rebeldia é impossível e completamente ilógica, de fato um grande delírio.
Por Helvécio S. Pereira
Gênesis
Chave: Princípio
Gênesis; Do grego genesis, origem.
Comentário:
Gênesis pode ser descrito com exatidão como o livro dos inícios. Pode ser dividido em duas porções principais. A primeira parte diz respeito à história da humanidade primitiva (caps. 1-11). A segunda parte trata da história do povo específico que Deus escolheu como o Seu próprio (caps.12-50), para si. O autor apresenta o material de forma extremamente simples. Oferece dez "histórias que podem ser prontamente percebidas segundo o esboço do livro. Algumas dessas histórias são breves e muito condensadas, mas, não obstante, ajudam a completar o conteúdo. É bem possível que o autor do livro tenha empregado fontes informativas, orais e escritas, pois seus relatos remontam à história mais primitiva da raça humana. Embora muito se tenha escrito sobre o assunto das possíveis fontes literárias do livro de Gênesis, há muitas objeções válidas que nos impedem de aceitar os resultados da análise destas "fontes".
O livro de Gênesis salienta, por todas as suas páginas, a desmerecida graça de Deus. Por ocasião da criação do munto, a graça se exibe na maravilhosa provisão preparada por Deus para as Suas Criaturas. Na criação do homem, a graça de Deus se manifesta no fato que ao homem foi concedida até mesmo a semelhança com Deus. A Graça de Deus se evidencia até mesmo no dilúvio. Abraão foi escolhido, não por merecimento, mas antes, devido ao fato de Deus ser cheio de graça. Em todos os seus contatos com os patriarcas. Deus exibe grande misericórdia: sempre recebem muito mais favor do que qualquer deles poderia ter merecido.
Há uma outra importante característica do livro de Gênesis que não se pode esquecer, a saber, o modo eminentemente satisfatório pelo qual responde nossas perguntas sobre as origens. O homem sempre haverá de querer saber como o mundo veio à existência. Além disso, sente bem dolorosamente o fato de que alguma grande desosordem caiu sobre o mundo, e gostaria de saber qual a sua natureza; em suma, preocupa-se em saber como o pecado e todas as suas tremendas consequências sobrevieram. E, finalmente, o homem precisa saber se existe alguma esperança básica e certa de redenção para este mundo e seus habitantes de que consiste essa esperança, e como veio a ser posse do homem.
Autor:
Ninguém pode afirmar com absoluta certeza que sabe quem escreveu o livro de Gênesis. Visto que Gênesis é o alicerce necessário para os escritos de Êxodo a Deuteronômio, e visto que a evidência disponível indica que Moisés escreveu esses quatro livros, é provável que Moisés tenha sido o autor do próprio livro de Gênesis. A evidência apresentada pelo Novo Testamento contribui para essa posição (cfe. especialmente João 5:46-47); Lucas 16:31; 24:44). Na tradição da Igreja, o livro de Gênesis tem sido comumente designado como Primeiro Livro de Moisés. Nenhuma evidência em contrário tem sido capaz de invalidar essa tradição.
-
Traduzido por João Bentes, da Holman Study Bible, publicada pela A. J. Holman Co. de Philadelphia, Pa (EUA), cfe. A Bíblia Vida Nova, S.R. Edições Vida Nova, São Paulo, Brasil, 1980.
NOTA: TEXTO SUJEITO A REVISÃO, QUASE SEMPRE ESCREVO DE UMA MANEIRA MAIS DIRETA POIS USO EDITOR DE POSTAGENS DO PRÓPRIO BLOGGER E ALGUMAS VEZES PERDI O TEXTO PRODUZIDO. DESSE MODO O SALVO ( PUBLICO ) E DEPOIS FAÇO CORREÇÕES E REVISÕES. PODE SER DESAGRADÁVEL PARA OS PRIMEIROS LEITORES MAS TRATA-SE APENAS DE UM DETALHE. SE VOCÊ RECEBEU POR E-MAIL, POR FAVOR VISITE ASSMIM MESMO A PÁGINA O BLOGSPOT E LEIA A ÚLTIMA PUBLICAÇÃO. OBRIGADO.
Gênesis
Chave: Princípio
Gênesis; Do grego genesis, origem.
Comentário:
Gênesis pode ser descrito com exatidão como o livro dos inícios. Pode ser dividido em duas porções principais. A primeira parte diz respeito à história da humanidade primitiva (caps. 1-11). A segunda parte trata da história do povo específico que Deus escolheu como o Seu próprio (caps.12-50), para si. O autor apresenta o material de forma extremamente simples. Oferece dez "histórias que podem ser prontamente percebidas segundo o esboço do livro. Algumas dessas histórias são breves e muito condensadas, mas, não obstante, ajudam a completar o conteúdo. É bem possível que o autor do livro tenha empregado fontes informativas, orais e escritas, pois seus relatos remontam à história mais primitiva da raça humana. Embora muito se tenha escrito sobre o assunto das possíveis fontes literárias do livro de Gênesis, há muitas objeções válidas que nos impedem de aceitar os resultados da análise destas "fontes".
O livro de Gênesis salienta, por todas as suas páginas, a desmerecida graça de Deus. Por ocasião da criação do munto, a graça se exibe na maravilhosa provisão preparada por Deus para as Suas Criaturas. Na criação do homem, a graça de Deus se manifesta no fato que ao homem foi concedida até mesmo a semelhança com Deus. A Graça de Deus se evidencia até mesmo no dilúvio. Abraão foi escolhido, não por merecimento, mas antes, devido ao fato de Deus ser cheio de graça. Em todos os seus contatos com os patriarcas. Deus exibe grande misericórdia: sempre recebem muito mais favor do que qualquer deles poderia ter merecido.
Há uma outra importante característica do livro de Gênesis que não se pode esquecer, a saber, o modo eminentemente satisfatório pelo qual responde nossas perguntas sobre as origens. O homem sempre haverá de querer saber como o mundo veio à existência. Além disso, sente bem dolorosamente o fato de que alguma grande desosordem caiu sobre o mundo, e gostaria de saber qual a sua natureza; em suma, preocupa-se em saber como o pecado e todas as suas tremendas consequências sobrevieram. E, finalmente, o homem precisa saber se existe alguma esperança básica e certa de redenção para este mundo e seus habitantes de que consiste essa esperança, e como veio a ser posse do homem.
Autor:
Ninguém pode afirmar com absoluta certeza que sabe quem escreveu o livro de Gênesis. Visto que Gênesis é o alicerce necessário para os escritos de Êxodo a Deuteronômio, e visto que a evidência disponível indica que Moisés escreveu esses quatro livros, é provável que Moisés tenha sido o autor do próprio livro de Gênesis. A evidência apresentada pelo Novo Testamento contribui para essa posição (cfe. especialmente João 5:46-47); Lucas 16:31; 24:44). Na tradição da Igreja, o livro de Gênesis tem sido comumente designado como Primeiro Livro de Moisés. Nenhuma evidência em contrário tem sido capaz de invalidar essa tradição.
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Traduzido por João Bentes, da Holman Study Bible, publicada pela A. J. Holman Co. de Philadelphia, Pa (EUA), cfe. A Bíblia Vida Nova, S.R. Edições Vida Nova, São Paulo, Brasil, 1980.
NOTA: TEXTO SUJEITO A REVISÃO, QUASE SEMPRE ESCREVO DE UMA MANEIRA MAIS DIRETA POIS USO EDITOR DE POSTAGENS DO PRÓPRIO BLOGGER E ALGUMAS VEZES PERDI O TEXTO PRODUZIDO. DESSE MODO O SALVO ( PUBLICO ) E DEPOIS FAÇO CORREÇÕES E REVISÕES. PODE SER DESAGRADÁVEL PARA OS PRIMEIROS LEITORES MAS TRATA-SE APENAS DE UM DETALHE. SE VOCÊ RECEBEU POR E-MAIL, POR FAVOR VISITE ASSMIM MESMO A PÁGINA O BLOGSPOT E LEIA A ÚLTIMA PUBLICAÇÃO. OBRIGADO.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
O GÊNESIS POSSUI MUITO MAIS A SER COMPREENDIDO E O ERRO ATUAL É DESPREZÁ-LO MESMO EM CÍRCULOS CRISTÃOS
N
ós pessoas do século XXI somos extremamente vaidosos e presunsosos em nossa embriagues tecnológica. Só há três alternativas para a narrativa do Gênesis:
- é mentirosa
- é verdadeira
- nós não a compreendemos
Ser mentirosa é algo inapropriado, portanto não razoável, se Deus mentiu ou permitiu a sua mentira como seria confiáveis as demais declarações atribuídas a Ele?
Ser verdadeira é a mais razoável mesmo a despeito do conhecimento acumulado cientificamente, pois sem testemunhas, o único testemunho só pode ser a partir de quem tudo criou.
Não a compreendermos devido a problemas de linguagem e do conhecimento pleno de fatos além da nossa compreensão real é um elemento importante a ser considerado. Podemos estar focando a nossa atenção em elementos errados e aí distorcendo a verdade das Escrituras.
A narrativa é enxuta, fato natural decorrente da anterior transmissão oral, de Deus a Adão e de Adão e Eva aos demais descendentes, até que fossem registrados definitivamente por Moisés, no Egito ou depois da saída dele.
Várias são as críticas e declarações resistentes ao narrado no Gênesis, das quais rapidamente enumerarei algumas:
- Os dias da criação, como fazer algo tão complexo e grandioso em vinte e quatro horas? Do ponto de vista de Deus isso é irrelevante, mas em se tratando do ponto de vista físico e biológico parece uma ilusão, já que a mesma natureza criada por Deus obedece a leis fixas, sendo o tempo uma delas. Mas o tempo não parece sr o foco do texto, pois a palavra dia pode muito bem ser a descrição de um período dividido entre franca atividade e acomodação. Sob esse aspecto a ordem da criação é perfeita no que se apreende no aparecimento da vida, na água, na terra, e finalmente o homem.
-As coisas criadas se dividem em ordenadas a existir, ordenadas a cumprir funções, e feitas diretamente por Deus, nesse caso só o homem foi feito diretamente por Deus.
- A demonstração que tudo se encaixa num todo e que cada coisa e ser tem seu lugar na complexidade do mundo parece ser o verdadeiro foco, ideia que se contradiz a chamada sobrevivência do mais forte e adaptado. Cada ser tinha o seu lugar e um papel no complexo milagre da vida, que segundo a própria ciência, a vida é uma excrescência, algo improvável do ponto de vista físico-químico.
-Logo a vida não vem do mundo criado, mas diretamente de Deus, ou por Sua ordem ( palavra ) ou por um elemento especial, no caso do homem, algo que o fez e o faz diferente de todos os demais seres sobre a terra.
-Coisas maiores que o homem foram criadas para o homem e não o contrário, as estrelas vistas da terra, o sol, a lua, etc.
-Isso contradiz a ideia de que o homem é apenas um sobrevivente e que nessa sobrevivência consiste a razão e a finalidade de sua existência, portanto um fim em si mesmo. Se não fosse o homem segundo o materialismo seria o macaco, uma barata, um réptil, etc, tratando-se no fundo de uma causalidade. Não é o que o Gênesis nos revela.
- A diferença de gênero não é apenas uma solução reprodutiva possível, ou mesmo herdada, tem raízes na diferença psicológica, Adão e sua mulher, chamada de Eva após a expulsão do Édem, não são iguais mas complementares.
-A chamada natureza ( a criação geológica ) cumpre papéis rígidos dentro de um macro ecossistema ( divisão das águas, separação da terra, etc. ) coisas que só muito recentemente recebem a devida atenção científica.
-A razão das atuais, ou pelo menos de predominância histórica, das condições existenciais e morais do homem têm no Gênesis a sua satisfatória resposta. A existência de condições nem sempre e totalmente favoráveis a nosso conforto
e tendência a auto destruição como descrita muito mais recentemente por Freud ( em um dos seus últimos livros menos conhecidos ), algo que se aproxima muito da condição de queda e de pecado revelado nas Sagradas Escrituras.
- Ao invés, portanto de desprezá-lo deveríamos nos debruçar mais sobre ele para apreendermos aquilo que nos está oculto graças principalmente a nossa presunção, mesmo nós que nos confessamos crentes nas mesmas Sagradas Escrituras.
Infelizmente pula-se e busca-se outros temas mais "importantes" e aparentemente ao fugir-se do Gênesis, embora afirmemos a nossa fé em outras revelações da Bíblia, fazemos Deus mentiroso, conforme sugestão satânica a Eva. Não incorramos nesse erro.
Ouça e veja a belíssima narração de Cid Moreira
em mais uma leitura da passagem do Gênesis sobre a criação. Que a sempre perfeita Palavra de Deus nos revele e nos fale de modo a entendermos e crermos cada vez mais nela. Amém.
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