Reflexões acerca do que a Bíblia revela e declara sob a ótica cristã autêntica. Nada porém substitui a leitura pessoal da Bíblia, a inerrante Palavra de Deus. LEIA A BÍBLIA! Salmos 119:105 Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.
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domingo, 21 de julho de 2019
FÉ E SALVAÇÃO ( UM ESCLARECIMENTO OPORTUNO, FRANCO E NECESSÁRIO! )
U ma realidade desconfortável é sem dúvida a desigualdade com que todos os seres humanos nascem, vivem e morrem ( e não somente nós seres humanos mas também os animais ) A existência é um fenômeno caótico, não no sentido de ser desorganizada, irrazoável mas de cada ser ter uma existência singular.
Como crentes ( religiosos de uma gama variável de igrejas e teologias cristãs ) toda a Criação é um fato inequívoco de perfeição por sua funcionalidade e por justiça de propósitos e manutenção.
Diria o incrédulo sobre Deus ou o ateu sob, na sua visão, ser uma divindade incapaz e ineficiente, caso repito a seu ver, se existisse.
Mas em uma observação minimamente justa vemos que tudo funciona de forma arrebatadoramente gratificante e em regra mais duradora que a nossa reles vida individual. Desse modo e sob essa ótica realista e não somente romântica e idealista, desastres, acidentes, crimes, pecados, bizarrices e mesmo a morte e vida atnropofógica dos animais que não cozinham e não plantam estão e ocorrem dentro de uma justiça e conservação. Em nenhum lugar do planeta seres vivos, animais ou insetos se extinguiram mesmo uns servindo de alimentos a outros: todos têm uma parcela assegurada de sobreviventes e de indivíduos que cumpram os ciclos naturais de nascimento, reprodução, vida e morte, e que deixados longe da interferência desastrada humana sempre aumentam as suas populações.
Por outro lado os próprios seres humanos morrem por estarem em lugares impróprios, fazerem coisas impŕoprias, errarem na sua própria preservação e/ ou terem, modernamente ou mesmo mais anteriormente um comportamento suicida por vícios, fornicação, violência e falta de auto preservação.
Dessa forma, crentes conscientes não idealizam a perfeição de Deus, nós a constatamos e a reconhecemos embora de modo limitado e infinitamente menor do que Ele de fato é. Logo a primeira divisão entre nós e na prática a geração em que vivemos, nossos contemporâneos é entre os crerem nEle, Deus, e entre os que o negam e até o desprezam e combatem.
Desse modo também, não tente encontrar "salvos" entre os inimigos de Deus, seres humanos que o desprezam ostensivamente ou até o combatem. Parece ser consenso que entre esses não há e nem haverá "salvos". Se seu melhor amigo, pai, mãe, parente, colega, professor, artista já tenha dito claramente em uma negação que "Deus não existe", nem tente suavizar a sua situação em caso de morte repentina, como o do conhecido e querido por tantos e resistido por outros, como Paulo Henrique Amorim ( foi só um exemplo, por ser fato real e recente ) ou outro também confessadamente ateu como o Ricardo Boecha, falecido repentinamente em um lamentável acidente. Mas não se trata dos únicos possivelmente exemplos , mas de cientistas ateus e famosos, e num alista enorme de gente inteligente e que até deram a humanidade , constiuida massivamente de massas ignorantes, de grandes e boas contribuições.
Mas "não salvos" podem ser também inumeráveis religiosos, primeiros não cristãos como judeus, muçulmanos, hindus, mas também católicos, protestantes, paraprotestantes, etc. Isso porque biblicamente há um único critério para salvação ( falarei desse único critério mais adiante ).
Dentre os religiosos cristãos, conhecedores da biografia de Jesus Cristo, há os crentes que creem realmente na revelação através de jesus Cristo e que colocam a Sua verdade simples acima das suas tradições, dogmas, relações instiuicionaiz ( com a sua igreja e hierarquia religiosa ) e outros que só permanecem em suas igrejas, cargos, posições e trabalho, porque a úncia que finalmente se tornou a sua sobrevivência e trabalho nessa vida.
Os antigos fariseus ( não todos ) amavam as suas posições e a suas situações porcamente privilegiadas em um mundo atrasado e feio mas do mesmo modo um papa, um bispo católicos, um patriarca copta, um profeta mórmon ou qualquer reitor de uma faculdade ou univerdade confecional não se voltará contra a sua instituição religiosa negando a teologia que lhe dá suporte. Para esses Jesus Cristo e sua salvação , aprentemtne nunca esteve ou estará em primeiro lugar.
Como o aparentemente sincero e desejoso de compreender esteve o Nicodemos mas estiveram também os sacerdotes que mataram a Cristo. Mentalmente eles conheciam a Deus ( ou julgavam conhecê-Lo ).
Por outro lado não colocamos em dúvida as salvação de Estevão, martirizado publicamente, nem de Saulo arrependido tardiamente, ou Pedro ou João evangelista, ou João o Batista, ou todos os discípulos excetuando Judas Iscariotes. Todos os que creram temos a certeza lógica de suas respectivas salvação, bem como o a título de distinção, o conhecido como o "bom ladrão" convertido próximo a morte , exatamente sobre uma das cruzes que ladeavam a Cristo, o crene contra o incrédulo na mesma situação limite.
Logo a salvação não se baseia em diferenças favoráveis por nascimento, condição social, educação formal, compreensão do universo ou outra coisa e choque-se: nem mesmo um abundante, louvável e desejável conhecimento estritamente bíblica!
Resgatada pelos reformadores, Lutero e outros, a Salvação pela Graça, a única biblicamente entendida como a real Boas Novas ou Boa Notícia, é de fato o único critério para a real salvação logo após a morte.
Questões secundárias e teologicamente secundárias não colaboram para a salvação embora em muitos casos deponham contra ela. Se se é predestinado ou não para salvação; se o morto dorme ou anda por um paraíso; se se deve guardar o sábado ou não; se entende-se corretamente o fato da Trindade de Deus, se se fala em línguas, se profetiza ou não , se se opera curas ou não, se é um grande ou pífio pregador, se tem um dom do ensino ( e do aprendizado ) ou não; se se tem talentos artísticos em prol do serviço a Deus ou não; se se é reconhecidamente sábio como Agostinho e tantos outros ou um beócio cuja fé apenas se explicita com pequenas frases, não importa.
Por isso exatemente, o crente ( aqui colocado não como exatmente o protestan6te, evangélico, mas o que crê em Jesus Cristo como Deus, Filho de deus e úncio Salvador ) deve fugir de discussões inúteis e desnecessárias ao fortalecimento de sua fé salvívica!
Cada um dee seguir a sua própria vida aproveitando como pode a sua oportunidade de ouvir, conhecer e crer em Deus e na Salvação em Jesus Cristo. Jorge Lamatre foi professor, físico, cientista, padre, soldado na guerra e deixou para a ciência ae para a humanidade importante contribuição, principalmente no campo da física. Mas se Jorge Lamatre, um estudante dedicado e cientista fora da curva e também religioso na igreja que teve oportunidade de conhecer a fé cristã, só foi salvo se a exemplo de Paulo, no sue íntimo guardou algo simples e totalmente eficiente: a fé que teve pessoalmente em Jesus Cristo! Outro exemplo é do controverso padre Quevedo, um espanhol radicado no Brasil, entre tantas afirmações questionáveis dadas publicamente durante toda a sua vida sobre a morte disse certa vez em uma entrevista na tv: "-Não tenho medo da morte! a vida lá além dessa vida é muito melhor que essa! citando a seguir a salvação provida por Cristo o Filho de Deus!
Nós evangélicos, inconscientemente, tendemos a reconhecer a salvação de quem mais claramente, confessa uma fé cristã clara e teologicamente protestante, e não estamos de todo errados. Mas tristemente, muitos protestantes, poderão não ser salvos, só por estarem uma ou em certas igrejas cristãs e protestantes, evangélicas, se é que me entenderam! Crentes modinha, de apenas uma certa "cultura gospel" podem estar em tão grande risco como de católicos apenas nominais.
Há de se ter uma fé pessoal e relacional com Deus e acima de todas as demais crenças: institucionais religiosas, denominacionais teológicas, posicionais institucionais, ideológicas, científicas, etc. etc.
Após peneirar todas essas crenças, qual a que de fato sobra em você?
Qual o sentimento natural e imutável, guardado como tesouro efetivo, eu e você guardamos acima de qualquer coisa, o verdadeiro passaporte, para a inevitável vida eterna, com Ele, ou apartado dEle?
Paulo certo de que não lhe restava definidamente muito mais tempo, para qualquer plano ou objetivo confessou deixando-nos como exemplo:
" Quanto a mim, já estou sendo derramado como libação, e o tempo da minha partida está próximo.
Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.
" Quanto a mim, já estou sendo derramado como libação, e o tempo da minha partida está próximo.
Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.
Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.
2 Timóteo 4:6- 8
Por Helvécio S. Pereira
domingo, 25 de setembro de 2011
CUIDADO COM UMA FALSA SEGURANÇA: VOCÊ PODE PERDER A SUA SALVAÇÃO! AVISO: VOCÊ PRECISA TÊ-LA! VOCÊ PRECISA MANTÊ-LA!
JIMMY SWAGGART E RICARDO GONDIM JUNTOS EM 1987
E ssa reflexão embora tenha esse subtítulo, como será visto a seguir, não é sobre esses dois homens, esses dois pastores, outrora tão ativos na obra de Deus, e nem tão pouco um julgamento, um juízo de suas atuais condições, mas sobre a forma como nós cristãos evangélicos encaramos a realidade da salvação na vida do crente. O vídeo, o registro, de um evento memorável a trinta e três anos atrás, é apenas prova de como qualquer um de nós de fato muda com o tempo, e muda na nossa relação com Deus e fé na Sua Palavra.
Indubitavelmente a Bíblia, as Sagradas Escrituras judaico-cristãs, a única fonte reveladora de Deus e de Sua visão das coisas, da forma de fato fiel, de como Ele vê a sua criação e nós mesmos. Ou seja, a realidade revelada na Bíblia, gostemos ou não, é de fato, repito, a única realidade, a plena verdade. E a Bíblia nos fala de uma grande salvação. Salvação de forma bem direta, é um livramento de um perigo ou desastre iminente e terrível. Se alguém é salvo é salvo de algo grande e claramente terrível. Não ser salvo quando poderia ter tido a chance de sê-lo, é um desastre maior e algo terrivelmente lamentável.
Sob esse aspecto Deus provê para nós ( e a Bíblia o declara enfaticamente através da boca de Paulo ) uma tão grande salvação. Multiplique infinitamente o maior prêmio da maior loteria do mundo ganhado por um mísero cartão de seis números, e nem assim chegaríamos tão próximo de algo que se comparasse a salvação Bíblica através da pessoa e da obra de Jesus Cristo. Quem rejeita essa tão grande salvação é no mínimo louco, néscio, autêntico suicida espiritual. Zomba de Deus hoje, mas terá toda a eternidade para lamentar um erro que poderia ser facilmente evitado, um erro a bem da verdade, impossível de ser desfeito após a morte. Basta lembrarmos da parábola contada pelo Senhor Jesus, a do Rico e do Lázaro.
A salvação é graciosa, não pode ser comprada, exigida, reclamada sob nenhum aspecto e nenhuma circunstância. O homem portanto não pode dizer a Deus: "- Salva-me por que quero ser salvo e exige que me salve, e porque você ( Deus ) não pode me condenar, pois afinal não sou ( ou não fui ) tão ruim assim, etc, etc". Ou ainda: "- Salva-me pois em tal dia fiz isso e aquilo e portanto devo ser salvo em paga por esse ou aquele ato nobre. Segundo a Bíblia a salvação é recebida e dada, e mediante uma única coisa: fé em Jesus Cristo como Deus e Filho de Deus. Nenhum conhecimento além é exigido, nenhuma formulação ou entendimento mais complexo teologicamente.
De fato trata-se de uma atitude e de um evento muito simples: um genuíno e real encontro com a pessoa viva e real de Jesus Cristo, experiência guardada e mantida pessoalmente por toda uma vida. Dessa forma, a igreja cristã, qualquer que seja ela, pode ajudar ou atrapalhar profundamente a manutenção dessa fé que salva. Não é de fato, a religiosidade ainda que cristã e legitimamente evangélica que salva, mas um encontro e uma vida em comunhão com a pessoa única e real de Jesus Cristo Deus.
De fato trata-se de uma atitude e de um evento muito simples: um genuíno e real encontro com a pessoa viva e real de Jesus Cristo, experiência guardada e mantida pessoalmente por toda uma vida. Dessa forma, a igreja cristã, qualquer que seja ela, pode ajudar ou atrapalhar profundamente a manutenção dessa fé que salva. Não é de fato, a religiosidade ainda que cristã e legitimamente evangélica que salva, mas um encontro e uma vida em comunhão com a pessoa única e real de Jesus Cristo Deus.
Contudo na história da igreja cristã, e particularmente a igreja cristã evangélica, algumas posições relevantes são adotadas para explicar apressada e tendenciosamente a segurança da salvação. Basicamente há duas situações defendidas as vezes com unhas e dentes e para sustentá-las são feitos malabarismos teológicos que contradizem a realidade e o que é declarado, não em parte, mas em toda a Escritura:
Uma vez salvo, salvo para sempre;
Salvo mas passível de uma perdição
.
Os que defendem que uma vez salvo, salvo para sempre ( não relacionado à eternidade pois ninguém será expulso do céus, sobre isso não há de fato controvercia alguma entre todos os cristãos ) afirmam baseados em alguns textos e afirmações bíblicas, que uma vez salvo esse salvo jamais poderá deixar de sê-lo, por possibilidade e poder ( potência ). Isso significa que nem por acidente de percurso, nem por algum tipo de revolta indevida ou apostasia explícita, esse "salvo" poderá ser rejeitado por Deus e deixar de ser beneficiado por ato divino, de ter a vida eterna na presença de Deus.
Lembro de um exemplo mais ou menos recente de um importante pastor da Igreja Assembléia de Deus no nordeste brasileiro que hoje é um muçulmano. Esse ex-irmão foi o primeiro secretário da igreja da região, não apenas de uma igreja local mas da denominação em um dos estados nordestinos. Hoje prega em várias mesquitas pelo país e no exterior, ensina o Corão e objetivamente nega a divindade de Jesus Cristo, entre outras coisas. Continuará salvo? Nunca teria sido salvo? Ou simplesmente deixou-se enganar e vaidoso pelo conhecimento deixou-se levar por uma suposta superioridade de uma outra revelação divina? Talvez uma espécie de legalismo, de um tipo de outra qualidade religiosa? Só ele mesmo teria as respostas. Nós entretanto, só podemos atestar pelos seus atos a sua classa apostasia, negando, pervertendo e combatendo tudo o que creu, vivenciou um dia.
Lembro de um exemplo mais ou menos recente de um importante pastor da Igreja Assembléia de Deus no nordeste brasileiro que hoje é um muçulmano. Esse ex-irmão foi o primeiro secretário da igreja da região, não apenas de uma igreja local mas da denominação em um dos estados nordestinos. Hoje prega em várias mesquitas pelo país e no exterior, ensina o Corão e objetivamente nega a divindade de Jesus Cristo, entre outras coisas. Continuará salvo? Nunca teria sido salvo? Ou simplesmente deixou-se enganar e vaidoso pelo conhecimento deixou-se levar por uma suposta superioridade de uma outra revelação divina? Talvez uma espécie de legalismo, de um tipo de outra qualidade religiosa? Só ele mesmo teria as respostas. Nós entretanto, só podemos atestar pelos seus atos a sua classa apostasia, negando, pervertendo e combatendo tudo o que creu, vivenciou um dia.
Dessa forma, alguns dizem que o salvo pode se perder por abandono da fé genuína, por desvio moral e espiritual, por falta de santidade, por oposição explícita as coisas de Deus, não importando em que altura da vida tenha vivido e se mostrado como autêntico crente, fazendo a legítima obra de Deus e dando frutos espirituais advindos de uma real comunhão com o Senhor, o único e verdadeiro Deus revelado nas Escrituras.
Modernamente ( e o que é afirmado por alguns não é nenhuma novidade na história da igreja ) alguns pastores presunçosamente intelectuais, têm se envergonhado ( e essa é verdade ) da simplicidade da fé bíblica e dos milhões de crentes que embora numa fé simples guardaram a genuína fé salvívica bíblica. Achando-se descobridores da redondeza da terra alardeiam entre tantas outras bobagens que o Deus de amor da Bíblia se anula na Sua justiça e se contradiz, salvando todos ao final da história humana incluindo uma reconciliação patética com o próprio Satanás. Negam alguns deles ( e aí muda-se a ênfase e não o objeto ) a existência do inferno real e literal entre outras coisas. O pecado fica relativizado, a vida cristã é balizada agora num humanismo relacional, onde cada um faz o que quer, o que lhe faz sentir bem e compreende e aceita o outro, bem como as razões que o fazem acreditar daquela maneira e ter aquele estilo de vida independente do que Deus ache ou deixe de achar. Dessa forma se envergonham e negam a mais sincera ortodoxia bíblica.
A inabalável salvação ( enquanto crente e vivendo nesse mundo ) é defendida pelos que acreditam e defendem a eleição, a predestinação, mais exatamente a dupla predestinação. De modo lógico se alguns foram predestinados à perdição ( e não podem mudar esse destino ) e outros à salvação ( e também sua situação não pode ser mudada por nenhuma circunstância ou possibilidade ) as duas situações pré-definidas garantem que ambos, e isso objetivamente se refere aos previamente salvos, seja factualmente algo inalterado sob qualquer ponto de vista e circunstância. Aceitar a perdição do salvo seria uma classa contradição, algo irrazoável segundo essa compreensão e essa leitura da realidade espiritual do homem.
Mas e a realidade? A vida incluindo a do crente é altamente dinâmica, distante da teoricidade e estética da teologia oficial. As pessoas mudam, as vezes para melhor e as vezes para pior. Algumas mudam com o mundo a sua volta, algumas mudam solitariamente por alguma razão ligada à sua própria história. Isso é inteiramente válido para denominações, igrejas locais, famílias, pastores e crentes individualmente. A teologia defendida pró "não perda da salvação" ou "pró perda da salvação", ambas parecem acomodar mentalmente a realidade, mas nenhuma das duas posições por si só refletem o que as Escrituras expõem e nos advertem não poucas vezes a sermos sábios, cautelosos, prudentes e temerosos no que dependa da nossa fidelidade ou infidelidade às coisas de Deus.
A Bíblia nos revela um Deus plenamente confiável, plenamente imutável no Seu caráter e plenamente eficiente na Sua ação. Portanto Deus não pode nos decepcionar ( nem por possibilidade ), falhar quando somos fiéis a Ele, esquecer-se e errar em algum julgamento a nosso respeito. No que se concerne a Deus, estamos plenamente assegurados e seguros, de que se cremos conforme nos é exigido e exortados, seremos salvos finalmente. Nada e ninguém, incluindo Satanás em pessoa, pode nos fazer perder a salvação, fazer com que deixemos a condição de efetivamente salvos, herdeiros de uma vida eterna real nos céus, ainda que acidentalmente. Então qual é o problema?
Parte dos que defendem de forma geral a "não perda da salvação" se baseiam na crença de que o homem não tem escolhas. Para esses o homem não decide ser salvo, não deseja ser salvo, e não escolhe crer para ser salvo. Desse modo como poderia esse mesmo homem escolher ser perdido ou não desejar ser mais salvo? Mas a Bíblia inteira nos pinta um outro quadro: devemos escolher a cada momento a nossa posição diante de Deus, diante de Satanás e do mundo.
Não ter outros deuses diante do Senhor, amá-Lo sobre todas as coisas, com toda a nossa força e com todo o nosso entendimento, coisas que não acontecem por mesmas na vida do crente. Resistir a Satanás, não ter parte com ele, abominar as suas obras e combatê-lo. Não amar o mundo e as coisas que nele há. Na prática se um tal crente desliza em um desses três pontos, objetiva e sistematicamente, se afasta material e concretamente da vontade de Deus. Poderia continuar contabilizado no rol dos salvos inadvertidamente? Não seria uma franca contradição?
Quantos pastores notáveis e tidos como celebridades não mais defendem a mais ortodoxa fé bíblica afirmando coisas que não só negam o que a Bíblia afirma e declara e revela, mas coisas graves acerca da própria pessoa de Deus? Alguém que não mais confessa e crê que Deus seja plena e totalmente soberano como revelado nas Escrituras pode continuar a ser salvo? Não seria mais razoável ensinar o que a Bíblia, a contragosto teológico de alguns, ensina que da parte de Deus nada poderá nos fazer perder ( perder a salvação ofertada e dada por Ele a nós ) mas se inadvertidamente dermos-Lhe as costas por motivos nossos, quaisquer que sejam, estaremos jogando fora o que nos foi oferecido? Dizendo mais uma vez: "Não, não é como Tu dizes, não acho que seja assim, você ( Deus ) segundo a minha opinião agora está errado, totalmente errado...
Muitos julgam essa possibilidade uma insegurança e uma confissão de menor poder do evangelho e da salvação provida pelo Senhor. Afirmam que nenhum de nós seria de fato salvo, devido a nossa real condição de fraqueza diante da oposição e perseguição objetiva por parte de Satanás e do mundo. Negam a realidade de algo exclusivamente nosso e que não diminui a pessoa do criador em sua plenitude e soberania: a da escolha calcada no que se entenda como algo que se produz em nós, que possibilite essa liberdade e possibilidade de continuar confessando, crendo e amando a Deus ou ao contrário, abandonando-o, esquecendo-o, negando-o. Afinal os dez leprosos tiveram fé para serem curados, mas só um voltou para agradecer e desfrutar da pessoa real do Senhor Jesus diante de si mesmo. O Senhor Jesus não mudou, mas nove daqueles homens mudaram ao se sentirem e se verem curados, limpos da sua terrível doença. Da mesma forma, um crente arrependido e humilhado diante do Senhor, com os anos de ministério de pastorado, de estudos, de reconhecimento social e acadêmico pode se sentir agora um julgador das coisas de Deus e do próprio Deus e dizer presunçosamente: "- não é bem assim que as coisas são..."
Contra a possibilidade de se perder a salvação, alguns afirmam que a despeito do período de testemunho e fé, os perdidos jamais foram de fato salvos. Estabelece-se aí uma confusão ainda maior: temos então gente se comportando como os melhores crentes, pregando, testemunhando, constituindo uma família religiosa e legitimante cristã, levando outros ao Senhor, tudo falsamente? Davi não era crente, não era ainda de Deus, quando cometeu adultério e mandou matar o marido da mulher que possuiu? Ou teria sido Davi predestinado e dessa forma poderia possuir quantas mulheres fossem, matar quantos maridos fossem necessários para alcançar seus sórdidos objetivos, e ainda assim a sua salvação jamais seria afetada? Pois é exatamente isso que defendem os defensores da "não perda da salvação".
Finalmente ( essa postagem não é um tratado teológico embora o tema o seja, séria e profudamente ), assista um vídeo em que dois homens da atualidade, dois pregadores, a época juntos numa ocasião memorável e importante para a proclamação do evangelho em nosso país. A história real mostra que um deles caiu em grave pecado ( pelo menos quando se é uma pessoa pública e um religioso ativo ) por duas vezes, e por esse pecado tornado público por vários interesses incluindo de desafetos e "concorrentes", nunca mais teve o seu ministério restaurado e com o mesmo impacto espiritual do passado.
Entretanto a sua pregação é tão bíblica e, porque não dizer, ortodoxamente bíblica como o foi a trinta e três anos atrás. O outro entretanto, não se tem informação pública de um pecado ou fato imoral que o desabone, mas as suas últimas declarações ( todas públicas ) acerca da Bíblia e do Deus bíblico, são decididamente desastrosas. Escritor consagrado e conferencista renomado, o mesmo não deixa de produzi-las em profusão. Declarações essas que negam ostensiva e objetivamente tudo o que se deve crer e esperar de Deus conforme a Bíblia, conforme as Escrituras nos revelam a todos, conforme essas mesmas Escrituras terminantemente nos indicam como deva ser a nossa crença e compreensão genuínas do Deus altíssimo.
Entretanto a sua pregação é tão bíblica e, porque não dizer, ortodoxamente bíblica como o foi a trinta e três anos atrás. O outro entretanto, não se tem informação pública de um pecado ou fato imoral que o desabone, mas as suas últimas declarações ( todas públicas ) acerca da Bíblia e do Deus bíblico, são decididamente desastrosas. Escritor consagrado e conferencista renomado, o mesmo não deixa de produzi-las em profusão. Declarações essas que negam ostensiva e objetivamente tudo o que se deve crer e esperar de Deus conforme a Bíblia, conforme as Escrituras nos revelam a todos, conforme essas mesmas Escrituras terminantemente nos indicam como deva ser a nossa crença e compreensão genuínas do Deus altíssimo.
O primeiro se arrependeu pública e humilhadamente. A sua pregação, hoje aos 71 anos, é a mesma de três décadas passadas. A suas palavras e testemunho são tão claramente escriturísticos como o foram naqueles dias. O segundo, se orgulha das suas "descobertas teológicas pessoais", seus delírios e dúvidas, suas ginásticas teológicas, levando milhares de pessoas ( de crentes ) a um delírio religioso-teológico-filosófico-humanista, um caldo herético perigoso, que pode levar a qualquer um a uma posição muito distante da Bíblia e do Deus da Bíblia, que não dá nenhuma segurança, enche de dúvidas e de questões mal formuladas e mal respondidas, as quais no leito de morte podem deixar qualquer moribundo em desespero pela angústia da dúvida e da incerteza.
A seguir um registro histórico do momento em que esses dois pregadores impactavam as pessoas e eram legitimamente ativos na obra de Deus pregando o verdadeiro evangelho. Hoje estão ambos em posições diversas. Entretanto a mensagem de Jimmy Swaggart naquela noite está tão atual e viva e impactante, como fora ouvida por mais de cinquenta mil pessoas no Estádio do Morumbi em São Paulo.
Creio que muitos inconversos poderão se converter vendo-a, e muitos descrentes poderão crer, muitos pregadores poderão replicá-la e prega-la em suas igrejas para que muitas pessoas sintam a urgência em crerem no simples, direto e poderoso Evangelho bíblico, afastando-se de fábulas e discussões que não edificam a verdadeira e genuina fé no Salvador. Amém.
Creio que muitos inconversos poderão se converter vendo-a, e muitos descrentes poderão crer, muitos pregadores poderão replicá-la e prega-la em suas igrejas para que muitas pessoas sintam a urgência em crerem no simples, direto e poderoso Evangelho bíblico, afastando-se de fábulas e discussões que não edificam a verdadeira e genuina fé no Salvador. Amém.
Veja e reflita, envie a outras pessoas através das redes sociais para que muitos possam refletir nesse assunto.
Por Helvécio S. Pereira
Em Setembro de 1987, o Pr. Jimmy Swaggart
esteve no Brasil, ministrando em uma cruzada evangelistica, no Estádio do Morubi em São Paulo, traduzido pelo Pr. Ricardo Gondim
. Não os julgue pelo dia de hoje mas abra seu coração e ouça a imutável eterna e toda poderosa Palavra de Deus!
Fonte: Youtube
quinta-feira, 14 de julho de 2011
COMO AS PESSOAS SÃO SALVAS ( OU NÃO ) ?
U
ma pergunta direta e simples e para a qual exige-se uma resposta direta e também simples. Diante da multidão e variedade religiosa no mundo as pessoas ficam estupefatas diante de dois tipos de respostas ( descontando-se aí os que declaradamente se recusam em crer, ou ao menos aceitar a idéia de uma divindade criadora de todas as coisas e do homem inclusive ):
1)PODEM SALVAS MEDIANTE UMA VARIEDADE DE PROCEDIMENTOS, E MESMO ASSIM APÓS CUMPRIDAS TODAS ESSES, BEM COMO TODAS AS ETAPAS, NÃO SER TER CERTEZA ALGUMA;
2) PODEM SER SALVAS APENAS POR UM MEIO.
No primeiro grupo estão incluídos TODOS OS RELIGIOSOS e TODAS RELIGIÕES, incluídas igrejas cristãs, e as duas mais importantes religiões abraâmicas como o judaísmo e o islamismo. No segundo grupo estão os evangélicos genuínos, aqueles que confessam Jesus Cristo como Deus e Filho de Deus e Salvador e perdoador dos pecados humanos.
Essa postagem não objetiva explicar em detalhes, tanto a forma como se compreende os que tem uma experiência religiosa apreendida pelo primeiro ponto e nem tanto o segundo ponto em termos analiticamente teológicos. Objetiva sim, contrastar uma coisa com outra e responder a questão de como as pessoas são salvas, baseadas no ponto 2.
Partamos do ponto estranho a maioria das pessoas, que é aceitação que há uma SALVAÇÃO e uma PERDIÇÂO, conforme descrita nas Escrituras, na Bíblia Sagrada. Para nossa reflexão há portanto uma SALVAÇÃO e uma PERDIÇÃO, ambas bíblicas, portanto também, nos debruçaremos no COMO se concretiza essa salvação, como é o seu funcionamento.
Primeiramente pela Bíblia, a salvação é somente pela fé em Jesus Cristo e nenhuma de outra forma. É assustador, mas depois de quinhentos anos ( Reforma Protestante ) boa parte dos cristãos, excetuando-se católicos romanos principalmente, ortodoxos gregos e mais um monte, a salvação é compreendida como um ato da Graça de Deus, ou seja Deus dá a salvação a um ser humano que não a merece e que não poderia de modo algum consegui-la. Esse é um ponto importante e inarredável em sua colocação. Não é pelas obras para que ninguém se glorie diz a Bíblia claramente. Não é a igreja, ou nenhuma delas em particular e nem uma vida visivelmente cristã por si só ( práticas, liturgias, procedimentos, valores, teologia, etc. ).
Um outro ponto é que a salvação pela fé e pela graça só pode ser encontrada via pregação acerca dela, o que chamamos de ouvir e conhecer o Evangelho. Esse evangelho não tem o sentido da "evangelização católica", da "evangelização Kardecista", ou de qualquer forma de proselitismo pura e simples. Não pode ser confundido com a profissão de fé das igrejas reformadas e tradicionais e nem com o discipulado das igrejas batistas modernas ( nada contra a "profissão de fé reformada" e nem contra o "discipulado" pragmático das igrejas batistas e presbiterianas mais modernas. É que nada substitui a genuína conversão, que inclui genuíno arrependimento e genuíno desejo de novidade de vida. O pecador, o que não se importava com as questões relacionadas a Deus, como vida eterna, salvação, perdição, etc.
O sujeito tem que ouvir, tomar conhecimento da salvação bíblica, via algum meio: tv, rádio, panfleto, telefone, carta, conversa, pregação, música, culto, reunião, etc, etc. Desse modo só é salvo quem ouve, toma conhecimento e crê ( a Bíblia registra, afirma, diz isso de forma límpida e clara, inescusável mesmo ). Sendo assim, quem não ouve ( não toma conhecimento ) e portanto nem tem chance de aceitar e crêr, estará PERDIDO, biblicamente perdido! E os milhões de milhões, que não ouvem a mensagem correta em toda a história, seja qualquer que seja o lugar e época em que viveram, e não podem literalmente crer e serem salvos estarão PERDIDOS.
É Deus injusto? pode ser arguido e tido como injusto com relação a essas pessoas? Não. Biblicamente não! Pois a mensagem da salvação bíblica só pode ser transmitida via educação ( "ensina a criança no caminho em que deva andar" ) e via testemunho ( alguém que experimentou a salvação, o novo-nascimento, legitimamente é o sujeito capaz de passar essa mensagem a outro ser humano ( independentemente do poder e autoridade eclesiástico seja de qual e que igreja for ). Os anjos foram impedidos, proibidos de anunciar esse Evangelho. Portanto todos os perdidos dependem da disponibilidade dos já crentes. Não há outro modo, não há de fato nenhuma outra alternativa ou atenuante dessa condição.
Países em que a Bíblia não existe para o mais simples conhecimento, onde as pessoas não sabem nem culturalmente, coisas acerca da vida e da obra de Jesus, como no ocidente culturalmente cristão, as pessoas morrerão perdidas, sem salvação. Não há outra leitura possivel e passível dessa realidade. No nosso país, culturalmente cristianizado em que as pessoas por falta de sinais efetivos da realidade do Evangelho, se dividem e criam ou encontram novas alternativas criativas, para autoexplicarem o processo espiritual do destino do homem, como a leitura espírita kardecista, a leitura ou compreensão católico-romana e se consolam e apaziguam os seus corações com essas "teorias teológicas" se colocam em situação de risco espiritual: "hoje te pedirão a tua alma..." diz a Bíblia através das palavras do próprio Senhor Jesus.
Por outro lado, se é legítimo "sentir-se salvo". Todo nascido de novo ( e quem o é sabe e quem não é nem faz idéia do que seja...) a maioria não se "sente perdida". Ou seja a perdição não tem alarme! Um botão vermelho não se acende...não há um apito ou som de aviso! Vai-se para o inferno ( e o inferno existe sim, sem atenuante e sem opção vernacular como alguns "crentes" desocupados teológicos defendem nesciamente ! ). Milhões vão todos os dias de todos os anos, por mais diversos meios, pois esses não julgam importante essa questão em poucas ou muitas décadas de vida. Vão de forma justa ou injusta, por acidente, violência gratuíta, azar ( azar existe bem como a sorte, taí as loterias para comprovar o a que digo...rs...rs...rs...) e as terríveis notícias do dia a dia , principalmente no Brasil, esse país caótico em tantas coisas.
Você que não é salvo, o seu parente que não é salvo, o seu amigo, filho, esposa, marido, não salvo não se sente em nenhum momento " não-salvo". Esse sujeito, essa pessoa, tem que ser urgentemente informado de sua eventual perdição eterna! Esse é o papel não da igreja, mas de cada pregador em suas respectivas igrejas, congregações, paróquias, o que seja. Mas há igrejas, denominações, religiões, onde o pregador não pode pregar ( aí é outro caso, e grave, espiritualmente grave! )
E agora o que muita gente tem medo de perguntar? Muitos se omitem por medo de errar e alguns tem uma saída ilógica: o destino dos que morreram antes da vinda do Senhor Jesus a esse mundo e a concretização de Sua obra redentora?
A resposta é simples e direta: pelo conhecimento do verdadeiro Deus, do Deus de Israel e ponto final, significando que todos que não creram no Deus de Israel, e antes no Deus de Adão, Abraão, de Isaque e de Israel, adoraram e seguiram após outros deuses ( todos falsos e construídos pela fértil imaginação humana ) se perderam!
Os calvinistas crêem serem predestinados à salvação. Chega a ser patético, salvos pela graça mas predestinados por um motivo misterioso. Temos então alguns indivíduos em países que não são grande coisa nem moralmente, nem espiritualmente ( como o Brasil ) nem em um monte de coisa, e nesses países, Deus já tinha alguns nem tanto melhores e nem tanto piores ( por que calvinista depravado também não tem - ex-prostituta, ex- político corrupto, ex- traficante, etc, etc. ) e um monte de gente que habitam países mais decentes que o Brasil, só a título de exemplo ( com carnaval, exploração de crianças, pornografia na música, homossexualismo liberado e incentivado por lei, e vai por aí... ) salvos por antecipação pura e simples, só porque João Calvino quis, na sua humana limitação, algo lógico e compreensível. Para justificar isso, até os mais sinceros fazem afirmações patéticas, de corar por falta de razoabilidade ao mais lúcido incŕédulo e questionador legítimo.
A Salvação como expus até aqui só é conseguida, mediante ouvir o evangelho ( pode lê-lo direta e solitariamente claro ) e aceitá-lo ( privadamente orando em seu quarto ao Deus que te ouve em secreto).
Um excelente exemplo é do meu querido irmão Jorge F. Isah, calvinista, determinista bíblico, e porque não? Ele o Jorge, é salvo, por que nasceu de novo, teve um encontro real com o verdadeiro Deus, aliaś antes de ser calvinista. Há muitos calvinistas que irão irremediavelmente para o inferno, aqui no Brasil e nos EUA, pois simplesmente jamais nasceram de novo, tiveram uma experiência de conversão. A fé deles é apenas teórica, histórica, familiar. Mas há "pentecostais", "neopentecostais" que por nascerem em determinada família ligada a determinada denominação sejam salvos e não são. Há pastores sem salvação. Nos EUA há pastores ateus, que só não deixam a frente de suas igrejas e denominações, pois após décadas de serviço ministerial não se encontram preparados para assumirem novos riscos e novas profissões seculares.
A perdição é real e se concretiza no exato momento de sua morte, sem possibilidade de reversão. A salvação contudo é um caminhar, do dia da aceitação até o dia da morte física, deve-se guardar a fé, viver toda uma vida na mesma confiança do primeiro dia, em comunhão e sujeição ao Senhorio do Senhor Jesus. Portanto o crente,passando a ser apenas religioso, pode chegar sim ao limite ao cúmulo de negar a sua fé e a realidade de sua salvação. A nossa segurança é o amor e o cuidado do Senhor em real e efetiva comunhão com Ele. Afim de satisfazer uma exigência lógica de certas teologias, uma mentira perigosa tem sido implantada nas mentes de alguns crentes genuínos: uma vez salvo, salvo para sempre pura e simplesmente. Não é verdade, pois não é a verdade declarada nas Escrituras. O que a Bíblia ensina é que Deus é fiel e não nos abandonará a nossa própria sorte, em nenhuma circunstância, o que não significa que frieza espiritual, mundanismo, pecado deslavado que despreza a onisciência de Deus, heresia que negue verdades primordiais, principais feitas pelas Escrituras como a Deidade de Cristo ou institui "novidades" nem tão novidades assim, como a elevação de Maria ( mãe real de Jesus ) a quarta pessoa da "trindade" (?!?).
Portanto todas as pessoas que viveram antes de Jesus serão julgadas segundo as suas obras ( incluindo crer no Deus bíblico ) "e se abriram os livros e todos foram julgados pelo que se havia nos livros", cá entre nós, em tese com pouca chance de serem salvas e todos os demais, vivendo após a encarnação e obra de Cristo. somente se os seus nomes estiverem escritos no "livro da vida" do Cordeiro ( Jesus Cristo ).
Quem pode ser salvo hoje? Todos, qualquer um! Desde que desejem, queiram, é justamente assim e desse modo que a Bíblia ensina. Quem quiser venha e beba de graça da àgua da vida..." e "Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo."
Nenhuma igreja, nem melhor, nem mais rica, nem maior, nem mais agradável, nem mais rica, nem mais culta, nem mais moderna, nem mais coerente, nem mais teológica, nem mais espiritual, nem mais tradicional, nem mais renovada, nem mais isso, nem mais aquilo. Você pode ir para o inferno frequentando e fazendo tudo na melhor igreja possível. Pode ser igualmente salvo na igreja mais sofrível por vários aspectos. Eu, você, o irmão Jorge só podemos ser salvos, graciosamente em Jesus, crendo e tendo um encontro pessoal com Ele redundando em um novo-nascimento, e só desse modo.
A pessoa que você e eu amamos pode ser salva se:
1)Orarmos por ela sincera e insistentemente (gostaria que fosse desesperadamente!).
2) Dissermos a ela (ou a elas ) muito claramente o verdadeiro evangelho.
3) Oportunizarmos uma decisão pessoal da pessoa.
Como a conversão é um fato divino, um ato de Deus, não crie esse episódio artificialmente. Apelos para aceitar a Cristo como Senhor e único Salvador, profissão de fé, discipulado, embora legítimos e saudáveis não devem substituir a experiência pessoal de salvação, ou seja o agir de Deus.
Finalmente, uma questão poucas vezes feita, mas que há aparentemente uma resposta calcada no que a Bíblia registra:
Seria justo Deus deixar que pessoas, pequenos e grandes agrupamentos humanos, morram sem salvação durante os últimos dois mil anos e hoje atualmente?
A resposta é sim, dentro da perfeita e inerrante justiça de Deus. Veja bem, o conhecimento de Deus e em consequência da Salvação, é algo a ser transmitido de ser humano para ser humano. Anjos foram impedidos, proibidos de fazê-lo, ainda que desejando ardentemente essa ação ( é o que a Bíblia diz ), logo essa transmissão, da mensagem do Evangelho, só pode ser a partir de um ser humano para outro ser humano, simples assim. Se um homem deixou de transmitir esse ensino sua família e se várias famílias fizeram o mesmo, se comunidades inteiras se afastaram mais e mais da verdade, de tal modo que uma grande região, uma etnia inteira, uma nação, um continente enfim, é óbvio que hoje estejam, por seu isolamento cultural, geográfico, por suas leis, por sua ideologia, por sua religião, sua religiosidade, por culto a outros deuses, seus indivíduos estejam todos impossibilitados, isolados ou sem contato com a verdade da Escritura Sagrada, a Bíblia. Deus não é culpado disso. Historicamente nos desgarramos e é necessário que um ser humano por amor a essas pessoas rompa todas essas barreiras e vá a essas pessoas.
Portanto a nós, unicamente, cabe o esforço para que a casa se encha para as bodas de Nosso Senhor conforme a parábola contada pelo Senhor Jesus. Sem esse esforço essas pessoas todas se perderão. O pior é quando isso ocorre em nossas famílias, ao nosso redor todos os dias, quando no caso do Brasil, as barreiras são mínimas, são no máximo culturais, de tradição religiosa particular por um tipo de igreja cristã, nada mais.
Finalmente, uma questão poucas vezes feita, mas que há aparentemente uma resposta calcada no que a Bíblia registra:
Seria justo Deus deixar que pessoas, pequenos e grandes agrupamentos humanos, morram sem salvação durante os últimos dois mil anos e hoje atualmente?
A resposta é sim, dentro da perfeita e inerrante justiça de Deus. Veja bem, o conhecimento de Deus e em consequência da Salvação, é algo a ser transmitido de ser humano para ser humano. Anjos foram impedidos, proibidos de fazê-lo, ainda que desejando ardentemente essa ação ( é o que a Bíblia diz ), logo essa transmissão, da mensagem do Evangelho, só pode ser a partir de um ser humano para outro ser humano, simples assim. Se um homem deixou de transmitir esse ensino sua família e se várias famílias fizeram o mesmo, se comunidades inteiras se afastaram mais e mais da verdade, de tal modo que uma grande região, uma etnia inteira, uma nação, um continente enfim, é óbvio que hoje estejam, por seu isolamento cultural, geográfico, por suas leis, por sua ideologia, por sua religião, sua religiosidade, por culto a outros deuses, seus indivíduos estejam todos impossibilitados, isolados ou sem contato com a verdade da Escritura Sagrada, a Bíblia. Deus não é culpado disso. Historicamente nos desgarramos e é necessário que um ser humano por amor a essas pessoas rompa todas essas barreiras e vá a essas pessoas.
Portanto a nós, unicamente, cabe o esforço para que a casa se encha para as bodas de Nosso Senhor conforme a parábola contada pelo Senhor Jesus. Sem esse esforço essas pessoas todas se perderão. O pior é quando isso ocorre em nossas famílias, ao nosso redor todos os dias, quando no caso do Brasil, as barreiras são mínimas, são no máximo culturais, de tradição religiosa particular por um tipo de igreja cristã, nada mais.
Espero ter ajudado, mesmo que concorde ou discorde.
Por Helvécio S. Pereira
sexta-feira, 24 de junho de 2011
DEPRAVAÇÃO TOTAL OU O QUE FOI A QUEDA DO HOMEM
L
onge de dirigir as minhas próximas reflexões a uma doutrina particular ( o que de fato não é o objetivo e nem interesse ) pois de fato, a despeito do título familiar a calvinistas principalmente, vai além, e nem seria necessária uma ligação única com essa particular doutrina de um setor cristão-evangélico. Por isso, peço que caso um irmão calvinista comece a ler esse texto, vá até o fim, pois o mesmo não tem nem por intenção dirigir sua artilharia contra as suas posições teológicas, embora, pela simples abordagem não a deixe totalmente ilesa, mas o objetivo é instigar uma reflexão ampla sobre a queda, a origem do pecado, o que seja o pecado e a condição atual do ser humano. A questão é: não se trata nem de um ataque e nem um debate simplório entre duas posições teológicas.
A queda do homem é uma doutrina particular do cristianismo. Em linhas gerais o cristianismo não é a única religião que nos informa que o homem não está bem. Essa informação, essa declaração, não é original nem finalmente uma declaração particular dos cristãos. Não chega nem ser um ponto controverso quando se olha os fatos, vemos as notícias do dia a dia. De fato todas as religiões nos informa que a um "mal" a ser evitado, que existe um mal no mundo e dentro de nós. Nesse quesito o cristianismo em suas várias divisões não é original. Porém só o cristianismo, pelo menos a parte que permanece sem violar a mais predominante ortodoxia, declara que houve uma queda ( é claro que o judaísmo como mordomo da primeira revelação divina também e antes do cristianismo ).
Essa queda está relacionada ao relato do Éden, aceito e contado em detalhes diversos pelo islamismo que nega a queda e portanto o pecado "original". Esse detalhe é importante e por isso que eu pessoalmente faço constantemente uma defesa e uma exortação a se crer nos textos bíblicos considerados erroneamente mais simplórios e "míticos" pela teologia liberal muito apropriada a "cristãos" cultos e letrados, sensíveis a serem taxados como fanáticos e fundamentalistas. Afinal se parte da Bíblia é inverossimel, como ter certeza absoluta que outras afirmações e declarações das Escrituras não o sejam igualmente mentirosas? Teríamos então, como muitos nesciamente admitem e praticam um cristianismo teologicamente de conveniências. Normalmente são escritores, autores, teólogos, professores, pastores que vivem e muito bem as custas das suas denominações históricamente ricas e bem situadas socialmente. Trata-se de fato dos fariseus modernos bem relacionados com as benesses de uma império romano que lhes é contrário ( contrário a fé que dizem defender ) mas que lhes assegura um confortável reduto religioso que os beneficia socialmente bem a cima da própria competitividade mundana e secularizada.
É difícil sobremodo largar o osso numa situação tão conveniente. É de fato, fé sem confrontamento, religiosidade sem espiritualidade, só letra, razão, informação acadêmica, analítica, polêmica mas insincera, conveniente, que se alimenta convenientemente repartindo tapinhas nas costas. Uma igreja e um cristianismo inútil e patético diante de um mundo cujas necessidades poderiam e podem ser providas e supridas pelo genuíno Evangelho-evangélico com "E" maiúsculo. É verdade na América e também verdade no Brasil, onde muitos pastores só conseguiram um certo grau de verniz acadêmico graças a igreja e aos dízimos dos seus fieis, esses mesmos que agora constituem autores de não poucos "best-sellers", muitos deles frutos de seu período apóstata, e portanto totalmente inúteis. Esses que são professores, reitores, donos de escolas superiores de teologia, que já foram crentes de uma fé simples e efetiva, mas hoje são incrédulos travestidos de religiosos cristãos-evangélicos. A sua fé não é um conjunto de certezas mas de dúvidas. São cegos obstinadamente guiando outros cegos. E não me digam que falo do que não conheça, poderia citar nomes se isso não ferisse a ética e o bom senso. Não é fruto de uma opinião mas de uma constatação pessoal. E é claro que não sou o único a saber disso, nem por ser mais informado e principalmente mais sábio.
Essa queda está relacionada ao relato do Éden, aceito e contado em detalhes diversos pelo islamismo que nega a queda e portanto o pecado "original". Esse detalhe é importante e por isso que eu pessoalmente faço constantemente uma defesa e uma exortação a se crer nos textos bíblicos considerados erroneamente mais simplórios e "míticos" pela teologia liberal muito apropriada a "cristãos" cultos e letrados, sensíveis a serem taxados como fanáticos e fundamentalistas. Afinal se parte da Bíblia é inverossimel, como ter certeza absoluta que outras afirmações e declarações das Escrituras não o sejam igualmente mentirosas? Teríamos então, como muitos nesciamente admitem e praticam um cristianismo teologicamente de conveniências. Normalmente são escritores, autores, teólogos, professores, pastores que vivem e muito bem as custas das suas denominações históricamente ricas e bem situadas socialmente. Trata-se de fato dos fariseus modernos bem relacionados com as benesses de uma império romano que lhes é contrário ( contrário a fé que dizem defender ) mas que lhes assegura um confortável reduto religioso que os beneficia socialmente bem a cima da própria competitividade mundana e secularizada.
É difícil sobremodo largar o osso numa situação tão conveniente. É de fato, fé sem confrontamento, religiosidade sem espiritualidade, só letra, razão, informação acadêmica, analítica, polêmica mas insincera, conveniente, que se alimenta convenientemente repartindo tapinhas nas costas. Uma igreja e um cristianismo inútil e patético diante de um mundo cujas necessidades poderiam e podem ser providas e supridas pelo genuíno Evangelho-evangélico com "E" maiúsculo. É verdade na América e também verdade no Brasil, onde muitos pastores só conseguiram um certo grau de verniz acadêmico graças a igreja e aos dízimos dos seus fieis, esses mesmos que agora constituem autores de não poucos "best-sellers", muitos deles frutos de seu período apóstata, e portanto totalmente inúteis. Esses que são professores, reitores, donos de escolas superiores de teologia, que já foram crentes de uma fé simples e efetiva, mas hoje são incrédulos travestidos de religiosos cristãos-evangélicos. A sua fé não é um conjunto de certezas mas de dúvidas. São cegos obstinadamente guiando outros cegos. E não me digam que falo do que não conheça, poderia citar nomes se isso não ferisse a ética e o bom senso. Não é fruto de uma opinião mas de uma constatação pessoal. E é claro que não sou o único a saber disso, nem por ser mais informado e principalmente mais sábio.
Mas voltando a queda do homem. O Éden é primordial nas Escrituras, de fato está o seu registro em Gênesis, pois de fato é princípio da história humana, e as suas informações constituem na verdade sobre a nossa real e verdadeira condição hoje. Problemas sociais, de comportamento, de condução individual e nacional, de governo, de família de sexualidade ( algo tão destacado nos dias atuais, fazendo parte das agendas nacionais, no ocidente, como algo a ser priorizado ) são explicados e podem ser compreendidos a partir da narrativa do Éden. Curiosamente se aceita tantas coisas inspirativas relacionadas ao cristianismo como a misericórdia expressada em leis excessivamente brandas com os mais terríveis criminosos, algo inconcebível em nações não cristãs, que por serem islâmicas, comunistas, xintoístas, etc, as leis penais são aplicadas com expressiva dureza e nenhuma flexibilidade, aqui nega-se as verdades máximas da fé cristã como a do pecado original, por exemplo.
Para o cristianismo, todo ser humano é pecador, porque todos como descendentes de Adão e Eva, pecadores originais, herdamos o seu pecado. Nem Maria, mãe de Jesus, o mito criado pelo catolicismo romano de forma conveniente ( Maria existiu como nos registros bíblicos dos evangelhos ) nasceu sem pecado.Se a mesma tivesse nascido sem pecado, ela bastaria para ser a redentora de fato, a mediadora, a salvadora e tudo mais. Maria era pecadora como todos os demais seres humanos, pecado esse entendido como tendência, é o que veremos a seguir.
A duas posições predominantes dentro do cristianismo e pricipalmente evangélico. Uma delas não pode ser deixada de ser citada, é a afirmação calvinista, tida como uma declaração de "depravação total". Que todos, sem exceção somos pecadores é fato e ponto pacífico entre noventa e nove vírgula nove dos cristãos, incluindo católicos romanos, ortodoxos gregos, etc, etc. Entretanto, crentes calvinitas, graças a um emaranhado teológico conveniente declaram que ao homem é imposśivel uma ação boa, por menor que seja. Isso só não é uma verdade, um fato observável, como não é o que a Bíblia diz, declara, revela em todo ( eu disse em todo ) o seu registro, através de fatos envolvendo os seres humanos e biografias completas de suas personagens. A outra posição é a que detalharei a seguir.
Após o pecado que originou a malfadada queda do primeiro casal ( que não foi comer a maçã e nem o sexo, pois não aparece a palavra que nos informe o tipo de fruto e ao casal já tinha sido dada a ordem de crescer e multiplicar-se...sem sexo, algo legítimo entre um homem e uma mulher? ) Adão e Eva se escondem e ao serem confrontados diante do novo sentimento ( o de vergonha) e do novo conhecimento ( de que estavam nus - não há conhecimento sem informação ou sem informação inata biológica colocada a parte da escolha do ser ), o casal, mas antes Adão, diz a culpa de tudo seja de Deus: " a mulher que me destes...". A mulher, Eva, atribui a culpa a serpente, essa criada por Deus e permitida ( por Deus ) que habitasse o Éden juntamente com o casal humano. Temos aí a primeira afirmação, obviamente não aceita por Deus em nenhum momento, nem indiretamente pode-se deduzir isso, de que Deus seja o culpado, por desleixo, indução ( tentação ) da queda humana. A resposta de Deus ao casal foi uma distribuição de castigos diferentes como exercício de Sua plena e perfeita justiça.
Se Deus é justo, e cremos e sabemos que é, e verdadeiro ( sincero ), se fosse culpa sua Ele teria aceito a defesa do casal humano. Aliás o único personagem que não se retratou foi Satanás pois ele sabe que Deus está sempre certo. Em toda a Bíblia Satanás põe em dúvida o homem e nunca a Deus. Mente para o homem, distorce declarações e verdades aos ouvidos dos homens. E continua assim hoje, principalmente dentro da esfera e dos arraiais cristãos-evangélicos, em todos os seus matizes, do tradicional ao neopentecostal. De fato distante de Deus, seguindo-O de longe, ninguém está numa situação segura de não ser confrontado e sugerido ao erro. Deus não é o autor do mal advindo sobre o homem. Esse é o primeiro grande ponto.
O mal é uma realidade revelada na Bíblia e da única maneira sem distorções, como em nenhuma outra expressão religiosa na história do mundo. O mal não pode ser extirpado por uma "evolução", por um "autoconhecimento", "por uma vida ascética em um monastério, por leis nacionais, só por melhores condições sociais e educacionais, pela própria religiosidade mesmo cristã e cristã-evangélica, etc, etc. O mal é algo que existe no muno e causa um estrago de proporções gigantescas todos os dias em todas as circunstâncias e áreas da vida humana. Essa é a grande questão. Se é material, étereo, uma idéia, um processo, é o que menos importa, o mal é uma trágica realidade e Deus não é o culpado do mesmo e nem é o autor do mal embora essa discussão aparentemente soe como algo elevado. O mal é o que a Bíblia diz ser em todas ( digo em todas ) as suas páginas e registros.
O mal é uma realidade revelada na Bíblia e da única maneira sem distorções, como em nenhuma outra expressão religiosa na história do mundo. O mal não pode ser extirpado por uma "evolução", por um "autoconhecimento", "por uma vida ascética em um monastério, por leis nacionais, só por melhores condições sociais e educacionais, pela própria religiosidade mesmo cristã e cristã-evangélica, etc, etc. O mal é algo que existe no muno e causa um estrago de proporções gigantescas todos os dias em todas as circunstâncias e áreas da vida humana. Essa é a grande questão. Se é material, étereo, uma idéia, um processo, é o que menos importa, o mal é uma trágica realidade e Deus não é o culpado do mesmo e nem é o autor do mal embora essa discussão aparentemente soe como algo elevado. O mal é o que a Bíblia diz ser em todas ( digo em todas ) as suas páginas e registros.
Mas o homem, o casal após a queda, eram mais do que antes conhecedores de Deus. Ficamos tão atentos a outros detalhes do Gênesis que não atentamos para algo peculiar: Adão e Eva eram crentes no melhor sentido, o de falar com Deus, ouvir Deus, argumentar com Deus. Hoje quantas vezes como evangélicos e crentes, nossas orações devocionais e na igreja são discursos elaboradamente convenientes em uma tribuna. Gente de fato , não fala com outras pessoas como algumas pessoas oram ( notem que nem estamos levando em consideração a reza, que é bem pior ). O diálogo entre Deus, Adão e Eva era algo familiar, natural, claro, inteligente, factual. Quão diferente do artificialismo em nossas igrejas e até nas orações individuais. Quantas vezes os nosso agradecimento pelo dia, pela vida, não rivaliza nem de longe com um agradecimento por coisas banais, como a alguém que nos lembra de um objeto esquecido ou caído no chão. A nossa vibração por coisas banais igualmente não rivalizam com o nosso louvor a Deus. Não conheço ninguém que vibre tão alegremente diante de Deus como num jogo do campeonato brasileiro ou copa do mundo ( falando de brasileiros ).
Adão e Eva retomaram a sua confiança nas declarações de Deus e é fácil encontrarmos tal fato nas Escrituras: Adão lamenta o castigo recebido na certeza que ele se cumpriria em toda a sua extensão, já Eva ao ter os filhos gêmeos ( Caim e Abel ) e depois outros filhos, reconhece terem sido dados pelo Senhor e na esperança que um deles seria aquele que conforme promessa de Deus "esmagaria a cabeça da serpente" proporcionando a redenção humana. Vale aí uma nota também importante: os discípulos de Jesus em sua época, cometeram um erro, que não foi exatamente um erro, mas um erro de compreensão clara, julgaram todos eles que Jesus voltaria em seus dias, algo que sabemos não aconteceu. Hoje erra-se até com mais insistência do que deveria as datas da volta do Senhor e o tal "Fim do mundo". Eva e possivelmente Adão, esperavam que tão imediatamente como a queda a redenção e a restauração ao Éden se dessem em sua própria vida e dias. Daí também, possivelmente a guarda por certo período, possivelmente até o Dilúvio, do próprio Éden por anjos "com espadas reluzentes", para que o casal e seus descendentes não voltasse ao Éden e comessem do fruto da árvore da vida e assim vivessem perpétuamente.
Mais a frente temos outro episódio, ao meu ver bastante esclarecedor, Caim e Abel já grandes, jovens mais adultos, oferecem ofertas a Deus. Educados e esclarecidos acerca do culto a Deus, que continuava a se manifestar tanto aos pais ( Adão e Eva ) após a queda como a seus descendentes e após a oferta diferenciada de cada um, Caim e a sua oferta são rejeitados ( não a oferta em si, mas o próprio Caim ). Deus parece a Caim e lhes fala ( fala a um pecador, nascido fora do Éden, e um assassino potencial ) " se fizeres o que é certo serás aceito ". Assemelha-se a dizer hoje a um assassino em potencial e talvez que nem seja primário: "não faça isso, liberte a sua vítima!". Ninguém em sã consciência argumentaria: "esqueça! ele a matará! não tem escolha!" Pois é exatamente isso que o calvinismo afirma: não tem escolha, ninguém tem escolha. Não há escolha! Na Bíblia, Deus disse a Caim, e diz-nos hoje: Há sempre uma escolha!
A queda foi resultado de uma escolha, errada mas escolha. A contra-gosto de muitos, a queda poderia não ter ocorrido, mas ocorreu. A queda mudou a nossa história em dois quesitos importantes: o nosso conhecimento e a nossa ambição. Já explico: ao invés da inocência temos conhecimento do que pode ser feito. Um homem normal ( pois há os que saem dessa condição de normalidade ) pode ajudar uma jovem, em condições pouco comuns, acidente, afogamento, parto em via pública, tocando, tirando-lhe as vestes para eventual atendimento ) mas esse homem adulto normal sabe o que seria defraudá-la, atentar contra ela. A humanidade portanto não é inocente e esse é o nosso grande dilema. Caim matou Abel, mas Abel poderia se quisesse matar a Caim. Não paramos para pensar nisso. A consciência das várias possibilidades maléficas nos fazem constantemente pecadores. As vezes se consuma, as vezes ocorre na mente apenas, mas ocorre.
Por isso Jesus era sem pecado, e justamente daí a sua diferença para nós, seres humanos em tudo descendentes de Adão e Eva. Igualmente conhecedores do bem e do mal ( Nós e Jesus ), contudo Ele ( Jesus ) sem a ocorrência dele ( do pecado ) em seu coração ( sua mente ). Muitas vezes não podemos impedir que o pássaro apenas pose na nossa cabeça, mas se o quisermos podemos impedi-lo de fazer nela um ninho. Os demais homens desejariam exercer a justiça de Deus e vingar Abel, e por um aviso misericordioso de Deus, não o fizeram certamente ( ou quem sabe o fizeram ) mas havia a possibilidade de fazê-lo pois Deus havia avisado que o castigo sobre quem matasse a Caim seria mais severo ainda. Todas as possibilidades em aberto, e tudo isso com base no que a Bíblia farta e claramente revela, mas que numa leitura apressada e desprezadora da importância real da Palavra de Deus, nos passam desapercebidos.
Por isso Jesus era sem pecado, e justamente daí a sua diferença para nós, seres humanos em tudo descendentes de Adão e Eva. Igualmente conhecedores do bem e do mal ( Nós e Jesus ), contudo Ele ( Jesus ) sem a ocorrência dele ( do pecado ) em seu coração ( sua mente ). Muitas vezes não podemos impedir que o pássaro apenas pose na nossa cabeça, mas se o quisermos podemos impedi-lo de fazer nela um ninho. Os demais homens desejariam exercer a justiça de Deus e vingar Abel, e por um aviso misericordioso de Deus, não o fizeram certamente ( ou quem sabe o fizeram ) mas havia a possibilidade de fazê-lo pois Deus havia avisado que o castigo sobre quem matasse a Caim seria mais severo ainda. Todas as possibilidades em aberto, e tudo isso com base no que a Bíblia farta e claramente revela, mas que numa leitura apressada e desprezadora da importância real da Palavra de Deus, nos passam desapercebidos.
Mas o pecado, ou as consequências da queda, não são somente retóricas, teóricas, metafóricas, filosofo-religiosas, são reais. Biologicamente algo aconteceu e não somos os mesmos, semelhantes a Adão e Eva antes da queda. Somos híbridos de uma perfeição e de uma imperfeição congênita, da qual nenhum ser humano nasce livre,nem Maria mãe do Senhor Jesus , nem José seu padastro, chamado por Deus como "homem justo ". Não se trata só de escolhas e possibilidades de erros e acertos. Um ser humano colocado no céus, em certa altura, poderia se rebelar tanto quanto Satanás se rebelou. Muitos se confundem seriamente após convertido e após anos de vida cristã-evangélica achando que anos de religiosidade autênticamente cristã nos torna melhores ou imunes, ou uma casta diferente ( em si ) de fato de seres humanos. Não somos melhores do que os demais seres humanos após convertidos. O apóstolo Paulo, com um nível de comunhão e ordenação imediata de Deus, muito além de qualquer cristão depois dele, se confessava miserável e que só podia se gloriar de fato na pessoa de Cristo. Andar de peito estufado, enfatuado, convencido de que é algo além do que de fato é, diante dos irmãos e dos incrédulos chega a ser patético e uma autêntica piada. A Bíblia diz claramente em proverbios: "Há justo que procede como injusto e injusto como justo". Muitos ateus sinceros ( acho que os há ) e incrédulos, e de outras religiões não cristãs, não se convencem do que cristãos digam e preguem, por suas públicas contradições, por seu orgulho, por sua auto suficiência aparente.
Somos salvos como? Somos selados, marcados para salvação, ou seja, uma vez em obediência ao que nos é dito nos Evangelhos, cremos em Jesus Cristo, somos marcados, selados para salvação, desse modo podemos nos considerar biblicamente salvos. Mas isso não significa que podemos sair da igreja, após a nossa profissão de fé, aceitação de Cristo, batismo, etc e dizermos ao mundo que as pessoas do mundo não são nada e que somos tudo, diferentes, perfeitos, que os supramos em tantas questões. O que acontece é que o seu e o meu passado, é esquecido por Deus e o que o futuro será guardado por Deus. Mas que as escolhas por justiça, retidão, moralidade, santidade, fidelidade a Deus, gratidão e louvor verdadeiros deverão ser implementados a cada dia, todos os dias da nossa vida. O ladrão ao lado de Cristo na cruz, que creu, viveu algumas horas, muitos de nós viveremos décadas após crermos. Em todos esses anos deveremos ser tão cuidados como nas primeiras horas de convertidos, de nascidos de novo, não há nada que nos faça infalíveis sem nenhum esforço ou responsabilidade.
Salvos pela graça de fato? Há consenso no meio evangélico e até em setores católicos romanos atualmente, que somos salvos pela graça unicamente. Nada a acrescentar, nada a justificar a salvação de fato a não ser o nome e a pessoa de Jesus Cristo, como Deus ( e não como iluminado, profeta, semi-deus vide TTJ, deus com "d" minúsculo, sábio, etc. ), Jesus é o Filho de Deus, aquele que dando a Sua vida, satisfazendo a mais plena justiça de Deus, causou a salvação de TODO aquele que nEle crer. Abraão quando de sua interpelação em favor de Sodoma e Gomorra era um tipo da intercessão de Jesus por nós. A justiça de um proporcionando o perdão de outro. O arrependimento do rei de Nínive na época de Jonas tipifica o verdadeiro arrependimento, como consciência de que se não satisfeita a exigência divina o juízo de Deus será fatalmente implementado, algo assumido dubiamente por Faraó no tempo de Moisés, ou seja o arrependimento dúbio, apenas aparente é causa de perdição irremediável.
Mas Graça é Graça, biblicamente falando, não é jogada ao vento, sem critério algum, mas dada sem arrependimento segundo um bom critério, justo, não passível de ser colocado em dúvida. Para o calvinista a Graça é tão Graça que não provém de nós e isso é bíblico, é dom de Deus, para que ningupem se glorie, dizem as Escrituras. Mas ao confundir predestinação com eleição e onisciência com determinismo filosófico as coisas se confundem. Se Deus pŕedestinasse alguns para salvação, teria que ser forçosamente sob algum critério. E que critério seria esse? Pode-se dizer: pelo pré-conhecimento, pois nos conhece antes que qualquer de nossas partes viessem a existir. Mas mesmo assim seria por "alguma qualidade" intríssica a algum ser humano, portanto deixaria de ser simplesmente "graça". Mas alguém pode dizer novamente: eu não sei porque os "eleitos" são salvos mas Deus sabe. Mas se esse "eleito" em tese descobrisse porque foi escolhido para salvação, algo real, um motivo legitimamente existente, poderia exigir a sua salvação, ou não? deixaria portanto de novamente ser a Graça autênticamente bíblica.
Há, entretanto, uma predestinação bíblica? Sim. João Batista, Moisés ( não necessariamente nessa ordem ) são alguns exemplos, mas a predestinação tem sempre a ver com uma missão, uma intervenção divina usando um agente humano na história da humanidade. Outros não foram predestinados, mas "achados", após procurados por Deus, como Isaías do qual Deus diz: "a quem enviarei e quem irá por nós?" , ou quando Jesus diz que Deus "procura verdadeiros adoradores, que o adorem em espírito e em verdade". De fato, embora seja um assunto cativante, deve ser abordado em espaço próprio. Deus criador e criativo, que faz sempre novas todas as coisas e pra quem todas as coisas são claramente possíveis não é refém de uma única estratégia. A predestinação portanto não é nunca para salvação, mas para condição e ministério ( serviço ). Isso é claro nas Escrituras a partir de uma análise mais apurada e não alinhada a uma ou outra posição teológica que só o é de fato devido as várias implicações interligadas de uma arquitetura racional, que de fato exige e fecha uma posição teológica denominaconal. Até o teísmo aberto atual não aberto coisa nenhuma, ao contrário é fechado a tudo o que a Bíblia revela de fato. Esse é o grande problema da teologia: embora leǵítima nunca revela a Deus como Ele é revelado nas Escrituras, revela o que convém e até onde convém a cada grupo e a cada interesse.
O maior erro e nunca revelado de cara, pelo calvinismo, é dizendo direta e simplificadamente, fugindo das armadilhas dos termos teológicos, é que para o calvinista a salvação não é para todos. A Bíblia reiteradas vezes e pelas declarações do próprio Senhor Jesus, deixam claro e inequivocadamente: todo o que crer, quem quiser venha, etc. A responsabilidade é pessoal e a exortação direta: arrependei-vos e crede no evangelho. Em outras palavras: faça o que é certo. Judas foi predestinado a perdição? A resposta é não. Quando Jesus afirmara ( aos discípulos ) que não foram eles ( os discípulos ) que escolheram a Jesus, mas Ele ( Jesus ) a eles, a palavra "escolha" tem a ver com várias outras passagens bíblicas, escolha pensada. Judas foi escolhido por sua condição particular, social e de formação. Judas era para ser, curiosamente o que Saulo, transformado em Paulo foi depois. Curioso muita gente se esquece que Saulo foi o substituto de Judas nos Doze. Judas porém foi avaliado, como Pedro, que não tinha se convertido até a morte de Jesus, ou como Tomé do qual só nos lembramos de sua incredulidade como se fosse o único que tivesse esses arroubos de falta de fé. Nos três anos que Judas andou com Jesus, foi Judas avaliado e "achado em falta", e por fim Jesus disse-lhe: "o que tens de fazer, faze-o logo." Da mesma maneira a nossa vida, mesmo cristã, é um espaço de possibilidades, as quais muitas vezes somos relápsos na sua avaliação. Deixamos tudo para Deus crendo desculpadamente se algo não se efetuou é porque Deus não se interessou, não quis. Não é isso que a Bíblia sabiamente revela. Aquele que crer fará obras muito maiores do que essas ( maiores do que as Jesus fez?! a resposta assustadora é SIM! ).A Bíblia, a despeito da soberania inequívoca de Deus, não diz Ele ( Deus ) fará de qualquer jeito!
Finalmente, queda e santidade. Santidade não pode ser conseguida por aparatos, comportamentos exteriorizados, cultura adaptada, fuga, justiça própria, conceitos excludentes, etc. A santidade deve ser buscada e conseguida quando compreendida que não é um atributo humano, mas de Deus. A santidade é algo que Deus tem em Si plena e totalmente. Talvez seja aquilo que mais temos dEle e menos temos do mundo. Jesus disse sobre o príncipe desse mundo ( Satanás ): "eu nada tenho dele." Quanto menos tivermos do mundo, mais certamente teremos de Deus. Não é possível compartilhar das duas características. Aliás na queda compartilhamos o conhecimento do mal, tanto que Deus dissera sobre nós: "Eis que o homem é como um de Nós, conhecedor do bem e do mal..."o que se tornou o nosso dilema e a nossa perdição, com o qual temos que lidar todos os dias, fora e dentro de nós, levando Paulo a dizer, "miserável homem que sou, pois o bem que eu quero, esse eu não faço...
O Senhor Jesus nos ajude. Amém.
Por Helvécio S. Pereira
OBS: O presente texto ( até por imediatismo e falta de tempo ) na sua primeira publicação carece de uma revisão mais aprofudada, não de idéias mas da própria exatidão do texto, o que sempre feito várias vezes em uma revisitação. Caso as observe, por favor comunique-as em um comentário, serão muito bem vindas.
Obrigado.
domingo, 1 de maio de 2011
A LEI E A GRAÇA
S
enti há alguns dias atrás falar sobre assunto, discorrer sobre esse tema que de um modo ou de outro é recorrente e presente em nossa prática cristã diária, estando nós conscientes disso ou não. Esse tema foi desenvolvido em algumas partes, com outro enfoque, pelo meu querido irmão em Cristo Jorge Fernandes Isah
do blog Kálamos
. O tema é o mesmo mas o enfoque complementar, por outro ângulo, e pela complexidade ainda que feita sinteticamente, demandará mais de uma ou duas partes.
A posição teológica prevalente é a de que o Velho Testamento e o Novo Testamento, aos quais prefiro chamá-los de Antiga Aliança e Nova Aliança, Antigo Pacto e Novo Pacto, etc, é de que no período anterior ao fim do ministério de Jesus, para ser mais exato, a Sua ressurreição, prevalecia a Lei e posteriormente a Graça. Sob a Graça entende-se que simplificadamente que a doação por parte de Deus da salvação ao homem e o recebimento dessa pelo mesmo, sem nenhum elemento que o faça recebê-la, merecê-la, barganhá-la, etc.
Sob a Lei entende-se que, além dos Dez Mandamentos, dados a Deus por intermédio de Moisés, e todos os demais preceitos do livro de Levítico, haveria uma conduta, baseada nessa Lei pelo qual o homem seria aceito e portanto salvo. A mesma Escritura deixa claro posteriormente que, o propósito da Lei não era a salvação mas outro. A Lei era pedagógica, metafórica e portanto sombra das verdades que seriam reveladas e dos cumprimentos dos atos de Deus na história humana. Ainda simplificadamente o que separa uma coisa, um elemento, uma instituição da outra parece ser o tempo. A Lei parece abolida já que a Graça é instituída temporalmente.
Durante o período de maior dominação e poderio católico-romano a Graça ficou sufocada e dela perdeu-se a real compreensão, algo somente recuperado via Reforma Protestante há cinco séculos atrás, por meio dos Reformadores protestantes, dos quais o principal é sem dúvida Martin Lutero, seguido de muitos outros empenhados no mesmo objetivo: o de restaurar o Evangelho da Graça. A Salvação pela Graça é a maior conquista do protestantismo, sem sombra de nenhuma dúvida, juntamente com o Livre Exame das Escrituras e o Sacerdócio Universal, ou seja a ligação do homem a Deus individualmente e sem a mediação da instituição religiosa, a igreja institucional, seja qual for ela, católica-romana, ortodoxa, anglicana ou as atuais evangélicas.
Contudo no dia a dia, guarda-se muito ainda dessa sensação de legalismo que aparece não poucas vezes ou na prática de alguns grupos, na crítica de outros pela aparente falta de sua materialidade. No meio cristão práticas simplórias aparecem no Catolicismo como não comer carne na sexta-feira da paixão, guarda do sábado pelos Adventistas do 7º Dia, etc. Contudo é injusto atribuir só a esses dois grupos alguma manifestação de legalismo. Não raspar a perna na Igreja Deus a Amor, não usar barba na Assembleia de Deus, são alguns dos criativos e múltiplos exemplos. Mulheres não poderem tingir os cabelos, cortá-los, ou usar calças compridas, etc. Algumas foram vencidas pela contemporanidade como assistir televisão, ouvir rádio, etc, etc, mas podem aparecer sob outras formas em resposta a mudanças sociais. A rebeldia e o rechaço objetivo a certas imposições claramente Escriturísticas são manifestações de anti-legalismo, como uma inscrição de uma nova norma, o "não-pode" trocado pelo "agora pode" é apenas um legalismo as avessas. De fato funciona como uma "revisão do legalismo" antes vigente. É como se gritasse: "estava errado e achamos um modo de corrigi-lo". É o velho bordão satânico ( as vezes o é de fato ): "Não foi assim que Deus disse mas..."
Assim posto temos a tendência ao legalismo e a tendência aparentemente oposta do anti-legalismo impondo uma nova regra com a ausência das "regras indesejáveis". Um exemplo disso é o surgimento de "igrejas evangélicas" para gays constituídas e organizadas por pessoas que se dizem crer em Deus e em tudo o que a Bíblia possa dizer, mas que "mudam" o aspecto legal das escrituras que consideram injusto e errôneo. Vemos portanto que a percepção inconsciente do que seja uma "Lei" é algo natural e presente em todos os aspectos de nossa vida, seja religiosa e secular. Nem mesmo um louco, em sua loucura localizada, conceberia uma vida totalmente sem lei, sem regras, sem algo que a amarrasse e desse um sentido previsível e razoável. Aliás os loucos no seu mundo particular, agem estranhamente baseados em uma lógica mais rígida que as pessoas tidas como normais, o que justifica em muitas ocasiões seus atos de insanidade, que se chocam frontalmente com a lógica da maioria das pessoas ou da sociedade em que vivem mas que a eles parecem verdadeiramente razoáveis e com uma verdade clara e incontestável.
Vejamos entretanto o longo caminho, que será apenas esboçado nesse artigo, dizendo respeito a lei e a Graça. Adianto que segundo o meu ponto de vista, contrariamente ao que se aventa normalmente, a Lei e a Graça andam juntas em toda a Bíblia, do Gênesis ao Apocalipse e não separados pelo tempo numa linha histórica que se interrompe, anula e se inicia a seguir. Temos em Gênesis a Criação de todas as coisas e posteriormente da Terra e finalmente do Homem e da Mulher. A Criação é um ato de Graça de Deus e nada menos que isso. Nada Lhe obrigava ( a Deus ) criar o universo, a terra e a raça humana. A vida é um ato da Graça de Deus e no Éden havia a dádiva da Árvore da Vida que graciosamente daria aos seres humanos uma vida interminável ou extremamente duradoura. Se o homem caísse de um penhasco possivelmente morreria, mas não de doença ou de velhice simplesmente. De algum modo, como no Apocalipse a Árvore da Vida seria "para a saúde das nações" interminavelmente. A vida e a Árvore da Vida são expressões, manifestações práticas da Graça de Deus. Mas a Lei lá estava presente na determinação: "de todas as árvores e de seus frutos podereis comer, menos da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal". Se desobedecida ( como foi ) haveria uma retaliação, uma castigo, uma perda, uma queda de condição ideal para uma com menores privilégios.
Ao homem bastaria para usufruir da Graça, respeitar e obedecer a Lei. Alguns defendem que no Éden só havia a "graça" e não a "lei". Vemos que as duas estavam, se encontravam, vigentes e presentes. Há ainda a discussão teológica de que Adão e claro Eva, poderiam não pecar, ou foram criados justamente para pecar segundo decreto de Deus. Asseveram alguns que os mesmos não seriam livres para escolher entre uma coisa e outra, e um dos motivos seria a carência de conhecimento prévio, e a não-existência de um tal livre-arbítrio, conceito só criado filosóficamente muito mais tardiamente, algo que propicia uma longa, e porque não dizer interminável controvércia, por uma série de outras implicações teológicas.
Ainda a seguir, logo após a queda, Deus trata bem a Adão e Eva, algo inconcebível nas mitologias posteriores como gregas, romanas e ainda outras, anteriores as duas como a egípcia por exemplo. Como manifestação de Graça, Deus dialoga com o casal de infratores, constrói com eles soluções ( as roupas de peles ) e lhes dá uma prévia da nova vida e dos desafios que enfrentariam na sua nova e não tão boa vida vindoura, isso também é Graça. Finalmente faz a Eva promessa de redenção, de uma vingança, de uma reviravolta contra aquele ( Satanás ) que a enganou. Deus toma partido do homem e da mulher contra Satanás e isso é Graça novamente. Mas no confronto futuro, sob alguma regra ( não seria de qualquer jeito, legalmente, e Lei portanto ) o descendente da mulher seria ferido no calcanhar mas feriria a cabeça da Serpente ( Satanás ).
No episódio entre Caim e Abel com a morte do segundo, a Graça de Deus se manifesta de diversas formas, desde a observação anterior feita pessoalmente a Caim quando de sua tristeza e ciúme, quando depois ao ser colocada uma marca para que Caim não fosse morto por outra pessoa em represália a seu crime hediondo. Mas a lei se manifestara na apresentação das ofertas, a aceita de Abel e a rejeitada de Caim. Uma cumpriu o esperado, o legal, a legitimidade de uma oferta, a outra não. Se a "legalidade" a qual se transformou, se materializou em rejeição da oferta pode ter sido a oferta exteriormente ( produtos do campo versus cordeiro ) ou interna do coração, enfim uma opção teológica na falta de mais informações.
Sobre Enoque se diz que "Enoque andou com Deus e Deus para Si mesmo o tomou". Depreende-se que Enoque agradou a Deus em todos os quesitos, enfim todos os pontos, do que enfim se esperaria de um ser humano na relação com o Seu Deus Criador. Dá para imaginar Enoque andando com Deus e fazendo o que bem queria, sem nenhuma correspondência ao que Deus esperaria dele ( Enoque ) ou de qualquer um de nós ? Parece razoavelmente que não.
TO BE CONTINUED ( continua...)
Por Helvecio S.Pereira
COMPLEMENTOS
DEFINIÇÕES
A GRAÇA
O que é a Graça na Bíblia?
O que é a Graça na Bíblia?
“Graça - (do hebraico
hessed
; do grego
charis
; do latim
gratia
) Favor imerecido concedido por Deus à raça humana. É um fluir único da bondade e generosidade de Deus. O objetivo da graça é duplo: 1. salva o homem do pecado; e 2. restringe a ação deste (pecado), levando o homem a viver nas regiões celestiais em Cristo Jesus. A graça, ensina o apóstolo Paulo, é operada pela fé.”
Somos salvos pela graça (Ef. 2:5,8) e alcançamos esta graça pela fé, que também é um dom de Deus (Ef. 2:8). Ele nos veste com vestes de salvação (Is. 61:10). Pelo próprio conceito dado, aprendemos que não fazemos ou temos nada que nos torne merecedores da salvação (que vem pela graça). Ela simplesmente é fruto do amor (Jo 3:16) e da misericórdia de Deus ( Ef. 2:4,5).
Esta graça está disponível a todos os homens (Ler Tt 2:11). Ela produz justificação, santificação e, por fim, glorificação. É muito importante saber que sem a graça de Deus não há salvação para nós (Ef. 2:8,9). Por mais que nos esforcemos, não produziremos justiça própria que nos garanta a entrada no céu (Is. 64:6). Só nos resta aceitar o convite da graça em Is. 1:18, 19.
A LEI
O que é a Lei na Bíblia?
A lei de Deus é uma descrição de Seu caráter. Deus é: Santo (Lv. 19:2); Justo (Sl. 145:17); Bom (Sl. 34:8); Eterno (Is. 40:28); Imutável (Ml. 3:6); Amor (I Jo. 4:8), apenas para citar algumas das características de Deus. Sua Lei também é Santa (Rm. 7:12); Justa (Rm. 7:12); Boa (Rm 7:12); Eterna (Sl. 119:144); Imutável (Sl. 89:34); e o cumprimento dela é o Amor (Rm. 13:10).
Em Êxodo 20, é encontrada e chamada de “lei moral”, mas existem também outras leis, como a “cerimonial” e a de “saúde”, por exemplo. Ela nos foi dada como um padrão de conduta tanto para o nosso relacionamento com Deus, como para com os homens. É dever de todos os homens guardá-la (Ec. 12:13),e isto só é possível com a ajuda de Jesus (Jo 15:5).
A LEI
O que é a Lei na Bíblia?
A lei de Deus é uma descrição de Seu caráter. Deus é: Santo (Lv. 19:2); Justo (Sl. 145:17); Bom (Sl. 34:8); Eterno (Is. 40:28); Imutável (Ml. 3:6); Amor (I Jo. 4:8), apenas para citar algumas das características de Deus. Sua Lei também é Santa (Rm. 7:12); Justa (Rm. 7:12); Boa (Rm 7:12); Eterna (Sl. 119:144); Imutável (Sl. 89:34); e o cumprimento dela é o Amor (Rm. 13:10).
Em Êxodo 20, é encontrada e chamada de “lei moral”, mas existem também outras leis, como a “cerimonial” e a de “saúde”, por exemplo. Ela nos foi dada como um padrão de conduta tanto para o nosso relacionamento com Deus, como para com os homens. É dever de todos os homens guardá-la (Ec. 12:13),e isto só é possível com a ajuda de Jesus (Jo 15:5).
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