Q
uando modernamente se toca na ideia o na pessoa de Deus, as bilhões de pessoas vivas no mundo vão desde a negação, à aceitação da ideia, à discussão da ideia, à análise da pessoa de Deus, à recriação de Deus, à fé em Deus, a um Deus imaginário e distante ou a intimidade pueril de um Deus tão simplório que chega a ser incoerente a presumida imaginação de alguém tão raso e, simplório. Nessa última concepção boa parte dos ateus, ou das pessoas descrentes em um Deus ou no Deus cristão, encontram justificativa para a sua negação. Não sendo necessário reafirmar que todas essas referências a Deus não são a meu ver verdadeiras, todas se distanciando de forma grotesca do que Ele realmente seja ou é.
A ciência ou o conhecimento só disponível via ciência, do mundo, da matéria, das leis físicas que regem o que em parte conhecemos deixa agnósticos, ateus e também religiosos, com a consciência que tudo a nossa volta e o modo como existimos e coexistimos com todas as coisas palpáveis, é grandioso e grandiosamente complexo. Por experiência humana, de modo singular, sabemos o quanto custa realizar obras humanas muito maior que nós mesmos e que só foram e são realizadas graças ao somatório de força, engenhosidade, intelecto e criatividade acumuladas por incontáveis gerações. Logo o universo e tudo que possa existir nele só existe por uma complexidade e uma causa muito mais complexa e poderosa.
Para os que obstinadamente, por teimosia e ativismo, ojerizam a simples ideia e menção a Deus, o confronto inegável entre a ideia de que se não há Deus, somos deuses ( entendido essa ideia como somos a única mente capaz de entender o cosmos imaterial e irracional ) e a aceitação de que se como criaturas frágeis, apreendemos toda essa grandiosidade há certamente uma mente uma entidade pessoal e viva igualmente com essa capacidade ou com capacidade com a qual nos assemelhemos de alguma forma e por pura lógica causal, infinitamente maior do que cada um de nós individualmente.
Logo se Deus existe, é ou não existe, já é um primeiro problema de pura lógica já superado. Um Deus existe, embora a humanidade não saiba quem seja e como seja!
O próximo problema é se podemos apreendê-lo, pois só somos capazes de aprender coisas através de outras coisas. Por exemplo apreendemos a vida social observando animais com vida social, e olhem que são poucos sobre a terra: as formigas em várias de suas espécies ( não todas, há formigas solitárias ); as abelhas e os cupins ou termitas. Muitos outros exemplos podem ser citados da biologia, a dança surgiu, e foi inventada nas suas diversas modalidades a partir da dança dos pássaros com vista ao acasalamento; do mesmo modo a música e o canto, em todas as linguagens do mundo, o som dos pássaros é chamado de canto, embora seja apenas a linguagem usada por cada espécie deles para comunicação. Logo a primeira ideia de Deus é ligada a ideia de alguém que tenha poder e sempre um poder mágico, no sentido de ser instantâneo e um poder que faz coisas a partir não da força do trabalho, manual e física, mas um poder que faz surgir ou modifica coisas segundo a sua vontade superior, quase ilimitada o mesmo ilimitada.
Os deuses concebidos pela imaginação humana, embora muitas vezes de aspecto e ética patética, são vivos, habitam em lugares exaltados ou separados e são servidos e obedecidos. Possuem desejos e vontades que esperam que certos fins sejam atingidos e alcançados. Tomam partido de coisas, ficam satisfeitos ou ferozes, espera-se deles que efetuem julgamentos e façam justiça, recompensando ou castigando conforme merecimento. Em maior ou menor grau possuem uma faculdade de conhecer o que é oculto aos nossos olhos e nos mostram que a condição em que vivemos nesse mundo é sempre uma condição menor.
Logo por mais estapafúrdia e tida como simplória a fé em alguma divindade é mais sábia. mais razoável, que a negação da divindade e a afirmação louca de uma onipotência humana. Essa crença não é o prova de que Deus seja uma invenção da mente humana, mas mais uma inconteste prova de que uma memória perdida sofra a tentativa de um resgate, semelhante a alguém que ao acordar após um sonho, tenta a todo custo lembrar do que sonhou. O persistente mecanismo é mais uma prova de que o homem, a humanidade no seu início soube mais do que sabe modernamente, ao menos a respeito dessa origem e de quem seja finalmente esse Deus causador de todas as coisas.
Assim como só podemos saber do nosso nascimento e da nossa mais tenra infância por afirmações e testemunhos de terceiros, assim a humanidade e o ser humano. Quando não havia nenhum de nós, somente outro ser que não fosse humano, poderia nos revelar como foram tais momentos e acontecimentos. Não há outra maneira, esse é um lugar que nenhuma ciência humana poderá chegar ou ter elementos para afirmar qualquer coisa. Deus mesmo deixa revelado esse momento e fato desse tempo.
Aí entra todas as revelações em todos os registros religiosos existentes de algum modo no mundo, porém só um, por ser distinto de todos os demais, embora alguns guardem alguns singulares resquícios e semelhanças com ele, o relato bíblico judaico-cristão leva vantagem e merece crédito por ir exatamente contra o que predominava e era moda se acreditar justamente na época em foram finalmente e definitivamente escritos, vindos de uma tradição transmitida oralmente por tanto tempo antes.
Até pouco mais de cinco ou seis décadas a ciência moderna, a mesma que é ainda efetivamente ensinada em todas a sua diversidade nas escolas fundamentais, ensinos médios, faculdades, etc, endeusada pela mídia e artes modernas, essa mesma ciência defendia e acreditava que o universo era eterno. O livro de Gênesis entretanto já afirmava atravessando milhares de anos, que no principio não havia NADA, e que Deus criara os CÉU e a TERRA!
Logo a primeira ideia acerca de Deus é de um ser CRIADOR! quem portanto é Deus? o ser que criou, fez, todas as coisas!
Eu só existo porque Deus me fez! eu não existo por mim mesmo! essa é a primeira constatação de quem Deus seja: o CRIADOR e SUSTENTADOR de todas as coisas!
Por experiência, apendemos desde que começamos a perceber as coisas e o mundo ao nosso redor: a vida tem começo e fim! a vida só se mantém sustentada, seja a vida de uma planta, de um animal, do próprio ser humano!
Nenhum ser vivo é autônomo no poder de viver! temos todos que nos alimentar e respirar! todos em diferentes escalas necessitamos de condições ideais para vivermos! nós não podemos viver no interior de um vulcão ou no fundo de um lago, ou no frio da geleira sem proteção ou no deserto sem água e sem alimento.
Logo onde haja vida nesse planeta ao qual chamamos de Terra, a vida tem que ser de algum modo preservada, sustentada, protegida. A ideia de vivermos sem ou aparte de Deus não é nem de longe razoável, é na verdade, néscia, louca, irrazoável, pouco ou nada inteligente!
Por experiência aprendemos igualmente que as coisas servem a propósitos: nada nesse planeta é sem utilidade, objetivo ou completamente a parte de outras coisas igualmente complexas a sua volta. Rochas e detritos, restos de outras coisas, areia se mostram úteis e servem a propósitos interessantes embora isoladas possam parecer despropositadas e até danosas e destruidoras: da areia se obtém o vidro ( mais exatamente de certos elementos encontrados somente nela! ), de rochas os metais, e do feio e nojento petróleo combustíveis, do fogo uma ferramenta sem a qual os elementos sólidos e líquidos ficariam sem aplicação. A compreensão da força dos ventos ou dos caminhos das poderosas águas, das cintilantes estrelas misteriosas no firmamento, até a aparência mutante da lua, passando pela mágica das pequenas sementes se transformarem silenciosamente em árvores, plantas e alimentos! Deus nesse ponto é o Deus das coisas, Aquele que fez as coisa, e nós mesmos, com objetivo! nada é casual! nada é ilógico! não há loucura na existência das coisas, ao contrário, sabedoria, planejamento!
Novamente o Livro de Gênesis, demonstra de modo simples mas não simplório, que o Deus que existe e fez, fez todas as coisas planejada e objetivamente. Ele tem poder para fazer o que fez, um poder imensurável, mas Ele é sábio e detém todo o conhecimento para fazer o que fez!
O terceiro ponto é que além de fazer, criar todas as coisas, além de fazer todas as coisa inteligentemente, de colocar esse grandioso e imenso mecanismo para funcionar, ele cria algo mais espetacular:
após criar as coisas e a vida, Deus estabelece princípios, a diferença entre o que pode ser feito e o que feito será reprovado!
Notem que não é a criação ou determinação entre coisas que podem ser feitas ( no sentido de potência ) e coisas que não serão feitas ( por impotência ) mas coisas que podem ser feitas se obedecidas fazê-las e coisas que podem se feitas desobedientemente.
Muitos cristãos objetam ( por motivos que não são primários ) a expressão livre arbítrio nas Escrituras, essa expressão não está lá!como não estão lá outras palavras que simplesmente encerrariam algumas outras polêmicas no ceio do cristianismo como a palavra "trindade" por exemplo. Mas O Deus que criara todas as coisas, que criara a vida ( que do ponto de vista estrito da física é uma impossibilidade definitiva ) criara agora o conceito de "certo" e "errado", de "válido " e "não válido", de louvável e não louvável, de comunhão e de separação.
( Do início ao fim dessa postagem, escrevo lembrando dos textos bíblicos que referenda as afirmações feitas por mim nesse texto sintético, sugiro ao leitor que o enriqueça por sua própria conta com esses textos da Escritura que são de domínio público e conhecimento universal escrevendo o seu próprio estudo do referido tema!)
É sobre fazer o que é direito aos olhos do Criador e não ao contrário, é que se baseia a ideia de um Deus pessoal, que se dá a conhecer, e através da linguagem humana Ele mesmo se comunica com esse homem. No início do Livro de Gênesis percebemos que tudo foi organizado após ser planejado e tornado funcional por causa do homem, mas o homem não foi criado para viver para si mesmo, sem um propósito fora dele. Fomos criados com um propósito dEle, de Deus, como espécie e como indivíduos. Ninguém vive para si afirmou Paulo em uma de suas cartas.
Entretanto não "sentimos" Deus... não vemos Deus... não ouvimos audivelmente a Sua voz! embora no Ocidente aprendamos sobre Ele em uma ou através das várias igrejas cristãs, só o conhecemos através de uma teologia popular e alguns havendo oportunidade de estudar mais profundamente, através de uma teologia ensinada academicamente em seminários com finalidade ministerial. Isso é importante e não é novo, é válido e louvável, mas não é tudo e nem distintivo de comunhão com Ele.
Algo mais é necessário do que um ministério, na melhor igreja, no mais correto e avançado teologicamente movimento cristão, nem como pastor, padre, fiel, beato ou membro de igreja. É necessário o novo nascimento, aquilo que acontece quando encontramos com Ele através dEle mesmo, na pessoa dEle, feito homem, quando por um ato de onipotência, Ele esteve no céu e conosco, viveu a nossa vida não para ser um reles exemplo, uma inspiração, uma referência, uma história, mas algo aparentemente incompreensível por nós em toda a sua implicação, foi feito por Ele: tomou para Si o direito sobre cada um de nós, direito que estava além da nossa compreensão nas mãos de outro ser.
Reconciliados e redimidos, recuperados de uma condição danosa, pertencemos a Ele, ao Criador novamente. Isso não é obra de uma igreja ou denominação, de algum partido teológico, de um movimento eclesial, de um líder religioso de alguma época.
Esse Deus que se torna familiar a nós pela sua obra e trabalho não é "um cara lá de cima", como reza uma canção popular brasileira destinada ao público infantil, não "o Cristo" proclamado no catolicismo em um misto de respeito e de distância... é simplesmente o Jesus que é Senhor na boca de quem o busca seja de que igreja for, de que denominação for, de que época for, ministro ou fiel, líder ou membro de igreja, "igreijado" ou solitário em uma cultura não cristã!
É intimo e inesquecível para quem O conheça, para quem nem saiba descrevê-lo como o cego curado, mas para quem foi tocado e não tem mais dúvidas que Ele seja real. Ele é amoroso, misericordioso, todo poderoso, presente, onisciente: vê e sabe todas as coisas!
Deus presente mais igualmente e tão grandioso como no dia em que todas as coisas na sua imensidão imensurável por nós foram criadas e são sustentadas!
Não importam quantas vozes de pressupostamente sábios homens, se levantem para negar o que Ele revela de Si mesmo os que o amam escolhem sempre crerem no que Ele diz. Escolhem andar por fé nEle e não por vista!
Olham para o alto e não para o mundo e suas coisas maravilhosas infinitamente menores que as coisas celestiais que Ele prometeu dar a todos que o amam!
Ele não é homem para mentir!
Ele é totalmente confiável!
A fé autentica nEle não fica sem recompensa e sem resposta!
Escolher crer no impossível é receber dEle mesmo o impossível!
Escolher não passar vergonha diante dos homens, abrir mão de esperar nEle e se acomodar com a limitação humana é perder o que Ele pode nos dar: simplesmente tudo!
Ele é o nosso companheiro, aquele que não nos deixa solitários e órfãos diante da imensidão do tempo e do espaço, das ações, dos fatos e das memórias!
NEle não nos perdemos e nem somos perdidos, esquecidos e no esquecimento.
Ele é a nossa perfeita e eficaz redenção e salvação!
Saber que Ele está ao mesmo tempo em um alto e sublime trono e com o contrito e abatido de ânimo é a firmeza da nossa esperança e que tem nome: JESUS CRISTO, o nome pelo qual, todo o que nEle crer pode e é efetivamente salvo, amém e amém!
Por Helvécio S. Pereira
Reflexões acerca do que a Bíblia revela e declara sob a ótica cristã autêntica. Nada porém substitui a leitura pessoal da Bíblia, a inerrante Palavra de Deus. LEIA A BÍBLIA! Salmos 119:105 Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.
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terça-feira, 2 de maio de 2017
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
PREGAÇÃO VERSUS IMAGEM CONSTRUÍDA DE DEUS
Q
uando estudamos linguística ou particularmente uma formação para professor de línguas ( portuguesa, francesa, etc.) aprendemos que o sentido da palavra dita está no ouvinte e não em quem diz a palavra. Desse modo, um discurso claro e plenamente inteligível para mim e para os meus iguais, pode ser inteiramente inacessível para os demais ouvintes, considerando-se o contexto educacional e cultural dos mesmos.
Há muitos anos ouvi, ou li, ou ambos não me lembro exatamente, fazem mais de trinta anos...uma história de que missionários em suas andanças pela África, ou Oceania, não me lembro também, após pregarem, para muitas tribos e nenhuma delas serem tocadas pela mensagem do evangelho, da história sobre Jesus, de repente tiveram enorme sucesso em uma determinada tribo. A adesão e a receptividade foram tão grandes que não tiveram tempo esses missionários de compreender a razão por que esses aceitaram e outros não. Se Calvino estivesse lá hem? Brincadeiras a parte, mas foi essa a grande questão e o grande reformador se propôs em responder na sua época. A resposta ,descoberta posteriormente, era bem mais simples que a encontrada pelo reformador. Os valores daquele povo, daquela tribo eram, angularmente opostas aos valores dos estrangeiros missionários. Eles sempre pediam para contar-lhes repetidas vezes toda a história de Jesus, até a sua morte. A resposta é que o valor daquele povo era a inteligência e paciência na traição. Era por Judas que se interessavam e não por Jesus.
A imagem cultural de Jesus no Brasil é de um homem piedoso e do passado, que deve ser relembrado. Mas já foi pior, antes era do bebê Jesus, como símbolo da inocência e do cuidado, que a Ele deveria ser dado. Nos dois exemplos nada de um Jesus que saiba e possa, efetivamente, guiar o ser humano no mundo moderno. Um Jesus bebê não entende de casamento, de negócios, de subir na vida, de viagens, de contas bancárias, de criação de filhos, de quando comprar ou não o carro, ter ou não ter filhos, dos assuntos discutíveis na faculdade, etc. Um Cristo morimbundo na cruz, ou deposto dela, ainda que ressucitado parece mais apressado para fugir desse mundo que o rejeitou e banil.
Os choques culturais entre liturgias básicas nas igrejas, canções e hinos entoados, a praxis enfim, sempre serão pontos bastantes sucetíveis de maior ou menor polêmica. Creio entretanto, é apenas opinião, para compreendermos melhor a quantas anda o mover de Deus, devemos estar ligeiramente acima desses "detalhes". O Brasil hoje está pronto para a idéia de um Deus presente, atuante, que interfere com capacidade de guiar o indivíduo em qualquer área da vida moderna. Trata-se de um Deus competente e não incompetente com a vida moderna. As pessoas entendem que podem falar com Deus acerca de qualquer assunto, que Ele é capaz de socorrê-las e guiá-las. Antes era onipotente mas distantes. Entendia e podia tudo, fora da esfera de nossa vida diária. Essa idéia não deve "contaminar" por assim dizer os menos doutos, os mais pobres, a ralé, os desprezados, os inconvenientes para o ambiente eclésial, mas os mais cultos, os mais refinados, os que tenham algum poder na sociedade, os legisladores e finalmente os governantes. Deus é capaz e plenamente capaz de guiar aqueles que são capazes de lidar com as questões desse mundo, porque tiveram educação, família, berço, saúde intelectual, esses também devem aprender a depender de um Deus maior que eles próprios.
Essa foi a grande mudança cultural. Não mais o "andar de baixo" e o "andar de cima" instituido na teologia de São Tomaz de Aquino. "God is Able"! como na letra de uma linda canção gospel americana ( aliás mais de uma). Não sou eu que cuido de Deus, mas "Deus cuida de mim" na letra e melodia de uma canção brasileira de Kleber Lucas.
Alguns irmãos queridos, acham, pensam,ou podem vir a pensar sinceramente, que sou pouco ortodoxo e com grande teor de desleixo teológico. Eu realmente me alegro com uma conversão em que igreja for. Me alegro quando alguém diz: "estou lendo a Bíblia", aprendi a orar, clamei a Deus em tal situação... Tenho motivos reais para isso e em um próximo momento relatarei alguns testemunhos. Em uma igreja, um fato aparentemente patético em uma daquelas "campanhas", um pastor sai de dentro de uma reprodução gigante de Moby Dike, uma baleia mesmo... e o tema da "campanha" era a oração de Jonas. As pessoas foram incentivadas a orar com a mesma intensidade e/ou sinceridade de Jonas no interior do grande peixe. Alguém pode dizer...isso é patético. Esse é um desvairado teológico. Isso depõe contra as nossas igrejas, nossas liturgias seculares, nossos hinos de até quinhentos anos. Aliás "Castelo Forte" de Martinho Lutero é uma belíssima peça musical com uma mensagem poderosa e plenamente atual. Mas a mensagem da tal oração de Jonas feita em nome de Jesus coloca o ouvinte via instalação, work shop, seja o que for que se possa chamar isso, com uma real visão de Deus na vida do homem: um Deus que pode fazer, sabe o que fazer, e quer fazer algo para esse homem perdido, não só no que diz respeito a um destino eterno, mas perdido nesse mundo em meio as suas próprias mazelas. Enfim um ser humano duplamente perdido. Que não será resgatado via "palestras sobre", "seminários sobre", "acampamentos pagos para", "encontros em hotéis cinco estrelas para ", etc. Se esse homem, se essa mulher, que durante décadas ouviu falar do "menino Jesus", do "Jesus morto", do "Corpo de Cristo" ( aquele das procissões em semana santa !), agora sabe que Ele está vivo, que é Todo Poderoso, que está presente, que vem a seu encontro não importando quem essa pobre pessoa seja, que pode mudar toda a sua vida. E milhares tem sido mudadas. Mas tem gente que não entende, olha os detalhes, gasta tempo e se concentra em coisas como: ele está "curando no dia de sábado", ele "não anda conosco", não age e não pensa como o nosso seleto grupo de doutos teólogos. Você pode dizer; então está liberado o "ôba-ôba" ? Não de forma nenhuma. Mas quais as razões pelas quais eu rejeito certas coisas? Será um novo e velho controle de qualidade baseado na minha cultura, no meu nível intelectual? Há algum orgulho próprio envolvido? Pois a priori todo mundo que sabe o menos ( culturalmente ) do que eu está errado a não ser que repita minimamente o que eu digo e acredito. É essa a forma, infelizmente , como nos relacionamos. e isso não é novo. "Como pode ele ( Jesus) saber as sagradas letras sem ter estudado ( com alguém conhecido e respeitado dentro do judaísmo a época )"? Somos os mesmos e fazemos como nossos pais, nas canção histórica do seminarista Belchior ( o compositor e cantor ).
Finalmente eu acho, creio mesmo, que o Senhor é onipotente no cuidado de sua obra e Igreja. Mas as coisas mudaram nesse país e graças ao evangelho que atinge mais e mais pessoas modificando-lhes a mente. Nomes de santos e referências as várias "Marias" foram substituídas no linguajar diário por " Sangue de Jesus tem Poder!", "misericórdia Senhor", "Graças ao Senhor", "Glória Deus!" "Amém", etc. Você pode achar pouco ou nada. Será ?
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
EU CREIO QUE DEUS EXISTE... E AGORA?
V
oltando a nossa reflexão: vimos sobre a fé, a fé natural, sobre o objeto da fé. Vimos que a crença na existência de Deus é uma opção. Motivações outras podem levar a pessoa incoscientemente a ter uma postura que retire Deus e a sua pessoa da sua cosmovisão. Não espere sentir vontade de crer na existência de Deus. Você escolhe crer que Deus exista. Se quer conhecê-lo recorrer a única fonte dígna de confiança: a Bíblia, a Palavra de Deus. E se a pessoa não sabe ou não pode ler ( o que não o que caso do leitor desse blog ) a Fé vem pelo ouvir e ouvir a Palavra de Deus. Ou seja, alguém tem que falar acerca do assunto. Somos seres, animais ( seres que vivos que se movimentam ) sociais, aprendemos boa parte do que sabemos uns com os outros. A vida social é, sem dúvida, o espaço e o ambiente para que as bases do ser sejam iniciadas. Esse ser pode ser transformado para melhor ou para pior posteriormente, conforme experiências e circunstâncias várias.
Acerca da pessoa de Deus, Deus não pode ser estudado em um laboratório. Não se pode ligá-lo à máquinas, sensores, colocar parte de dEle em um tubo de ensaio e nem tão pouco tomar lhe as medidas, as dimensões de seu ser. Nem medir a sua luz e o seu calor. Calcular a sua idade, etc. Deus não pode ter uma parte de si descoberta e algo a ser revelado, fazendo uma referência aos cônjuges que se conhecem finalmente, ao deixarem conhecer os seus corpos. Deus não pode ser compreendido deitado em um divan e nós, ao lado, fazendo-lhe perguntas. Nem tão pouco em um programa de entrevistas como Roda Viva. Não encontrarei um roteiro fílmico, suficientemente bem feito, que me dê toda a visão de quem Deus é. Não somos,cada um de nós, tão importantes ao ponto de Deus nos dever alguma satisfação. Alguns podem se julgar muito importantes e talvez pensem: Deus se você existe apareça, mas marque um horário.
A primeira consideração
sobre Deus a encontramos na Bíblia , claro. Deus está além de tudo. Deus não é e não faz parte de tudo o que sabemos que existe. No princípio era só Deus. Ele criou os céus e a terra. Na ciência se sabe que não há causa menor que o efeito. A força do motor que faz o caminhão com quarenta toneladas ou mais subir o morro é maior do que o peso do caminhão e a carga que ele carrega juntas e ainda sobra uma grande diferença. Deus é maior que todo o universo criado, do que todas as coisas criadas juntas, quantas houver em algum lugar. Pense bem antes de chamá-lo de "o cara lá de cima".
A segunda coisa
é que Deus não é uma "coisa", energia, força cósmica, plasma, etc. Deus é pessoal, vê diferente de nós certamente, mas vê, faz juízo de valores e tem sentimento, como prazer, desprazer, etc. Muitos acham, supõem que trata-se de uma construção de deus a partir da nossa humanidade. Mas não é isso. A bíblia declara que somos "a imagem e semelhança de Deus". Só o cristianismo afirma isso. Então só para considerações nossas iniciais: Deus é uma pessoa. A Bíblia nos revela isso. Deus pode gostar de coisas que fazemos, do jeito que somos, ou não, pode abominar a nossa história pessoal, a nossa ignorância e rebeldia, e a Biblia apresenta muitos exemplos disso de forma clara e inequívoca.
A terceira coisa,
Deus não é um louco varrido. O Deus bíblico é uma pessoa coerente e por consequencia uma pessoa perfeitamente justa. Muitos por não entenderem, por não saberem por onde começar atribuem a Deus, principalmente no Velho Testamento, a peja de deus violento e assassino, o que é um trágico engano. Não vimos o que aqueles povos eram capazes de fazer em seu próprio tempo, e não supomos nem de longe que maldades maiores eles fariam no futuro. Uma coisa é certa Deus deu-lhes tempo e suportou a sua maldade e com certeza tiveram chance de serem ou de se tornarem diferentes.
Deus não confunde a mão direita com a esquerda e nem o certo com o errado, o justo com o injusto. Sabe a quem mostrar misericórdia e a quem justamente essa misericórdia deverá ser negada. Deus sabe o que é relevante e o que não é relevante. Deus não atropela as coisas, não põe o carro a frente dos cavalos e nada lhes é despercebido. Deus não é cego ou distraído ao que acontece em toda a sua criação. Cada coisa firmada nesse parágrafo será vista em nossa viagem pela Escritura Sagrada. Não estou inventando ou tirando da minha própria cabeça. Não cito os textos e os destaco agora porque retornaremos a essas reflexões, cada uma delas, em oportunidades mais adiante.
A quarta coisa
Deus embora invisível ( a Bíblia nos fala disso e veremos isso mais a frente ) não é inacessível. Claro a iniciativa de comunicação só parte primariamente dEle. A bíblia declara que Deus toma a iniciativa, pelo menos abre a possiblidade, que nos comuniquemos com Ele. E Ele mesmo estabelece as regras, a meneira dessa comunicação se concretizar.
A quinta coisa
é que Deus interfere na sua criação. Não é um Deus observador apenas. Tudo isso a Bíblia demonstra e revela maravilhosamente. Em postagens futuras mostraremos cada evento , cada fato, cada palavra original que corraboram para essa compreensão. Pense nessas colocações feitas nessa postagem.
Por Helvécio S. Pereira
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Por Helvécio S. Pereira
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