P
ara começar já aviso que depois de milhares de anos, pelo menos quase seis mil só de tradição judaica e dentre esses quase dois mil de tradição judaico-cristã, não serei eu uma testa brilhosa que de repente descobrir a redondeza da Terra. O que farei ( novamente, pela segunda ou terceira vez nesse mesmo blog ) ´e reunir logicamente algumas conclusões e aí sim, principalmente, apontar as razões pelas quais os dois lados de defensores não gratuitos têm dificuldade em compreender o sentido mais real e portanto mais próximo do que Deus desejaria que tivéssemos compreensão.
Primeiramente há dois lados a serem identificados nessa questão, dois grupos basilares de pessoas, de leitores que tê conhecimento do texto do Gênesis. Os ateus que se destacam os ativistas ateus, aqueles que se dedicam ativamente a estudar o cristianismo e desconstruí-lo, envergonha-lo e negá-lo, para que se possível for fazê-lo deixar de ser seguido e crido pelas pessoas. Não se trata do ateu individual que não crê por ter dúvidas particulares, pessoais relacionados a dogmas, afirmações teológicas, etc. O outro lado é dos que creem, dos crenes, dos cristãos independentemente das igrejas a que pertençam pois de qualquer modo todo o cristianismo se baseai no todo ou em partes da Escrituras judaico-cristãs, dando ênfases a certas partes e trechos e as vezes minimizando ou ignorando outros.
Nesse caso há uma nova divisão: os que aceitam literalmente o texto como ele pode ser lido e os que imaginam que o mesmo texto seja apena suma alegoria e que em tempos de grande cientificismo ( crença exacerbada na Ciência como instituição) para alguns desses religiosos e "crente", "cristãos", os deixariam em mal lençóis, de saia-curta, frente ao mundo do "conhecimento". Esses últimos fazem bizarras e patéticas concessões.Desse modo, um competente físico cristão calvinista, um dos melhores para defender a Bíblia, a existência de Deus contra a mais competente oposição acadêmica científica*, afirma que os dias do Gênesis são literais e ao ser perguntado por que o texto reza "houve manhã, tarde" explica que para haver dia e noite na recente criada Terra, antes da criação do Sol e da Lua não é necessária a "luz", ou antes a existência do Sol. ( vídeo ao final dessa postagem ).
Os interesses são portanto diferentes e inconscientes: aos ativistas do ateísmo se prendem ao fato de ao negar o Gênesis toda a Escritura judaico-cristã é descredenciada limitando-se ao máximo a apenas uma literatura patrimônio da humanidade como toda literatura poética, religiosa ou não produzida ao longo da História humana, sem importância teológica ou ética, ficando assim eliminada uma barreira impostante à desejada neocultura amoral pretendida modernamente. Já os crentes, os cristãos de todas as matizes, sentem uma necessidade de provarem ao mundo acadêmico ao ensino escolar que estão certos as vezes contornando ou ignorando uma análise e uma compreensão mais real.
Vale destacar que como crentes, como cristãos, não nos importa se compreendemos totalmente o texto bíblico e não nos sentimos obrigados a dar uma resposta ao mundo acadêmico, científico ou a quem seja, pois a nossa fé não se baseia ( e não pode ) se basear na opinião de quem, preconceituosamente, já decidiu nem sob a mais científica análise acatar o relato bíblico. O problema para esses outros não é o teto do Gênesis mas as declarações morais de todo o restante das Escrituras.
Evidentemente é também natural o encontro amistoso e um exercício prazeroso para ambos os lados nos famosos debates acerca do tem e do que defendem pessoas das duas diferentes e opostas posições. Internamente, agora, entre os próprios crentes, cristãos ou judeus, um permanente exercício de compreensão do Gênesis, particularmente dos seus primeiros capítulos. Eventualmente também pregadores, pastores e padres além de teólogos podem ser por força de suas pregações, prédicas e ensino a serem questionados e terem de expor detalhes sobre o tema e texto bíblico.
Antes de tecer algo acerca do texto do gênesis, quero usar como exemplo necessário, a famosa equação: E=mc2. Essa é a mais célebre equação científica do século 20 e foi desenvolvida por Albert Einstein. Aparentemente ou de fato simples, pode ser copiada, reproduzida mas não pode ser compreendida sem maiores e complexas informações e conhecimento. Logo o texto simples de Gênesis não pode ser idealmente compreendido sem informações literárias, contextuais sem também não esquecer-se que não pode ser compreendido unicamente sobre a ótica moderna temporal de uma pessoa mediamente culta do século XXI.
Não se trata de modo algum de ignorar ao conhecimento humano que a humanidade possui hoje sobe o Universo mas de reconhecer ainda nem mesmo a Ciência possui hoje respostas comprovadamente que invalidem as afirmações do texto do Gênesis. Há ainda o fato de que o texto de Gênesis foi escrito de modo a ser atemporal, para informa r não por informar simplesmente mas para produzir conhecimento de Deus diferentemente de outra equação do grande Albert Einstein, que lhe dera inclusive o seu premio Nobel. De um modo ou de outro ao olharmos para uma das famosas equações do gênio Albert Einstein elas parecem simples mas somente físicos e matemáticos podem perceber a sua real profundidade. Do mesmo modo o texto dos primeiros e decisivos capítulos do Livro de Gênesis.
Algo que fica de fora da análise preliminar é um dado muito relevante: o Gênesis fora escrito primeiramente para os judeus e não para o judeu de hoje ou de uma época um pouco mais atrás na história humana. Fora escrito para um ageração que descendia de outras gerações, cerca de quarenta ou mais que crescera, se tornara adultos e morreram pelo menos ouvindo uma outra cosmologia, a cosmologia egípcia.
Vamos esclarecer algo para ajuda-lo a entender esse fato, essa realidade: um protestante ao pregar a um católico romano se baseará na cosmovisão católica para rebatê-la. O mesmo faria um católico romano ao fazer prosélito um protestante. Um cristão a um muçulmano ou vice-versa. Um Testemunha de Jeová a um Batista, um adventista a um Pentecostal, um arminiano a um calvinista e/ou vice versa. Ou seja para demover outro de parte ou totalmente de suas crenças é usar de um paralelo entre o que quem convence creia e quem será convencido creia.
Logo o autor do Gênesis, ou pelo menos o compilador, o libertador Moisés, não escreveram para nós, pela simples impossibilidade de saber o que modernamente acreditamos. Moisés escreveu para os judeus saídos do Egito. Logo para entendermos mais aproximadamente o que o texto de Moisés deseja nos dizer, tempos que conhecer qual era a cosmovisão que Moisés desconstruiria no seu próprio povo, povo o qual foi imposto uma outra e estranha cosmovisão, naturalmente estranha aos descendentes de Abraão.
Assim como as pragas contras o Egito e ao Faraó desconstruíam pedagogicamente as crenças e divindades egípcias, igualmente o relato dos primeiros capítulos do Livro de Gênesis. E qual era essa cosmovisão?
A COSMOVISÃO EGÍPCIA ( EM RESUMO )
Para os Egípcios a Terra, não o planeta, mas a terra conhecida por eles, era algo no meio de águas, no meio de um oceano, acima dessa terra seca, uma abóbada úmida curva e líquida e acima dessa cúpula líquida um outro céu onde a luz e o próprio Sol não poderiam atingir. E um anti-céu onde o Sol viajava à noite até achar o seu caminho a cada manhã.
Logo ao falar da Criação para o povo judeu, para o seu povoo, Moisés teria que se guiar exatamente naquilo que eles tinham ouvido durante tanto tempo da boa e por intermédio dos egípcios. Se hoje os cristãos pretendessem de posse da revelação divina escrever um capítulo baseado no que a Ciência acredita teríamos que seguir o mesmo caminho, para ser um livro de nossa época. Falta entretanto um detalhe: a revelação é de natureza diferente da descoberta científica.
Por exemplos fatos antes da existência humana não podem ser testemunhados por uma razão óbvia, nós não estávamos presentes para testemunhá-los. Logo como o primeiro casal fora criado ou como o nosso planeta nasceu só pode estar no Livro de Gênesis por terem sido revelados por alguém. Por suposição Adão e Eva poderiam contar a sua própria história e a partir dela mas nada sobre antes. Do mesmo modo a chamada Ciência pode supor inúmeras coisas, algumas mais lógicas e outra nem tanto, sendo essas últimas tão problemáticas como as mesmas acusadas pela ciência ditas pela religião como mitos ou imaginativas. Sim a propalada Ciência tem não poucos arroubos de pura imaginação com pouca ou muitas vezes nenhuma lógica razoável, as pessoas comuns é que não se dão conta disso.
Por outro lado muitas das mais revolucionárias descobertas humanas, nascidas da genialidade de um único cérebro, parecem e de certo modo podemos afirmar, são de algum modo "divinamente reveladas" para o bem e desenvolvimento da própria humanidade como um todo. Alguém poderia razoavelmente duvidar disso?
Pois bem, como eu dizia, Moisés no início do Gênesis desconstrói e corrige a cosmovisão egípcia ouvida por séculos pelo povo judeu.
A primeira declaração é que não fora nenhum dos deuses egípcios o responsável pela existência de todas as coisas:
א ב ראשית ברא אלהים את השמים ואת הארץ
Gênesis 1:1
1No princípio criou Deus os céus e a terra.
A afirmação é peremptória: Deus ( no original hebraico Elohim, plural, de dignidade mas também de pluralidade singular que se opõe e nega os 740 deuses egípcios!) criou duas coisas: os CÉUS e a TERRA.
Céus e Terra são dois sistemas prontos e distintos, a Terra é o lugar da humanidade, dos homens e de todos os seres vivos que fazem parte do convencionalmente chamamos de "natureza". Essa"Terra" não é a Terra dos egípcios, mas toda a Terra ou ainda a Terra que poderia ser descoberta e conhecida, muito maior que a apreendida pela cosmovisão egípcia.
Essa mesma Terra não era resultado de conflitos antropológicos entre os deuses egípcios, a certa altura nove importantes. Essa Terra é um objeto, sobre o qual se diz ser informe e sem nada, vazia.
Gênesis 1:2a
"2A terra era sem forma e vazia;"
e Gênesis 1:2b
"e havia trevas sobre a face do abismo, "
Sobre essa segunda revelação bíblica, a descrição não corresponde a visão de alguém que veja um abismo da borda do mesmo, mas de alguém que vê o abismo a partir de seu fundo ( olhando para cima, para o céu ). Deve-se entender a Terra como um objeto que flutua acima de um abismo. Dessa forma o observador acompanha o objeto "Terra" a partir de um ponto mais baixo e o vê confrontado com um abismo invertido acima dele ( não parece uma visão mais coerente com o que sabemos hoje?)
Gênesis 2c nos informa:
" mas o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas."
Temos a informação de uma atividade desconhecida e inusitada tão diferente dos desencontros entre as divindades imaginadas e cridas pelos egípcios e ouvidas por quarenta gerações de descendentes de Abraão.
Na Terra objeto, um atividade externa a ela mesma, advinda do próprio Criador estaria acontecendo e somos informados que há um elemento historicamente crido como fonte de vida em todos os povos e aceito pela chamada Ciência moderna como essencial à vida: a água.
Cientificamente pode haver água onde haja pouca ou nenhuma luz? as mais recentes descobertas científicas no longínquo planeta Plutão comprovam lá e em outras regiões do espaço da singular e importante substância: água!
Obviamente Gênesis 1:1
é uma resposta a pergunta simples e objetiva: Como todas as coisas vieram a existir? mais exatamente a terra onde estamos ( que nem se chamava "Terra" com "T" maiúsculo ) e o Céu, firmamento que vemos igualmente acima de nós. Deus fez todas as duas coisas! Há apenas mais de três décadas a Ciência abandonou a crida por ela, a chamada "eternidade da matéria" e portanto do Universo!
Logo na Bíblia já tínhamos e temo a afirmação que as coisas, o Universo e a própria matéria tiveram um começo, uma gênesis, um princípio e portanto não são eternas!
A partir do verso 3 de Gênesis 1
temos portanto uma descrição, do ponto de vista da Terra, do processo de organização da Terra e a criação das condições para que a vida como a conhecemos viesse a existir nela.
Imaginemos portanto alguém sobre a Terra e imagens que estejam sendo passadas diante de seus olhos descrevendo a organização dessa Terra antes sem forma e vazia, que numa etapa anterior tinha apenas água, como já dito, a substância essencial à vida. Surgem aí questões que não deveriam surgir como por exemplo, dias de vinte e quatro horas, uma sustentação incompleta e em nada sustentável pelo que a verdadeira Ciência tenha aprendido e que até do ponto de vista teológico é absolutamente irrelevante, pois Deus pode todas as coisas, portanto poderia criar tudo m dias literais ou não, instantaneamente ou demoradamente. Deus não tem nenhuma limitação, portanto não é essa a questão!
Gênesis 1:3,4 e 5 reza:
3Disse Deus: haja luz. E houve luz. 4Viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas. 5E Deus chamou à luz dia, e às trevas noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro.
A ciência afirma, por projeção, que os dias iniciais do planete Terra forma muito menores que os dias atuais de pouco mais de vinte e quatro horas e que o planeta foi desacelerando de modo a adequar a sua rotação e translação para propiciar as condições exatamente adequadas à toda a vida no planeta Terra em que vivemos.
No verso de Gn 3:
há a informação de que deva surgir a luz! e o modo como essa luz surge pela palavra, pela declaração de Deus! os versos 4 e 5 nos informam acerca da divisão natural e determinação de um período de luz tão determinante e exato não só para existência e manutenção da vida no planeta, algo comprovado de modo inquestionável pela Ciência.
Notem que isso nada tem a ver com as "trevas sobre
a face do abismo"
que constitui o vazio e a escuridão do espaço, onde a Terra, como objeto vagueia. As trevas ou a escuridão do espaço já existia antes da organização de um período diurno e noturno. Em suma: houve sim um dia número um que esse tempo foi determinado e passou a valer.
Os versos seguintes Gn 1:6, 7 e 8
6 E disse Deus: haja um firmamento no meio das águas, e haja separação entre águas e águas.
7 Fez, pois, Deus o firmamento, e separou as águas que estavam debaixo do firmamento das que estavam por cima do firmamento. E assim foi. 8 Chamou Deus ao firmamento céu. E foi a tarde e a manhã, o dia segundo.
O que encontramos agora é uma descrição da organização das substâncias ( ar, água, terra ) de maneira a criar condições a cada uma das espécies vivas a serem criadas na Terra. Essa descrição é do ponto de vista humano, como disse do ponto de vista de alguém em que um filme dos processos de criação e organização da Terra estão seno mostrados.
O interessante é que, o que gera a maior polêmica, é exatamente a descrição dos dias literais ou não, há pessoas que recorrem ao hebraico, etc, etc, tentando uma melhor esclarecimento. O ponto não é esse, embora o hebraico , para quem pode lê-lo no original seja algo definitivamente enriquecedor. A partir do verso de Gn 1:5
não parece a palavra "noite" mas apenas "tarde e manhã". Curiosamente dá uma ideia de fim de um período e início do outro sem o intervalo que seria natural: "noite".
Logo não se trata de um dia literal, pois um dia literal seguiria a ordem: "noite, manhã e tarde" ou ainda "manhã, tarde e noite". É interessante também que somente no vero de Gn1:14 e 15 temos a informação da criação dos "luminares".
14 E disse Deus: haja luminares no firmamento do céu, para fazerem separação entre o dia e a noite; sejam eles para sinais e para estações, e para dias e anos; 15 e sirvam de luminares no firmamento do céu, para alumiar a terra. E assim foi.
Logo, não se trata de uma descrição cronológica mas funcional. Erroneamente se lê todos os versos de Gn1
como se os fatos narrado s todos, sem exceção, fossem narrados na exata medida em que se sucediam.
Isso é facilmente percebível nos versos seguintes:
16 Deus, pois, fez os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; fez também as estrelas. 17 E Deus os pôs no firmamento do céu para alumiar a terra, 18 para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que isso era bom.
Dessa forma, cada "tarde e manhã" corresponda razoavelmente a uma descrição de dois períodos com características distintas facilmente compreensíveis aos egípcios e aos judeus contemporâneos de Moisés. Uma informação importante e necessária é que os Egípcios organizavam o seu tempo e nos legaram isso, em múltiplos de 6: um dia tinha 24 horas ( 6 x 4), o mês 30 dias ( 6 x 5 ) e o ano 12 meses ( 6 x 2 ).
Os egípcios ou pelo menos o Egito era o berço do conhecimento, muitos deles importantes e legados a nós e não superados embora entre nós e eles haja uma diferença de cerca de quatro mil anos. Era justamente a esse poderoso povo guardião de conhecimentos tão importantes e comprovados que Moisés deveria se contrapor e desconstruir na mente de cada descendente de Abraão que em muitas questões o Egito e os egípcios estavam errados!
O ano civil era composto de 12 meses de 30 dias cada, mais 5 dias adicionais, ao final de cada ano, correspondente aos aniversários dos deuses Osíris, Hórus, Ísis, Néftis e Seth, totalizando 365 dias. Esse ano civil foi dividido em três estações: tempo da inundação, tempo da semeadura e tempo da colheita. Isso há seis mil anos foi tao eficiente que usamos basicamente a mesma medição.
A divisão do dia em 24 horas (do pôr-do-sol ao pôr-do-sol) deve-se aos egípcios, apesar da sua duração variar em cada época do ano, pois dividiam o período claro em 12 horas e o período escuro também. A divisão da hora em 60 minutos e do minuto em 60 segundos foi resultado do sistema sexagesimal usado na antiga Babilônia, posteriormente utilizado no Egito.
A princípio, os egípcios utilizaram o Sol para medir as horas ao longo do dia.
Os egípcios também desenvolveram outros instrumentos de medição do tempo, entre eles o relógio de água.
O principal objetivo da construção desse tipo de relógio era a medição do tempo durante a noite, ou quando não havia Sol. Foram desenvolvidos dois tipos principais, em que a água fluía para fora ou para dentro, respectivamente, de um vaso graduado. Dependendo do nível em que a água se encontrava, podia-se determinar a hora. Posteriormente, o relógio de água foi chamado de clepsidra pelos gregos.
Os egípcios tinham total consciência da influência dos acontecimentos naturais em suas vidas. Os ciclos da Lua, do Sol, das Estrelas e o fluxo do Nilo foram de suma importância para a formação dos calendários e de seus festivais. Ao contrário dos calendários que usamos hoje, os egípcios tinham pelo menos três sistemas diferentes, simultaneamente, ligados entre si através de uma série de eventos celestes. O egiptólogo Richar Parker denominou o calendário que regulamentava assuntos mundanos de “calendário civil”, muito embora as festividades fossem baseadas no calendário lunar.
E aí temos um dado importante que nos ajuda a compreender porque Moisés guiado por Deus institui 6 dias mais 1 dia de descanso:
No calendário “civil” egípcio, o ano era dividido em 12 meses de 30 dias, sendo cada mês formado por 3 "semanas" de 10 dias, em um total de 360 dias por ano, acrescidos de 5 dias especiais para homenagear os deuses Hórus, Seth, Ísis, Osíris e Néftis. Esses 5 dias não estavam incluídos no calendário civil e, portanto, eram apenas dias religiosos. Eram chamados de Heriu-renpet e na teoria correspondiam ao décimo terceiro mês lunar.
Logo os hebreus deveriam agora aprender que o mês não se divide em três blocos de dez dias, mas em quatro de sete dias, sendo seis para o trabalho e um para descanso e dedicação ao Senhor Deus , o verdadeiro criador de todas as coisas e não os muitos deuses do Egito de onde saíram e foram assim libertos da escravidão.
A não citação da palavra "noite" e apenas "tarde e manhã" talvez se explique porque para os egípcios, todas as noites, quando o sol se punha, significava que Rá travaria mais uma grande batalha contra a serpente do caos, Apópis. Segundo o Amduat, que significa “O livro de como é no submundo”, que apareceu completo pela primeira vez na tumba de Tutmés III, no Vale dos Reis, o submundo era dividido em 12 horas que Rá precisava enfrentar para no outro dia reaparecer novamente no horizonte, saindo vitorioso de mais uma batalha. O Amduat dava detalhes do que o deus iria encontrar durante a jornada de 12 horas no Duat. Duat era um lugar de trevas onde existiam diversos demônios, conhecido também como submundo. Imagine a memória naturalmente supersticiosa após tanto tempo de exposição à influência teológica egípcia na qual Moisés fora instruído e talvez muitos hebreus mais íntimos da alta sociedade dos faraós como servos no palácio. Imaginar uma batalha divina noturna seria muito fácil para mentes influenciadas por essa cultura.
Logo na narrativa do Gênesis da criação não há noite, embora obviamente ela já existisse para a própria manutenção do planeta Terra. Ou seja o planeta já girava em seu período natural e favorável á vida e tudo o mais, havendo dias e noites como há hoje, mas as diferentes etapas razoáveis de organização do planeta elas são objetivamente, as noites, omitidas. Logo essas "tardes e manhãs" referem-se à períodos mais plenos e iniciais de cada processo.
Notemos agora que a criação da vida, na ordem lógica em que aprecem sendo criados, só ocorre de fato, após a organização física do planeta, como vemos nos versículos seguintes:
20 E disse Deus: Produzam as águas cardumes de seres viventes; e voem as aves acima da terra no firmamento do céu. 21 Criou, pois, Deus os monstros marinhos, e todos os seres viventes que se arrastavam, os quais as águas produziram abundantemente segundo as suas espécies; e toda ave que voa, segundo a sua espécie. E viu Deus que isso era bom. 22 Então Deus os abençoou, dizendo: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei as águas dos mares; e multipliquem-se as aves sobre a terra. 23 E foi a tarde e a manhã, o dia quinto.
Primeiramente vida nas águas ( versos 20 e 21
), os anfíbios ( que se arrastavam ) posteriormente ou logo imediatamente após, vida na terra mas que dominasse os ares.
23 E foi a tarde e a manhã, o dia quinto.
24 E disse Deus: Produza a terra seres viventes segundo as suas espécies: animais domésticos, répteis, e animais selvagens segundo as suas espécies. E assim foi. 25 Deus, pois, fez os animais selvagens segundo as suas espécies, e os animais domésticos segundo as suas espécies, e todos os répteis da terra segundo as suas espécies. E viu Deus que isso era bom.
Logo é bastante pertinente que os dias não sejam de vinte e quatro horas, não pela impossibilidade de sê-los mas como uma descrição lógica que demonstra o caráter e o planejamento e avaliação do próprio Deus em seu processo criativo e eficiente, perfeito. Se havia o caos no início ou o há em todo o universo compreendido hoje, a Terra foi objeto de ordenação de Deus. Não há acaso, conflito ou nenhuma forma de acidente. Voltando um pouco atrás na narrativa e com base no que a verdadeira Ciência sabe hoje, a distância da Terra ao Sol, a distância da Lua e a sua existência, são prova de uma grande exatidão que de modo algum podeira ser fruto de um acaso e nem tão pouco alguma experimentação.
Versos Gn 1:16-18
16 Deus, pois, fez os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; fez também as estrelas. 17 E Deus os pôs no firmamento do céu para alumiar a terra, 18 para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que isso era bom.
Por HelvécioS. Pereira*
*graduando em teologia cristã bíblica
CONTINUA EM UMA PRÓXIMA POSTAGEM!
Reflexões acerca do que a Bíblia revela e declara sob a ótica cristã autêntica. Nada porém substitui a leitura pessoal da Bíblia, a inerrante Palavra de Deus. LEIA A BÍBLIA! Salmos 119:105 Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.
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sábado, 29 de dezembro de 2018
terça-feira, 28 de fevereiro de 2017
AFINAL: DEUS EXISTE OU NÃO EXISTE? É ESSA IDEIA APENAS UMA ILUSÃO? OU APENAS ATIVISTAS ATEUS SE INCOMODAM TANTO COM ESSA IDEIA QUE A COMBATEM SEM TEREM REALMENTE SUBSÍDIOS RAZOÁVEIS PARA TAL?
ESSES ATIVISTAS ATEUS... ACHARAM QUE MARCARAM UM PONTO... MAS ERRARAM FEIO ( DE NOVO)
Errado! a Evolução é sim uma teoria
... a gravidade é um fato cotidiano... a diferença é que ninguém vai ver uma chimpanzé dando a luz a uma Juliana Paz... há uma teoria difícil para explicar a força da gravidade, difícil e pouco conhecida, mas a gravidade independe do que eu ache dela, a experimentamos todos os
dias e a todos os momentos. Já a evolução não! Não há de fato nenhuma prova dela no dia a dia. A grande contribuição da controvérsia darwiniana foi, não a Evolução, mas a MUTAÇÃO, que é outra coisa, mas um leigo ou uma pessoa mal informada sobre o assunto não vê a diferença entre uma e outra coisa..
Essa foi a minha resposta a uma postagem de fonte atéica em uma rede social importante, no caso no facebook. Algumas pessoas a leram e concordaram comigo, posicionando em oposição ao que o poster reivindicava e comemorava.
Ainda em resposta, em um lembrete de meu filho ainda postei:
No Residente Evil 2 ( APOCALIPSE ) há uma fala de um cientista com a personagem principal ( Alice ) "Você não é uma MUTAÇAO, você é uma EVOLUÇÃO!" Se até o roterista de ficção sabe a diferença... rs... rs... rs... rs...
No Residente Evil 2 ( APOCALIPSE ) há uma fala de um cientista com a personagem principal ( Alice ) "Você não é uma MUTAÇAO, você é uma EVOLUÇÃO!" Se até o roterista de ficção sabe a diferença... rs... rs... rs... rs...
VEJAMOS O QUE PODE SER REFLETIDO NA POSTAGEM ABAIXO:
P
ara várias
pessoas o debate traz respostas à dúvidas e à perguntas não
feitas ou não respondidas. Uma boa parte das pessoas, na maioria as
que tiveram acesso à educação formal e bem além da educação
básica, mais por alinhamento a um novo patamar educacional, curso
superior, área de conhecimento, etc, escolhem defender o
Evolucionismo ou à Teoria da Evolução. È como preferir um time de
futebol, uma cor ou um gênero musical.
O que transparece para
as demais pessoas é um aparente nível de conhecimento mais
aprofundado, atualizado, “científico”, o que não é exatamente
a verdade. Isso é mais patente pela exagerada simplificação do que
foi o processo de construção da própria teoria, e o que de fato
redundou de benefício e de conhecimento prático para a própria
ciência e para o desenvolvimento de outros procedimentos na área da
biologia, farmácia, medicina, etc.
Algo que seria dito no
final, estamos todos com o mesmo dilema: o do surgimento do ovo ou da
galinha, não havendo como supor logicamente, de um ou de outro modo,
com base somente na nossa experiência diária com a realidade do
mundo como cenário da vida, testemunhado por nós a cada dia,
geração após geração.
Afirmar que a vida “evoluiu” é
muito mais um esforço inconsciente de tirar Deus do processo do
surgimento da vida ( como a ciência o faz em suas descrições
sistematizadas ) do que qualquer busca sincera da verdade, como
demonstro a seguir.
Se Deus existe, pouco ou nada importa
filosoficamente ( lembrando do real significado do pensar filosófico
) se a vida para sua maturidade na terra, ascendeu repentinamente a
um status satisfatório ou se evoluiu vagarosamente através de
ensaios e erros.
Ao vermos um universo com tal complexidade pronto e
funcional, quem quer que o tenha feito, não teria nenhuma limitação
ou necessidade para fazê-lo do segundo modo.
Do mesmo modo se
Deus não existe e se a matéria irrazoalvemente se autocriou e se
autoformou, faltaria para uma criação e construção paulatina uma
inteligência e um juízo para julgar, ou seja, avaliar os pontos
negativos e positivos de qualquer mudança, entenda-se evolução. Ou
seja no quesito razoabilidade, coerência filosófica, a evolução é
uma excrecência
. O interessante é que essas questões filosófica,
e não menos importantes, e até basilares, ficam completamente de
fora dos debates correntes e apresados sobre o assunto.
Do
ponto de vista moral, ético, é conveniente para certos interesses,
tirar a ideia e a pessoalidade de Deus da cena da história humana,
seja individual ou coletiva. Pois afinal Deus é um incômodo à
liberdade humana. Para muitos, dar contas, ter uma ética que escapa
a que podemos e queremos livremente construir, é um entrave a toda
forma de autoexistencia. Aos animais é irrelevante que Deus exista
ou não, tenha opiniões ou não, mas tal coisa é extremamente
incômoda e restritiva ao homem somente.
Mas afinal a Evolução
é uma comprovação científica?
A resposta é não! embora no rol de indícios haja de fato e naturalmente elementos que a apontem como outros que a desapontem como verdade e realidade. O que acontece é que em debates gerais, nenhuma das partes, contra e a favor, dominem ou ao menos consigam elencar todos os elementos, todos os pontos, e rivalizá-los, compará-los um a um. Muitos ficam de fora, muitos são mal confrontados e muitos são infelizes, ou seja, não corresponde ao que se sabe.
A resposta é não! embora no rol de indícios haja de fato e naturalmente elementos que a apontem como outros que a desapontem como verdade e realidade. O que acontece é que em debates gerais, nenhuma das partes, contra e a favor, dominem ou ao menos consigam elencar todos os elementos, todos os pontos, e rivalizá-los, compará-los um a um. Muitos ficam de fora, muitos são mal confrontados e muitos são infelizes, ou seja, não corresponde ao que se sabe.
Antes de prosseguirmos demos uma rápida
olhada no que seja de fato a ciência, e se ela é homogênea como
instituição e como representação da verdade absolutas. Sim a
Ciência é uma instituição humana, de consolidação muito recente
em termos históricos, não homogênea, com varias correntes dentro
dela, servindo a interesses diversos contaminados por vários e
diferentes ativismos internos e externos, de forma que o que
prevalece e chega ao grande público e a educação como instituição
também só chega às pessoas depois de uma filtragem ideológica,
política e econômica ( não nessa ordem necessariamente ). Logo
assim como a religiosidade, as ações políticas, as ações
econômicas, as ideologias, a educação podem e devam ser
questionadas e submetidas à críticas razoáveis, à ciência deva
se submeter o mesmo rigor. Logo a Ciência, como as demais
instituições necessárias e humanas, não está exatamente acima de
nada e nem é a portadora máxima e a própria “verdade”!
Logo,
em um debate, quando alguém a título de encerrar uma polêmica,
afirma que “a ciência diz” isso de fato não significa nada em
termos de argumentação, e a afirmação só terá valor real
dependendo da fonte, dos dados, do tipo de pesquisa, dos agentes ou
instituição interessadas e muitas vezes, financiadora ( sim ciência
tem um preço caro e quem o paga, o banca, não o faz
desinteressadamente.
Finalizando essa introdução ( sim é
apenas a introdução ):
Ciência e Religião buscam as mesmas respostas, para as três questões existenciais do ser humano:
Ciência e Religião buscam as mesmas respostas, para as três questões existenciais do ser humano:
De
onde viemos? Quem somos? E para onde vamos?
As caríssimas
viagens não tripuladas a Marte recentemente e a tão sonhada viagem
tripulada ao mesmo planeta, buscam respostas a uma pergunta simples e
aparentemente indiferente: a vida teria surgido lá primeiramente e
de lá chegado à terra?
1 ) O tempo
e a Evolucionismo ( ou a evolução )
O tempo é uma
entidade tão implacável no âmbito do raciocínio e cosmovisão
humanas que em termos práticos poderia ser um tipo de Deus para muitas pessoas. Tudo se
submete aparentemente a ele ( o tempo ) e de forma irreparável. Logo a
possibilidade de “evolução” se prende ao tempo. Pareceria
impossível o surgimento ou a consolidação de algo, matéria,
objeto ou ser, sem submetida à aparente onipotência do tempo. De forma bem
simples, um ovo pode ser cozido imediatamente ao ser colocado em água
fervente absurdamente quente, já um feijão só com mais tempo sob
fervura e sobre diminuição de pressão, com tampa sobre a sua
penela. Não supomos nada sem o arbítrio poderoso do tempo, as mudanças das coisas, a própria vida ou a morte.
Do mesmo modo, ao vermos diante de nós uma bela mulher
jovem, com toda a sua graça e formosura, com toda a sua
potencialidade intelectual e artística desenvolvidas, parece
impossível de ser e de existir sem a concorrência de uma
pressuposta evolução. Parece, preguiçosa e simplificadamente ser
aparentemente mais lógico, essa jovem ter tido ancestrais peludos,
com caudas, moradores de árvores, agitados, coletores e com certa
similaridade humana. E para dar intelectualidade e razoabilidade
necessárias a apreensão dessa simplificação recorre-se ao tempo,
sempre com uma ou duas unidades seguidas de incontáveis e claro
inexatos milhões ou até bilhões de anos.
Esquece-se contudo
que a vida seja de fato uma instituição e um fenômeno tão frágil,
que por si mesmo, abandonada ao casuísmo e ao meio fortuito em que
ela mesma constantemente se vê em combate com si mesmo ( algo
facilmente apreensível e perceptível no dia a dia ) fácil e
razoavelmente se autodestruiria sem ter algo o que a salvasse, e a
salvasse para quê.
Curiosamente, após a própria Ciência,
como instituição ter concluído que o Universo não seria eterno,
fato acontecido e concretizado somente no século XX, mais exatamente
em 1947 de modo oficial e definitivo, e hoje com uma descrição
minuciosa, de que o Universo, embora surgido no Big-Bang ( nome
errático do próprio ponto de vista científico pois não foi nem
mesmo uma explosão segundo descrição da própria Ciência ) esse
surgimento, chamado corretamente de expansão, se deu em uma fração
tão ínfima de tempo, que praticamente após esse mesmo lapso ínfimo
de tempo, o Universo era praticamente do tamanho do que é exatamente
hoje.
E aí temos duas constatações importantes e que não pode ser desprezada razoavelmente: se a matéria, entidade não viva, pode ser organizada tão imediatamente, como a vida dependeria ou demandaria uma pressuposta “evolução”? Trata-se de uma inconsistência importante.
E aí temos duas constatações importantes e que não pode ser desprezada razoavelmente: se a matéria, entidade não viva, pode ser organizada tão imediatamente, como a vida dependeria ou demandaria uma pressuposta “evolução”? Trata-se de uma inconsistência importante.
Temos o seguinte quadro portanto:
A ciência
afirma e reafirma a concorrência da organização necessária e portanto intríscica
para a VIDA e despreza essa mesma concorrência ( organização necessária ) ou a pensa irrelevante para o surgimento da
matéria.*
A Bíblia, como revelação e registro da tradição
judáica-cristã afirma o mesmo imediatismo para o surgimento da
matéria e da vida. Ou seja o Deus bíblico diferentemente das
descrições científicas e até das concorrentes mitológicas não
depende do elemento tempo. Deus está acima do tempo, e Ele mesmo
segundo a Bíblia é o criador do Tempo, como entidade irremovível e
aparentemente inseparável das coisas e dos processos.
*
quadro com dados acerca do Big-Bang com o tempo imaginado, quase instantâneo, para a formação do universo, em uma próxima postagem. Tenho os dados, mas não os pude converter ao layout do blog.
Por
ora o aparente conflito entre Criação e Evolução é uma opção
pessoal gerida ou impulsionada por interesses de negação da
existência ou não de um Deus reconhecido como Criador e com
direitos sobre a sua criação, direitos intelectuais e morais.
Aproximar-se apressada e afetivamente de uma teoria com fortes
inferências ideologicamente materialistas é oferecer e construir
subsídios à uma negação da existência de um Deus com abertura a
todo processo humano autônomo, seja ético, moral, prático. Se não
há Deus, não há juízo, nem Juiz, julgamento e nem condenação, e
o caos bem poderia ser instaurado por quem ousar adquirir forças
para fazer o que lhe convier. Tal só não aconteceu, pois de fato,
a humanidade jamais se afastou de uma concebida deidade, ainda que em
vários períodos da história deidades foram fonte de legitimação
de atrocidades in acreditáveis, sempre houve paralelamente uma ética
ordenadora e responsabilizadora que de certo modo a contivesse.
Aparentemente quando o caos parecei se instaurar definitivamente,
outro povo ou tribo, com outra ordem destruíra a primeira e se
instauraria em seu lugar. Nos países onde o materialismo dialético
se instaurou ( a última exceção é sem dúvida hoje e tardiamente
a Coreia do Norte ) a ética religiosa permanecera ainda no
inconsciente coletivo, ordenando moralmente toda uma sociedade
semelhantemente ao estado sob influencia religiosa ou de
deidade.
Por Helvécio s. Pereira
graduado em Historia
da Arte, Desenho e Plástica, Pedagogo.
CONTINUA... ( EM UMA PRÓXIMA POSTAGEM ) -
Você, caso interesse pode visitar outras postagens nesse mesmo blog, sobre o mesmo tema, digitando no espaço para pesquisas por palavras, tendo acesso a vídeos e debates em importantes universidades do mundo, da Europa e dos EUA, debates esses entre proeminentes evolucionistas e ateus confessos e teólogos e também cientistas de mesmas áreas profissionais e acadêmicas criacionistas. Portanto boa investigação sobre um assunto que é quase uma obceção atual para muitas pessoas, e por que não importante e necessária.
Um facebookfriend simpático à Teoria da Evolução e portanto que diferentemente de mim aplaude o poster no início dessa postagem produzido por ativistas ateus brasileiros usando a figura e a formação do Pastor Silas Malafaia contra o conhecido cientista Richard Dawkins me sugeriu ver o seguinte vídeo ( eu esperava algo melhor mais consistente que uma propaganda de um dos livros do próprio Dawkins cujo debate na íntegra poderá ver no meu link um pouco antes, quando ele Dawkins e confrontado ponto a ponto por dois teólogos calvinistas e como ele cientistas renomados em áreas científicas intimamente relacionadas):
-
NO VÍDEO ABAIXO, O DEBATEDOR DEFENSOR DA NÃO EXISTÊNCIA DE DEUS, MAIS EXATAMENTE DE UM CRIADOR BÍBLICO, SE ESMERA EM ATACAR AS CRENÇAS JUDAICO-CRISTÃS E NÃO CONSEGUE EM NENHUM MOMENTO RAZOÁVEL E CIENTIFICAMENTE DEFENDER O SEU PONTO DE VISTA!
CONTINUA... ( EM UMA PRÓXIMA POSTAGEM ) -
Você, caso interesse pode visitar outras postagens nesse mesmo blog, sobre o mesmo tema, digitando no espaço para pesquisas por palavras, tendo acesso a vídeos e debates em importantes universidades do mundo, da Europa e dos EUA, debates esses entre proeminentes evolucionistas e ateus confessos e teólogos e também cientistas de mesmas áreas profissionais e acadêmicas criacionistas. Portanto boa investigação sobre um assunto que é quase uma obceção atual para muitas pessoas, e por que não importante e necessária.
MAIS SOBRE O ASSUNTO EM VÁRIAS POSTAGENS ( clique no link abaixo e veja ):
Um facebookfriend simpático à Teoria da Evolução e portanto que diferentemente de mim aplaude o poster no início dessa postagem produzido por ativistas ateus brasileiros usando a figura e a formação do Pastor Silas Malafaia contra o conhecido cientista Richard Dawkins me sugeriu ver o seguinte vídeo ( eu esperava algo melhor mais consistente que uma propaganda de um dos livros do próprio Dawkins cujo debate na íntegra poderá ver no meu link um pouco antes, quando ele Dawkins e confrontado ponto a ponto por dois teólogos calvinistas e como ele cientistas renomados em áreas científicas intimamente relacionadas):
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NO VÍDEO ABAIXO, O DEBATEDOR DEFENSOR DA NÃO EXISTÊNCIA DE DEUS, MAIS EXATAMENTE DE UM CRIADOR BÍBLICO, SE ESMERA EM ATACAR AS CRENÇAS JUDAICO-CRISTÃS E NÃO CONSEGUE EM NENHUM MOMENTO RAZOÁVEL E CIENTIFICAMENTE DEFENDER O SEU PONTO DE VISTA!
PORTANTO DIVIRTA-SE E INFORME-SE!
NESSE SEGUNDO VÍDEO MAIS UMA VEZ O DEFENSOR DA IDEIA DE UM CRIADOR SER UMA ILUSÃO, FALHA NA DEFESA DE SUA IDEIA E NÃO FORNECE SUBSÍDIOS RAZOÁVEIS AO QUE SE PROPÔS: PROVAR A NÃO EXISTÊNCIA DE DEUS!
E m uma próxima postagem me proponho a desmistificar e confrontar o simplismo de Richard Dawkins no seu livro e pior nesse vídeo promocional de seu próprio livro. Embora seja ele um profissional com formação profunda na área. Me basearei claro no que seus colegas cientistas como ele e cristãos tem dito contra as suas afirmações. Portanto aguardem e compartilhe esse debate sobre essas questões, que querendo ou não têm inferências individuais espirituais. Se Dawkins estiver certo estaremos todos livres de Deus, como o próprio Dawkins em depoimento em um dos debates por mim sugeridos se sentiu após a sua sincera e frustrada experiência religiosa dentro da igreja Anglicana, algo bastante compreensível.
-
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
NOVAMENTE O LIVRO DE GÊNESIS...INTERPRETAÇÃO LITERAL OU NÃO?
Eu pessoalmente cri na obra do Calvário e demorei mais algum tempo para "engolir" a narrativa do Gênesis. "Assimilar" soa politicamente correto demais para o meu gosto. Tive que "engolir" mesmo por que não crer? Porque eu simplesmente sabia que uma coisa implicava outra. Negar o Gênesis equivaleria a negar o Calvário. E daí sempre parti da idéia de que Deus está sempre certo! Eu deveria, ao contrário de Tomé, crer primeiro e entender depois. Cri primeiro mesmo sentindo as entranhas revirarem dentro de mim e o orgulho e satisfação intelectual e acadêmica. Deus não é estúpido para deixar um erro passar. Nenhum erro na verdade. Deus não precisa de uma defesa e um ajeitamento para as suas declarações. Nós é que somos aqueles que maldosamente procuramos torná-lo mentiroso desde o princípio. Deus tem razão em ter dito as coisas exatamente como as disse. Mas observe que há, como já houve, e isso não é absolutamente novidade, uma tentativa de ajeitar as coisas.
Observe o texto de outra autoria, transcrito abaixo :
Observe o texto de outra autoria, transcrito abaixo :
De acordo com este método, Deus, na busca de se revelar a criaturas com limitação intelectual, enfrentou praticamente os mesmos problemas que um pai enfrenta ao tentar se comunicar com seus filhos pequenos (MCGRATH, 2005, 308). Certamente, se Deus – ao se revelar a Moisés – tivesse ditado todos os pormenores da teoria do Big Bang e os mínimos detalhes que envolvem a teoria da Evolução das Espécies, Moisés e seu povo não entenderiam absolutamente nada. De acordo com o método acomodação , portanto, ao interpretarmos a Bíblia, devemos levar em consideração a possibilidade de que o que foi escrito não corresponde em 100% com a realidade, uma vez que as narrativas foram escritas por pessoas que possuíam grande limitação intelectual.
Moisés (acredita-se, o escritor dos relatos de Gênesis) não era cosmólogo, muito menos biólogo, Moisés era um profeta. O intuito de Moisés não era dizer como
Deus criou todas as coisas, apenas dizer quem
foi o criador. Se isto não for levado em consideração ao se interpretar o relato de Gênesis, não vamos lograr êxito algum em nossa interpretação bíblica.
Um dos mais importantes teólogos da história da Igreja, João Calvino , defendeu a acomodação como método mais eficaz de se interpretar a Bíblia. Para Calvino,
Deus acomoda-se à capacidade da mente e do coração do ser humano. Deus manifesta uma imagem que somos capazes de entender. A analogia que ilustra o pensamento de Calvino nessa questão é a de um orador. Os bons oradores conhecem as limitações de sua audiência e adaptam sua maneira de comunicar de acordo com essas limitações. A distância que existe entre o orador e o ouvinte deve ser superada, para que haja comunicação.
Se Deus de fato acomodou a verdade para que a entendêssemos enquanto ainda não tínhamos capacidade intelectual para entendê-la (o que provavelmente aconteceu, uma vez que o método literal de se interpretar o Gênesis se mostra falho*[ quem disse ou provou? ] em vários pontos), segue-se, à medida que passamos a ter mais conhecimento sobre o Cosmos
, devemos acomodar
nosso conhecimento com a realidade. Devemos, de acordo com este ponto de vista, levar em consideração tudo o que a ciência tem descoberto e assim relacionarmos nossa fé com a realidade de forma cada vez mais eficaz.
O autor desse texto é biólogo e tece uma linha justificando a sua posição de cristão e evolucionista. Busca corroborar as suas opiniões com opiniões de outras pessoas com semelhante currículo e posição e registra alguns pontos superados pelas mais recentes publicações cintíficas de outroa tantos cientistas cristãos com igual recomendação acadêmica. Por exemplo a Bíblia relata a criação da Luz antes das estrelas. Recentes pesquisas apontam que a luz como fenômeno existe independente de uma fonte definida de luz, seja o sol ou uma fósforo. A luz já existia antes do surgimento de uma estrela. A sua simplória afirmativa de que a narrativa afirmando que a lua fora criada para governar a noite e que ela apenas aparece no céu metade delas e a outra metade durante o dia parece igualmente insuficiente. Sem a lua o equilíbrio nat terra seria fortemente afetado. Se sabe algumas razões prováveis, mas certametne não todas. É o articulista frontalmente contra o literalismo na leitura de Gênesis e adepto do Método teórico da Acomodação. Um meio termo entre a aceitação literal e a negação completa. Tal posição alinha-se a de João Calvino em sua época. Estranhamente João Calvino dá valor literal a ourtos textos, igualmente Bíblicos para costurar a sua teologia da predestinação.
Na mesma postagem há um comentário de um leitor o qual reproduzo a seguir, para mostrar que presunção como que certas coisas são afirmadas não constituem de forma alguma uma unânimidade.
"sou um grande admirador das coisas que você escreve, mas fiquei meio triste com esse texto. sou biólogo formado pela universidade federal do rio de janeiro UFRJ. Sou cristão. já tentei acreditar na teoria da evolução. Mas quanto mais leio sobre ela, menos eu acredito. Você leu a ''Caixa Preta de Darwin'' de Michael behe. Você deve concordar comigo que a complexidade irredutível trás um grande problema para a teoria da evolução.Quando fiz bioquímica, eu percebi que era muito improvável algo de tão complexidade evoluir a passos lentos."
Li em algum lugar, e tenho que achar onde li, ou vi em uma entrvista em vídeo, não me lembro ao certo, que do ponto de vista da ciência a vida não deveria jamais existir. É uma improbidade e só existe milagrosamente. Mas a biologia como ciência? Só explica o que vemos, percebemos e já existe.
COMENTE POR FAVOR.
Marcadores: Criação e Evolução
, Criação versus Evolução
, João Calvino
, predestinação
domingo, 10 de janeiro de 2010
CRIATION... O FILME. DARWIN E SEU DILEMA. DEUS CRIOU AS COISAS CONFORME A BÍBLIA DECLARA OU NÃO?
assista o trailer do filme a ser lançado ainda em 2010
O drama "Creation", com estreia prevista para este mês nos EUA, mostra o pai de "A Origem das Espécies", Charles Darwin (1809-1882), em conflito interno entre sua fé e a ciência.
O naturalista inglês é interpretado no longa-metragem por Paul Bettany. Emma Darwin, sua mulher, é vivida por Jennifer Connelly ("Hulk" e "Uma Mente Brilhante"). Ainda não há data para estreia no Brasil.
O drama "Creation", com estreia prevista para este mês nos EUA, mostra o pai de "A Origem das Espécies", Charles Darwin (1809-1882), em conflito interno entre sua fé e a ciência.
O naturalista inglês é interpretado no longa-metragem por Paul Bettany. Emma Darwin, sua mulher, é vivida por Jennifer Connelly ("Hulk" e "Uma Mente Brilhante"). Ainda não há data para estreia no Brasil.
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