V
i algumas vezes em um carro o seguintes dizeres no para-brisas traseiro: " V
ocê pode viver sem Cristo mas não pode morrer sem Ele"
. Nenhuma frase foi tão eficientemente sintética e verdadeira! Somos hoje quase 7 bilhões e meio de pessoas vivas no mundo, sendo cerca 52% de mulheres, uma rigorosa exceção existente em apenas poucas regiões do mundo. Se contabilizarmos as taxas de reprodução e morte de forma retroativa e somarmos todas as gerações chegaremos a um número grande de almas, de seres humanos nascidos e vividos sob as mais postas, extremas e diferentes circunstâncias.
Bem, se isso foi de fato entendido e apareceu uma imagem de incontáveis seres humanos se movimentando sobre a superfície do planeta envolvidos nas mais diversas atividades de vida e de morte, devemos ir ao próximo ponto:
1) Segundo os materialistas são apenas mamíferos evoluídos se conservando como espécie ocupados para chegarem a lugar nenhum ou a um visionário fim evolutivo! a saga particular de cada um deles desaparecerá e apenas sera lembrada como história parcial ou memória por certo tempo, pouco importando de fato, para uma transcendência, o que fizeram em vida, como e porque fizeram qualquer coisa. Valeria lembrar que tolos são os que desatados de toda moralidade, senso de justiça, etc não fizeram e não fazem o que lhes derem na cabeça! pois nenhum juízo, julgamento lhes advirá em tempo e em forma alguma, pois simplesmente não existem mais!
2) Todos os religiosos, de todas as épocas que com base em crenças singulares, herdadas, desenvolvidas, recriadas etc, construíram e conceberam para si, algum tipo de ética, justiça, moralidade, acerto e erro, justiça, juízo, punição e prêmio! nesse segundo ponto estão incluídas todas as religiões consideradas pagãs, antigas, novas, modernas e o próprio cristianismo! todos esses crentes creram, viveram, temeram e até desafiaram uma fé que lhes inspirava, inspira, regia, rege e apontava para uma identidade e esperança!
Ignorar esses dois pontos, essas duas realidades, até mesmo sem se posicionar em qualquer um dos lados é o primeiro passo para, caso haja um inferno, uma condenação, você garantir a sua eventual perdição! e saiba que muitos hoje ( já que nada podemos fazer pelos nossos antepassados ou pessoas que já se foram ainda que recentemente )!
Caso o primeiro caso ou situação seja verdadeiro, nada deveríamos temer, pois por uma pneumonia ou dengue, deixamos de existir, e tudo que se relacione a nossa existência terá ido, e apenas por um caráter romântico seremos lembrados por um grupo pequeno de pessoas ainda vivas que em breve estarão na mesma situação, e convenhamos, todo esforço para tantas coisas, podeira e razoavelmente deveria ter sido economizado.
Já o segundo caso ou segunda situação se refere a todas as pessoas que recebendo alguma informação, uma cosmovisão previamente idealizada ou comunicada por alguém, a tenha abraçado e por economia e racionalidade tenha a abraçado e tomado como alicerce para todas as suas intenções e boia salvífica para todos os desafios de sua vida. Essa pessoa pode ter sido enganada, ter se enganado, feito uma aposta errática, mas é mais sábia que as primeiras. Olhou para a realidade e até para o que ia além dela e tentou entendê-la, supôs sabiamente que havia algo mais do que simplesmente a vida que aparentemente sucede a todos o seres vivos, dos insetos aos humanos!
Há ainda os que dizem não crer em nada mas que cujas vidas seria inviável se não herdassem de crentes antes de si, pais e a própria acultura e época em que nasceram, uma fé que os moveu e que serve de substrato imperceptível traduzido em valores éticos, perseverança e valores altruístas. Há um bom número de ateus modernos e no passado que se orgulham de serem ateus mas que praticam valores construídos por crentes antes deles, dos quais equivocadamente se dizem envergonhar-se de dua fé.
O ponto seguinte é cristianismo em meio as demais crenças e grandes religiões.Muitos acham uma atitude presunçosa crentes cristãos, particularmente herdeiros da Reforma protestantes, Calvinistas, Arminianos distribuídos em todas as suas muitas denominações e movimentos declararem que a Bíblia é a única verdade e que Jesus Cristo é o único Salvador de cada alma humana, sendo exatamente isso que a Bíblia declara e aponta de todos os modos em todos os livros nela aceitos e constante dela mesma.
Notem que nem tocaremos nessa postagem, nesse artigo, no fato de o leitor escolher uma igreja cristã, aderir a alguma teologia ( calvinista ou arminiana ) ou defender ou ter como experiência o pentecostalismo, o neopentecostalismo ou o tradicionalismo, ou ainda o movimento messiânico, formado por judeus crentes em Jesus Cristo. A questão posta é se você crê na revelação do Deus judaico cristão e no Jesus Cristo histórico e bíblico com todas as sérias implicações dessa crença. As igrejas e os seu crentes sempre refletirão para o bem e para o mal o contexto e época que estão inseridas. Essas igrejas locais, as denominações e diferentes ramificações cristãs e sua teologia com debates, posições e conflitos fazem parte de um contexto real e são infinitamente menores que o Deus que ajudam a tornar ideia e memória nas pessoas. Como creremos se alguém não nos contar ou falar sobre Deus? todo o nosso conhecimento é acumulativo, transmito anteriormente, herdado, sobre Deus não poderia ser diferente. Exatamente por isso na Bíblia ele vem dos primeiro homem, do primeiro casal, da primeira família de algum modo foi repassado e preservado por todas as gerações até hoje, passando, sendo guardado como memória por um grupo que não teve a sua memória corrompida ao longo dos milhares de anos. E essa transmissão de memória continua hoje para que novas gerações saibam do que se falou, se creu e o que aconteceu, e faça a sua escolha, crendo ou não!
Mais ainda, se conforme a boa novidade neotestamentária, cada ser humano pode ter comunhão real com Ele, um vínculo e uma promessa, que independente de conhecimento teológico mais aprofundado, iguala e recebe todo e qualquer que tenha essa fé e essa experiência pessoal e potenciais e certo grupo de pessoas que futuramente sobrevivendo a própria morte biológica receberão, exatamente por isso e só por isso, uma sobrevida em outro lugar tão real como esse em que experimentamos a excrecência física, química, o milagre real de termos vida nesse planeta e mundo, uma exceção dentro do universo até onde conhecemos e constatamos com o que temos avançadamente como ciência hoje.
Se Deus existe, a lógica e seu pensamento são inalcançáveis mesmo com a potencial capacidade de abstração e raciocínio possíveis a nós como seres humanos. Portanto o relato das coisas como Deus nos anuncia o que nos promete como solução à nossa desgraçada história como espécie e pessoal choca e de inicio a rejeitamos, não por ser incoerente ou não razoável, mas por simplesmente vermos a nossa própria história de outra maneira, de termos a ilusão de sermos na nossa fragilidade, muito maior que somos, acharmos sinceramente que somos senhores de nosso destino e donos do mundo que da nossa própria vida e do mundo no qual um dia acordamos sem sabermos oque éramos e de onde viemos.
Esse artigo não é um tratado de teologia, nem ao menos cristã, que seria algo muito mais vasto, é apenas uma advertência que lhe convida a parar, tirar um momento, e se conscientizar que, a responsabilidade de escolher, avaliar ou pagar para ver diante de um destino iminente por razões e fatos até banais pode lança-lo em uma eternidade em que segundo exemplo relatado por Jesus Cristo sem uma certa parábola, não há arrependimento!
A Bíblia diz que um dia em algum lugar todos os que não creram reconhecerão que deveriam ter crido! isso significa que todos os ateus dirão diante dEle reconhecendo O " Tu existe ó Deus!". Porém nesse dia tal confissão não terá nenhum valor par perdão ou reparação! será apenas o reconhecimento que o vencido faz do vencedor por simples cumprimento de uma justiça. Haverá então o Juízo, o Julgamento máximo e o destino eterno em um modo fora de qualquer tempo, onde o tempo, apenas uma grandeza, reconhecido e entendido modernamente por nós hoje, não existe! um lugar onde um estado estabelecido uma vez não sofrerá jamais uma mudança, daí sido descritos como eternos ou eternidade!
Comunhão e conhecimento do criador em um tempo sem tempo ou afastamento de todo prazer e conhecimento em um tempo sem tempo! Como seres humanos fomos criados potencialmente para muito mais e além e a vida não poderia ser gratuita, sem ser cobrada, premiada ou punida! trata-se de uma necessidade moral e de justiça!
Há uma salvação, ainda que não pareça sob a ótica comum da vida, e uma perdição, e um Deus além do inimaginavelmente imenso universo e antes e além do próprio tempo.
Vá a uma igreja cristã, ouça uma boa pregação, busque ler a Bíblia, abra o coração e tenha a iluminação a revelação de quem é Jesus Cristo e como Ele pode se revelar a você leitor estabelecendo uma comunhão pessoal com você dando-lhe o testemunho necessário de que Ele é a verdade e tudo o que disse ele mesmo ser.
Em João 20
, a partir do verso 24
lemos:
24 Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.
25 Disseram-lhe, pois, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele disse-lhes: Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não puser o meu dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei.
26 E oito dias depois estavam outra vez os seus discípulos dentro, e com eles Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco.
27 Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente.
28 E Tomé respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e Deus meu!
29 Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram.
30 Jesus, pois, operou também em presença de seus discípulos muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro.
31 Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.
João 20:24-31
Por Helvécio S. Pereira
Reflexões acerca do que a Bíblia revela e declara sob a ótica cristã autêntica. Nada porém substitui a leitura pessoal da Bíblia, a inerrante Palavra de Deus. LEIA A BÍBLIA! Salmos 119:105 Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.
Pesquisar este blog
SANDI PATTY LOVE IN ANY LANGUAGE
Inscrever-se
Postagens
Postagens
Comentários
terça-feira, 28 de fevereiro de 2017
É FÁCIL IR PARA O INFERNO! FIQUE APENAS ONDE ESTÁ E IGNORE TUDO QUE A MAIORIA DAS PESSOAS IGNORAM! IGNORE A JESUS CRISTO COMO SE ELE JAMAIS TENHA EXISTIDO E ENTÃO PAGUE PARA VER! O QUE EU NÃO ACONSELHO!
quinta-feira, 14 de julho de 2011
COMO AS PESSOAS SÃO SALVAS ( OU NÃO ) ?
U
ma pergunta direta e simples e para a qual exige-se uma resposta direta e também simples. Diante da multidão e variedade religiosa no mundo as pessoas ficam estupefatas diante de dois tipos de respostas ( descontando-se aí os que declaradamente se recusam em crer, ou ao menos aceitar a idéia de uma divindade criadora de todas as coisas e do homem inclusive ):
1)PODEM SALVAS MEDIANTE UMA VARIEDADE DE PROCEDIMENTOS, E MESMO ASSIM APÓS CUMPRIDAS TODAS ESSES, BEM COMO TODAS AS ETAPAS, NÃO SER TER CERTEZA ALGUMA;
2) PODEM SER SALVAS APENAS POR UM MEIO.
No primeiro grupo estão incluídos TODOS OS RELIGIOSOS e TODAS RELIGIÕES, incluídas igrejas cristãs, e as duas mais importantes religiões abraâmicas como o judaísmo e o islamismo. No segundo grupo estão os evangélicos genuínos, aqueles que confessam Jesus Cristo como Deus e Filho de Deus e Salvador e perdoador dos pecados humanos.
Essa postagem não objetiva explicar em detalhes, tanto a forma como se compreende os que tem uma experiência religiosa apreendida pelo primeiro ponto e nem tanto o segundo ponto em termos analiticamente teológicos. Objetiva sim, contrastar uma coisa com outra e responder a questão de como as pessoas são salvas, baseadas no ponto 2.
Partamos do ponto estranho a maioria das pessoas, que é aceitação que há uma SALVAÇÃO e uma PERDIÇÂO, conforme descrita nas Escrituras, na Bíblia Sagrada. Para nossa reflexão há portanto uma SALVAÇÃO e uma PERDIÇÃO, ambas bíblicas, portanto também, nos debruçaremos no COMO se concretiza essa salvação, como é o seu funcionamento.
Primeiramente pela Bíblia, a salvação é somente pela fé em Jesus Cristo e nenhuma de outra forma. É assustador, mas depois de quinhentos anos ( Reforma Protestante ) boa parte dos cristãos, excetuando-se católicos romanos principalmente, ortodoxos gregos e mais um monte, a salvação é compreendida como um ato da Graça de Deus, ou seja Deus dá a salvação a um ser humano que não a merece e que não poderia de modo algum consegui-la. Esse é um ponto importante e inarredável em sua colocação. Não é pelas obras para que ninguém se glorie diz a Bíblia claramente. Não é a igreja, ou nenhuma delas em particular e nem uma vida visivelmente cristã por si só ( práticas, liturgias, procedimentos, valores, teologia, etc. ).
Um outro ponto é que a salvação pela fé e pela graça só pode ser encontrada via pregação acerca dela, o que chamamos de ouvir e conhecer o Evangelho. Esse evangelho não tem o sentido da "evangelização católica", da "evangelização Kardecista", ou de qualquer forma de proselitismo pura e simples. Não pode ser confundido com a profissão de fé das igrejas reformadas e tradicionais e nem com o discipulado das igrejas batistas modernas ( nada contra a "profissão de fé reformada" e nem contra o "discipulado" pragmático das igrejas batistas e presbiterianas mais modernas. É que nada substitui a genuína conversão, que inclui genuíno arrependimento e genuíno desejo de novidade de vida. O pecador, o que não se importava com as questões relacionadas a Deus, como vida eterna, salvação, perdição, etc.
O sujeito tem que ouvir, tomar conhecimento da salvação bíblica, via algum meio: tv, rádio, panfleto, telefone, carta, conversa, pregação, música, culto, reunião, etc, etc. Desse modo só é salvo quem ouve, toma conhecimento e crê ( a Bíblia registra, afirma, diz isso de forma límpida e clara, inescusável mesmo ). Sendo assim, quem não ouve ( não toma conhecimento ) e portanto nem tem chance de aceitar e crêr, estará PERDIDO, biblicamente perdido! E os milhões de milhões, que não ouvem a mensagem correta em toda a história, seja qualquer que seja o lugar e época em que viveram, e não podem literalmente crer e serem salvos estarão PERDIDOS.
É Deus injusto? pode ser arguido e tido como injusto com relação a essas pessoas? Não. Biblicamente não! Pois a mensagem da salvação bíblica só pode ser transmitida via educação ( "ensina a criança no caminho em que deva andar" ) e via testemunho ( alguém que experimentou a salvação, o novo-nascimento, legitimamente é o sujeito capaz de passar essa mensagem a outro ser humano ( independentemente do poder e autoridade eclesiástico seja de qual e que igreja for ). Os anjos foram impedidos, proibidos de anunciar esse Evangelho. Portanto todos os perdidos dependem da disponibilidade dos já crentes. Não há outro modo, não há de fato nenhuma outra alternativa ou atenuante dessa condição.
Países em que a Bíblia não existe para o mais simples conhecimento, onde as pessoas não sabem nem culturalmente, coisas acerca da vida e da obra de Jesus, como no ocidente culturalmente cristão, as pessoas morrerão perdidas, sem salvação. Não há outra leitura possivel e passível dessa realidade. No nosso país, culturalmente cristianizado em que as pessoas por falta de sinais efetivos da realidade do Evangelho, se dividem e criam ou encontram novas alternativas criativas, para autoexplicarem o processo espiritual do destino do homem, como a leitura espírita kardecista, a leitura ou compreensão católico-romana e se consolam e apaziguam os seus corações com essas "teorias teológicas" se colocam em situação de risco espiritual: "hoje te pedirão a tua alma..." diz a Bíblia através das palavras do próprio Senhor Jesus.
Por outro lado, se é legítimo "sentir-se salvo". Todo nascido de novo ( e quem o é sabe e quem não é nem faz idéia do que seja...) a maioria não se "sente perdida". Ou seja a perdição não tem alarme! Um botão vermelho não se acende...não há um apito ou som de aviso! Vai-se para o inferno ( e o inferno existe sim, sem atenuante e sem opção vernacular como alguns "crentes" desocupados teológicos defendem nesciamente ! ). Milhões vão todos os dias de todos os anos, por mais diversos meios, pois esses não julgam importante essa questão em poucas ou muitas décadas de vida. Vão de forma justa ou injusta, por acidente, violência gratuíta, azar ( azar existe bem como a sorte, taí as loterias para comprovar o a que digo...rs...rs...rs...) e as terríveis notícias do dia a dia , principalmente no Brasil, esse país caótico em tantas coisas.
Você que não é salvo, o seu parente que não é salvo, o seu amigo, filho, esposa, marido, não salvo não se sente em nenhum momento " não-salvo". Esse sujeito, essa pessoa, tem que ser urgentemente informado de sua eventual perdição eterna! Esse é o papel não da igreja, mas de cada pregador em suas respectivas igrejas, congregações, paróquias, o que seja. Mas há igrejas, denominações, religiões, onde o pregador não pode pregar ( aí é outro caso, e grave, espiritualmente grave! )
E agora o que muita gente tem medo de perguntar? Muitos se omitem por medo de errar e alguns tem uma saída ilógica: o destino dos que morreram antes da vinda do Senhor Jesus a esse mundo e a concretização de Sua obra redentora?
A resposta é simples e direta: pelo conhecimento do verdadeiro Deus, do Deus de Israel e ponto final, significando que todos que não creram no Deus de Israel, e antes no Deus de Adão, Abraão, de Isaque e de Israel, adoraram e seguiram após outros deuses ( todos falsos e construídos pela fértil imaginação humana ) se perderam!
Os calvinistas crêem serem predestinados à salvação. Chega a ser patético, salvos pela graça mas predestinados por um motivo misterioso. Temos então alguns indivíduos em países que não são grande coisa nem moralmente, nem espiritualmente ( como o Brasil ) nem em um monte de coisa, e nesses países, Deus já tinha alguns nem tanto melhores e nem tanto piores ( por que calvinista depravado também não tem - ex-prostituta, ex- político corrupto, ex- traficante, etc, etc. ) e um monte de gente que habitam países mais decentes que o Brasil, só a título de exemplo ( com carnaval, exploração de crianças, pornografia na música, homossexualismo liberado e incentivado por lei, e vai por aí... ) salvos por antecipação pura e simples, só porque João Calvino quis, na sua humana limitação, algo lógico e compreensível. Para justificar isso, até os mais sinceros fazem afirmações patéticas, de corar por falta de razoabilidade ao mais lúcido incÅédulo e questionador legítimo.
A Salvação como expus até aqui só é conseguida, mediante ouvir o evangelho ( pode lê-lo direta e solitariamente claro ) e aceitá-lo ( privadamente orando em seu quarto ao Deus que te ouve em secreto).
Um excelente exemplo é do meu querido irmão Jorge F. Isah, calvinista, determinista bíblico, e porque não? Ele o Jorge, é salvo, por que nasceu de novo, teve um encontro real com o verdadeiro Deus, aliaÅ antes de ser calvinista. Há muitos calvinistas que irão irremediavelmente para o inferno, aqui no Brasil e nos EUA, pois simplesmente jamais nasceram de novo, tiveram uma experiência de conversão. A fé deles é apenas teórica, histórica, familiar. Mas há "pentecostais", "neopentecostais" que por nascerem em determinada família ligada a determinada denominação sejam salvos e não são. Há pastores sem salvação. Nos EUA há pastores ateus, que só não deixam a frente de suas igrejas e denominações, pois após décadas de serviço ministerial não se encontram preparados para assumirem novos riscos e novas profissões seculares.
A perdição é real e se concretiza no exato momento de sua morte, sem possibilidade de reversão. A salvação contudo é um caminhar, do dia da aceitação até o dia da morte física, deve-se guardar a fé, viver toda uma vida na mesma confiança do primeiro dia, em comunhão e sujeição ao Senhorio do Senhor Jesus. Portanto o crente,passando a ser apenas religioso, pode chegar sim ao limite ao cúmulo de negar a sua fé e a realidade de sua salvação. A nossa segurança é o amor e o cuidado do Senhor em real e efetiva comunhão com Ele. Afim de satisfazer uma exigência lógica de certas teologias, uma mentira perigosa tem sido implantada nas mentes de alguns crentes genuínos: uma vez salvo, salvo para sempre pura e simplesmente. Não é verdade, pois não é a verdade declarada nas Escrituras. O que a Bíblia ensina é que Deus é fiel e não nos abandonará a nossa própria sorte, em nenhuma circunstância, o que não significa que frieza espiritual, mundanismo, pecado deslavado que despreza a onisciência de Deus, heresia que negue verdades primordiais, principais feitas pelas Escrituras como a Deidade de Cristo ou institui "novidades" nem tão novidades assim, como a elevação de Maria ( mãe real de Jesus ) a quarta pessoa da "trindade" (?!?).
Portanto todas as pessoas que viveram antes de Jesus serão julgadas segundo as suas obras ( incluindo crer no Deus bíblico ) "e se abriram os livros e todos foram julgados pelo que se havia nos livros", cá entre nós, em tese com pouca chance de serem salvas e todos os demais, vivendo após a encarnação e obra de Cristo. somente se os seus nomes estiverem escritos no "livro da vida" do Cordeiro ( Jesus Cristo ).
Quem pode ser salvo hoje? Todos, qualquer um! Desde que desejem, queiram, é justamente assim e desse modo que a Bíblia ensina. Quem quiser venha e beba de graça da àgua da vida..." e "Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo."
Nenhuma igreja, nem melhor, nem mais rica, nem maior, nem mais agradável, nem mais rica, nem mais culta, nem mais moderna, nem mais coerente, nem mais teológica, nem mais espiritual, nem mais tradicional, nem mais renovada, nem mais isso, nem mais aquilo. Você pode ir para o inferno frequentando e fazendo tudo na melhor igreja possível. Pode ser igualmente salvo na igreja mais sofrível por vários aspectos. Eu, você, o irmão Jorge só podemos ser salvos, graciosamente em Jesus, crendo e tendo um encontro pessoal com Ele redundando em um novo-nascimento, e só desse modo.
A pessoa que você e eu amamos pode ser salva se:
1)Orarmos por ela sincera e insistentemente (gostaria que fosse desesperadamente!).
2) Dissermos a ela (ou a elas ) muito claramente o verdadeiro evangelho.
3) Oportunizarmos uma decisão pessoal da pessoa.
Como a conversão é um fato divino, um ato de Deus, não crie esse episódio artificialmente. Apelos para aceitar a Cristo como Senhor e único Salvador, profissão de fé, discipulado, embora legítimos e saudáveis não devem substituir a experiência pessoal de salvação, ou seja o agir de Deus.
Finalmente, uma questão poucas vezes feita, mas que há aparentemente uma resposta calcada no que a Bíblia registra:
Seria justo Deus deixar que pessoas, pequenos e grandes agrupamentos humanos, morram sem salvação durante os últimos dois mil anos e hoje atualmente?
A resposta é sim, dentro da perfeita e inerrante justiça de Deus. Veja bem, o conhecimento de Deus e em consequência da Salvação, é algo a ser transmitido de ser humano para ser humano. Anjos foram impedidos, proibidos de fazê-lo, ainda que desejando ardentemente essa ação ( é o que a Bíblia diz ), logo essa transmissão, da mensagem do Evangelho, só pode ser a partir de um ser humano para outro ser humano, simples assim. Se um homem deixou de transmitir esse ensino sua família e se várias famílias fizeram o mesmo, se comunidades inteiras se afastaram mais e mais da verdade, de tal modo que uma grande região, uma etnia inteira, uma nação, um continente enfim, é óbvio que hoje estejam, por seu isolamento cultural, geográfico, por suas leis, por sua ideologia, por sua religião, sua religiosidade, por culto a outros deuses, seus indivíduos estejam todos impossibilitados, isolados ou sem contato com a verdade da Escritura Sagrada, a Bíblia. Deus não é culpado disso. Historicamente nos desgarramos e é necessário que um ser humano por amor a essas pessoas rompa todas essas barreiras e vá a essas pessoas.
Portanto a nós, unicamente, cabe o esforço para que a casa se encha para as bodas de Nosso Senhor conforme a parábola contada pelo Senhor Jesus. Sem esse esforço essas pessoas todas se perderão. O pior é quando isso ocorre em nossas famílias, ao nosso redor todos os dias, quando no caso do Brasil, as barreiras são mínimas, são no máximo culturais, de tradição religiosa particular por um tipo de igreja cristã, nada mais.
Finalmente, uma questão poucas vezes feita, mas que há aparentemente uma resposta calcada no que a Bíblia registra:
Seria justo Deus deixar que pessoas, pequenos e grandes agrupamentos humanos, morram sem salvação durante os últimos dois mil anos e hoje atualmente?
A resposta é sim, dentro da perfeita e inerrante justiça de Deus. Veja bem, o conhecimento de Deus e em consequência da Salvação, é algo a ser transmitido de ser humano para ser humano. Anjos foram impedidos, proibidos de fazê-lo, ainda que desejando ardentemente essa ação ( é o que a Bíblia diz ), logo essa transmissão, da mensagem do Evangelho, só pode ser a partir de um ser humano para outro ser humano, simples assim. Se um homem deixou de transmitir esse ensino sua família e se várias famílias fizeram o mesmo, se comunidades inteiras se afastaram mais e mais da verdade, de tal modo que uma grande região, uma etnia inteira, uma nação, um continente enfim, é óbvio que hoje estejam, por seu isolamento cultural, geográfico, por suas leis, por sua ideologia, por sua religião, sua religiosidade, por culto a outros deuses, seus indivíduos estejam todos impossibilitados, isolados ou sem contato com a verdade da Escritura Sagrada, a Bíblia. Deus não é culpado disso. Historicamente nos desgarramos e é necessário que um ser humano por amor a essas pessoas rompa todas essas barreiras e vá a essas pessoas.
Portanto a nós, unicamente, cabe o esforço para que a casa se encha para as bodas de Nosso Senhor conforme a parábola contada pelo Senhor Jesus. Sem esse esforço essas pessoas todas se perderão. O pior é quando isso ocorre em nossas famílias, ao nosso redor todos os dias, quando no caso do Brasil, as barreiras são mínimas, são no máximo culturais, de tradição religiosa particular por um tipo de igreja cristã, nada mais.
Espero ter ajudado, mesmo que concorde ou discorde.
Por Helvécio S. Pereira
sexta-feira, 20 de maio de 2011
RARAMENTE NA WEB ENCONTRA-SE UM COMENTÁRIO SOBRE ALGUM POST COM QUALIDADE, EIS UMA HONROSA EXCESSÃO
A questão levantada no blog foi a volta de Cristo terminando no juízo final e na condenação no inferno.
[
Nascimento
disse:
20 de maio de 2011 ás 3:21 pm
“Quem vos induziu a fugir da ira vindoura?”
(Mateus 3.7)
Na igreja do Novo Testamento, a doutrina do inferno parece ter sido um dos ensinos básicos para os novos convertidos. O escritor da Epístola aos Hebreus se referiu ao “juízo eterno” como um dos princípios elementares da doutrina de Cristo (Hb 6.1-2) – em outras palavras, um ensino fundamental apresentado no início da vida cristã. Em nossos dias, esse ensino tem sido negligenciado; e precisamos tomar tempo para esclarecer nosso entendimento.
Podemos resumir os principais aspectos do ensino bíblico sobre o inferno em cinco proposições simples… O que é o inferno?
1. Um lugar real criado por Deus. Uma idéia contemporânea a respeito do inferno é a de que ele é apenas uma metáfora que se refere à infelicidade que experimentamos nesta vida. Nas memoráveis palavras de Jean Paul Satre, filósofo existencialista francês, “não há necessidade de enxofre ou grades de tortura. O inferno é a outra pessoa”. Para ele, o inferno era a dor causada pela crueldade dos seres humanos. As pessoas falam de suas experiências devastadoras chamando-as de “infernal”. “Passei por um inferno”, elas dizem. O inferno é visto como o lado sombrio da vida, a tristeza e o sofrimento pelos quais as pessoas passam.
Nada disso é verdade. O inferno é um lugar real. Não é uma metáfora nem um símbolo, nem uma descrição de nossa desolação interior ou de nossos sofrimentos presentes, não importando quão angustiantes eles sejam. O inferno não é um estado mental. É um lugar com dimensões espaciais.
Na parábola do rico e Lázaro, o rico falou: “Este lugar de tormento” (Lc 16.28), usando a palavra grega normal que significava “lugar”, da qual procede a nossa palavra topografia – a ciência de descrever lugares. A Bíblia nos diz que Judas Iscariotes foi “para o seu próprio lugar” (At 1.25). Não sabemos em que lugar do universo está o inferno; mas ele tem uma localização precisa, em algum lugar. A Bíblia sugere o seu grande distanciamento da vida e da luz de Deus, ao descrevê-lo como “fora” (Mt 8.12; Ap 22.15), “trevas” (Mt 8.12; 22.13; 25.30).
O nome mais característico do inferno, no Novo Testamento, é gehenna,
uma palavra que tem uma história interessante. Ela se referia ao vale de Hinon, fora de Jerusalém, no qual os israelitas queimavam seus filhos como sacrifício a Moloque, deus amonita (2 Cr 28.3; 33.6; 2 Rs 23.10). Era um lugar de atitudes perversas e de tristeza que angustiava o coração. No século I, o vale de Hinom havia se tornado um depósito de lixo, onde os detritos eram queimados dia e noite. As pessoas dos dias de Jesus associavam-no com fumaça, fedor e vermes – tudo que era detestável e imundo. Esse é o termo horrivelmente vívido que Jesus escolheu como figura apropriada do inferno real.
Visto que o inferno é um lugar, ele foi criado por Deus… Por ordem de Deus, o fogo eterno foi “preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25.41).
2. Punição justa, terrível e eterna. O inferno é um lugar de punição. Existe alguma idéia mais impopular em nossos dias? Nem todo tipo de punição é inaceitável. A punição corretiva, destinada a tornar o ofensor uma pessoa melhor, é bastante aceitável. Os movimentos “politicamente corretos” ainda não se empenharam por convencer os governos a tirar dos pais o direito de disciplinar os filhos. O propósito da disciplina é ensiná-los a não fazer o que é errado. Nossa esperança é que nossos filhos aprenderão com a experiência desagradável e não tenhamos de puni-los novamente. O serviço prisional segue essa mesma filosofia, na qual o alvo declarado do encarceramento é a reabilitação do criminoso. E alguns admitem uma função para a punição preventiva, empregando-a como um detentor que impede os outros de cometerem a mesma ofensa e, assim, sofrerem uma penalidade semelhante. Essa atitude serve como uma advertência para a comunidade, e a correção dos poucos culpados visa garantir a obediência contínua dos muitos que aderem à lei.
No entanto, a punição que o mundo de hoje não tolera é a retributiva – a punição infligida apenas como recompensa pelo mal, porque é isso que os malfeitores devem sofrer, a punição que caracteriza o ódio pelo que é errado e o compromisso com o que é certo. Esse tipo de punição é considerada bárbara e imoral. Isso acontece não porque as pessoas se tornaram mais humanas ou civilizadas, e sim porque elas são atemorizadas por um espectro sombrio. A sombra do inferno as persegue. Sussurros inquietantes de julgamento por vir ecoam em sua consciência. Essas intimações da ira de Deus deixa as pessoas tão apavoradas, que fazem tudo que podem para remover de nossa sociedade qualquer idéia de punição retributiva…
A punição do inferno é retributiva; não é corretiva. Ela não torna ninguém melhor. O purgatório, a idéia de que os seres humanos serão purificados e melhorados por meio de seu sofrimento após a morte, é um mito. Os sofrimentos no inferno não produzem nenhum benefício naqueles que estão sendo punidos ali. O inferno não é uma punição preventiva, exceto no caso de que ouvir sobre ele agora pode levar as pessoas a se converterem do pecado para Cristo. Quando Deus abrir os livros de julgamento e proclamar o destino final de todos, a punição anunciada será o que muitas pessoas odeiam e temem acima de tudo: punição retributiva, imposta porque o errado é errado, e Deus se opõe ao que é errado…
A punição será justa porque é imposta pelo santo Senhor Deus, cujos juízos são totalmente verdadeiros e justos. A Escritura nos diz que todos os ímpios serão punidos, mas não no mesmo grau. Alguns sofrerão mais do que outros: quanto maior a culpa, maior a penalidade. Deus lidará com os pecados cometidos na ignorância menos severamente do que lidará com atos de desobediência consciente. “Aquele servo, porém, que conheceu a vontade de seu senhor e não se aprontou, nem fez segundo a sua vontade será punido com muitos açoites. Aquele, porém, que não soube a vontade do seu senhor e fez coisas dignas de reprovação levará poucos açoites. Mas àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão” (Lc 12.47-48).
Privilégios negligenciados aumentarão a penalidade recebida, pois Cristo deu uma advertência solene às cidades da Galiléia em que ele pregara e realizara milagres: “Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida!… no Dia do Juízo, haverá menos rigor para Tiro e Sidom… [e] para com a terra de Sodoma do que para contigo” (Mt 11.21-24). Isso deve ter sido uma afirmação chocante para aqueles que a ouviram em primeira mão. As respeitáveis cidades pesqueiras da Galiléia, aos olhos de Deus mais culpadas do que Tiro, cidade pagã, ou do que a pervertida Sodoma! Mas essa é a severidade de ouvir e rejeitar o Filho de Deus.
Escribas, que desfrutavam de incomparável exposição às Escrituras, mas se comprovaram hipócritas, avarentos e desonestos, “sofrerão juízo muito mais severo” (Mc 12.38-40). Isso deve ser uma consideração solene para aqueles que foram criados em lares cristãos, mas ainda não se renderam ao Salvador. Os mais profundos abismos do inferno estão reservados não para os descaradamente ímpios, e sim para aqueles que desde a infância tinham familiaridade com a mensagem de salvação e, apesar disso, nunca a aceitaram para si mesmos.
A Bíblia não nos mostra como serão os graus do castigo. Talvez Deus infligirá mais dores a alguns. Talvez haverá uma conscientização mais aguda das oportunidades negligenciadas, um remorso mais profundo. O verme da memória – o ensino de um pai ou as orações de uma mãe – talvez sejam parte da tortura dos condenados no inferno. A Bíblia não nos diz… Mas sabemos que a punição será absolutamente justa. Ninguém jamais poderá queixar-se de que não foi justa ou de que não a mereceu. O inferno é justo.
Além disso, o inferno é terrível, pois é um lugar de “choro e ranger de dentes” (Mt 8.12), onde “não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga” (Mc 9.44). Aqueles que forem para o inferno beberão “do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira”; e serão atormentados “com fogo e enxofre… A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite” (Ap 14.10-11). Isso é… terrível.
O inferno é eterno. Apesar das ilusórias “dificuldades” modernas, o ensino das Escrituras é claríssimo. Elas nos falam sobre a “eterna destruição” (2 Ts 1.9), “o fogo eterno… o castigo eterno” (Mt 25.41, 46). Em cada um desses versículos, a palavra usada é a mesma palavra grega aplicada à vida “eterna”. Assim como as alegrias do céu são eternas, assim o são os sofrimentos do inferno. Judas se referiu ao “fogo eterno” (v. 7) e à “negridão das trevas, para sempre” (v. 13).
Quão apavorante será essa punição – justa, terrível e eterna! João Calvino disse: “Por meio dessas expressões, o Espírito Santo tencionava, certamente, consternar todos os nossos sensos com pavor”.
3. Para o Diabo, seus anjos e os não-salvos. “Todas as pessoas interessantes estarão no inferno”, escreveu George Bernard Shaw, o dramaturgo irlandês, em uma peça de blasfêmia insolente. Mas isso não é o que a Bíblia nos diz.
O Diabo estará no inferno, “lançado… dentro do lago de fogo e enxofre” (Ap 20.10). Acompanhando-o, estarão os “seus anjos” (Mt 25.41), que no presente estão guardados, “em algemas eternas, para o juízo do grande Dia” (Jd 6). Esses demônios, já cientes de seu destino final, quando Jesus esteve na terra, curvaram-se diante do poder do Salvador, clamando: “Que temos nós contigo, Jesus Nazareno? Vieste para perder-nos?… Rogavam-lhe que não os mandasse sair para o abismo” (Mc 1.24; Lc 8.31).
O inferno é também para os notoriamente ímpios. “Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre” (Ap 21.8). Que galeria de embusteiros repulsiva! Essas são as “pessoas interessantes” de Bernard Shaw.
Entretanto, não são apenas os ousadamente maus que estarão no inferno. O apóstolo Paulo identifica para nós aqueles contra os quais Deus tomará vingança “em chama de fogo”. Quem são eles? Quem são esses monstros de depravação? Os Hittlers? Os Stalins? Sim. Mas, também, todos “os que não conhecem a Deus e… os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus” (2 Ts 1.8). Muitos deles são pessoas decentes, exteriormente corretas. São bons cidadãos, pais cuidadosos, empregados confiáveis, vizinhos amáveis – porém nunca creram em Cristo como seu Salvador. Recusaram obedecer “ao evangelho”.
Você está nessa condição? Talvez pense em si mesmo como uma pessoa razoavelmente boa. Talvez pense que não é culpado de nenhum grande pecado e nunca fez alguma coisa de que se envergonha. Mas o evangelho diz: “Crê no Senhor Jesus”; e você não tem obedecido a esse mandamento. Ainda que você não tenha cometido outro pecado, Deus tomará vingança de você, em chama de fogo, se não obedecer ao evangelho. Somente aqueles que creram em Cristo escaparão do inferno. “Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (Jo 3.36). E “quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida” (Jo 5.24).
4. O irrevogável destino do incrédulo na morte. No Dia do Juízo, os corpos dos incrédulos ressuscitarão dos sepulcros, serão unidos novamente à sua alma e lançados no inferno. Contudo, precisamos lembrar que a alma do incrédulo já está no inferno. Não existe nenhuma “terra de ninguém” no universo, nenhuma sala de espera entre o céu e o inferno, nenhum sono da alma ou período de inconsciência até à segunda vinda de Cristo. As almas que não habitam seus corpos estão no céu ou no inferno.
Quando os crentes morrem, as suas almas seguem imediatamente para estar com Cristo. Paulo queria “partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor” (Fp 1.23). O próprio Salvador disse ao ladrão que estava para morrer: “Hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.43). Isso é exatamente o que acontece com todo crente quando morre. Por contrário, quando um incrédulo morre, ele parte para estar com Satanás, o que é infinitamente pior. E, quando passa deste mundo, o Diabo lhe sussurra, com triunfo: “Hoje você estará comigo no inferno”. Não existem outras possibilidades. Ou nossa alma estará com Cristo, ou estará com Satanás.
As palavras sheol, no Antigo Testamento, e hades, no Novo Testamento, têm sido entendidas por alguns como que se referindo a um estado neutro, intermediário, vivido por todos os seres humanos até ao retorno de Cristo. Mas isso se deve a um entendimento errado, pois essas palavras são usadas nas Escrituras em, pelo menos, dois sentidos. Às vezes, referem-se ao sepulcro, aonde todos vamos, e, às vezes, ao lugar de punição, ao qual o crente não vai. Alguns versões da Bíblia traduzem corretamente sheol, de acordo com o contexto, variando-a entre “sepulcro”, “abismo” e “inferno”.
Ainda que as Escrituras nos falem mais sobre o destino dos crentes do que sobre o dos perdidos, seu ensino é bem claro no que diz respeito àqueles que morrem sem Cristo. A parábola de nosso Senhor sobre o rico e Lázaro refere-se evidentemente ao período de tempo anterior à ressurreição geral. O rico havia morrido e sido sepultado, e seus cinco irmãos ainda viviam na terra. O fim do mundo ainda não chegara. Contudo, embora morto, ele estava consciente, porque “no inferno, estando em tormentos, levantou os olhos”. Seu corpo estava em decomposição no sepulcro, mas sua alma experimentava agonia no inferno. “Estou atormentado nesta chama”, ele clamou (Lc 16.23-24).
Todos os que morreram na incredulidade estão sofrendo neste momento. “O Senhor sabe livrar da provação os piedosos e reservar, sob castigo, os injustos para o Dia de Juízo” (2 Pe 2.9). Não há uma segunda chance, nenhuma esperança futura, nenhuma utilidade em orar pelos mortos. Estão além do alcance de nossas orações, que não mais os ajuda. Nem mesmo o Deus todo-poderoso os ajudará.
Essa é a razão por que o evangelho é tão urgente. É o motivo por que Deus nos chama a crer agora, porque, depois de mortos, será tarde demais. Naquele momento, a alma está irrevogavelmente perdida, aguardando somente a sua reunião com o corpo condenado no Último Dia.
5. O inferno é governado por Deus e existe para a sua glória. Precisamos enfatizar que o inferno é governado por Deus, pois existe uma idéia popular de que o inferno está, de algum modo, fora do alcance e da presença de Deus. Muitos acham que o inferno é como um repositório de lixo atômico no qual Deus confinará os ímpios. Ele será lacrado, enterrado e esquecido. E as almas que estão naquele lugar pavoroso serão deixadas à mercê de seus próprios artifícios. Talvez John Milton, embora tenha sido um grande poeta puritano, foi em parte responsável por essa idéia errônea. Em sua obra Paraíso Perdido, ele dedica grande quantidade de atenção a Satanás, o anjo-chefe. Quando o Diabo está entrando no inferno, Milton o faz dizer: “Pelo menos aqui seremos livres… Aqui poderemos reinar tranqüilos. E, em minha escolha, reinar é uma ambição digna, embora no inferno. É melhor reinar no inferno do que servir no céu”.
O poeta está dando ao Diabo uma pálida esperança. “Aqui seremos livres… Aqui poderemos reinar seguros.” Talvez isso seja realmente o que o Diabo pensa e anseia. “Eu posso ser ímpio, mas serei meu próprio senhor. Este pode ser um lugar de miséria, mas, pelo menos, conseguirei ficar longe de Deus.” Muitos concordam com ele e pensam no inferno como o lugar em que Satanás reina.
Isso não é verdade. O inferno é um lugar em que somente Deus governa. Não é um reino demoníaco independente e absoluto. Deus, que “tem poder para lançar no inferno” (Lc 12.5), governa-o e preparou as suas chamas (Mt 25.41). Ele está presente no inferno, pois os condenados são atormentados “diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro” (Ap 14.10). Que afirmação terrível e misteriosa!
Não, os demônios não reinam no inferno. Não devemos retratar o Diabo como um herói trágico e rebelde que vive sozinho e ergue seu punho para Deus. Milton cometeu esse erro quando colocou estas palavras nos lábios de Satanás: “E se o campo for perdido? Nem tudo está perdido; a vontade inconquistável… e a coragem de nunca submeter-se ou render-se: essa glória a ira ou o poder de Deus nunca me tirará… Curvar-me e implorar por graça, com prostração humilde, e exaltar o poder dele… isso seria ignomínia e vergonha aqui em embaixo, nesta desgraça”.
Isso nos causa profunda compaixão, não? Embora terrível, há algo magnificente no que concerne à vontade inconquistável, a criatura maldita e obstinada, o espírito que não pode ser quebrantado. Esse desafio apela à nossa natureza arrogante e caída; mas é um desafio espúrio. “Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp 2.10-11). Satanás não será “livre”, sua vontade não é “inconquistável”, sua “coragem” será inexistente, sua “ignomínia e vergonha”, total. “Tudo” já “está perdido”. Ele não será um príncipe negro, apavorante em sua dignidade ímpia, e sim uma criatura desprezível, prostrada diante do Rei e Senhor de tudo. Deus reina no inferno, como reina no céu.
Temos de lembrar também que o inferno existe para a glória de Deus… No inferno, e só podemos dizer isso com temor reverente, a glória de Deus será revelada de maneiras novas e admiráveis. Sua autoridade como Rei será vista mais claramente do que já foi possível antes. Novos aspectos de sua santidade e justiça serão revelados ao seu povo extasiado.
Ousemos crer nisso porque as Escrituras o ensinam. O último livro da Bíblia nos mostra os habitantes santos do céu louvando e agradecendo a Deus pelo inferno. Os vinte e quatro anciãos prostram-se sobre o seu rosto, diante de Deus, afirmando: “Graças te damos, Senhor Deus, Todo-Poderoso… porque assumiste o teu grande poder e passaste a reinar. Na verdade, as nações se enfureceram; chegou, porém, a tua ira, e o tempo determinado para serem julgados os mortos” (Ap 11.17-18).
O anjo das águas louva o Senhor por seus juízos: “Tu és justo… pois julgaste estas coisas… também sangue lhes tens dado a beber; são dignos disso” (Ap 16.5-6). Assim como toda a criação, o inferno existe para a glória de Deus. ]
Entretanto, apesar dos acertos nas lembranças dos textos certos e exposição corretas, o leitor comentarista defende a idéia que o Senhor estará no inferno também ( ??!! ) ao que os outros leitores afirmaram, por exemplo:
Carlos
disse:
Meu caro Nascimento apartir do momento que Deus, der o seu veredicto final, enviando Satanás, seus anjos e todos aqueles que seguem satanás, para o sofrimento eterno, o que Deus vai fazer lá? se não existe mais salvação após a morte física!
grato
Ailton
Ailton
Resposta
Vão. Elas vão ter a noção exata do que fizeram.
Quando se morre, a alma não deixa de existir, ela não morre junto com o corpo!
“onde queima o fogo e o enxofre”
(Lc 16.24).
O pedido foi negado!
A pessoa entra em lamentação, choro, dor, sofrimento, tormento, há ranger dos dentes
(Mt 13.42) de total desespero.
As pessoas no inferno estão o tempo todo conscientes.
Pr. André Lepre
VALE A PENA TODOS NÓS REEXAMINARMOS AS ESCRITURAS ACERCA DESSE ASSUNTO TAMBÉM.
Assinar: Postagens (Atom)
EM DESTAQUE NA SEMANA
VOCÊ NÃO PODE DEIXAR DE LER
09 Dez 2010
Reflexões acerca do que a Bíblia revela e declara sob a ótica cristã autêntica. Nada porém substitui a leitura pessoal da Bíblia, a inerrante Palavra de Deus
. LEIA A BÍBLIA! Salmos 119:105 Lâmpada para os meus pés é tua palavra, ...
19 Dez 2010
Essa pessoa sai pensando em Deus
de um modo ou de outro, e em decisões que fatalmente terá de tomar frente ao divino. Nas prisões, após ouvir um pregador ou missionário de uma ou outra igreja, os criminosos mais terríveis param para ...
01 Dez 2010
A Bíblia é fonte inesgotável de ensinamentos dados do ponto de vista de Deus
. As Sagradas Escrituras só não revelam o que, segundo a aprovação de Deus
, Ele mesmo por Si não quer revelar-nos. Deus
não revela coisas imposto pela ...
09 Dez 2010
Infelizmente ou ao contrário, como seres sociais e assim planejados por Deus
, só construímos conhecimento em cima de informações e conhecimentos que nos antecedem. Por isso é natural não poucos de nós repetirmos conclusões feitas por ...
UM ABENÇOADO E VITORIOSO ANO NOVO A TODOS! OBRIGADO A TODOS OS LEITORES E VISITANTES!
Arquivo do blog
TEOLOGIA EM DESTAQUE: DIVERSAS POSTAGENS
26 Ago 2010
Nessa postagem quero deixar claro que dentre as diversas teologias usadas ( teologia popular, teologia leiga, teologia ministerial, teologia profissional e teologia acadêmica ) a que move a igreja e faz avançar o seu ...
27 Out 2011
Por experiência entenda-se todas as comprovações factuais acerca do que se crê conforme a teologia crida, seja essa oficial, oficiosa, leiga, individual, etc. Assim posto, é necessário colocar que o que me fez tocar nesse ...
25 Ago 2010
A teologia leiga é portanto um passo além da teologia popular, na verdade uma passo acima. Quando um crente dedica-se mais sistematicamente a investigação da sua fé , buscando uma melhor forma de não só expor o ...
11 Jan 2011
Conforme postagens anteriores que esclarecem a diferença entre teologia oficial e leiga, evidentemente em todas as igrejas há, por parte de seus membros uma teologia mais popular e uma teologia pessoal. Mesmos ...
links úteis
Atenção!
TODAS AS NOSSAS POSTAGENS TRAZEM ABAIXO LINKS PARA COMPARTILHAMENTO E IMPRESSÃO E SALVAMENTO EM PDF. NO CASO CLIQUEM 'JOLIPRINT' E UM SITE CONVERTERÁ O POST EM UM PDF AGRADÁVEL DE SER SALVO E PORTANTO GUARDADO PARA LEITURA POSTERIOR ( fica visível em alguns navegadores, aproveite essa funcionalidade extra! )
OUTROS DESTAQUES DO BLOG LEIA-OS E DIVULGUE ENTRE CONHECIDOS
CRISE NO CATOLICISMO
NÃO PERCA UMA POSTAGEM DIGITE ABAIXO O SEU E-MAIL OU DE UM AMIGO
CURSO TEOLÓGICO GRÁTIS! *HÁ TAMBÉM OUTROS CURSOS DISPONÍVEIS
SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS, LEIA AS PRINCIPAIS POSTAGENS
25 Nov 2010
Tenho algumas vezes, em minhas despretenciosas reflexões ( despretenciosas por não terem o tom acadêmico e muito menos professoral, são apenas reflexões ), dito que se não se crer no que o Livro de Gênesis
declara, não é necessário ...
31 Jan 2011
-A razão das atuais, ou pelo menos de predominância histórica, das condições existenciais e morais do homem têm no Gênesis
a sua satisfatória resposta. A existência de condições nem sempre e totalmente favoráveis a nosso conforto ...
11 Jan 2011
Como parte do pentateuco, o Gênesis
, depreciado modernamente graças a nossa submissão e endeusamento da ciência, que com a sua contribuição à saúde, tecnologia e construção material da sociedade, pouco ou quase nada tem a dizer sobre ...
21 Nov 2010
A religiosidade cristã moderna ou atual, de há muito tem se contentado e desprezado as narrativas de Gênesis
, precioado por parte majoritária de setores quase que totais do mundo científico e da falsa sensação de que tudo pode ser ...
O GÊNESIS, COM NARRAÇÃO DE CID MOREIRA E IMAGENS
NÃO DEIXE DE LER OS SEGUINTES POSTS DENTRE OS MAIS LIDOS...
29 Mai 2010
UM LIVRO OBRIGATÓRIO PARA CATÓLICOS E EVANGÉLICOS ACERCA DA ERRÔNEA CULTURA DO CULTO A MARIA. Recebi por indicação do irmão Jorge Fernandes Isha, um e-book gratuito, de leitura obrigatória para os evangélicos e para ...
16 Fev 2010
Judas era o mais culto, de origem e status social diverso dos demais, de outra cidade, e foi substituído não pelo apóstolo dentre os discípulos eleito pelos demais, por própria escolha de Jesus, após a morte de Estevão, Saulo, discípulo de Gamaliel, provavelmente o mais preparado ...
Melquesedeque, Maria , José, e tantos outros. Deus se dá a conhecer plenamente a cada um que o ama. O ue Ele fará na história as vezes não noscompete saber, as vezes sim. Essa é a diferença. ...
19 Mar 2010
Tal qual os fariseus, põem não poucos impencilhos que vão desde reparações a pregação simples e com pouca ligação com a hermeneutica e pregação convencionais, a música, letra das canções, a ordem do culto, forma dos apelos e ...
Essa pessoa , esse novo crente, como filho ou filha de Deus de fato, tem agora uma nova vida, como Madalena, Zaqueu, o Gadareno, o Centurião, Nicodemos,o ladrão da cruz, Marta e Maria, Lázaro ( não necessariamente nessa ordem ), e tantos outros. ...
04 Mar 2011
Nesse aspecto seria legítimo um católico cultuar Maria como N.Senhora, um muçulmano a Maomé como seu legítimo profeta, um budista como objeto de culto, e assim por diante. Todoslçegitimamente amparados por sentimentos sinceros e ...
ā
English (auto-detected) » English
ā
English (auto-detected) » English
ā
English (auto-detected) » English